Caracterização paleoambiental de sedimentos holocênicos da plataforma continental interna adjacente ao Porto de Recife e do estuário do Rio Formoso, costa de Pernambuco – Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MARTINS, Silvio Eduardo Matos
Orientador(a): BARCELLOS, Roberto Lima
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geociencias
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26372
Resumo: O nível relativo do mar sofreu flutuações globais após o último máximo glacial (18.000 anos AP). Essas flutuações e o transporte longitudinal de areia, associados com mudanças paleoclimáticas, controlaram a construção das planícies costeiras atuais no Brasil. O objetivo deste trabalho foi realizar o estudo ambiental dos depósitos sedimentares do Holoceno na Plataforma continental interna na área de influência do Porto do Recife e no sistema estuarino do rio Formoso, sul de Pernambuco, com a finalidade de melhor compreender os processos atuantes na evolução deposicional e as resultantes geomorfológicas no sistema costeiro. Foram coletados cinco testemunhos, dois deles na plataforma interna (T1, T2) e três no estuário do rio Formoso (T3, T4, T5). Os testemunhos foram sub-amostrados para análises de conteúdo do carbonato de cálcio, matéria orgânica total, palinologia, análises sedimentológicas elementares e isotópicas de C e N, taxas de sedimentação (²¹⁰Pb) e datações (¹⁴C). Os dados foram tratados segundo os parâmetros estatísticos de Folk & Ward, descritos segundo as classificações faciológicas de Larsonneur (1977) e Shepard e por fim, aplicado o coeficiente de correlação de Pearson (r). T1 e T2 apresentaram taxas de sedimentação variando entre 0,33 e 1,58 cm.ano⁻¹, sendo identificadas 3 fácies deposicionais. A área portuária apresentou diferentes níveis de influência tecnogênica no que diz respeito às mudanças hidrodinâmicas, nas composições sedimentares e de parâmetros geoquímicos. T3, T4 e T5 apresentaram taxas de sedimentação variando de 0,03 a 0,10 cm.ano⁻¹, sendo identificadas 6 fácies deposicionais. T5 foi subdividido em 5 zonas palinológicas, segundo as composições dos taxa classificados como árvores/arbustos, ervas, árvores de manguezal, palmeiras, esporos, além de micro foraminíferos. A análise multi-proxy possibilitou a interpretação paleoambiental caracterizando: entre 7.214 – 6.712 anos Cal. AP – sistema transicional lago/laguna costeira; 6.712 – 4.570 anos Cal. AP – sistema praial/canal de maré; 4.570 – 1795 anos Cal AP – sistema praial. O estuário atual se estabeleceu, a partir de 1.795 anos Cal. AP. As variações na composição da vegetação nos últimos 7200 anos no sistema estuarino refletem as oscilações climáticas e a forte influência das variações no nível do mar local, as quais foram responsáveis por modificações na paleogeografia costeira.
id UFPE_a1a6d64023658c0e2c9a1a572d8245db
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/26372
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling MARTINS, Silvio Eduardo Matoshttp://lattes.cnpq.br/9977524890194220http://lattes.cnpq.br/1440986556375674BARCELLOS, Roberto LimaVALENÇA, Lúcia Maria Mafra2018-09-10T22:19:49Z2018-09-10T22:19:49Z2017-07-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26372O nível relativo do mar sofreu flutuações globais após o último máximo glacial (18.000 anos AP). Essas flutuações e o transporte longitudinal de areia, associados com mudanças paleoclimáticas, controlaram a construção das planícies costeiras atuais no Brasil. O objetivo deste trabalho foi realizar o estudo ambiental dos depósitos sedimentares do Holoceno na Plataforma continental interna na área de influência do Porto do Recife e no sistema estuarino do rio Formoso, sul de Pernambuco, com a finalidade de melhor compreender os processos atuantes na evolução deposicional e as resultantes geomorfológicas no sistema costeiro. Foram coletados cinco testemunhos, dois deles na plataforma interna (T1, T2) e três no estuário do rio Formoso (T3, T4, T5). Os testemunhos foram sub-amostrados para análises de conteúdo do carbonato de cálcio, matéria orgânica total, palinologia, análises sedimentológicas elementares e isotópicas de C e N, taxas de sedimentação (²¹⁰Pb) e datações (¹⁴C). Os dados foram tratados segundo os parâmetros estatísticos de Folk & Ward, descritos segundo as classificações faciológicas de Larsonneur (1977) e Shepard e por fim, aplicado o coeficiente de correlação de Pearson (r). T1 e T2 apresentaram taxas de sedimentação variando entre 0,33 e 1,58 cm.ano⁻¹, sendo identificadas 3 fácies deposicionais. A área portuária apresentou diferentes níveis de influência tecnogênica no que diz respeito às mudanças hidrodinâmicas, nas composições sedimentares e de parâmetros geoquímicos. T3, T4 e T5 apresentaram taxas de sedimentação variando de 0,03 a 0,10 cm.ano⁻¹, sendo identificadas 6 fácies deposicionais. T5 foi subdividido em 5 zonas palinológicas, segundo as composições dos taxa classificados como árvores/arbustos, ervas, árvores de manguezal, palmeiras, esporos, além de micro foraminíferos. A análise