Análise geomorfológica da suscetibilidade a deslizamentos na folha paulista (1:25.000) – região metropolitana do recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: MENEZES JÚNIOR, Edmário Marques de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
AHP
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15607
Resumo: Os fenômenos morfodinâmicos na Região Metropolitana do Recife (RMR) são deveras recorrentes, mediante as feições geomorfológicas, o substrato geológico, os condicionantes pedogenéticos e o perfil climatológico, no âmbito pluvial, que constroem um ambiente favorável para tais eventos. Dentre os processos morfodinâmicos, os movimentos de massa, destacando os escorregamentos rotacionais, que neste trabalho são denominados como deslizamentos, são recorrentes durante o período chuvoso. A área investigada compreende a folha Paulista (1:25.000) SB.25-YC-VI, localizada na porção norte da RMR e agrupa delimitações territoriais dos municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda, Camaragibe e Recife. O estudo investigou os pontos de suscetibilidade aos deslizamentos, classificando-os em três níveis de suscetibilidade: baixo, médio e alto. Para tal, fez-se uso da metodologia da Analytic Hierarchy Process ou simplesmente AHP que através de critérios pré-selecionados, utiliza uma matriz quadrada, a qual realiza uma análise aos pares, culminando em um peso para cada critério. Os critérios utilizados foram os compartimentos geológicos, os aspectos pedológicos, as curvaturas das encostas, a declividade e o tipo de uso da terra, totalizando cinco critérios. Contudo, antecipadamente houve a confecção do material cartográfico de todos os critérios e transformando-os em raster, com uma coluna de tributos intitulada de peso. Nesta já ocorria uma subclassificação quanto ao nível de suscetibilidade (1 = baixo; 2 = Médio; 3 = Alto). Em seguida realizou-se a álgebra entre os mapas culminando no mapa de suscetibilidade da folha Paulista (1:25.000). Para validar o mapeamento, demandou-se investida a campo objetivando a compreensão mais detalhada de cada tipo de suscetibilidade, a qual se deu em dois pontos para nível de suscetibilidade (um ponto urbano e outro periurbano). Tão logo analisado os dados obtidos em campo, estes foram comparados ao mapa de suscetibilidade. Constatou-se que as características dos critérios dos pontos investigados estavam condizentes com os do mapeamento previamente confeccionado. Além da soberania da curvatura da encosta e da declividade sobre os outros critérios. Para o primeiro, as feições que o perfil vertical se apresentou de forma côncava ou convexa agrupadas à geometria horizontal condizente a mesma classificação, traduziu encostas mais susceptíveis aos deslizamentos, assim como nos níveis de declividade superior aos 11º. Sobremaneira nas que se encontram no primeiro nível da suscetibilidade mais elevada, entre 17° e 27°, e superiores. E para os demais critérios, que obtiveram pesos inferiores, quando apresentaram índices de suscetibilidade elevados, mesmo não possuindo uma proeminência numérica quanto ao peso para a álgebra final, quando foram encontrados reunidos em dois ou três, nos pontos investigados, resultou na elevação da suscetibilidade final. Logo, o mapa de suscetibilidade elaborado a partir da AHP forneceu resultados confiáveis, pois foi ratificado perante a análise dos pontos que se enquadraram nas classificações já encontradas no mapeamento. Este resultou, majoritariamente, em áreas com baixa suscetibilidade, correspondendo a 56,73% da Folha Paulista (1:25.000). Para o nível mediano e elevado foram de 28,66% e 14,61%, respectivamente. A maior espacialização do nível inferior esteve ligada aos Tabuleiros pouco dissecados, a oeste, e a planície, a leste.
