Distribuição geográfica de bioinvasores em portos brasileiros como subsídio à gestão ambiental no Porto de Suape (Ipojuca, Pernambuco, Brasil)
Ano de defesa: | 2010 |
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Resumo: | As invasões de espécies marinhas exóticas são hoje uma preocupação mundial, principalmente para os países que tem suas atividades econômicas baseadas em movimentação de produtos através de seus portos. As embarcações que viajam por todo o planeta, transportando produtos em grandes quantidades, são ao mesmo tempo vetores de transporte de várias espécies marinhas nos seus tanques de água de lastro e também incrustadas em seus cascos. Várias espécies marinhas não-nativas foram introduzidas ao longo do tempo em vários países assim como em toda a costa brasileira. Foram pesquisadas espécies, na costa brasileira, introduzidas através de atividades portuárias sejam através de água de lastro ou incrustação de casco das embarcações. Os estados impactados por bioinvasões na costa brasileira foram: Piauí Porto Pedra do Sal; Pernambuco Porto do Recife; Rio de Janeiro Baía da Guanabara, Arraial do Cabo, Campos, Ilha Grande; São Paulo Porto de Santos; Santa Catarina Baía de Paranaguá; Rio Grande do Sul Praia do Cassino, Rio Guaíba, Lagoa dos Patos, Rio São Lourenço do Sul, Rio Paraná, Rio Jacuí, Lagoa Mirim. As espécies identificadas na pesquisa nestes estados como invasoras foram cracas Chirona amaryllis, Megabalanus coccopoma Amphibalanu reticulatus; mexilhões Mytilopsis leucophaeta, limnoperna fortunei, Isognomon bicolor, Corbicula flumínea, Perna perna; copepodes Paracyclopina longifurca, Apocyclops borneoenses, Temora turbinata; crustáceos Charybdis hellerii, Cancer pagurus, Pyromaia tuberculata, Limnoperna vannamei; ascídias Ascidia sydneiensis, Ciona intestinalis; microalgas Coscinodiscus wailesii, Alexandrium tamarense, Gymnodinium caenatum; corais Tubastraea coccínea, Stereonephthya aff. Curvata, Tubastraea tagusensis. Foram avaliados os parâmetros ambientais da área do Porto de Suape em seis pontos distribuídos no estuário dos rios Massangana, Tatuoca e área de movimentação do porto e coletadas as informações de precipitação pluviométrica no período (2009), altura de marés, profundidades, transparência da água, temperatura de superfície e fundo, salinidade e biomassa fitoplanctônica. Foram encontradas variações espaciais importantes na salinidade apenas no período chuvoso e na baixa-mar. No período seco não houve variações significativas de salinidade tanto na preamar quanto na baixa mar favorecendo a intrusão salina |
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Várias espécies marinhas não-nativas foram introduzidas ao longo do tempo em vários países assim como em toda a costa brasileira. Foram pesquisadas espécies, na costa brasileira, introduzidas através de atividades portuárias sejam através de água de lastro ou incrustação de casco das embarcações. Os estados impactados por bioinvasões na costa brasileira foram: Piauí Porto Pedra do Sal; Pernambuco Porto do Recife; Rio de Janeiro Baía da Guanabara, Arraial do Cabo, Campos, Ilha Grande; São Paulo Porto de Santos; Santa Catarina Baía de Paranaguá; Rio Grande do Sul Praia do Cassino, Rio Guaíba, Lagoa dos Patos, Rio São Lourenço do Sul, Rio Paraná, Rio Jacuí, Lagoa Mirim. As espécies identificadas na pesquisa nestes estados como invasoras foram cracas Chirona amaryllis, Megabalanus coccopoma Amphibalanu reticulatus; mexilhões Mytilopsis leucophaeta, limnoperna fortunei, Isognomon bicolor, Corbicula flumínea, Perna perna; copepodes Paracyclopina longifurca, Apocyclops borneoenses, Temora turbinata; crustáceos Charybdis hellerii, Cancer pagurus, Pyromaia tuberculata, Limnoperna vannamei; ascídias Ascidia sydneiensis, Ciona intestinalis; microalgas Coscinodiscus wailesii, Alexandrium tamarense, Gymnodinium caenatum; corais Tubastraea coccínea, Stereonephthya aff. Curvata, Tubastraea tagusensis. 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As invasões de espécies marinhas exóticas são hoje uma preocupação mundial, principalmente para os países que tem suas atividades econômicas baseadas em movimentação de produtos através de seus portos. As embarcações que viajam por todo o planeta, transportando produtos em grandes quantidades, são ao mesmo tempo vetores de transporte de várias espécies marinhas nos seus tanques de água de lastro e também incrustadas em seus cascos. Várias espécies marinhas não-nativas foram introduzidas ao longo do tempo em vários países assim como em toda a costa brasileira. Foram pesquisadas espécies, na costa brasileira, introduzidas através de atividades portuárias sejam através de água de lastro ou incrustação de casco das embarcações. Os estados impactados por bioinvasões na costa brasileira foram: Piauí Porto Pedra do Sal; Pernambuco Porto do Recife; Rio de Janeiro Baía da Guanabara, Arraial do Cabo, Campos, Ilha Grande; São Paulo Porto de Santos; Santa Catarina Baía de Paranaguá; Rio Grande do Sul Praia do Cassino, Rio Guaíba, Lagoa dos Patos, Rio São Lourenço do Sul, Rio Paraná, Rio Jacuí, Lagoa Mirim. As espécies identificadas na pesquisa nestes estados como invasoras foram cracas Chirona amaryllis, Megabalanus coccopoma Amphibalanu reticulatus; mexilhões Mytilopsis leucophaeta, limnoperna fortunei, Isognomon bicolor, Corbicula flumínea, Perna perna; copepodes Paracyclopina longifurca, Apocyclops borneoenses, Temora turbinata; crustáceos Charybdis hellerii, Cancer pagurus, Pyromaia tuberculata, Limnoperna vannamei; ascídias Ascidia sydneiensis, Ciona intestinalis; microalgas Coscinodiscus wailesii, Alexandrium tamarense, Gymnodinium caenatum; corais Tubastraea coccínea, Stereonephthya aff. Curvata, Tubastraea tagusensis. Foram avaliados os parâmetros ambientais da área do Porto de Suape em seis pontos distribuídos no estuário dos rios Massangana, Tatuoca e área de movimentação do porto e coletadas as informações de precipitação pluviométrica no período (2009), altura de marés, profundidades, transparência da água, temperatura de superfície e fundo, salinidade e biomassa fitoplanctônica. Foram encontradas variações espaciais importantes na salinidade apenas no período chuvoso e na baixa-mar. No período seco não houve variações significativas de salinidade tanto na preamar quanto na baixa mar favorecendo a intrusão salina |
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