Avaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomates

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: ATHAYDE, Ana Júlia A. A.
Orientador(a): SOUZA, Evandro Leite de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Nutricao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16587
Resumo: O tomate (Lycopersicon esculentum) é uma das frutas mais populares do mundo, porém, 21% de sua produção é perdida devido a doenças pós-colheita, especialmente causadas por fungos patogênicos, como a podridão causada por Rhizopus stolonifer. Para controle de doenças póscolheita, antimicrobianos naturais, como a quitosana (QUI) e óleos essenciais (OE), vêm sendo utilizados. Tais compostos apresentam comprovada ação antimicrobiana, além de baixa toxicidade. Este estudo avaliou a eficácia da aplicação combinada de quitosana (QUI) e óleo essencial de Cymbopogon citratus Dc. Ex Nees (OECC) para controle de Rhizopus stolonifer (R. stolonifer) URM 3728 em meio laboratorial e em tomates frescos (Lycopersicon esculentum Mill.) em temperatura ambiente ao longo de 12 dias. A concentração inibitória mínima (CIM) da quitosana e do óleo, foi realizada pela técnica de diluição seriada em caldo. A partir da CIM, diferentes concentrações subinibitórias foram utilizadas nos experimentos ‘in vitro’ para determinação da influência sobre a germinação dos esporos fúngicos (18 horas de incubação), efeito na integridade de membrana dos esporos fúngicos, crescimento micelial radial (3 dias de incubação) e efeito na morfologia de hifas fúngicas. Para a aplicação dos compostos nos frutos, foram determinados o crescimento fúngico superficial e em frutos artificialmente feridos. Além disso, durante o período de armazenamento avaliou-se também os efeitos dos tratamentos (QUI e OECC) sobre a microbiota autóctone, bem como sobre algumas características físico-químicas dos frutos determinantes da qualidade do fruto, tais como perda de peso, sólidos solúveis, acidez titulável, pH e ácido ascórbico. A concentração inibitória mínima (CIM) da QUI e OECC contra R. stolonifer foi de 8 mg / mL e 5 μL/mL, respectivamente. Concentrações subinibitórias de QUI e OECC (QUI: 4 mg / mL; OECC: 1,25 uL / mL) inibiram a germinação de esporos de fungos em até 97,7% e o crescimento micelial foi completamente inibido. O revestimento composto pelas combinações de QUI e OECC foram eficazes na prevenção da colonização (infecção) por R. stolonifer em tomates, entretanto, apresentou baixo efeito curativo da infecção por R. stolonifer nos frutos. O revestimento também foi eficaz no na inibição da microbiota fúngica autóctone durante o armazenamento. Em geral, a aplicação de QUI e OECC como revestimento, preserva a qualidade dos frutos do tomateiro, conforme medido por alguns atributos físico-químicos. A partir destes resultados, os revestimentos compostos de QUI e OECC podem ser utilizados como o tratamento pós-colheita promissor para prevenir a infecção por R. stolonifer em tomates.
id UFPE_647cdd78816b51531d160d57d38e275f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16587
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling ATHAYDE, Ana Júlia A. A.http://lattes.cnpq.br/9103355732367822SOUZA, Evandro Leite deBERGER, Lúcia Raquel Ramos2016-04-15T11:58:47Z2016-04-15T11:58:47Z2015-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16587O tomate (Lycopersicon esculentum) é uma das frutas mais populares do mundo, porém, 21% de sua produção é perdida devido a doenças pós-colheita, especialmente causadas por fungos patogênicos, como a podridão causada por Rhizopus stolonifer. Para controle de doenças póscolheita, antimicrobianos naturais, como a quitosana (QUI) e óleos essenciais (OE), vêm sendo utilizados. Tais compostos apresentam comprovada ação antimicrobiana, além de baixa toxicidade. Este estudo avaliou a eficácia da aplicação combinada de quitosana (QUI) e óleo essencial de Cymbopogon citratus Dc. Ex Nees (OECC) para controle de Rhizopus stolonifer (R. stolonifer) URM 3728 em meio laboratorial e em tomates frescos (Lycopersicon esculentum Mill.) em temperatura ambiente ao longo de 12 dias. A concentração inibitória mínima (CIM) da quitosana e do óleo, foi realizada pela técnica de diluição seriada em caldo. A partir da CIM, diferentes concentrações subinibitórias foram utilizadas nos experimentos ‘in vitro’ para determinação da influência sobre a germinação dos esporos fúngicos (18 horas de incubação), efeito na integridade de membrana dos esporos fúngicos, crescimento micelial radial (3 dias de incubação) e efeito na morfologia de hifas fúngicas. Para a aplicação dos compostos nos frutos, foram determinados o crescimento fúngico superficial e em frutos artificialmente feridos. Além disso, durante o período de armazenamento avaliou-se também os efeitos dos tratamentos (QUI e OECC) sobre a microbiota autóctone, bem como sobre algumas características físico-químicas dos frutos determinantes da