Lá e cá : narrativas sobre militâncias negras feministas em seus respectivos processos de subjetivação : Recife e Maputo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Diogivânia Maria da
Orientador(a): CORDEIRO, Rosineide de Lourdes Meira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Psicologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29660
Resumo: O objetivo geral dessa investigação foi compreender e analisar as narrativas das militâncias negras com feministas africanas no contexto moçambicano, e feministas negras, no contexto recifense em seus respectivos processos de subjetivação política. Especificamente: (i) Observei nos dois contextos as especificidades e aproximações com o feminismo; (ii) identifiquei as pautas, agendas políticas e estratégias de atuação; (iii) Identifiquei as especificidades, consonância e assimetrias nos diferentes contextos; (iv) Perscrutei a maneira pela qual as feministas se constituem, seus modos de intersecção e subjetivação política. Para isso, inseri-me no campo da psicologia social e ciências humanas e, à luz teórico-epistemológica das leituras sobre feminismo negro interseccional, gênero e feminismo africano, analiso as narrativas. A pesquisa de campo, desenvolvida em dois países, Moçambique e Brasil, teve duração de 4 e 18 meses, respectivamente. Contei com diferentes instrumentos de pesquisa qualitativa, dentre os quais: inspirações etnográficas, observações participantes, anotações no diário de campo, entrevistas narrativas e fontes secundárias. Feministas africanas e feministas negras, apesar de suas dinâmicas diferenciadas em termos de militância, não foram pensadas aqui de modo separado e dicotômico, mas sim simultaneamente. As análises demonstram que a experiência colonial portuguesa compartilhada, bem como, a defesa intransigente da vida de mulheres negras e africanas, apresentam-se entre as muitas variantes e similitudes da militância, com aspectos convergentes e divergentes entre si. Percebemos também, que apesar das especificidades de cada contexto, demonstram um compartilhamento da luta contra as múltiplas opressões das vidas negras, “que menos importam”. As feministas africanas e negras, utilizam-se, portanto, de diferentes estratégias de enfrentamento ao sistema patriarcal, machista, classista e racista, tendo na organização de marchas e coletivos, um dos pontos relevantes e culminantes desse subjetivar-se feminista.
id UFPE_5014ceec436045799e70c8233f7a4a34
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29660
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling SILVA, Diogivânia Maria dahttp://lattes.cnpq.br/0319281401079856http://lattes.cnpq.br/6347300386755274CORDEIRO, Rosineide de Lourdes Meira2019-03-12T19:19:39Z2019-03-12T19:19:39Z2017-02-13https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29660O objetivo geral dessa investigação foi compreender e analisar as narrativas das militâncias negras com feministas africanas no contexto moçambicano, e feministas negras, no contexto recifense em seus respectivos processos de subjetivação política. Especificamente: (i) Observei nos dois contextos as especificidades e aproximações com o feminismo; (ii) identifiquei as pautas, agendas políticas e estratégias de atuação; (iii) Identifiquei as especificidades, consonância e assimetrias nos diferentes contextos; (iv) Perscrutei a maneira pela qual as feministas se constituem, seus modos de intersecção e subjetivação política. Para isso, inseri-me no campo da psicologia social e ciências humanas e, à luz teórico-epistemológica das leituras sobre feminismo negro interseccional, gênero e feminismo africano, analiso as narrativas. A pesquisa de campo, desenvolvida em dois países, Moçambique e Brasil, teve duração de 4 e 18 meses, respectivamente. Contei com diferentes instrumentos de pesquisa qualitativa, dentre os quais: inspirações etnográficas, observações participantes, anotações no diário de campo, entrevistas narrativas e fontes secundárias. Feministas africanas e feministas negras, apesar de suas dinâmicas diferenciadas em termos de militância, não foram pensadas aqui de modo separado e dicotômico, mas sim simultaneamente. As análises demonstram que a experiência colonial portuguesa compartilhada, bem como, a defesa intransigente da vida de mulheres negras e africanas, apresentam-se entre as muitas variantes e similitudes da militância, com aspectos convergentes e divergentes entre si. Percebemos também, que apesar das especificidades de cada contexto, demonstram um compartilhamento da luta contra as múltiplas opressões das vidas negras, “que menos importam”. As feministas africanas e negras, utilizam-se, portanto, de diferentes estratégias de enfrentamento ao sistema patriarcal, machista, classista e racista, tendo na organização de marchas e coletivos, um dos pontos relevantes e culminantes desse subjetivar-se feminista.CAPESCNPqThe general objective of this research was to understand and analyze the narratives of militancy with African feminists in the Mozambican context, and black feminists, in the context Recifense in their respective processes of political subjectivation. Specifically: (i) I observed in both contexts the specificities and approximations with feminism; (Ii) I have identified guidelines, policy agendas and strategies for action; (Iii) Identified the specificities, consonance and asymmetries in the different contexts; (Iv) I looked at the way in which feminists are constituted, their modes of intersection, and political subjectivation. For this, I have been involved in the field of social psychology and human sciences and in the theoretical-epistemological light of the readings on intersectional black feminism, gender and African feminism analyze the narratives. Field research, developed in two countries, Mozambique and Brazil, lasted 4 and 18 months, respectively. I counted on different instruments of qualitative research, among which: Ethnographic inspirations, participant observations, notes in the field diary, narrative interviews and secondary sources. African feminists and black feminists, in spite of their differentiated dynamics in terms of militancy, were not thought of here in a separate and dichotomous manner, but simultaneously. The analyzes show that the Portuguese colonial experience shared, as well as the intransigent defense of the life of black and African women, are among the many variants and similarities of militancy, with converging and divergent aspects. We also perceive that, despite the specificities of each context, they demonstrate a sharing of the struggle against the multiple oppressions of the "less important" black lives. African and African feminists, therefore, use different coping strategies to the patriarchal, chauvinist, classist and racist system, having in the organization of marches and collectives one of the relevant and culminating points of this feminist subjectivation.