Avaliação de Bacillus subtilis e Shewanella algae no antagonismo contra Vibrio spp., produção de enzimas e modulação da resposta imune do camarão Litopenaeus vannamei

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: INTERAMINENSE, Juliana Rangel de Aguiar
Orientador(a): BEZERRA, Ranilson de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30483
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial probiótico de isolados bacterianos oriundos do hepatopâncreas/estômago de Litopenaeus vannamei. Bacillus subtilis (IPA-S.51) e Shewanella algae (IPA-S.252 e IPA-S.111) foram inicialmente submetidas a testes de verificação de antagonismo contra Vibrio alginolyticus cedido pela UFSC e isolado de camarões doentes. O experimento foi constituído por cinco tratamentos: IPA-S.51, IPA-S.252, IPA-S.111, Probiótico Comercial e Controle, sem adição de bactéria. Um ensaio subsequente de verificação de antagonismo contra Vibrio parahaemolyticus ATCC 17802 também foi realizado utilizando as bactérias que obtiveram uma maior frequência de halos inibitórios durante o primeiro ensaio in vitro (IPA-S.51 e IPA-S.252) e um Controle. Os isolados bacterianos foram cultivadas em diferentes condições de pH, salinidade e períodos de cultivo (12, 24, 36, 48 e 60h). Por fim, um cultivo de juvenis de L. vannamei constituído por três tratamentos: IPA-S.51, IPA-S.252 e Controle foi realizado durante 60 dias. As bactérias foram ofertadas misturadas à ração durante todo o período de cultivo. Amostras de camarões foram coletadas após 15, 30, 45 dias e após desafio com V. parahaemolyticus via injeção e água de cultivo. A partir das amostras coletadas foi realizada a quantificação de bactérias heterotróficas totais e Vibrio spp. presentes no hepatopancreas, intestino e fezes dos camarões; a verificação da atividade das enzimas digestivas presentes no hepatopâncreas e a quantificação de genes de imunidade presentes na hemolinfa dos camarões. B. Subtilis demonstrou ter uma maior freqüência na produção de halos de inibição contra os patógenos testados. A análise de GLM revelou o tipo de probiótico e faixa de pH como as variáveis que mais influenciaram o tamanho dos halos. No experimento in vivo, a utilização de IPA- S.51 e IPA- S.252 diminuiu a carga de Vibrio no hepatopancreas. A administração de B. subtilis e S. algae proporcionou um aumento da imunidade de L. vannamei, uma vez que a mortalidade acumulada após 48 h de injeção de Vibrio foi menor para os camarões do tratamento IPA-S.252 e também menor depois do desafio através de imersão para ambos IPA-S.252 e IPA-S.51. Camarões que receberam B. Subtilis em sua alimentação obtiveram maiores níveis de expressão de proPO, LGBP e HEM antes e após desafio com V. parahaemolyticus via injeção. As atividades de proteases totais, tripsina e quimotripsina foram melhoradas e pareceram influenciar os parâmetros de crescimento que foram mais elevados para os camarões dos tratamentos IPA-S.252 e IPA-S.51. Além disso, os desafios com V. parahaemolyticus influenciaram principalmente os níveis de glicina aminopeptidase semelhante ao obtido para uma infecção por WSSV. Os resultados sugerem o potencial probiótico de B. subtilis e S. algae como ferramenta controlar a infecção por V. parahaemolyticus em juvenis de L. vannamei e também aumentar seu desempenho de crescimento.
