Território e redes de atenção à saúde no Recife: relação entre a atenção básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BASTOS, Priscila Felix
Orientador(a): BITOUN, Jan
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15526
Resumo: Inúmeras foram as dificuldades enfrentadas pelo Sistema Único de Saúde desde sua implantação. Por outro lado, as mudanças ocorridas no modelo assistencial foram essenciais para uma significativa melhoria na qualidade do atendimento e, neste sentido, a Estratégia de Saúde da Família merece destaque. A identificação do paciente a partir de uma base territorial trouxe consigo uma melhor compreensão a respeito das necessidades locais da população e o reflexo deste êxito é o crescente aumento do número de Equipes de Saúde da Família em todo o Brasil. Todavia, a Estratégia de Saúde da Família, por si só, é incapaz de responder com eficiência a todos os casos que lhes são apresentados, necessitando do apoio de uma rede com distintos níveis de complexidade e com tecnologia adequada para cada nível. Diante dos fatos aqui expostos, pretende-se, deste modo, analisar a operacionalização do território empreendida na saúde e o estabelecimento das redes de atenção por meio da observação do processo de articulação entre a Atenção Básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS no Distrito Sanitário IV da Cidade do Recife. Para tanto, empreendeu-se um estudo de natureza qualitativa, através de entrevistas semiestruturadas com as equipes de profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde, bem como de cunho quantitativo por meio da análise de uma base de dados referentes à rede de encaminhamentos de pacientes na Cidade do Recife. A partir da apreciação dos dados foi possível observar que a saúde organiza suas ações em uma base territorial, mas utiliza apenas o critério político administrativo na elaboração dos recortes espaciais onde são desenvolvidas as ações de saúde. Este fato, por sua vez, limita a organização do processo de trabalho, restringindo a possibilidade de melhorias significativas nas ações. Além disto, há consideráveis barreiras na operacionalização da rede de atenção e restrições no fluxo de informações entre os níveis de atenção. Tal fato acaba por dificultar a adequação da rede hospitalar localizada no Recife às reais necessidades dos pacientes, dificultando a operacionalização da hierarquia da rede. Este aspecto fragiliza os mecanismos de referência e contra-referência que visam garantir uma assistência integral à população.
id UFPE_976225c7d94e0bbb1b8bc5b4c1a0481a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/15526
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling BASTOS, Priscila FelixBITOUN, Jan2016-02-29T19:19:12Z2016-02-29T19:19:12Z2015-02-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15526Inúmeras foram as dificuldades enfrentadas pelo Sistema Único de Saúde desde sua implantação. Por outro lado, as mudanças ocorridas no modelo assistencial foram essenciais para uma significativa melhoria na qualidade do atendimento e, neste sentido, a Estratégia de Saúde da Família merece destaque. A identificação do paciente a partir de uma base territorial trouxe consigo uma melhor compreensão a respeito das necessidades locais da população e o reflexo deste êxito é o crescente aumento do número de Equipes de Saúde da Família em todo o Brasil. Todavia, a Estratégia de Saúde da Família, por si só, é incapaz de responder com eficiência a todos os casos que lhes são apresentados, necessitando do apoio de uma rede com distintos níveis de complexidade e com tecnologia adequada para cada nível. Diante dos fatos aqui expostos, pretende-se, deste modo, analisar a operacionalização do território empreendida na saúde e o estabelecimento das redes de atenção por meio da observação do processo de articulação entre a Atenção Básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS no Distrito Sanitário IV da Cidade do Recife. Para tanto, empreendeu-se um estudo de natureza qualitativa, através de entrevistas semiestruturadas com as equipes de profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde, bem como de cunho quantitativo por meio da análise de uma base de dados referentes à rede de encaminhamentos de pacientes na Cidade do Recife. A partir da apreciação dos dados foi possível observar que a saúde organiza suas ações em uma base territorial, mas utiliza apenas o critério político administrativo na elaboração dos recortes espaciais onde são desenvolvidas as ações de saúde. Este fato, por sua vez, limita a organização do processo de trabalho, restringindo a possibilidade de melhorias significativas nas ações. Além disto, há consideráveis barreiras na operacionalização da rede de atenção e restrições no fluxo de informações entre os níveis de atenção. Tal fato acaba por dificultar a adequação da rede hospitalar localizada no Recife às reais necessidades dos pacientes, dificultando a operacionalização da hierarquia da rede. Este aspecto fragiliza os mecanismos de referência e contra-referência que visam garantir uma assistência integral à população.FACEPECountless were the difficulties faced by the Brazilian National Health System since its implementation. Moreover, the changes in the health care model was essential to a significant improvement in quality of care, and in this sense, the Family Health Strategy was essential. The patient's identification from a territorial base brought a better understanding of local population needs and reflect this success is the increasing number of Family Health Strategy throughout Brazil. However, the Family Health Strategy, by itself, is unable to respond effectively to all cases submitted to them, requiring the support of a network with different levels of complexity and with appropriate technology for each level. Given the facts set forth herein, it is intended to analyze the operation of the territory taken in health and the establishment of care networks through observation of the process of coordination between primary care and the more complex care services SUS in Health District IV of Recife. Therefore, undertook a study of qualitative, through semi-structured interviews with staff of professionals and users of the Brazilian National Health System, as well as quantitative nature through the analysis of a database covering the system of patient referrals in Recife. From the assessment of the data it was observed that the health organizes their actions on a territorial basis, but uses only the administrative political criterion in the development of spacial where health actions are developed. This, in turn, limits the organization of the work process, restricting the possibility of significant improvements in the actions. In addition, there are considerable barriers in the operation of the health care network and restrictions on the flow of information between levels