qualidade do fruto, tais como perda de peso, sólidos solúveis, acidez titulável, pH e ácido ascórbico. A concentração inibitória mínima (CIM) da QUI e OECC contra R. stolonifer foi de 8 mg / mL e 5 μL/mL, respectivamente. Concentrações subinibitórias de QUI e OECC (QUI: 4 mg / mL; OECC: 1,25 uL / mL) inibiram a germinação de esporos de fungos em até 97,7% e o crescimento micelial foi completamente inibido. O revestimento composto pelas combinações de QUI e OECC foram eficazes na prevenção da colonização (infecção) por R. stolonifer em tomates, entretanto, apresentou baixo efeito curativo da infecção por R. stolonifer nos frutos. O revestimento também foi eficaz no na inibição da microbiota fúngica autóctone durante o armazenamento. Em geral, a aplicação de QUI e OECC como revestimento, preserva a qualidade dos frutos do tomateiro, conforme medido por alguns atributos físico-químicos. A partir destes resultados, os revestimentos compostos de QUI e OECC podem ser utilizados como o tratamento pós-colheita promissor para prevenir a infecção por R. stolonifer em tomates.Tomato (Lycopersicon esculentum) is one of the most popular fruits in the world. However, 21% of the annual production of tomato fruits is lost due to postharvest diseases, especially caused by pathogenic fungi as the rot caused by Rhizopus stolonifer. To control of postharvest diseases, natural antimicrobials have been used, such as chitosan (CHI) and essential oils (EO). These compounds have proven antimicrobial activity, and low toxicity. This study evaluated the efficacy of the combined application of chitosan (CHI) and Cymbopogon citratus Dc. Ex Nees (lemongrass) essential oil (CCEO) to control Rhizopus stolonifer URM 3728 (R. stolonifer) in synthetic media and when inoculated in fresh tomatoes fruits at room temperature along 12 days. The minimum inhibitory concentration (MIC) of the chitosan and the essential oil, was performed by the serial dilution technique. From the MIC, subinibitory different concentrations were used in “in vitro” experiments to determine the influence on the germination of fungal spores (18 hours incubation), effect on membrane integrity of fungal spores, radial mycelial growth (90 hours of incubation) and effect on the morphology of fungal hyphae. On the application in the fruits they were determined superficial fungal growth and artificially wounded fruits. Furthermore, during the storage period was also evaluated the effects of treatments (CHI and CCOE) on autochthonous microflora as well as some physicochemical characteristics of fruits determining the quality of the fruit, such as weight loss, soluble solids, titratable acidity, pH and ascorbic acid. The Minimum Inhibitory Concentration (MIC) of CHI and CCEO against R. stolonifer was 8 mg/mL and 5μL/mL, respectively. Sub-inhibitory concentrations of CHI and CCEO (CHI: 4 mg/mL; CCEO: 1.25 μL/mL) inhibited fungi spore germination up to 97.7% and completely inhibited mycelial growth. The coating composed of the combinations of CHI and CCEO were effective to prevent colonization (infection) of R. stolonifer on tomatoes, otherwise, presented weak curative effect of the R. stolonifer infection in fruits. The coating also controlled the autochthonous mycoflora in fruits during storage. In general, the application of CHI and CCEO as a coating preserved the quality of tomato fruits as measured by some physicochemical attributes. From these results, the coatings composed of CHI and CCEO could be a promising post-harvest treatment to prevent R. stolonifer infection in tomatoes fruits.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em NutricaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccesscapim-limãoLycopersicon esculentumtratamento pós-colheitalemongrassLycopersicon esculentumpost-harvest treatmentAvaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomatesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILmerged (1).pdf.jpgmerged (1).pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1228https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/5/merged%20%281%29.pdf.jpgecc2c0c991ca4940711568ecf9b82793MD55ORIGINALmerged (1).pdfmerged (1).pdfapplication/pdf10208935https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/1/merged%20%281%29.pdf35aefcc6b201ff097898a09141c31612MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTmerged (1).pdf.txtmerged (1).pdf.txtExtracted texttext/plain169599https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/4/merged%20%281%29.pdf.txt941d3946ab1cc8c7b73d94035186eacaMD54123456789/165872019-10-25 05:43:20.371oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16587TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T08:43:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomates
title Avaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomates
spellingShingle Avaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomates
ATHAYDE, Ana Júlia A. A.