id UFPE_ae5ab6e68dc2f76ab957e084383a7930
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/30483
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling INTERAMINENSE, Juliana Rangel de Aguiarhttp://lattes.cnpq.br/3869787182468885http://lattes.cnpq.br/2205151409139871BEZERRA, Ranilson de SouzaBUARQUE, Diego de Souza2019-05-03T22:25:05Z2019-05-03T22:25:05Z2017-06-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30483O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial probiótico de isolados bacterianos oriundos do hepatopâncreas/estômago de Litopenaeus vannamei. Bacillus subtilis (IPA-S.51) e Shewanella algae (IPA-S.252 e IPA-S.111) foram inicialmente submetidas a testes de verificação de antagonismo contra Vibrio alginolyticus cedido pela UFSC e isolado de camarões doentes. O experimento foi constituído por cinco tratamentos: IPA-S.51, IPA-S.252, IPA-S.111, Probiótico Comercial e Controle, sem adição de bactéria. Um ensaio subsequente de verificação de antagonismo contra Vibrio parahaemolyticus ATCC 17802 também foi realizado utilizando as bactérias que obtiveram uma maior frequência de halos inibitórios durante o primeiro ensaio in vitro (IPA-S.51 e IPA-S.252) e um Controle. Os isolados bacterianos foram cultivadas em diferentes condições de pH, salinidade e períodos de cultivo (12, 24, 36, 48 e 60h). Por fim, um cultivo de juvenis de L. vannamei constituído por três tratamentos: IPA-S.51, IPA-S.252 e Controle foi realizado durante 60 dias. As bactérias foram ofertadas misturadas à ração durante todo o período de cultivo. Amostras de camarões foram coletadas após 15, 30, 45 dias e após desafio com V. parahaemolyticus via injeção e água de cultivo. A partir das amostras coletadas foi realizada a quantificação de bactérias heterotróficas totais e Vibrio spp. presentes no hepatopancreas, intestino e fezes dos camarões; a verificação da atividade das enzimas digestivas presentes no hepatopâncreas e a quantificação de genes de imunidade presentes na hemolinfa dos camarões. B. Subtilis demonstrou ter uma maior freqüência na produção de halos de inibição contra os patógenos testados. A análise de GLM revelou o tipo de probiótico e faixa de pH como as variáveis que mais influenciaram o tamanho dos halos. No experimento in vivo, a utilização de IPA- S.51 e IPA- S.252 diminuiu a carga de Vibrio no hepatopancreas. A administração de B. subtilis e S. algae proporcionou um aumento da imunidade de L. vannamei, uma vez que a mortalidade acumulada após 48 h de injeção de Vibrio foi menor para os camarões do tratamento IPA-S.252 e também menor depois do desafio através de imersão para ambos IPA-S.252 e IPA-S.51. Camarões que receberam B. Subtilis em sua alimentação obtiveram maiores níveis de expressão de proPO, LGBP e HEM antes e após desafio com V. parahaemolyticus via injeção. As atividades de proteases totais, tripsina e quimotripsina foram melhoradas e pareceram influenciar os parâmetros de crescimento que foram mais elevados para os camarões dos tratamentos IPA-S.252 e IPA-S.51. Além disso, os desafios com V. parahaemolyticus influenciaram principalmente os níveis de glicina aminopeptidase semelhante ao obtido para uma infecção por WSSV. Os resultados sugerem o potencial probiótico de B. subtilis e S. algae como ferramenta controlar a infecção por V. parahaemolyticus em juvenis de L. vannamei e também aumentar seu desempenho de crescimento.CNPqThe present study aimed to evaluate the probiotic potential of bacterial isolates from Litopenaeus vannamei hepatopancreas / stomach. Bacillus subtilis (IPA-S.51) and Shewanella algae (IPA-S.252 and IPA-S.111) were submited to an antagonism against Vibrio alginolyticus provided by UFSC and isolated from moribund shrimps. The experiment consisted of five treatments: IPA-S.51, IPA-S.252, IPA-S.111, Commercial Probiotic and Control, without addition of bacteria. A subsequent test of antagonism against Vibrio parahaemolyticus ATCC 17802 was also carried out using bacteria that obtained a higher frequency of inhibitory halos during the first in vitro (IPA-S.51 and IPA-S.252) and a Control . The bacterial isolates were grown at different pH, salinity and culture periods (12 , 24, 36, 48 and 60h). Finally, a L. vannamei juveniles rearing consisting of three treatments: IPA-S.51, IPA-S.252 and Control was carried out for 60 days. The bacteria were offered mixed with the feed during the entire rearing period. Samples of shrimp were collected after 15, 30, 45 days and after challenge with V. parahaemolyticus via injection and rearing water. From the collected samples, the quantification of total heterotrophic bacteria