O rescaldo da cana : inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50308 |
Resumo: | A presente tese tem por objetivo reconhecer, decodificar e traduzir, a partir da perspec- tiva decolonial, a colonialidade do poder e do saber expressas na cartografia que consta no livro “Regiões Culturais do Brasil”, apresentado pioneiramente pelo antropólogo Manuel Diégues Júnior, em 1960. Ao analisar a caracterização realizada do Nordeste Agrário do Lito- ral, uma das regiões culturais elencadas pelo autor e espaço regional central nesta pesquisa, a tese identifica construções intersubjetivas que descrevem e caracterizam a região, reportando à concepções cristalizadas no imaginário coletivo e amplamente carregadas de preceitos for- jados no saudoso e romantizado passado colonial canavieiro, ao qual tem em Gilberto Freyre como um dos principais expoentes e forte influenciador na obra de Diégues Júnior. Ao se veri- ficar na obra sinais evidentes de orientações que remetem ao lusotropicalismo, buscou-se ati- var o seu processo de desconstrução narrativa mediante a ótica decolonial e reposicionar pos- turas deslocadas de seu tempo que ainda insistem na manutenção de normativas que soam re- trógradas para os contextos hodiernos. Sendo assim, ao traçar um roteiro que se inicia na ar- quitetura do Orientalismo de Edward Said, passando pela modernidade-colonialidade ociden- tal, ancorada nas investigações de Walter Mignolo e Santiago Castro-Gómez - este último também relevante por apontar a colonialidade no campo epistêmico do Saber - aporta no con- ceito de Colonialidade do Poder, elaborado por Aníbal Quijano. Ao utilizar o referencial teó- rico do geógrafo Rogério Haesbaert e discorrer sobre a região enquanto Artefato - composta tanto por sua face realista/fato quanto pela construída/arte - procura apontar caminhos que possibilitem erigir uma nova epiderme sobre as regiões culturais no Brasil, em particular no Nordeste Agrário do Litoral. Agora, pela perspectiva decolonial. É a busca por esse !Rescaldo da Cana” o elemento motriz em que orbita a revisão literária nesta tese. |
id |
UFPE_a6fe6b5811a2f3d9b02b8b1e94c24ff8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/50308 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
|
spelling |
MÉLO, Mário Ferreira da Silvahttp://lattes.cnpq.br/6945900783482368http://lattes.cnpq.br/4908600462706819MACIEL, Caio Augusto Amorim2023-05-17T16:53:04Z2023-05-17T16:53:04Z2022-08-26MÉLO, Mário Ferreira da Silva. O rescaldo da cana: inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior. 2022. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50308A presente tese tem por objetivo reconhecer, decodificar e traduzir, a partir da perspec- tiva decolonial, a colonialidade do poder e do saber expressas na cartografia que consta no livro “Regiões Culturais do Brasil”, apresentado pioneiramente pelo antropólogo Manuel Diégues Júnior, em 1960. Ao analisar a caracterização realizada do Nordeste Agrário do Lito- ral, uma das regiões culturais elencadas pelo autor e espaço regional central nesta pesquisa, a tese identifica construções intersubjetivas que descrevem e caracterizam a região, reportando à concepções cristalizadas no imaginário coletivo e amplamente carregadas de preceitos for- jados no saudoso e romantizado passado colonial canavieiro, ao qual tem em Gilberto Freyre como um dos principais expoentes e forte influenciador na obra de Diégues Júnior. Ao se veri- ficar na obra sinais evidentes de orientações que remetem ao lusotropicalismo, buscou-se ati- var o seu processo de desconstrução narrativa mediante a ótica decolonial e reposicionar pos- turas deslocadas de seu tempo que ainda insistem na manutenção de normativas que soam re- trógradas para os contextos hodiernos. Sendo assim, ao traçar um roteiro que se inicia na ar- quitetura do Orientalismo de Edward Said, passando pela modernidade-colonialidade ociden- tal, ancorada nas investigações de Walter Mignolo e Santiago Castro-Gómez - este último também relevante por apontar a colonialidade no campo epistêmico do Saber - aporta no con- ceito de Colonialidade do Poder, elaborado por Aníbal Quijano. Ao utilizar o referencial teó- rico do geógrafo Rogério Haesbaert e discorrer sobre a região enquanto Artefato - composta tanto por sua face realista/fato quanto pela construída/arte - procura apontar caminhos que possibilitem erigir uma nova epiderme sobre as regiões culturais no Brasil, em particular no Nordeste Agrário do Litoral. Agora, pela perspectiva decolonial. É a busca por esse !Rescaldo da Cana” o elemento motriz em que orbita a revisão literária nesta tese.This thesis aims to recognize, decode and translate, from a decolonial perspective, the coloniality of power and knowledge expressed in the cartography contained in the book “Regiões Culturais do Brasil”, pioneered by the anthropologist Manuel Diégues Júnior, in 1960. By analyzing the characterization of Nordeste Agrário do Litoral, one of the cultural regions listed by the author and a central regional space in this research, the thesis identifies intersubjective constructions that describe and characterize the region, reporting to conceptions crystallized in the collective imagination and widely loaded with forged precepts. in the nostalgic and romanticized sugarcane colonial past, to which Gilberto Freyre is one of the main exponents and strong influencer in the work of Diégues Júnior. By verifying evident signs of orientations that refer to lusotropicalism in the work, we sought to activate its narrative deconstruction process through a decolonial perspective and to reposition positions displaced from its time that still insist on maintaining norms that sound retrograde to today's contexts. Therefore, when tracing a script that begins in the architecture of Edward Said's Orientalism, passing through Western modernity-coloniality, anchored in the investigations of Walter Mignolo and Santiago Castro-Gómez - the latter also relevant for pointing out coloniality in the epistemic field of Knowledge - contributes to the concept of Coloniality of Power, developed by Aníbal Quijano. By using the theoretical framework of the geographer Rogério Haesbaert and discussing the region as an Artefato - composed both by its realistic/ fact and by the constructed/art face - it seeks to point out ways that make it possible to erect a new epidermis over the cultural regions in Brazil, particularly in the Northeast Agrarian Coast. Now, from the decolonial perspective. It is the search for this “Rescaldo da Cana” the driving element in which the literary review orbits in this thesis.