Análise da conectividade entre populações de Carijoa riisei (Duchassaing e Michelotti) (Cnidaria: Octocorallia) na costa brasileira através de abordagens morfológica, molecular e reprodutiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BARBOSA, Taciana Martins
Orientador(a): PÉREZ, Carlos Daniel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16482
Resumo: O octocoral Carijoa riisei é um cnidário colonial que possui ampla distribuição geográfica no Oceano Atlântico Sul, Caribe, Pacífico e Indo-Pacífico. Com intuito de conhecer a estrutura e a conectividade das populações da espécie, abordagens diferentes foram realizadas. Em pequena escala geográfica espacial (6-125 km) a partir de diferentes ambientes (recifes costeiros, naufrágios e estuários) da costa de Pernambuco (Brasil), análises do DNAmt, morfológicas e reprodutivas foram realizadas. Verificou-se que houve variação morfológica em 10 dos 11 caracteres morfológicos avaliados quando comparadas as localidades estudadas. No entanto, não há diferenciação genética entre as sete populações estudadas devido ao alto fluxo gênico, indicando que a espécie em Pernambuco consiste em uma população panmítica. Portanto, a alta variabilidade morfológica de C. riisei encontrada neste estudo é devido à plasticidade fenotípica em resposta às mudanças ambientais e não ao acúmulo de diferenças genéticas devido à interrupção do fluxo gênico entre as populações. Para análise em grande escala geográfica espacial (108-2781 km), o exame da conectividade genética por meio do DNAmt foi realizado em populações do Atlântico Sul/Brasil e comparado com resultados encontrados de outras regiões do Atlântico (Leste e Norte) e do mundo (Pacífico/Havaí e Indo-Pacífico). Estruturação genética foi observada em duas das seis populações estudadas no Atlântico Sul/Brasil. Contudo, foi verificado fluxo gênico suficiente para conectar todas as populações, tanto dentro do Atlântico Sul, como entre as populações desta região com as demais. O Atlântico Sul apresentou a maior diversidade genética entre todas as regiões do Atlântico estudadas. Quando a comparação é realizada entre as regiões geográficas do mundo, a maior diversidade genética foi encontrada no Indo-Pacífico e a menor no Atlântico Norte. De acordo com esses resultados e aliado com o que existe na literatura, encontra-se suporte à ideia de que C. riisei é nativa do Indo-Pacífico. A conectividade genética das populações em organismos sésseis é alcançada pela dispersão larval. Este estudo descreve pela primeira vez a embriogênese, desenvolvimento e assentamento larval de C. riisei. Foram recolhidas colônias na costa norte de São Paulo, Brasil e mantidos vivos em aquários. Através da observação direta, verificou-se que a liberação dos gametas predominantemente ocorreram entre 05h00-10h00. A fertilização é externa e os ovos fertilizados tem um diâmetro médio de 403 ± 6,0 μm, apresentando geralmente flutuabilidade positiva. As clivagens são superficiais, o primeiro ciclo de divisão ocorre perto de 3h30-5 h após a liberação dos gametas. A divisão citoplasmática é rápida (15-20 min), facilmente visível nas fases de 16 e 32 células. As larvas plânulas são formadas entre 27-36 h após a liberação dos gametas; podem nadar por toda a coluna dágua e atingir 1,8 mm de comprimento. As plânulas assentam entre 10-18 dias após a liberação dos gametas. O pólipo primário é translúcido, e os tentáculos emergem como oito pequenos botões arredondados. Portanto, a espécie tende a ter um potencial de dispersão de longa distância, que aliado ao nível considerável de variação morfológica (que favorece a adaptação da espécie em condições ecológicas heterogêneas) e a conectividade ocorrendo entre populações em pequena e grande escala geográfica espacial, auxiliam a compreender a ampla distribuição deste octocoral.