capim-limão
Lycopersicon esculentum
tratamento pós-colheita
lemongrass
Lycopersicon esculentum
post-harvest treatment
title_short Avaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomates
title_full Avaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomates
title_fullStr Avaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomates
title_full_unstemmed Avaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomates
title_sort Avaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomates
author ATHAYDE, Ana Júlia A. A.
author_facet ATHAYDE, Ana Júlia A. A.
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9103355732367822
dc.contributor.author.fl_str_mv ATHAYDE, Ana Júlia A. A.
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SOUZA, Evandro Leite de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv BERGER, Lúcia Raquel Ramos
contributor_str_mv SOUZA, Evandro Leite de
BERGER, Lúcia Raquel Ramos
dc.subject.por.fl_str_mv capim-limão
Lycopersicon esculentum
tratamento pós-colheita
lemongrass
Lycopersicon esculentum
post-harvest treatment
topic capim-limão
Lycopersicon esculentum
tratamento pós-colheita
lemongrass
Lycopersicon esculentum
post-harvest treatment
description O tomate (Lycopersicon esculentum) é uma das frutas mais populares do mundo, porém, 21% de sua produção é perdida devido a doenças pós-colheita, especialmente causadas por fungos patogênicos, como a podridão causada por Rhizopus stolonifer. Para controle de doenças póscolheita, antimicrobianos naturais, como a quitosana (QUI) e óleos essenciais (OE), vêm sendo utilizados. Tais compostos apresentam comprovada ação antimicrobiana, além de baixa toxicidade. Este estudo avaliou a eficácia da aplicação combinada de quitosana (QUI) e óleo essencial de Cymbopogon citratus Dc. Ex Nees (OECC) para controle de Rhizopus stolonifer (R. stolonifer) URM 3728 em meio laboratorial e em tomates frescos (Lycopersicon esculentum Mill.) em temperatura ambiente ao longo de 12 dias. A concentração inibitória mínima (CIM) da quitosana e do óleo, foi realizada pela técnica de diluição seriada em caldo. A partir da CIM, diferentes concentrações subinibitórias foram utilizadas nos experimentos ‘in vitro’ para determinação da influência sobre a germinação dos esporos fúngicos (18 horas de incubação), efeito na integridade de membrana dos esporos fúngicos, crescimento micelial radial (3 dias de incubação) e efeito na morfologia de hifas fúngicas. Para a aplicação dos compostos nos frutos, foram determinados o crescimento fúngico superficial e em frutos artificialmente feridos. Além disso, durante o período de armazenamento avaliou-se também os efeitos dos tratamentos (QUI e OECC) sobre a microbiota autóctone, bem como sobre algumas características físico-químicas dos frutos determinantes da qualidade do fruto, tais como perda de peso, sólidos solúveis, acidez titulável, pH e ácido ascórbico. A concentração inibitória mínima (CIM) da QUI e OECC contra R. stolonifer foi de 8 mg / mL e 5 μL/mL, respectivamente. Concentrações subinibitórias de QUI e OECC (QUI: 4 mg / mL; OECC: 1,25 uL / mL) inibiram a germinação de esporos de fungos em até 97,7% e o crescimento micelial foi completamente inibido. O revestimento composto pelas combinações de QUI e OECC foram eficazes na prevenção da colonização (infecção) por R. stolonifer em tomates, entretanto, apresentou baixo efeito curativo da infecção por R. stolonifer nos frutos. O revestimento também foi eficaz no na inibição da microbiota fúngica autóctone durante o armazenamento. Em geral, a aplicação de QUI e OECC como revestimento, preserva a qualidade dos frutos do tomateiro, conforme medido por alguns atributos físico-químicos. A partir destes resultados, os revestimentos compostos de QUI e OECC podem ser utilizados como o tratamento pós-colheita promissor para prevenir a infecção por R. stolonifer em tomates.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-04-15T11:58:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-04-15T11:58:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16587
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16587
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Nutricao
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/5/merged%20%281%29.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/1/merged%20%281%29.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/4/merged%20%281%29.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ecc2c0c991ca4940711568ecf9b82793
35aefcc6b201ff097898a09141c31612
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
941d3946ab1cc8c7b73d94035186eaca
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782273099038720