Um estudo experimental sobre o comportamento de agentes em jogos estratégicos 2X2
Ano de defesa: | 2012 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
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Idioma: | por |
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Universidade Federal de Pernambuco
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Resumo: | Nesta dissertação testamos experimentalmente o comportamento de agentes em jogos estratégicos 2X2, onde havia um par de estratégias colaborativamente dominantes, que era estável apenas para um dos agentes. Os jogos escolhidos possuíam um único equilíbrio de Nash misto e nenhum equilíbrio em estratégias puras. Nosso objetivo foi verificar se os jogadores se comportariam conforme a teoria do equilíbrio de Nash misto. Este conceito de solução, por ser bastante utilizado para a determinação de soluções de problemas que podem ser modelados através da teoria dos jogos, é alvo de diversas análises sobre se seus resultados são condizentes com o observado na prática. O experimento foi realizado com estudantes universitários através da aplicação de questionários que perguntavam como eles se comportariam diante de três jogos. Com uma análise estatística das respostas dada aos questionários, concluímos que os jogadores não se comportam conforme a probabilidade prescrita pelo equilíbrio de Nash misto e que os indivíduos adotam a estratégia colaborativa com uma frequência maior do que a prevista pelo equilíbrio. Além disso, quanto à crença dos jogadores sobre a ação dos seus adversários, chegamos à conclusão de que os jogadores superestimaram a frequência média de colaboração de seu adversário. Verificamos também que a decisão sobre quanto os indivíduos estão dispostos a abrir mão, para obter algum ganho, não é consistente com o valor esperado do jogo calculado de acordo com o equilíbrio misto de Nash |
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PEIXOTO, Joana Karolyni CabralRÊGO, Leandro Chaves2014-06-12T17:42:58Z2014-06-12T17:42:58Z2012-01-31Karolyni Cabral Peixoto, Joana; Chaves Rêgo, Leandro. Um estudo experimental sobre o comportamento de agentes em jogos estratégicos 2X2. 2012. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5980Nesta dissertação testamos experimentalmente o comportamento de agentes em jogos estratégicos 2X2, onde havia um par de estratégias colaborativamente dominantes, que era estável apenas para um dos agentes. Os jogos escolhidos possuíam um único equilíbrio de Nash misto e nenhum equilíbrio em estratégias puras. Nosso objetivo foi verificar se os jogadores se comportariam conforme a teoria do equilíbrio de Nash misto. Este conceito de solução, por ser bastante utilizado para a determinação de soluções de problemas que podem ser modelados através da teoria dos jogos, é alvo de diversas análises sobre se seus resultados são condizentes com o observado na prática. O experimento foi realizado com estudantes universitários através da aplicação de questionários que perguntavam como eles se comportariam diante de três jogos. Com uma análise estatística das respostas dada aos questionários, concluímos que os jogadores não se comportam conforme a probabilidade prescrita pelo equilíbrio de Nash misto e que os indivíduos adotam a estratégia colaborativa com uma frequência maior do que a prevista pelo equilíbrio. Além disso, quanto à crença dos jogadores sobre a ação dos seus adversários, chegamos à conclusão de que os jogadores superestimaram a frequência média de colaboração de seu adversário. Verificamos também que a decisão sobre quanto os indivíduos estão dispostos a abrir mão, para obter algum ganho, não é consistente com o valor esperado do jogo calculado de acordo com o equilíbrio misto de NashFundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTeoria dos JogosEquilíbrio de NashEstratégia colaborativamente dominanteExperimentoUm estudo experimental sobre o comportamento de agentes em jogos estratégicos 2X2info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo9599_1.pdf.jpgarquivo9599_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1322https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5980/4/arquivo9599_1.pdf.jpg5e7ec4ee1b2eaf744f15a1e232273dbeMD54ORIGINALarquivo9599_1.pdfapplication/pdf1009172https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5980/1/arquivo9599_1.pdfe79fd90711859d6ada58bfea82150f37MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5980/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo9599_1.pdf.txtarquivo9599_1.pdf.txtExtracted texttext/plain135607https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5980/3/arquivo9599_1.pdf.txtfc8eacba644946000fde8a6630c52f94MD53123456789/59802019-10-25 19:18:46.727oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5980Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T22:18:46Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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Nesta dissertação testamos experimentalmente o comportamento de agentes em jogos estratégicos 2X2, onde havia um par de estratégias colaborativamente dominantes, que era estável apenas para um dos agentes. Os jogos escolhidos possuíam um único equilíbrio de Nash misto e nenhum equilíbrio em estratégias puras. Nosso objetivo foi verificar se os jogadores se comportariam conforme a teoria do equilíbrio de Nash misto. Este conceito de solução, por ser bastante utilizado para a determinação de soluções de problemas que podem ser modelados através da teoria dos jogos, é alvo de diversas análises sobre se seus resultados são condizentes com o observado na prática. O experimento foi realizado com estudantes universitários através da aplicação de questionários que perguntavam como eles se comportariam diante de três jogos. Com uma análise estatística das respostas dada aos questionários, concluímos que os jogadores não se comportam conforme a probabilidade prescrita pelo equilíbrio de Nash misto e que os indivíduos adotam a estratégia colaborativa com uma frequência maior do que a prevista pelo equilíbrio. Além disso, quanto à crença dos jogadores sobre a ação dos seus adversários, chegamos à conclusão de que os jogadores superestimaram a frequência média de colaboração de seu adversário. Verificamos também que a decisão sobre quanto os indivíduos estão dispostos a abrir mão, para obter algum ganho, não é consistente com o valor esperado do jogo calculado de acordo com o equilíbrio misto de Nash |
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