multi-proxy possibilitou a interpretação paleoambiental caracterizando: entre 7.214 – 6.712 anos Cal. AP – sistema transicional lago/laguna costeira; 6.712 – 4.570 anos Cal. AP – sistema praial/canal de maré; 4.570 – 1795 anos Cal AP – sistema praial. O estuário atual se estabeleceu, a partir de 1.795 anos Cal. AP. As variações na composição da vegetação nos últimos 7200 anos no sistema estuarino refletem as oscilações climáticas e a forte influência das variações no nível do mar local, as quais foram responsáveis por modificações na paleogeografia costeira.CNPqThe relative sea level underwent global fluctuations after the Last Glacial Maximum (18,000 years BP). These fluctuations and longitudinal sand transport, associated with paleoclimatic changes, controlled the construction of the modern coastal plains in Brazil. The objective of this work was to carry out the environmental study of the Holocene sedimentary deposits on the continental shelf around the Recife’s Port and on the Formoso river estuarine system, south of Pernambuco, to better understand the depositional evolution processes and the resulting geomorphology in the coastal system. Five cores were collected, two of them on the inner shelf (T1, T2) and three on the Formoso estuary (T3, T4, T5). The cores were sub-sampled for analysis of biodetritic carbonate content, total organic matter, palynology, C and N elemental and isotopic analyzes, sedimentation rates (²¹⁰Pb) and dates (¹⁴C). The data were treated according to the statistical parameters of Folk & Ward, described according to the Larsonneur (1977) and Shepard faciological classifications and, finally, Pearson correlation coefficient (r) was applied. T1 and T2 presented sedimentation rates varying between 0.33 and 1.58 cm.year⁻¹, and 3 depositional facies were identified. The port area presented different levels of technogenic influence with respect to hydrodynamic changes in sedimentary compositions and geochemical parameters. T3, T4 and T5 presented sedimentation rates varying from 0.03 to 0.10 cm.year⁻¹, being identified 6 depositional facies. T5 was subdivided into five palynological zones, according to taxa compositions those were classified as trees/shrubs, herbs, mangrove trees, palms, spores, as well as micro foraminifera. The multi-proxy analysis allowed the paleoenvironmental interpretation characterizing: between 7214 - 6712 Cal. yr BP - lake system; 6712 - 4570 Cal. yr BP - beach system / tidal channel; 4570 - 1795 Cal. yr BP - beach system. The present estuary was established, from 1795 Cal. yr BP. Variations in vegetation composition over the last 7200 years in the estuarine system reflect climatic oscillations and the strong influence of local sea level variations, which were responsible for changes in coastal paleogeography.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasEvolução holocênicaSedimentação estuarinaIsótopos C e NPalinologiaPortosTecnógenoCaracterização paleoambiental de sedimentos holocênicos da plataforma continental interna adjacente ao Porto de Recife e do estuário do Rio Formoso, costa de Pernambuco – Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Silvio Eduardo Matos Martins.pdf.jpgTESE Silvio Eduardo Matos Martins.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1287https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26372/5/TESE%20Silvio%20Eduardo%20Matos%20Martins.pdf.jpg20e850247c7b110059cb0614007893fcMD55ORIGINALTESE Silvio Eduardo Matos Martins.pdfTESE Silvio Eduardo Matos Martins.pdfapplication/pdf8026309https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26372/1/TESE%20Silvio%20Eduardo%20Matos%20Martins.pdfd0048722438e37515c2cfd1efcb82b57MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26372/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26372/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Silvio Eduardo Matos Martins.pdf.txtTESE Silvio Eduardo Matos Martins.pdf.txtExtracted texttext/plain297936https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26372/4/TESE%20Silvio%20Eduardo%20Matos%20Martins.pdf.txt801ff3fd5d3053197c686dcec4de0f41MD54123456789/263722019-10-25 10:00:36.381oai:repositorio.ufpe.br:123456789/26372TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:00:36Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização paleoambiental de sedimentos holocênicos da plataforma continental interna adjacente ao Porto de Recife e do estuário do Rio Formoso, costa de Pernambuco – Brasil
title Caracterização paleoambiental de sedimentos holocênicos da plataforma continental interna adjacente ao Porto de Recife e do estuário do Rio Formoso, costa de Pernambuco – Brasil
spellingShingle Caracterização paleoambiental de sedimentos holocênicos da plataforma continental interna adjacente ao Porto de Recife e do estuário do Rio Formoso, costa de Pernambuco – Brasil
MARTINS, Silvio Eduardo Matos
Geociências
Evolução holocênica
Sedimentação estuarina
Isótopos C e N
Palinologia
Portos
Tecnógeno
title_short Caracterização paleoambiental de sedimentos holocênicos da plataforma continental interna adjacente ao Porto de Recife e do estuário do Rio Formoso, costa de Pernambuco – Brasil
