Invertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: BARROSO, Francisco Rony Gomes
Orientador(a): SILVA, Sonia Maria Oliveira Agostinho da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geociencias
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23733
Resumo: Este trabalho apresenta considerações sistemáticas, paleobiológicas, paleoecológicas e tafonômicas dos fósseis de invertebrados da Formação Ipu, Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba. Foram analisadas feições sedimentológicas, estratigráficas e paleontológicas mais 138 fósseis, oriundos de 20 afloramentos dos municípios de Ipu, Pacujá, Reriutaba e Santana do Acaraú, com extensão de cerca de 100 km, concentrados ao longo do Lineamento Transbrasiliano-Kandi, principalmente. Há quatro fácies nessa Formação, distinguidas pela ampla variação litológica: conglomerado, arenito-conglomerático, arenito grosso com níveis cascalhosos; arenito grosso a médio. Os fósseis são atribuídos à ordem Anthozoa (anêmonas-do-mar), filo Cnidaria, pois possuem: disco oral, disco aboral, coluna, tentáculos, abertura bucal, cavidade interna e possivelmente mesentérios. Estudos paleobiológicos apontam capacidade de escavação no substrato, expansão e contração do disco oral, representando um raro registro paleontológico conhecido como comportamento fossilizado. Pesquisas paleoecológicas sugerem que o ambiente transicional, raso, de alta energia, permitiu condições eutróficas, favorecendo a agregação dos antozoários, com abundância de 20 indivíduos/m2, associados aos icnofósseis de outros invertebrados. Dados de oito classes tafonômicas apoiam modo de vida bentônico, incorporação de sedimento no corpo associada à preservação dos fósseis, encontrados em posição de vida e soterrados rapidamente. A assembleia nomeada de Biota de Pacujá é útil para correlação estratigráfica intrabacinal, pela ampla distribuição regional em diferentes litologias da Formação Ipu, além de conter novas evidências sobre a diversificação e inovações evolutivas dos cnidários.
id UFPE_4ecfa9cc6042cfa16847c7620a99ae73
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23733
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling BARROSO, Francisco Rony Gomeshttp://lattes.cnpq.br/8920637938666254http://lattes.cnpq.br/0716728412016221SILVA, Sonia Maria Oliveira Agostinho daVIANA, Maria Somália Sales2018-02-19T17:43:30Z2018-02-19T17:43:30Z2017-12-19https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23733Este trabalho apresenta considerações sistemáticas, paleobiológicas, paleoecológicas e tafonômicas dos fósseis de invertebrados da Formação Ipu, Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba. Foram analisadas feições sedimentológicas, estratigráficas e paleontológicas mais 138 fósseis, oriundos de 20 afloramentos dos municípios de Ipu, Pacujá, Reriutaba e Santana do Acaraú, com extensão de cerca de 100 km, concentrados ao longo do Lineamento Transbrasiliano-Kandi, principalmente. Há quatro fácies nessa Formação, distinguidas pela ampla variação litológica: conglomerado, arenito-conglomerático, arenito grosso com níveis cascalhosos; arenito grosso a médio. Os fósseis são atribuídos à ordem Anthozoa (anêmonas-do-mar), filo Cnidaria, pois possuem: disco oral, disco aboral, coluna, tentáculos, abertura bucal, cavidade interna e possivelmente mesentérios. Estudos paleobiológicos apontam capacidade de escavação no substrato, expansão e contração do disco oral, representando um raro registro paleontológico conhecido como comportamento fossilizado. Pesquisas paleoecológicas sugerem que o ambiente transicional, raso, de alta energia, permitiu condições eutróficas, favorecendo a agregação dos antozoários, com abundância de 20 indivíduos/m2, associados aos icnofósseis de outros invertebrados. Dados de oito classes tafonômicas apoiam modo de vida bentônico, incorporação de sedimento no corpo associada à preservação dos fósseis, encontrados em posição de vida e soterrados rapidamente. A assembleia nomeada de Biota de Pacujá é útil para correlação estratigráfica intrabacinal, pela ampla distribuição regional em diferentes litologias da Formação Ipu, além de conter novas evidências sobre a diversificação e inovações evolutivas dos cnidários.This work shows systematics, paleobiological, paleoecological and taphonomic considerations of invertebrates fossils from Ipu Formation, Serra Grande Group, Parnaíba Basin. Sedimentological, stratigraphic and paleontological features were analyzed plus 138 fossils, coming from 20 outcrops of cities of Ipu, Pacujá, Reriutaba and Santana do Acaraú, with extension around 100 km, located along Transbrasiliano-Kandi Lineament mainly. There are four facies at this Formation, distinguished by the wide range lithological: gravelstone, gravelly sandstone, sandstone with gravelly levels, coarse to middle sandstone. The fossils are related to Order Anthozoa (sea anemones), Filo Cnidaria, because they have: oral disc, aboral disc, column, tentacles, mouth, internal cavity and mesenteries possibly. Paleobiological studies set ability for burrowing in substrate, expansion and contraction of oral disc, representing a rare paleontological record assigned to frozen-behaviour. Paleoecological searches suggest the fluviomarine environment, shallow, high energy, allowed eutrophic conditions, favoring the aggregation of sea anemones, with plenty of 20 individuals/m2, associated with other invertebrates traces fossils. Data of eigth taphonomic classes support benthic life way, incorporation of sediment inside the body related to preservation, found in life position and quickly smothered. The fossil assemblage is named as Biota of Pacujá and it is useful for stratigraphic correlation because of wide regional distribution at different lithology of Ipu Formation, besides having new evidences about diversification and evolutionary inovations of cnidarians.