Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ANDRADE, Dannyelly Santos
Orientador(a): CÁCERES, Marcela Eugênia da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38767
Resumo: A biodiversidade é distribuída de forma heterogênea pela Terra: enquanto algumas áreas estão repletas de variações biológicas (ex. florestas tropicais úmidas e recifes de corais), outras são, praticamente, desprovidas de vida (ex. desertos e regiões polares). A compreensão da distribuição de uma espécie exige tanto o conhecimento ecológico quanto o histórico, sendo importante integrar uma análise que se constitua em descobrir como ambos (a ecologia e a história) se combinaram para produzir a distribuição das espécies. O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de parentesco filogenético das comunidades de liquens corticícolas que compõem o ecossistema restinga com liquens dos biomas Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. Foi construída uma lista com todos os táxons registrados para o Nordeste do Brasil, nos biomas Floresta Atlântica e Caatinga, e nos ecossistemas Brejo de altitude, Restinga, Mangue, e fitofisionomias do Cerrado (Cerradão e Carrasco). Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico dos liquens registrados, dentro da abrangência do estudo, com coletas de liquens para a restinga, visto esta área ainda ser pouco explorada quanto ao estudo liquênico. Este levantamento constitui-se base para a elaboração de uma supermatriz de dados que foi utilizada para a análise de filogenia de comunidades. Com base no levantamento de literatura e coletas, foram registrados 1335 táxons específicos, distribuídos em 217 gêneros, 51 famílias, 22 ordens e 6 classes. As famílias Graphidaceae, Trypetheliaceae, Pyrenulaceae e Caliciaceae foram as mais representativas em número de espécies, para os levantamentos liquenológicos e bibliográficos. A área mais rica em espécies foi a Floresta Atlântica, seguido da Caatinga, Brejo de altitude e restinga. As espécies da restinga apresentam-se filogeneticamente próximas às espécies dos biomas Caatinga e Floresta Atlântica, e com o ecossistema Brejo de Altitude. A estrutura filogenética, quantificada através do NRI, apresentou valores negativos de NRI para a restinga, indicando uma superdispersão filogenética neste ecossistema.
id UFPE_a8b6d0f59b84a9727c8d71c41547f663
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38767
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling ANDRADE, Dannyelly Santoshttp://lattes.cnpq.br/5333304520608440http://lattes.cnpq.br/3801791273361463http://lattes.cnpq.br/1407844052374872CÁCERES, Marcela Eugênia da SilvaAPTROOT, AndréLÜCKING, Robert2020-11-25T19:25:04Z2020-11-25T19:25:04Z2020-03-04ANDRADE, Dannyelly Santos. Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil: aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos. 2020. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38767A biodiversidade é distribuída de forma heterogênea pela Terra: enquanto algumas áreas estão repletas de variações biológicas (ex. florestas tropicais úmidas e recifes de corais), outras são, praticamente, desprovidas de vida (ex. desertos e regiões polares). A compreensão da distribuição de uma espécie exige tanto o conhecimento ecológico quanto o histórico, sendo importante integrar uma análise que se constitua em descobrir como ambos (a ecologia e a história) se combinaram para produzir a distribuição das espécies. O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de parentesco filogenético das comunidades de liquens corticícolas que compõem o ecossistema restinga com liquens dos biomas Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. Foi construída uma lista com todos os táxons registrados para o Nordeste do Brasil, nos biomas Floresta Atlântica e Caatinga, e nos ecossistemas Brejo de altitude, Restinga, Mangue, e fitofisionomias do Cerrado (Cerradão e Carrasco). Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico dos liquens registrados, dentro da abrangência do estudo, com coletas de liquens para a restinga, visto esta área ainda ser pouco explorada quanto ao estudo liquênico. Este levantamento constitui-se base para a elaboração de uma supermatriz de dados que foi utilizada para a análise de filogenia de comunidades. Com base no levantamento de literatura e coletas, foram registrados 1335 táxons específicos, distribuídos em 217 gêneros, 51 famílias, 22 ordens e 6 classes. As famílias Graphidaceae, Trypetheliaceae, Pyrenulaceae e Caliciaceae foram as mais representativas em número de espécies, para os levantamentos liquenológicos e bibliográficos. A área mais rica em espécies foi a Floresta Atlântica, seguido da Caatinga, Brejo de altitude e restinga. As espécies da restinga apresentam-se filogeneticamente próximas às espécies dos biomas Caatinga e Floresta Atlântica, e com o ecossistema Brejo de Altitude. A estrutura filogenética, quantificada através do NRI, apresentou valores negativos de NRI para a restinga, indicando uma superdispersão filogenética neste ecossistema.FACEPEBiodiversity is heterogeneously distributed across the Earth: while some areas are full of biological variations (eg, moist tropical forests and coral reefs), others are practically devoid of life (eg, deserts and polar regions). Understanding the distribution of a species requires both ecological and historical knowledge, and it is important to integrate an analysis that consists in discovering how both (ecology and history) combined to produce the distribution of species. The objective of this study was to evaluate the degree of phylogenetic kinship of the corticic lichen communities that make up the restinga ecosystem with lichens from the Atlantic Forest, Caatinga and Cerrado biomes. A list was built with all the taxa registered for the Northeast of Brazil, in the Atlantic Forest and Caatinga biomes, and in the high altitude Brejo, Restinga, Mangue, and Cerrado phytophysiognomies (Cerradão and Carrasco). For this purpose, a bibliographic survey of the registered lichens was carried out, within the scope of the study, with collections of lichens for the restinga, as this area is still little explored in relation to the lichen study. This survey is the basis for the elaboration of a data supermatrix that was used for the analysis of phylogeny of communities. Based on the literature survey and collections, 1335 specific taxa were registered, distributed in 217 genera, 51 families, 22 orders and 6 classes. The Graphidaceae, Trypetheliaceae, Pyrenulaceae and Caliciaceae families were the most representative in number of species, for the lichenological and bibliographic surveys. The richest area in species was the Atlantic Forest, followed by the Caatinga, Brejo of altitude and sandbank. The restinga species are phylogenetically close to the species of the Caatinga and Atlantic Forest biomes, and with the Brejo de Altitude ecosystem. The phylogenetic structure, quantified by NRI, showed negative NRI values for the restinga, indicating a phylogenetic overdispersion in this ecosystem.