title_full Caracterização paleoambiental de sedimentos holocênicos da plataforma continental interna adjacente ao Porto de Recife e do estuário do Rio Formoso, costa de Pernambuco – Brasil
title_fullStr Caracterização paleoambiental de sedimentos holocênicos da plataforma continental interna adjacente ao Porto de Recife e do estuário do Rio Formoso, costa de Pernambuco – Brasil
title_full_unstemmed Caracterização paleoambiental de sedimentos holocênicos da plataforma continental interna adjacente ao Porto de Recife e do estuário do Rio Formoso, costa de Pernambuco – Brasil
title_sort Caracterização paleoambiental de sedimentos holocênicos da plataforma continental interna adjacente ao Porto de Recife e do estuário do Rio Formoso, costa de Pernambuco – Brasil
author MARTINS, Silvio Eduardo Matos
author_facet MARTINS, Silvio Eduardo Matos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9977524890194220
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1440986556375674
dc.contributor.author.fl_str_mv MARTINS, Silvio Eduardo Matos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BARCELLOS, Roberto Lima
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv VALENÇA, Lúcia Maria Mafra
contributor_str_mv BARCELLOS, Roberto Lima
VALENÇA, Lúcia Maria Mafra
dc.subject.por.fl_str_mv Geociências
Evolução holocênica
Sedimentação estuarina
Isótopos C e N
Palinologia
Portos
Tecnógeno
topic Geociências
Evolução holocênica
Sedimentação estuarina
Isótopos C e N
Palinologia
Portos
Tecnógeno
description O nível relativo do mar sofreu flutuações globais após o último máximo glacial (18.000 anos AP). Essas flutuações e o transporte longitudinal de areia, associados com mudanças paleoclimáticas, controlaram a construção das planícies costeiras atuais no Brasil. O objetivo deste trabalho foi realizar o estudo ambiental dos depósitos sedimentares do Holoceno na Plataforma continental interna na área de influência do Porto do Recife e no sistema estuarino do rio Formoso, sul de Pernambuco, com a finalidade de melhor compreender os processos atuantes na evolução deposicional e as resultantes geomorfológicas no sistema costeiro. Foram coletados cinco testemunhos, dois deles na plataforma interna (T1, T2) e três no estuário do rio Formoso (T3, T4, T5). Os testemunhos foram sub-amostrados para análises de conteúdo do carbonato de cálcio, matéria orgânica total, palinologia, análises sedimentológicas elementares e isotópicas de C e N, taxas de sedimentação (²¹⁰Pb) e datações (¹⁴C). Os dados foram tratados segundo os parâmetros estatísticos de Folk & Ward, descritos segundo as classificações faciológicas de Larsonneur (1977) e Shepard e por fim, aplicado o coeficiente de correlação de Pearson (r). T1 e T2 apresentaram taxas de sedimentação variando entre 0,33 e 1,58 cm.ano⁻¹, sendo identificadas 3 fácies deposicionais. A área portuária apresentou diferentes níveis de influência tecnogênica no que diz respeito às mudanças hidrodinâmicas, nas composições sedimentares e de parâmetros geoquímicos. T3, T4 e T5 apresentaram taxas de sedimentação variando de 0,03 a 0,10 cm.ano⁻¹, sendo identificadas 6 fácies deposicionais. T5 foi subdividido em 5 zonas palinológicas, segundo as composições dos taxa classificados como árvores/arbustos, ervas, árvores de manguezal, palmeiras, esporos, além de micro foraminíferos. A análise multi-proxy possibilitou a interpretação paleoambiental caracterizando: entre 7.214 – 6.712 anos Cal. AP – sistema transicional lago/laguna costeira; 6.712 – 4.570 anos Cal. AP – sistema praial/canal de maré; 4.570 – 1795 anos Cal AP – sistema praial. O estuário atual se estabeleceu, a partir de 1.795 anos Cal. AP. As variações na composição da vegetação nos últimos 7200 anos no sistema estuarino refletem as oscilações climáticas e a forte influência das variações no nível do mar local, as quais foram responsáveis por modificações na paleogeografia costeira.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-07-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-09-10T22:19:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-09-10T22:19:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26372
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26372
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geociencias
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26372/5/TESE%20Silvio%20Eduardo%20Matos%20Martins.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26372/1/TESE%20Silvio%20Eduardo%20Matos%20Martins.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26372/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26372/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26372/4/TESE%20Silvio%20Eduardo%20Matos%20Martins.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 20e850247c7b110059cb0614007893fc
d0048722438e37515c2cfd1efcb82b57
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
801ff3fd5d3053197c686dcec4de0f41
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802311154638258176