O pensamento complexo na docência de artes visuais: uma experiência de ensino no IFPE – campus Olinda
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Artes Visuais
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29861 |
Resumo: | O paradigma simplificador, que pauta a educação tradicional, é influenciado pela lógica disjuntiva da ciência clássica. Entre outras coisas, ele nos ensina a separar as partes para melhor entender o todo, ignorando que o todo não é a soma das partes, mas o resultado das ações integrativas entre elas. Uma outra consequência desse modelo de pensamento é a dificuldade de estabelecer diálogo entre os conteúdos e os contextos de vida dos sujeitos. Essa lógica de separação se estendeu, inclusive, para a relação entre o conhecedor e a coisa conhecida (sujeito e objeto). Ao entrar em contato com o Pensamento Complexo, sistematizado por Edgar Morin ( 1977; 2011a; 2011b; 2011c; 2012; 2015a; 2015b; 2015c) pude perceber as possibilidades de (re)organização do conhecimento e consequentemente, uma (re)significação das relações entre professor/estudante/conhecimento. Neste contexto, essa pesquisa teve como objetivo compreender os reflexos do Pensamento Complexo, proposto por Edgar Morin, em minha prática como docente de artes visuais, no campus Olinda do IFPE. E foi impulsionada pelo seguinte questionamento: De que maneira o Pensamento Complexo se reflete em minhas práticas como docente de artes visuais, do IFPE – campus Olinda? Para dar corpo a essa investigação, foram utilizados como fontes de produção de dados, memoriais abrangendo as experiências vividas nos semestres letivos de 2017; registros de atividades, de planos de aulas e de curso; registros audiovisuais de vivências de sala de aula. Além de relatos de observação de aulas e/ou diários de bordo produzidos por estagiárias. Afim de auxiliar metodologicamente a interpretação desse material, pautada no Pensamento Complexo, a pesquisa se aproximou da Fenomenologia Hermenêutica, aplicada ao campo das investigações educativas, desenvolvida por Marx Van Manen (2003). Sendo assim, esse trabalho pode ser caracterizado como qualitativo de viés complexo e fenomenológico hermenêutico. A medida que fui tomando consciência da influência do Pensamento Complexo em meu fazer docente, tornou-se clara a importância do exercício do encontro, da interação. Tal exercício veio acompanhado da percepção de suas consequências incertas, contudo, sempre causadoras de novas organizações. Fez-me ressignificar o ato científico, torná-lo próximo, possível. Essa pesquisa proporcionou-me também uma vivência prática da teoria do Pensamento Complexo. Além de me fazer refletir sobre a importância do papel do professor enquanto pesquisador de seu próprio fazer, que se transforma a partir da ecologia do meio onde atua, tornando-se consciente de suas limitações e de suas transformações. |
id |
UFPE_82cfe742feb060dfcb49936145f2b85f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29861 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
|
spelling |
LIMA, Janilson Lopes dehttp://lattes.cnpq.br/5790430061204627http://lattes.cnpq.br/9232357001079673NUNES, Luciana Borre2019-03-26T17:30:36Z2019-03-26T17:30:36Z2018-02-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29861O paradigma simplificador, que pauta a educação tradicional, é influenciado pela lógica disjuntiva da ciência clássica. Entre outras coisas, ele nos ensina a separar as partes para melhor entender o todo, ignorando que o todo não é a soma das partes, mas o resultado das ações integrativas entre elas. Uma outra consequência desse modelo de pensamento é a dificuldade de estabelecer diálogo entre os conteúdos e os contextos de vida dos sujeitos. Essa lógica de separação se estendeu, inclusive, para a relação entre o conhecedor e a coisa conhecida (sujeito e objeto). Ao entrar em contato com o Pensamento Complexo, sistematizado por Edgar Morin ( 1977; 2011a; 2011b; 2011c; 2012; 2015a; 2015b; 2015c) pude perceber as possibilidades de (re)organização do conhecimento e consequentemente, uma (re)significação das relações entre professor/estudante/conhecimento. Neste contexto, essa pesquisa teve como objetivo compreender os reflexos do Pensamento Complexo, proposto por Edgar Morin, em minha prática como docente de artes visuais, no campus Olinda do IFPE. E foi impulsionada pelo seguinte questionamento: De que maneira o Pensamento Complexo se reflete em minhas práticas como docente de artes visuais, do IFPE – campus Olinda? Para dar corpo a essa investigação, foram utilizados como fontes de produção de dados, memoriais abrangendo as experiências vividas nos semestres letivos de 2017; registros de atividades, de planos de aulas e de curso; registros audiovisuais de vivências de sala de aula. Além de relatos de observação de aulas e/ou diários de bordo produzidos por estagiárias. Afim de auxiliar metodologicamente a interpretação desse material, pautada no Pensamento Complexo, a pesquisa se aproximou da Fenomenologia Hermenêutica, aplicada ao campo das investigações educativas, desenvolvida por Marx Van Manen (2003). Sendo assim, esse trabalho pode ser caracterizado como qualitativo de viés complexo e fenomenológico hermenêutico. A medida