id UFPE_7e05a9fdbd78ce47cd1babac3210c980
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16482
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling BARBOSA, Taciana Martinshttp://lattes.cnpq.br/7810431289951628http://lattes.cnpq.br/7512688964429038PÉREZ, Carlos DanielTORRES, Rodrigo Augusto2016-04-12T12:41:55Z2016-04-12T12:41:55Z2015-08-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16482O octocoral Carijoa riisei é um cnidário colonial que possui ampla distribuição geográfica no Oceano Atlântico Sul, Caribe, Pacífico e Indo-Pacífico. Com intuito de conhecer a estrutura e a conectividade das populações da espécie, abordagens diferentes foram realizadas. Em pequena escala geográfica espacial (6-125 km) a partir de diferentes ambientes (recifes costeiros, naufrágios e estuários) da costa de Pernambuco (Brasil), análises do DNAmt, morfológicas e reprodutivas foram realizadas. Verificou-se que houve variação morfológica em 10 dos 11 caracteres morfológicos avaliados quando comparadas as localidades estudadas. No entanto, não há diferenciação genética entre as sete populações estudadas devido ao alto fluxo gênico, indicando que a espécie em Pernambuco consiste em uma população panmítica. Portanto, a alta variabilidade morfológica de C. riisei encontrada neste estudo é devido à plasticidade fenotípica em resposta às mudanças ambientais e não ao acúmulo de diferenças genéticas devido à interrupção do fluxo gênico entre as populações. Para análise em grande escala geográfica espacial (108-2781 km), o exame da conectividade genética por meio do DNAmt foi realizado em populações do Atlântico Sul/Brasil e comparado com resultados encontrados de outras regiões do Atlântico (Leste e Norte) e do mundo (Pacífico/Havaí e Indo-Pacífico). Estruturação genética foi observada em duas das seis populações estudadas no Atlântico Sul/Brasil. Contudo, foi verificado fluxo gênico suficiente para conectar todas as populações, tanto dentro do Atlântico Sul, como entre as populações desta região com as demais. O Atlântico Sul apresentou a maior diversidade genética entre todas as regiões do Atlântico estudadas. Quando a comparação é realizada entre as regiões geográficas do mundo, a maior diversidade genética foi encontrada no Indo-Pacífico e a menor no Atlântico Norte. De acordo com esses resultados e aliado com o que existe na literatura, encontra-se suporte à ideia de que C. riisei é nativa do Indo-Pacífico. A conectividade genética das populações em organismos sésseis é alcançada pela dispersão larval. Este estudo descreve pela primeira vez a embriogênese, desenvolvimento e assentamento larval de C. riisei. Foram recolhidas colônias na costa norte de São Paulo, Brasil e mantidos vivos em aquários. Através da observação direta, verificou-se que a liberação dos gametas predominantemente ocorreram entre 05h00-10h00. A fertilização é externa e os ovos fertilizados tem um diâmetro médio de 403 ± 6,0 μm, apresentando geralmente flutuabilidade positiva. As clivagens são superficiais, o primeiro ciclo de divisão ocorre perto de 3h30-5 h após a liberação dos gametas. A divisão citoplasmática é rápida (15-20 min), facilmente visível nas fases de 16 e 32 células. As larvas plânulas são formadas entre 27-36 h após a liberação dos gametas; podem nadar por toda a coluna dágua e atingir 1,8 mm de comprimento. As plânulas assentam entre 10-18 dias após a liberação dos gametas. O pólipo primário é translúcido, e os tentáculos emergem como oito pequenos botões arredondados. Portanto, a espécie tende a ter um potencial de dispersão de longa distância, que aliado ao nível considerável de variação morfológica (que favorece a adaptação da espécie em condições ecológicas heterogêneas) e a conectividade ocorrendo entre populações em pequena e grande escala geográfica espacial, auxiliam a compreender a ampla distribuição deste octocoral.FACEPEThe octocoral Carijoa riisei is widely spread in the South Atlantic Ocean, Caribbean, Pacific and Indo-Pacific. Seeking to know the structure and connectivity of populations of the species, different approaches have been undertaken. In small spatial geographic scale (6-125 km) from different environments (coastal reefs, shipwrecks and estuaries) from the coast of Pernambuco (Brazil), analysis of mtDNA, morphological and reproductive were held. It was found that there is morphological variation in 10 of 11 morphological characters evaluated when compared the locations studied. However, there is no genetic differentiation among the populations studied due to high gene flow, indicating that the species in Pernambuco consists of a panmitic population. Therefore, the high morphological variability of C. riisei found in this study is due to phenotypic plasticity in response to environmental changes and not the accumulation of genetic differences due to the interruption of gene flow between populations. For analysis in large spatial geographic scale (108-2781 km), examination of genetic connectivity through mtDNA was held in South Atlantic/Brazil populations and compared with results from other regions of the Atlantic (East and North) and the world (Pacific/Hawaii and Indo-Pacific). Genetic structure was observed in two of the six studied populations in the South Atlantic/Brazil. However, it was found sufficient gene