and Vibrio spp. present in hepatopancreas, intestine and shrimp feces; the verification of digestive enzymes activities of hepatopancreas and the quantification of immunity genes present in the shrimp hemolymph were performed. B. Subtilis has been shown to have a higher frequency in the production of inhibitory halos against the pathogens tested. The GLM analysis revealed the probiotic type and pH range as the variables that most influenced the halos size. In the in vivo experiment, the use of IPA-S.51 and IPA-S.252 decreased the Vibrio load on hepatopancreas. The administration of B. subtilis and S. algae provided an increase in L. vannamei immunity, since the accumulated mortality after 48 h of Vibrio injection was lower for the shrimps of IPA-S.252 treatment and also lower after the immersion challenge for both IPA-S.252 and IPA-S.51. Shrimps that received B. subtilis in their diet had higher levels of proPO, LGBP and HEM expression before and after challenge with V. parahaemolyticus via injection. Total proteases, trypsin and chymotrypsin activities were improved and appeared to influence the highest growth parameters registered for IPA-S.252 and IPA-S.51 shrimp treatments. Besides that, challenges with V. parahaemolyticus mainly influenced glycine aminopeptidase levels similar to that obtained from a WSSV infection. The results suggest the probiotic potential of B. subtilis and S. algae as a tool to control V. parahaemolyticus infection in L. vannamei juveniles and also to enhance their growth performance.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCamarãesProbióticosBacillus subtilisAvaliação de Bacillus subtilis e Shewanella algae no antagonismo contra Vibrio spp., produção de enzimas e modulação da resposta imune do camarão Litopenaeus vannameiinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Juliana Rangel de Aguiar Interaminense.pdf.jpgTESE Juliana Rangel de Aguiar Interaminense.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1205https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30483/5/TESE%20Juliana%20Rangel%20de%20Aguiar%20Interaminense.pdf.jpg6e846bf7333195b1c03b458ab1dd29f7MD55ORIGINALTESE Juliana Rangel de Aguiar Interaminense.pdfTESE Juliana Rangel de Aguiar Interaminense.pdfapplication/pdf1867861https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30483/1/TESE%20Juliana%20Rangel%20de%20Aguiar%20Interaminense.pdf56a872117526c0bb44c6863e3b9fb7d9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30483/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30483/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Juliana Rangel de Aguiar Interaminense.pdf.txtTESE Juliana Rangel de Aguiar Interaminense.pdf.txtExtracted texttext/plain271319https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30483/4/TESE%20Juliana%20Rangel%20de%20Aguiar%20Interaminense.pdf.txtdf44240a0f9b3ed2b9e4739764d8070aMD54123456789/304832019-10-25 08:41:24.415oai:repositorio.ufpe.br:123456789/30483TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:41:24Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação de Bacillus subtilis e Shewanella algae no antagonismo contra Vibrio spp., produção de enzimas e modulação da resposta imune do camarão Litopenaeus vannamei
title Avaliação de Bacillus subtilis e Shewanella algae no antagonismo contra Vibrio spp., produção de enzimas e modulação da resposta imune do camarão Litopenaeus vannamei
spellingShingle Avaliação de Bacillus subtilis e Shewanella algae no antagonismo contra Vibrio spp., produção de enzimas e modulação da resposta imune do camarão Litopenaeus vannamei
INTERAMINENSE, Juliana Rangel de Aguiar
Camarães
Probióticos
Bacillus subtilis
title_short Avaliação de Bacillus subtilis e Shewanella algae no antagonismo contra Vibrio spp., produção de enzimas e modulação da resposta imune do camarão Litopenaeus vannamei
title_full Avaliação de Bacillus subtilis e Shewanella algae no antagonismo contra Vibrio spp., produção de enzimas e modulação da resposta imune do camarão Litopenaeus vannamei
title_fullStr Avaliação de Bacillus subtilis e Shewanella algae no antagonismo contra Vibrio spp., produção de enzimas e modulação da resposta imune do camarão Litopenaeus vannamei
title_full_unstemmed Avaliação de Bacillus subtilis e Shewanella algae no antagonismo contra Vibrio spp., produção de enzimas e modulação da resposta imune do camarão Litopenaeus vannamei
title_sort Avaliação de Bacillus subtilis e Shewanella algae no antagonismo contra Vibrio spp., produção de enzimas e modulação da resposta imune do camarão Litopenaeus vannamei
author INTERAMINENSE, Juliana Rangel de Aguiar