que fui tomando consciência da influência do Pensamento Complexo em meu fazer docente, tornou-se clara a importância do exercício do encontro, da interação. Tal exercício veio acompanhado da percepção de suas consequências incertas, contudo, sempre causadoras de novas organizações. Fez-me ressignificar o ato científico, torná-lo próximo, possível. Essa pesquisa proporcionou-me também uma vivência prática da teoria do Pensamento Complexo. Além de me fazer refletir sobre a importância do papel do professor enquanto pesquisador de seu próprio fazer, que se transforma a partir da ecologia do meio onde atua, tornando-se consciente de suas limitações e de suas transformações.The simplifying paradigm, which guides traditional education, is influenced by the disjunctive logic of classical science. Among other things, it teaches us to separate the parts to better understand the whole, ignoring that the whole is not the sum of the parts but the results of the integrative actions between them. Another consequence of this model of thinking is the difficulty of establishing dialogues between the subjects contents and life contexts. This logic of separation has extended even to the relationship between the knower and the known thing (subject and object). When I came into contact with Complex Thinking, systematized by Edgar Morin (1977; 2011a; 2011b; 2011c; 2012; 2015a; 2015b; 2015c) I was able to perceive the possibilities of knowledge reorganization and consequently a re - signification of teacher - student - knowledge relations. In this context, this research aimed to understand the reflexes of Complex Thinking, proposed by Edgar Morin, in my practice as a visual arts teacher, at the Olinda campus of IFPE. And I was driven by the following question: In what way is Complex Thinking reflected in my practices as a visual arts teacher, from IFPE - Olinda campus? In order to investigate these issues, logs covering the experiences lived in the academic semesters of 2017; records of activities, lesson plans and course plans; audiovisual records of the classroom experiences were used as sources of data. As well as reports of classes observation and / or logbooks transcripted by trainees. In order to help the interpretation of this material based on Complex Thinking the research used the hermeneutic phenomenology, applied to the field of educational research, developed by Marx Van Manen (2003). Thus, this work may be said qualitative and with complex and phenomenological hermeneutic bias. As I became aware of the influence of the Complex Thinking on my teaching practice, the importance of exercising the encounter and the interaction became clear. Such an exercise came along with the perception of its uncertain consequences, however, always causing new organizations. It made me re-signify the scientific act, to make it possible, plausible. It also permitted a hands-on experience of the Complex Thinking Theory. In addition, it made me reflect on the importance of the role a teacher has as a researcher of his own doing, which is transformed by the ecology of the environment where she/he acts, becoming aware of her/his limitations and transformations.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Artes VisuaisUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPensamento complexoPrática docente em artes visuaisFenomenologia hermenêuticaEnsino técnicoO pensamento complexo na docência de artes visuais: uma experiência de ensino no IFPE – campus Olindainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Janilson Lopes de Lima.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Janilson Lopes de Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1192https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29861/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Janilson%20Lopes%20de%20Lima.pdf.jpgb059e768c5a08f0ec4d69a79393a8a7aMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Janilson Lopes de Lima.pdfDISSERTAÇÃO Janilson Lopes de Lima.pdfapplication/pdf4625047https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29861/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Janilson%20Lopes%20de%20Lima.pdf0791157c884dd4c0969671eb5fca8bc7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29861/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29861/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Janilson Lopes de Lima.pdf.txtDISSERTAÇÃO Janilson Lopes de Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain220705https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29861/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Janilson%20Lopes%20de%20Lima.pdf.txtd862f09a7d1a3c30f5443cb6aa04b0c7MD54123456789/298612019-10-25 09:35:43.181oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29861TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T12:35:43Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O pensamento complexo na docência de artes visuais: uma experiência de ensino no IFPE – campus Olinda |
title |
O pensamento complexo na docência de artes visuais: uma experiência de ensino no IFPE – campus Olinda |
spellingShingle |