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasFósseisAnêmonas-do-marCearáSilurianoInvertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíbainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese final - Barroso, 2016.pdf.jpgTese final - Barroso, 2016.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23733/5/Tese%20final%20-%20Barroso%2c%202016.pdf.jpg6b6fd018b1f45909d3290286e9145313MD55ORIGINALTese final - Barroso, 2016.pdfTese final - Barroso, 2016.pdfapplication/pdf7299975https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23733/1/Tese%20final%20-%20Barroso%2c%202016.pdf8d6a6cb9e0f759b4fb9b9306d19490aeMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23733/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23733/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese final - Barroso, 2016.pdf.txtTese final - Barroso, 2016.pdf.txtExtracted texttext/plain164923https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23733/4/Tese%20final%20-%20Barroso%2c%202016.pdf.txta06eb89c0e34ee06e972b30b8ad9c482MD54123456789/237332019-10-25 23:00:29.403oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23733TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T02:00:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Invertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba
title Invertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba
spellingShingle Invertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba
BARROSO, Francisco Rony Gomes
Geociências
Fósseis
Anêmonas-do-mar
Ceará
Siluriano
title_short Invertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba
title_full Invertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba
title_fullStr Invertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba
title_full_unstemmed Invertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba
title_sort Invertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba
author BARROSO, Francisco Rony Gomes
author_facet BARROSO, Francisco Rony Gomes
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8920637938666254
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0716728412016221
dc.contributor.author.fl_str_mv BARROSO, Francisco Rony Gomes
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SILVA, Sonia Maria Oliveira Agostinho da
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv VIANA, Maria Somália Sales
contributor_str_mv SILVA, Sonia Maria Oliveira Agostinho da
VIANA, Maria Somália Sales
dc.subject.por.fl_str_mv Geociências
Fósseis
Anêmonas-do-mar
Ceará
Siluriano
topic Geociências
Fósseis
Anêmonas-do-mar
Ceará
Siluriano
description Este trabalho apresenta considerações sistemáticas, paleobiológicas, paleoecológicas e tafonômicas dos fósseis de invertebrados da Formação Ipu, Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba. Foram analisadas feições sedimentológicas, estratigráficas e paleontológicas mais 138 fósseis, oriundos de 20 afloramentos dos municípios de Ipu, Pacujá, Reriutaba e Santana do Acaraú, com extensão de cerca de 100 km, concentrados ao longo do Lineamento Transbrasiliano-Kandi, principalmente. Há quatro fácies nessa Formação, distinguidas pela ampla variação litológica: conglomerado, arenito-conglomerático, arenito grosso com níveis cascalhosos; arenito grosso a médio. Os fósseis são atribuídos à ordem Anthozoa (anêmonas-do-mar), filo Cnidaria, pois possuem: disco oral, disco aboral, coluna, tentáculos, abertura bucal, cavidade interna e possivelmente mesentérios. Estudos paleobiológicos apontam capacidade de escavação no substrato, expansão e contração do disco oral, representando um raro registro paleontológico conhecido como comportamento fossilizado. Pesquisas paleoecológicas sugerem que o ambiente transicional, raso, de alta energia, permitiu condições eutróficas, favorecendo a agregação dos antozoários, com abundância de 20 indivíduos/m2, associados aos icnofósseis de outros invertebrados. Dados de oito classes tafonômicas apoiam modo de vida bentônico, incorporação de sedimento no corpo associada à preservação dos fósseis, encontrados em posição de vida e soterrados rapidamente. A assembleia nomeada de Biota de Pacujá é útil para correlação estratigráfica intrabacinal, pela ampla distribuição regional em diferentes litologias da Formação Ipu, além de conter novas evidências sobre a diversificação e inovações evolutivas dos cnidários.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-12-19
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-02-19T17:43:30Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-02-19T17:43:30Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23733
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23733
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geociencias
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23733/5/Tese%20final%20-%20Barroso%2c%202016.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23733/1/Tese%20final%20-%20Barroso%2c%202016.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23733/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23733/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23733/4/Tese%20final%20-%20Barroso%2c%202016.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6b6fd018b1f45909d3290286e9145313
8d6a6cb9e0f759b4fb9b9306d19490ae
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
a06eb89c0e34ee06e972b30b8ad9c482
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782226766659584