of care. Moreover, there are considerable limitations in the operationalization of the care network and there are restrictions on the flow of information between levels of care. This aspect weakens the mechanisms for referral and counter-referral system designed to ensure the integral care of population through integration of surveillance actions with the planning of activities in health care units.porUNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOPrograma de Pos Graduacao em GeografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeografiaTerritórioSistema único de saúde (Recife-PE).Unidade de atenção primária à saúde.Programa de saúde da famíliaTerritório e redes de atenção à saúde no Recife: relação entre a atenção básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Priscila Felix Bastos.pdf.jpgTESE Priscila Felix Bastos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1222https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15526/5/TESE%20Priscila%20Felix%20Bastos.pdf.jpg9a895be849f0a0293dcda43e98d4bbb5MD55ORIGINALTESE Priscila Felix Bastos.pdfTESE Priscila Felix Bastos.pdfapplication/pdf5453444https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15526/1/TESE%20Priscila%20Felix%20Bastos.pdf97cfbd3ff08b19ec6bbd47db598d8617MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15526/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15526/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Priscila Felix Bastos.pdf.txtTESE Priscila Felix Bastos.pdf.txtExtracted texttext/plain449102https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15526/4/TESE%20Priscila%20Felix%20Bastos.pdf.txt45289605bbb60703e3135ed2bfdb132aMD54123456789/155262019-10-25 21:58:42.562oai:repositorio.ufpe.br:123456789/15526TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T00:58:42Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Território e redes de atenção à saúde no Recife: relação entre a atenção básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS
title Território e redes de atenção à saúde no Recife: relação entre a atenção básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS
spellingShingle Território e redes de atenção à saúde no Recife: relação entre a atenção básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS
BASTOS, Priscila Felix
Geografia
Território
Sistema único de saúde (Recife-PE).
Unidade de atenção primária à saúde.
Programa de saúde da família
title_short Território e redes de atenção à saúde no Recife: relação entre a atenção básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS
title_full Território e redes de atenção à saúde no Recife: relação entre a atenção básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS
title_fullStr Território e redes de atenção à saúde no Recife: relação entre a atenção básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS
title_full_unstemmed Território e redes de atenção à saúde no Recife: relação entre a atenção básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS
title_sort Território e redes de atenção à saúde no Recife: relação entre a atenção básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS
author BASTOS, Priscila Felix
author_facet BASTOS, Priscila Felix
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv BASTOS, Priscila Felix
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BITOUN, Jan
contributor_str_mv BITOUN, Jan
dc.subject.por.fl_str_mv Geografia
Território
Sistema único de saúde (Recife-PE).
Unidade de atenção primária à saúde.
Programa de saúde da família
topic Geografia
Território
Sistema único de saúde (Recife-PE).
Unidade de atenção primária à saúde.
Programa de saúde da família
description Inúmeras foram as dificuldades enfrentadas pelo Sistema Único de Saúde desde sua implantação. Por outro lado, as mudanças ocorridas no modelo assistencial foram essenciais para uma significativa melhoria na qualidade do atendimento e, neste sentido, a Estratégia de Saúde da Família merece destaque. A identificação do paciente a partir de uma base territorial trouxe consigo uma melhor compreensão a respeito das necessidades locais da população e o reflexo deste êxito é o crescente aumento do número de Equipes de Saúde da Família em todo o Brasil. Todavia, a Estratégia de Saúde da Família, por si só, é incapaz de responder com eficiência a todos os casos que lhes são apresentados, necessitando do apoio de uma rede com distintos níveis de complexidade e com tecnologia adequada para cada nível. Diante dos fatos aqui expostos, pretende-se, deste modo, analisar a operacionalização do território empreendida na saúde e o estabelecimento das redes de atenção por meio da observação do processo de articulação entre a Atenção Básica e os serviços de maior complexidade assistencial do SUS no Distrito Sanitário IV da Cidade do Recife. Para tanto, empreendeu-se um estudo de natureza qualitativa, através de entrevistas semiestruturadas com as equipes de profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde, bem como de cunho quantitativo por meio da análise de uma base de dados referentes à rede de encaminhamentos de pacientes na Cidade do Recife. A partir da apreciação dos dados foi possível observar que a saúde organiza suas ações em uma base territorial, mas utiliza apenas o critério político administrativo na elaboração dos recortes espaciais onde são desenvolvidas as ações de saúde. Este fato, por sua vez, limita a organização do processo de trabalho, restringindo a possibilidade de melhorias significativas nas ações. Além disto, há consideráveis barreiras na operacionalização da rede de atenção e restrições no fluxo de informações entre os níveis de atenção. Tal fato acaba por dificultar a adequação da rede hospitalar localizada no Recife às reais necessidades dos pacientes, dificultando a operacionalização da hierarquia da rede. Este aspecto fragiliza os mecanismos de referência e contra-referência que visam garantir uma assistência integral à população.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-02-29T19:19:12Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-02-29T19:19:12Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15526
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15526
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15526/5/TESE%20Priscila%20Felix%20Bastos.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15526/1/TESE%20Priscila%20Felix%20Bastos.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15526/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15526/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15526/4/TESE%20Priscila%20Felix%20Bastos.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9a895be849f0a0293dcda43e98d4bbb5
97cfbd3ff08b19ec6bbd47db598d8617
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
45289605bbb60703e3135ed2bfdb132a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782470822723584