Estratégias de Reprodução Social em Assentamentos de Reforma Agrária na Região do Bico do Papagaio-TO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Tamba, Frank Toshimi
Orientador(a): Wanderley, Maria de Nazareth Baudel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14076
Resumo: A região do Bico do Papagaio, situada no extremo norte do Estado do Tocantins, até meados da década de 1970, era considerada uma área de “terras livres”, receptora de camponeses nordestinos, que durante muitos anos reproduziam socialmente, com relativa liberdade e autonomia. Esses camponeses formavam pequenas comunidades denominadas “centros” e “povoados”, em torno dos quais exploravam os recursos naturais de forma tradicional por meio do cultivo itinerante de roças de subsistência e exploração do babaçu, avançando ano a ano sob as áreas de matas. A partir de 1974, a região passou por um intenso processo de grilagem de terras, desestabilizando o modo de vida e de trabalho das famílias camponesas da região. O acesso à terra, nesse período, se resumia ao trabalho “sujeito” nas fazendas pecuárias na condição de “rendeiros” ou na luta contra os grileiros, resistindo nas posses e/ou retomar as áreas invadidas, tendo inclusive que recorrer à luta armada. No final da década de 1980, esse processo de mobilização e disputa pelo espaço resultou na formação dos primeiros assentamentos de reforma agrária na região, que se ampliou para mais de uma centena nas décadas seguintes. Levando-se em consideração a trajetória dessas pessoas, o objetivo geral desta tese é entender as estratégias de reprodução social desenvolvidas pelos camponeses a partir do acesso regulamentado à terra no contexto da reforma agrária na região do Bico do Papagaio. Essa análise foi realizada a partir do estudo de caso de dois projetos de assentamentos – Grotão e Buriti, localizados no município de Axixá do Tocantins- TO. Metodologicamente, a pesquisa se caracteriza como uma pesquisa qualitativa que inclui observações de campo e entrevistas semiestruturadas. A análise dos resultados demonstra que os camponeses assentados obtiveram melhoria de qualidade de vida por meio da inserção econômica em atividades agrícolas e não agrícolas, mas suas estratégias, ainda, têm como referência um “modelo original” de base camponesa, gestado no período anterior, a partir do qual tomaram suas decisões, visando à construção de um “modelo ideal” que os mantêm produtores de alimentos com alto nível de autoconsumo, com relativa liberdade, autonomia e pouco dependentes de tecnologia, mercado e capital financeiro.
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O acesso à terra, nesse período, se resumia ao trabalho “sujeito” nas fazendas pecuárias na condição de “rendeiros” ou na luta contra os grileiros, resistindo nas posses e/ou retomar as áreas invadidas, tendo inclusive que recorrer à luta armada. No final da década de 1980, esse processo de mobilização e disputa pelo espaço resultou na formação dos primeiros assentamentos de reforma agrária na região, que se ampliou para mais de uma centena nas décadas seguintes. Levando-se em consideração a trajetória dessas pessoas, o objetivo geral desta tese é entender as estratégias de reprodução social desenvolvidas pelos camponeses a partir do acesso regulamentado à terra no contexto da reforma agrária na região do Bico do Papagaio. Essa análise foi realizada a partir do estudo de caso de dois projetos de assentamentos – Grotão e Buriti, localizados no município de Axixá do Tocantins- TO. Metodologicamente, a pesquisa se caracteriza como uma pesquisa qualitativa que inclui observações de campo e entrevistas semiestruturadas. 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