flow to connect all populations, both within the South Atlantic, as among populations of this region with others. The South Atlantic showed the highest genetic diversity among all regions of the Atlantic studied. When a comparison is performed among the geographic regions of the world, the greatest genetic diversity was found in the Indo-Pacific and the smallest in the North Atlantic. According to these results and allied with what exists in the literature, it supports the idea that C. riisei is native to the Indo-Pacific. Genetic connectivity of populations in sessile organisms is achieved by larval dispersal. This study describes for the first time embryogenesis, development and larval settlement of this octocoral. Colonies were collected on the north coast of São Paulo, Brazil and kept alive in aquariums. Through direct observation, it was found that spawns predominantly occurred in the morning between 05h00-10h00. The fertilization is external and fertilized eggs have an average diameter of 403 ± 6.0 μm, usually presenting positive buoyancy. The cleavages are superficial, the first division cycle occurs near 3h30-5 h after spawning. The cytoplasmic division is rapid (15-20 min), easily visible in stages 16 and 32 cells. The larvae planula are formed 27-36 h after spawning; can swim throughout the water column and reach a length of 1.8 mm. Planulae settle 10-18 days after spawning. The primary polyp is translucent, and the tentacles emerge as eight small round buttons. Therefore, the species tends to have a potential for long-distance dispersal, that coupled with the considerable level of morphological variation (that favors the adaptation of the species in heterogeneous ecological conditions) and connectivity between populations occurring in small and large spatial geographic scale assists to understand the wide distribution of this octocoral.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlasticidade fenotípicaDNAmtFluxo gênicoPanmixiaPlânulaPhenotypic plasticitymtDNAGene flowPanmixiaPlanulaAnálise da conectividade entre populações de Carijoa riisei (Duchassaing e Michelotti) (Cnidaria: Octocorallia) na costa brasileira através de abordagens morfológica, molecular e reprodutivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese Taciana Martins Barbosa Biblioteca Central.pdf.jpgTese Taciana Martins Barbosa Biblioteca Central.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1255https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16482/5/Tese%20Taciana%20Martins%20Barbosa%20Biblioteca%20Central.pdf.jpg5f6211a0b89620c17cf543f43731ec4dMD55ORIGINALTese Taciana Martins Barbosa Biblioteca Central.pdfTese Taciana Martins Barbosa Biblioteca Central.pdfapplication/pdf2266957https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16482/1/Tese%20Taciana%20Martins%20Barbosa%20Biblioteca%20Central.pdfc72479b848ff65eb617cd5065338256fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16482/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16482/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese Taciana Martins Barbosa Biblioteca Central.pdf.txtTese Taciana Martins Barbosa Biblioteca Central.pdf.txtExtracted texttext/plain208821https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16482/4/Tese%20Taciana%20Martins%20Barbosa%20Biblioteca%20Central.pdf.txt3c59f7f9d7986cf523d8362cce09f23eMD54123456789/164822019-10-25 18:57:55.888oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16482TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T21:57:55Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise da conectividade entre populações de Carijoa riisei (Duchassaing e Michelotti) (Cnidaria: Octocorallia) na costa brasileira através de abordagens morfológica, molecular e reprodutiva
title Análise da conectividade entre populações de Carijoa riisei (Duchassaing e Michelotti) (Cnidaria: Octocorallia) na costa brasileira através de abordagens morfológica, molecular e reprodutiva
spellingShingle Análise da conectividade entre populações de Carijoa riisei (Duchassaing e Michelotti) (Cnidaria: Octocorallia) na costa brasileira através de abordagens morfológica, molecular e reprodutiva
BARBOSA, Taciana Martins
Plasticidade fenotípica
DNAmt
Fluxo gênico
Panmixia
Plânula
Phenotypic plasticity
mtDNA
Gene flow
Panmixia
Planula
title_short Análise da conectividade entre populações de Carijoa riisei (Duchassaing e Michelotti) (Cnidaria: Octocorallia) na costa brasileira através de abordagens morfológica, molecular e reprodutiva
title_full Análise da conectividade entre populações de Carijoa riisei (Duchassaing e Michelotti) (Cnidaria: Octocorallia) na costa brasileira através de abordagens morfológica, molecular e reprodutiva
title_fullStr Análise da conectividade entre populações de Carijoa riisei (Duchassaing e Michelotti) (Cnidaria: Octocorallia) na costa brasileira através de abordagens morfológica, molecular e reprodutiva
title_full_unstemmed Análise da conectividade entre populações de Carijoa riisei (Duchassaing e Michelotti) (Cnidaria: Octocorallia) na costa brasileira através de abordagens morfológica, molecular e reprodutiva
title_sort Análise da conectividade entre populações de Carijoa riisei (Duchassaing e Michelotti) (Cnidaria: Octocorallia) na costa brasileira através de abordagens morfológica, molecular e reprodutiva