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeografiaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessRegiões culturaisNordeste agrárioColonialidade do saberO rescaldo da cana : inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júniorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50308/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50308/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Mário Ferreira da Silva Mélo.pdf.txtTESE Mário Ferreira da Silva Mélo.pdf.txtExtracted texttext/plain392864https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50308/4/TESE%20M%c3%a1rio%20Ferreira%20da%20Silva%20M%c3%a9lo.pdf.txtcb1c99d67bfeff374d2b140d0ea75a2cMD54THUMBNAILTESE Mário Ferreira da Silva Mélo.pdf.jpgTESE Mário Ferreira da Silva Mélo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1747https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50308/5/TESE%20M%c3%a1rio%20Ferreira%20da%20Silva%20M%c3%a9lo.pdf.jpg48d933d2a33cf865ff8cbee316d5e683MD55ORIGINALTESE Mário Ferreira da Silva Mélo.pdfTESE Mário Ferreira da Silva Mélo.pdfapplication/pdf9126875https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50308/1/TESE%20M%c3%a1rio%20Ferreira%20da%20Silva%20M%c3%a9lo.pdf340d16bab6a82648e99cffa6569dbde4MD51123456789/503082023-05-18 02:27:20.877oai:repositorio.ufpe.br:123456789/50308VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-05-18T05:27:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O rescaldo da cana : inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior |
title |
O rescaldo da cana : inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior |
spellingShingle |
O rescaldo da cana : inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior MÉLO, Mário Ferreira da Silva Regiões culturais Nordeste agrário Colonialidade do saber |
title_short |
O rescaldo da cana : inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior |
title_full |
O rescaldo da cana : inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior |
title_fullStr |
O rescaldo da cana : inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior |
title_full_unstemmed |
O rescaldo da cana : inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior |
title_sort |
O rescaldo da cana : inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior |
author |
MÉLO, Mário Ferreira da Silva |
author_facet |
MÉLO, Mário Ferreira da Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6945900783482368 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4908600462706819 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MÉLO, Mário Ferreira da Silva |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
MACIEL, Caio Augusto Amorim |
contributor_str_mv |
MACIEL, Caio Augusto Amorim |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Regiões culturais Nordeste agrário Colonialidade do saber |
topic |
Regiões culturais Nordeste agrário Colonialidade do saber |
description |
A presente tese tem por objetivo reconhecer, decodificar e traduzir, a partir da perspec- tiva decolonial, a colonialidade do poder e do saber expressas na cartografia que consta no livro “Regiões Culturais do Brasil”, apresentado pioneiramente pelo antropólogo Manuel Diégues Júnior, em 1960. Ao analisar a caracterização realizada do Nordeste Agrário do Lito- ral, uma das regiões culturais elencadas pelo autor e espaço regional central nesta pesquisa, a tese identifica construções intersubjetivas que descrevem e caracterizam a região, reportando à concepções cristalizadas no imaginário coletivo e amplamente carregadas de preceitos for- jados no saudoso e romantizado passado colonial canavieiro, ao qual tem em Gilberto Freyre como um dos principais expoentes e forte influenciador na obra de Diégues Júnior. Ao se veri- ficar na obra sinais evidentes de orientações que remetem ao lusotropicalismo, buscou-se ati- var o seu processo de desconstrução narrativa mediante a ótica decolonial e reposicionar pos- turas deslocadas de seu tempo que ainda insistem na manutenção de normativas que soam re- trógradas para os contextos hodiernos. Sendo assim, ao traçar um roteiro que se inicia na ar- quitetura do Orientalismo de Edward Said, passando pela modernidade-colonialidade ociden- tal, ancorada nas investigações de Walter Mignolo e Santiago Castro-Gómez - este último também relevante por apontar a colonialidade no campo epistêmico do Saber - aporta no con- ceito de Colonialidade do Poder, elaborado por Aníbal Quijano. Ao utilizar o referencial teó- rico do geógrafo Rogério Haesbaert e discorrer sobre a região enquanto Artefato - composta tanto por sua face realista/fato quanto pela construída/arte - procura apontar caminhos que possibilitem erigir uma nova epiderme sobre as regiões culturais no Brasil, em particular no Nordeste Agrário do Litoral. Agora, pela perspectiva decolonial. É a busca por esse !Rescaldo da Cana” o elemento motriz em que orbita a revisão literária nesta tese. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-08-26 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-05-17T16:53:04Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-05-17T16:53:04Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
MÉLO, Mário Ferreira da Silva. O rescaldo da cana: inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior. 2022. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50308 |
identifier_str_mv |
MÉLO, Mário Ferreira da Silva. O rescaldo da cana: inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior. 2022. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50308 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Geografia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50308/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50308/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50308/4/TESE%20M%c3%a1rio%20Ferreira%20da%20Silva%20M%c3%a9lo.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50308/5/TESE%20M%c3%a1rio%20Ferreira%20da%20Silva%20M%c3%a9lo.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50308/1/TESE%20M%c3%a1rio%20Ferreira%20da%20Silva%20M%c3%a9lo.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 cb1c99d67bfeff374d2b140d0ea75a2c 48d933d2a33cf865ff8cbee316d5e683 340d16bab6a82648e99cffa6569dbde4 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797782382887043072 |