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessFungos liquenizadosFilogenia de comunidadesEcossistema costeiroLiquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTTESE Dannyelly Santos Andrade.pdf.txtTESE Dannyelly Santos Andrade.pdf.txtExtracted texttext/plain305995https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38767/4/TESE%20Dannyelly%20Santos%20Andrade.pdf.txt19a36ffe7873bbbc2844b9afa2f11c25MD54THUMBNAILTESE Dannyelly Santos Andrade.pdf.jpgTESE Dannyelly Santos Andrade.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1225https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38767/5/TESE%20Dannyelly%20Santos%20Andrade.pdf.jpg771d75dc79bbc94db0e3f54fabc5093aMD55ORIGINALTESE Dannyelly Santos Andrade.pdfTESE Dannyelly Santos Andrade.pdfapplication/pdf4111416https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38767/1/TESE%20Dannyelly%20Santos%20Andrade.pdfe2124b8685835ce9916d1a7992482ed7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38767/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38767/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53123456789/387672020-11-26 02:11:37.399oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38767TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-11-26T05:11:37Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos
title Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos
spellingShingle Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos
ANDRADE, Dannyelly Santos
Fungos liquenizados
Filogenia de comunidades
Ecossistema costeiro
title_short Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos
title_full Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos
title_fullStr Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos
title_full_unstemmed Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos
title_sort Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos
author ANDRADE, Dannyelly Santos
author_facet ANDRADE, Dannyelly Santos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5333304520608440
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3801791273361463
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1407844052374872
dc.contributor.author.fl_str_mv ANDRADE, Dannyelly Santos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CÁCERES, Marcela Eugênia da Silva
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv APTROOT, André
LÜCKING, Robert
contributor_str_mv CÁCERES, Marcela Eugênia da Silva
APTROOT, André
LÜCKING, Robert
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos liquenizados
Filogenia de comunidades
Ecossistema costeiro
topic Fungos liquenizados
Filogenia de comunidades
Ecossistema costeiro
description A biodiversidade é distribuída de forma heterogênea pela Terra: enquanto algumas áreas estão repletas de variações biológicas (ex. florestas tropicais úmidas e recifes de corais), outras são, praticamente, desprovidas de vida (ex. desertos e regiões polares). A compreensão da distribuição de uma espécie exige tanto o conhecimento ecológico quanto o histórico, sendo importante integrar uma análise que se constitua em descobrir como ambos (a ecologia e a história) se combinaram para produzir a distribuição das espécies. O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de parentesco filogenético das comunidades de liquens corticícolas que compõem o ecossistema restinga com liquens dos biomas Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. Foi construída uma lista com todos os táxons registrados para o Nordeste do Brasil, nos biomas Floresta Atlântica e Caatinga, e nos ecossistemas Brejo de altitude, Restinga, Mangue, e fitofisionomias do Cerrado (Cerradão e Carrasco). Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico dos liquens registrados, dentro da abrangência do estudo, com coletas de liquens para a restinga, visto esta área ainda ser pouco explorada quanto ao estudo liquênico. Este levantamento constitui-se base para a elaboração de uma supermatriz de dados que foi utilizada para a análise de filogenia de comunidades. Com base no levantamento de literatura e coletas, foram registrados 1335 táxons específicos, distribuídos em 217 gêneros, 51 famílias, 22 ordens e 6 classes. As famílias Graphidaceae, Trypetheliaceae, Pyrenulaceae e Caliciaceae foram as mais representativas em número de espécies, para os levantamentos liquenológicos e bibliográficos. A área mais rica em espécies foi a Floresta Atlântica, seguido da Caatinga, Brejo de altitude e restinga. As espécies da restinga apresentam-se filogeneticamente próximas às espécies dos biomas Caatinga e Floresta Atlântica, e com o ecossistema Brejo de Altitude. A estrutura filogenética, quantificada através do NRI, apresentou valores negativos de NRI para a restinga, indicando uma superdispersão filogenética neste ecossistema.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-11-25T19:25:04Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-11-25T19:25:04Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-03-04
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ANDRADE, Dannyelly Santos. Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil: aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos. 2020. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38767
identifier_str_mv ANDRADE, Dannyelly Santos. Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil: aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos. 2020. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38767
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38767/4/TESE%20Dannyelly%20Santos%20Andrade.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38767/5/TESE%20Dannyelly%20Santos%20Andrade.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38767/1/TESE%20Dannyelly%20Santos%20Andrade.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38767/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38767/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 19a36ffe7873bbbc2844b9afa2f11c25
771d75dc79bbc94db0e3f54fabc5093a
e2124b8685835ce9916d1a7992482ed7
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1801858547188760576