author BARBOSA, Taciana Martins
author_facet BARBOSA, Taciana Martins
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7810431289951628
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7512688964429038
dc.contributor.author.fl_str_mv BARBOSA, Taciana Martins
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PÉREZ, Carlos Daniel
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv TORRES, Rodrigo Augusto
contributor_str_mv PÉREZ, Carlos Daniel
TORRES, Rodrigo Augusto
dc.subject.por.fl_str_mv Plasticidade fenotípica
DNAmt
Fluxo gênico
Panmixia
Plânula
Phenotypic plasticity
mtDNA
Gene flow
Panmixia
Planula
topic Plasticidade fenotípica
DNAmt
Fluxo gênico
Panmixia
Plânula
Phenotypic plasticity
mtDNA
Gene flow
Panmixia
Planula
description O octocoral Carijoa riisei é um cnidário colonial que possui ampla distribuição geográfica no Oceano Atlântico Sul, Caribe, Pacífico e Indo-Pacífico. Com intuito de conhecer a estrutura e a conectividade das populações da espécie, abordagens diferentes foram realizadas. Em pequena escala geográfica espacial (6-125 km) a partir de diferentes ambientes (recifes costeiros, naufrágios e estuários) da costa de Pernambuco (Brasil), análises do DNAmt, morfológicas e reprodutivas foram realizadas. Verificou-se que houve variação morfológica em 10 dos 11 caracteres morfológicos avaliados quando comparadas as localidades estudadas. No entanto, não há diferenciação genética entre as sete populações estudadas devido ao alto fluxo gênico, indicando que a espécie em Pernambuco consiste em uma população panmítica. Portanto, a alta variabilidade morfológica de C. riisei encontrada neste estudo é devido à plasticidade fenotípica em resposta às mudanças ambientais e não ao acúmulo de diferenças genéticas devido à interrupção do fluxo gênico entre as populações. Para análise em grande escala geográfica espacial (108-2781 km), o exame da conectividade genética por meio do DNAmt foi realizado em populações do Atlântico Sul/Brasil e comparado com resultados encontrados de outras regiões do Atlântico (Leste e Norte) e do mundo (Pacífico/Havaí e Indo-Pacífico). Estruturação genética foi observada em duas das seis populações estudadas no Atlântico Sul/Brasil. Contudo, foi verificado fluxo gênico suficiente para conectar todas as populações, tanto dentro do Atlântico Sul, como entre as populações desta região com as demais. O Atlântico Sul apresentou a maior diversidade genética entre todas as regiões do Atlântico estudadas. Quando a comparação é realizada entre as regiões geográficas do mundo, a maior diversidade genética foi encontrada no Indo-Pacífico e a menor no Atlântico Norte. De acordo com esses resultados e aliado com o que existe na literatura, encontra-se suporte à ideia de que C. riisei é nativa do Indo-Pacífico. A conectividade genética das populações em organismos sésseis é alcançada pela dispersão larval. Este estudo descreve pela primeira vez a embriogênese, desenvolvimento e assentamento larval de C. riisei. Foram recolhidas colônias na costa norte de São Paulo, Brasil e mantidos vivos em aquários. Através da observação direta, verificou-se que a liberação dos gametas predominantemente ocorreram entre 05h00-10h00. A fertilização é externa e os ovos fertilizados tem um diâmetro médio de 403 ± 6,0 μm, apresentando geralmente flutuabilidade positiva. As clivagens são superficiais, o primeiro ciclo de divisão ocorre perto de 3h30-5 h após a liberação dos gametas. A divisão citoplasmática é rápida (15-20 min), facilmente visível nas fases de 16 e 32 células. As larvas plânulas são formadas entre 27-36 h após a liberação dos gametas; podem nadar por toda a coluna dágua e atingir 1,8 mm de comprimento. As plânulas assentam entre 10-18 dias após a liberação dos gametas. O pólipo primário é translúcido, e os tentáculos emergem como oito pequenos botões arredondados. Portanto, a espécie tende a ter um potencial de dispersão de longa distância, que aliado ao nível considerável de variação morfológica (que favorece a adaptação da espécie em condições ecológicas heterogêneas) e a conectividade ocorrendo entre populações em pequena e grande escala geográfica espacial, auxiliam a compreender a ampla distribuição deste octocoral.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-08-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-04-12T12:41:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-04-12T12:41:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16482
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16482
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16482/5/Tese%20Taciana%20Martins%20Barbosa%20Biblioteca%20Central.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16482/1/Tese%20Taciana%20Martins%20Barbosa%20Biblioteca%20Central.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16482/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16482/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16482/4/Tese%20Taciana%20Martins%20Barbosa%20Biblioteca%20Central.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5f6211a0b89620c17cf543f43731ec4d
c72479b848ff65eb617cd5065338256f
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
3c59f7f9d7986cf523d8362cce09f23e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802311339064950784