Avaliação da lectina de Bothrops leucurus (BlL) sobre o desenvolvimento embrionário de Gallus gallus domesticus

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: FERREIRA, Ana Jhoice de Santana
• Orientador(a): SILVA, Eliete Cavalcanti da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Proteínas; Lectinas; Sistema nervoso central
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46203

As lectinas são proteínas que possuem alta especificidade em ligação à resíduos de carboidratos presentes em proteoglicanos, glicoproteínas e glicolipídios, desempenhando importantes funções como interação parasita-célula, comunicação célula-célula, desenvolvimento embrionário, reconhecimento e comunicação celular. Sendo encontradas na natureza, as lectinas foram utilizadas em diversas pesquisas no meio científico. A lectina Bothrops leucurus (BlL) utilizada nesse estudo, é uma proteína ligante de galactosídeo, sendo purificada a partir da peçonha da serpente Bothrops leucurus, endêmica da mata atlântica brasileira. Estudos apontam que a BIL apresenta importante atividade antibacteriana e anti-tumoral, além de possuir atividade leishmanicida sobre L. braziliensis e L. amazonensis. Para estudar os possíveis efeitos embriotóxicos da BlL, foi adotado o modelo experimental com embriões de Gallus gallus domesticus. Foram utilizados nesta pesquisa 180 ovos fertilizados de G. gallus domesticus, por oferecerem características que beneficiam seu uso no teste de toxicidade. Foram aplicadas as concentrações de 2,5 e 5 μM BlL nos embriões, utilizando as técnicas de Montagem total, Corte Transversal e HET- CAM. Após os devidos períodos de cada técnica, os embriões foram analisadas através de microscopia óptica sendo observado que, independentemente das concentrações testadas na pesquisa, a BlL não acarretou irritabilidade na membrana cório-alantóide e não alterou a morfogênese do sistema nervoso central em embriões de G. gallus domesticus.