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em PsicologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPsicologiaFeminismoFeministas negrasLá e cá : narrativas sobre militâncias negras feministas em seus respectivos processos de subjetivação : Recife e Maputoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Diogivânia Maria da Silva.pdf.jpgTESE Diogivânia Maria da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1717https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29660/6/TESE%20Diogiv%c3%a2nia%20Maria%20da%20Silva.pdf.jpgd9c91e7c49e3eba68248fc2d362c8d0eMD56ORIGINALTESE Diogivânia Maria da Silva.pdfTESE Diogivânia Maria da Silva.pdfapplication/pdf3180529https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29660/1/TESE%20Diogiv%c3%a2nia%20Maria%20da%20Silva.pdf47cdf6df6ad8587759c2fd2e42eaa28dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29660/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29660/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54TEXTTESE Diogivânia Maria da Silva.pdf.txtTESE Diogivânia Maria da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain544427https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29660/5/TESE%20Diogiv%c3%a2nia%20Maria%20da%20Silva.pdf.txt7e4f4250682a93ec4369572f4c8e39abMD55123456789/296602019-10-25 23:47:30.197oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29660TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T02:47:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Lá e cá : narrativas sobre militâncias negras feministas em seus respectivos processos de subjetivação : Recife e Maputo
title Lá e cá : narrativas sobre militâncias negras feministas em seus respectivos processos de subjetivação : Recife e Maputo
spellingShingle Lá e cá : narrativas sobre militâncias negras feministas em seus respectivos processos de subjetivação : Recife e Maputo
SILVA, Diogivânia Maria da
Psicologia
Feminismo
Feministas negras
title_short Lá e cá : narrativas sobre militâncias negras feministas em seus respectivos processos de subjetivação : Recife e Maputo
title_full Lá e cá : narrativas sobre militâncias negras feministas em seus respectivos processos de subjetivação : Recife e Maputo
title_fullStr Lá e cá : narrativas sobre militâncias negras feministas em seus respectivos processos de subjetivação : Recife e Maputo
title_full_unstemmed Lá e cá : narrativas sobre militâncias negras feministas em seus respectivos processos de subjetivação : Recife e Maputo
title_sort Lá e cá : narrativas sobre militâncias negras feministas em seus respectivos processos de subjetivação : Recife e Maputo
author SILVA, Diogivânia Maria da
author_facet SILVA, Diogivânia Maria da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0319281401079856
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6347300386755274
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Diogivânia Maria da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CORDEIRO, Rosineide de Lourdes Meira
contributor_str_mv CORDEIRO, Rosineide de Lourdes Meira
dc.subject.por.fl_str_mv Psicologia
Feminismo
Feministas negras
topic Psicologia
Feminismo
Feministas negras
description O objetivo geral dessa investigação foi compreender e analisar as narrativas das militâncias negras com feministas africanas no contexto moçambicano, e feministas negras, no contexto recifense em seus respectivos processos de subjetivação política. Especificamente: (i) Observei nos dois contextos as especificidades e aproximações com o feminismo; (ii) identifiquei as pautas, agendas políticas e estratégias de atuação; (iii) Identifiquei as especificidades, consonância e assimetrias nos diferentes contextos; (iv) Perscrutei a maneira pela qual as feministas se constituem, seus modos de intersecção e subjetivação política. Para isso, inseri-me no campo da psicologia social e ciências humanas e, à luz teórico-epistemológica das leituras sobre feminismo negro interseccional, gênero e feminismo africano, analiso as narrativas. A pesquisa de campo, desenvolvida em dois países, Moçambique e Brasil, teve duração de 4 e 18 meses, respectivamente. Contei com diferentes instrumentos de pesquisa qualitativa, dentre os quais: inspirações etnográficas, observações participantes, anotações no diário de campo, entrevistas narrativas e fontes secundárias. Feministas africanas e feministas negras, apesar de suas dinâmicas diferenciadas em termos de militância, não foram pensadas aqui de modo separado e dicotômico, mas sim simultaneamente. As análises demonstram que a experiência colonial portuguesa compartilhada, bem como, a defesa intransigente da vida de mulheres negras e africanas, apresentam-se entre as muitas variantes e similitudes da militância, com aspectos convergentes e divergentes entre si. Percebemos também, que apesar das especificidades de cada contexto, demonstram um compartilhamento da luta contra as múltiplas opressões das vidas negras, “que menos importam”. As feministas africanas e negras, utilizam-se, portanto, de diferentes estratégias de enfrentamento ao sistema patriarcal, machista, classista e racista, tendo na organização de marchas e coletivos, um dos pontos relevantes e culminantes desse subjetivar-se feminista.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-02-13
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-03-12T19:19:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-03-12T19:19:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29660
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29660
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Psicologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29660/6/TESE%20Diogiv%c3%a2nia%20Maria%20da%20Silva.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29660/1/TESE%20Diogiv%c3%a2nia%20Maria%20da%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29660/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29660/4/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29660/5/TESE%20Diogiv%c3%a2nia%20Maria%20da%20Silva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d9c91e7c49e3eba68248fc2d362c8d0e
47cdf6df6ad8587759c2fd2e42eaa28d
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
7e4f4250682a93ec4369572f4c8e39ab
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782280992718848