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O estudo investigou os pontos de suscetibilidade aos deslizamentos, classificando-os em três níveis de suscetibilidade: baixo, médio e alto. Para tal, fez-se uso da metodologia da Analytic Hierarchy Process ou simplesmente AHP que através de critérios pré-selecionados, utiliza uma matriz quadrada, a qual realiza uma análise aos pares, culminando em um peso para cada critério. Os critérios utilizados foram os compartimentos geológicos, os aspectos pedológicos, as curvaturas das encostas, a declividade e o tipo de uso da terra, totalizando cinco critérios. Contudo, antecipadamente houve a confecção do material cartográfico de todos os critérios e transformando-os em raster, com uma coluna de tributos intitulada de peso. Nesta já ocorria uma subclassificação quanto ao nível de suscetibilidade (1 = baixo; 2 = Médio; 3 = Alto). Em seguida realizou-se a álgebra entre os mapas culminando no mapa de suscetibilidade da folha Paulista (1:25.000). Para validar o mapeamento, demandou-se investida a campo objetivando a compreensão mais detalhada de cada tipo de suscetibilidade, a qual se deu em dois pontos para nível de suscetibilidade (um ponto urbano e outro periurbano). Tão logo analisado os dados obtidos em campo, estes foram comparados ao mapa de suscetibilidade. Constatou-se que as características dos critérios dos pontos investigados estavam condizentes com os do mapeamento previamente confeccionado. Além da soberania da curvatura da encosta e da declividade sobre os outros critérios. Para o primeiro, as feições que o perfil vertical se apresentou de forma côncava ou convexa agrupadas à geometria horizontal condizente a mesma classificação, traduziu encostas mais susceptíveis aos deslizamentos, assim como nos níveis de declividade superior aos 11º. Sobremaneira nas que se encontram no primeiro nível da suscetibilidade mais elevada, entre 17° e 27°, e superiores. E para os demais critérios, que obtiveram pesos inferiores, quando apresentaram índices de suscetibilidade elevados, mesmo não possuindo uma proeminência numérica quanto ao peso para a álgebra final, quando foram encontrados reunidos em dois ou três, nos pontos investigados, resultou na elevação da suscetibilidade final. Logo, o mapa de suscetibilidade elaborado a partir da AHP forneceu resultados confiáveis, pois foi ratificado perante a análise dos pontos que se enquadraram nas classificações já encontradas no mapeamento. Este resultou, majoritariamente, em áreas com baixa suscetibilidade, correspondendo a 56,73% da Folha Paulista (1:25.000). Para o nível mediano e elevado foram de 28,66% e 14,61%, respectivamente. A maior espacialização do nível inferior esteve ligada aos Tabuleiros pouco dissecados, a oeste, e a planície, a leste.CAPESThe morphodynamic phenomena in the Metropolitan Region of Recife (RMR) is indeed the recurrent, because of geomorphological features, the geological substratum, pedogenic conditions and the climatic profile in the rainfall under, building a favorable environment for such events. Among the morphodynamic processes, the mass movements, highlighting the rotational landslides, which in this work are termed as landslides, are recurring during the rainy season. The study area comprises the Paulista chart (1: 25.000) SB.25-YC-VI, located in the northern portion of the RMR and groups territorial boundaries of the cities of Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda, Recife and Camaragibe. The study insvetigou points of susceptibility to landslides, classificating them into three levels of susceptibility: low, medium and high. To this end, made use of the methodology of the Analytic Hierarchy Process or simply AHP that through pre-selected criteria, using a square matrix, which realize an analysis in pairs, culminating in a weight to each criterion. The criteria used were the geological compartiment, pedological aspects, the curvatures of the slopes, declivity and type of land use, totaling five criteria. However, there was advance the making of the map material of all criteria and turning them into raster, with a tax column titled weight. This occurred a subclassification the level of susceptibility (1 = low, 2 = average, 3 = high). Then there was the algebra between maps culminating of susceptibility map of Paulista chart (1: 25,000). To validate the map, demanded invested in the field aiming at more detailed understanding of each type of susceptibility, which occurred in two points to level of susceptibility (an urban point and other periurban). Once analyzed the data obtained in the field, they were compared to the map of susceptibility. It was found that the characteristics of the criteria of the investigated points were consistent with the previously made mapping. In addition to the sovereignty of the slope curvature and declivity on the other criteria. For the former, the features that the vertical profile presented concave or convex grouped to consistent horizontal geometry the same classification, translated more susceptible to landslides slopes, as in steepness levels to 11°. Mainly those wich are on the first level of the highest susceptibility, between 17° and 27° and higher. To the other criteria, which had lower weights, when presented high susceptibility rates, even not having a numerical prominence in weight for the final algebra, when it was found together in two or three, on the investigated points, resulting on the increasement of the final susceptibility. Therefore, the susceptibility map drawn from the AHP provided reliable results wich was ratified after the analysis of the points that were classified in the ratings already found in the mapping. This resulted mainly in areas with low susceptibility, corresponding to 56.73% of the Paulista chart (1: 25.000). For the high and medium levels were 28.66% and 14.61%, respectively. The most spatializing of the lower level was linked to the few dissected Tablelands in the west and the Plains to the east.Universidade Federal de PernambucoUFPEBrasilPrograma de Pos Graduacao em GeografiaGIRÃO, OsvaldoMENEZES JÚNIOR, Edmário Marques de2016-03-02T18:12:09Z2016-03-02T18:12:09Z2015-02-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15607porAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPE2019-10-25T10:44:43Zoai:repositorio.ufpe.br:123456789/15607Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T10:44:43Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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