author_facet INTERAMINENSE, Juliana Rangel de Aguiar
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3869787182468885
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2205151409139871
dc.contributor.author.fl_str_mv INTERAMINENSE, Juliana Rangel de Aguiar
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BEZERRA, Ranilson de Souza
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv BUARQUE, Diego de Souza
contributor_str_mv BEZERRA, Ranilson de Souza
BUARQUE, Diego de Souza
dc.subject.por.fl_str_mv Camarães
Probióticos
Bacillus subtilis
topic Camarães
Probióticos
Bacillus subtilis
description O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial probiótico de isolados bacterianos oriundos do hepatopâncreas/estômago de Litopenaeus vannamei. Bacillus subtilis (IPA-S.51) e Shewanella algae (IPA-S.252 e IPA-S.111) foram inicialmente submetidas a testes de verificação de antagonismo contra Vibrio alginolyticus cedido pela UFSC e isolado de camarões doentes. O experimento foi constituído por cinco tratamentos: IPA-S.51, IPA-S.252, IPA-S.111, Probiótico Comercial e Controle, sem adição de bactéria. Um ensaio subsequente de verificação de antagonismo contra Vibrio parahaemolyticus ATCC 17802 também foi realizado utilizando as bactérias que obtiveram uma maior frequência de halos inibitórios durante o primeiro ensaio in vitro (IPA-S.51 e IPA-S.252) e um Controle. Os isolados bacterianos foram cultivadas em diferentes condições de pH, salinidade e períodos de cultivo (12, 24, 36, 48 e 60h). Por fim, um cultivo de juvenis de L. vannamei constituído por três tratamentos: IPA-S.51, IPA-S.252 e Controle foi realizado durante 60 dias. As bactérias foram ofertadas misturadas à ração durante todo o período de cultivo. Amostras de camarões foram coletadas após 15, 30, 45 dias e após desafio com V. parahaemolyticus via injeção e água de cultivo. A partir das amostras coletadas foi realizada a quantificação de bactérias heterotróficas totais e Vibrio spp. presentes no hepatopancreas, intestino e fezes dos camarões; a verificação da atividade das enzimas digestivas presentes no hepatopâncreas e a quantificação de genes de imunidade presentes na hemolinfa dos camarões. B. Subtilis demonstrou ter uma maior freqüência na produção de halos de inibição contra os patógenos testados. A análise de GLM revelou o tipo de probiótico e faixa de pH como as variáveis que mais influenciaram o tamanho dos halos. No experimento in vivo, a utilização de IPA- S.51 e IPA- S.252 diminuiu a carga de Vibrio no hepatopancreas. A administração de B. subtilis e S. algae proporcionou um aumento da imunidade de L. vannamei, uma vez que a mortalidade acumulada após 48 h de injeção de Vibrio foi menor para os camarões do tratamento IPA-S.252 e também menor depois do desafio através de imersão para ambos IPA-S.252 e IPA-S.51. Camarões que receberam B. Subtilis em sua alimentação obtiveram maiores níveis de expressão de proPO, LGBP e HEM antes e após desafio com V. parahaemolyticus via injeção. As atividades de proteases totais, tripsina e quimotripsina foram melhoradas e pareceram influenciar os parâmetros de crescimento que foram mais elevados para os camarões dos tratamentos IPA-S.252 e IPA-S.51. Além disso, os desafios com V. parahaemolyticus influenciaram principalmente os níveis de glicina aminopeptidase semelhante ao obtido para uma infecção por WSSV. Os resultados sugerem o potencial probiótico de B. subtilis e S. algae como ferramenta controlar a infecção por V. parahaemolyticus em juvenis de L. vannamei e também aumentar seu desempenho de crescimento.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-06-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-05-03T22:25:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-05-03T22:25:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30483
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30483
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30483/5/TESE%20Juliana%20Rangel%20de%20Aguiar%20Interaminense.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30483/1/TESE%20Juliana%20Rangel%20de%20Aguiar%20Interaminense.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30483/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30483/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30483/4/TESE%20Juliana%20Rangel%20de%20Aguiar%20Interaminense.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6e846bf7333195b1c03b458ab1dd29f7
56a872117526c0bb44c6863e3b9fb7d9
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
df44240a0f9b3ed2b9e4739764d8070a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1801858499728113664