O pensamento complexo na docência de artes visuais: uma experiência de ensino no IFPE – campus Olinda LIMA, Janilson Lopes de Pensamento complexo Prática docente em artes visuais Fenomenologia hermenêutica Ensino técnico |
title_short |
O pensamento complexo na docência de artes visuais: uma experiência de ensino no IFPE – campus Olinda |
title_full |
O pensamento complexo na docência de artes visuais: uma experiência de ensino no IFPE – campus Olinda |
title_fullStr |
O pensamento complexo na docência de artes visuais: uma experiência de ensino no IFPE – campus Olinda |
title_full_unstemmed |
O pensamento complexo na docência de artes visuais: uma experiência de ensino no IFPE – campus Olinda |
title_sort |
O pensamento complexo na docência de artes visuais: uma experiência de ensino no IFPE – campus Olinda |
author |
LIMA, Janilson Lopes de |
author_facet |
LIMA, Janilson Lopes de |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5790430061204627 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9232357001079673 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
LIMA, Janilson Lopes de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
NUNES, Luciana Borre |
contributor_str_mv |
NUNES, Luciana Borre |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pensamento complexo Prática docente em artes visuais Fenomenologia hermenêutica Ensino técnico |
topic |
Pensamento complexo Prática docente em artes visuais Fenomenologia hermenêutica Ensino técnico |
description |
O paradigma simplificador, que pauta a educação tradicional, é influenciado pela lógica disjuntiva da ciência clássica. Entre outras coisas, ele nos ensina a separar as partes para melhor entender o todo, ignorando que o todo não é a soma das partes, mas o resultado das ações integrativas entre elas. Uma outra consequência desse modelo de pensamento é a dificuldade de estabelecer diálogo entre os conteúdos e os contextos de vida dos sujeitos. Essa lógica de separação se estendeu, inclusive, para a relação entre o conhecedor e a coisa conhecida (sujeito e objeto). Ao entrar em contato com o Pensamento Complexo, sistematizado por Edgar Morin ( 1977; 2011a; 2011b; 2011c; 2012; 2015a; 2015b; 2015c) pude perceber as possibilidades de (re)organização do conhecimento e consequentemente, uma (re)significação das relações entre professor/estudante/conhecimento. Neste contexto, essa pesquisa teve como objetivo compreender os reflexos do Pensamento Complexo, proposto por Edgar Morin, em minha prática como docente de artes visuais, no campus Olinda do IFPE. E foi impulsionada pelo seguinte questionamento: De que maneira o Pensamento Complexo se reflete em minhas práticas como docente de artes visuais, do IFPE – campus Olinda? Para dar corpo a essa investigação, foram utilizados como fontes de produção de dados, memoriais abrangendo as experiências vividas nos semestres letivos de 2017; registros de atividades, de planos de aulas e de curso; registros audiovisuais de vivências de sala de aula. Além de relatos de observação de aulas e/ou diários de bordo produzidos por estagiárias. Afim de auxiliar metodologicamente a interpretação desse material, pautada no Pensamento Complexo, a pesquisa se aproximou da Fenomenologia Hermenêutica, aplicada ao campo das investigações educativas, desenvolvida por Marx Van Manen (2003). Sendo assim, esse trabalho pode ser caracterizado como qualitativo de viés complexo e fenomenológico hermenêutico. A medida que fui tomando consciência da influência do Pensamento Complexo em meu fazer docente, tornou-se clara a importância do exercício do encontro, da interação. Tal exercício veio acompanhado da percepção de suas consequências incertas, contudo, sempre causadoras de novas organizações. Fez-me ressignificar o ato científico, torná-lo próximo, possível. Essa pesquisa proporcionou-me também uma vivência prática da teoria do Pensamento Complexo. Além de me fazer refletir sobre a importância do papel do professor enquanto pesquisador de seu próprio fazer, que se transforma a partir da ecologia do meio onde atua, tornando-se consciente de suas limitações e de suas transformações. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-02-28 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-03-26T17:30:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-03-26T17:30:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29861 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29861 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Artes Visuais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29861/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Janilson%20Lopes%20de%20Lima.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29861/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Janilson%20Lopes%20de%20Lima.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29861/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29861/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29861/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Janilson%20Lopes%20de%20Lima.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b059e768c5a08f0ec4d69a79393a8a7a 0791157c884dd4c0969671eb5fca8bc7 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 d862f09a7d1a3c30f5443cb6aa04b0c7 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797782414495318016 |