Desenvolvimento de mátodos espectroanalíticos para a determinação de polifenóis totais e elementos minerais em vinhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: ANDRADE, Marcelo Farias de
Orientador(a): PAIM, Ana Paula Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12500
Resumo: O vinho é constituído por sais minerais, vitaminas, polifenóis e diversos outros nutrientes que o faz ser uma bebida benéfica à saúde. De acordo com as técnicas de vinificação empregadas, bem como as peculiaridades inerentes ao ambiente de plantio, o vinho pode adquirir características que o tornem único daquela região, tornando-o capaz de receber uma Denominação de Origem (D.O.). Objetivando-se caracterizar e fornecer dados para se contribuir com a D.O. foram desenvolvidos métodos de análise espectroanalíticas para determinação de polifenóis totais e minerais, os quais foram aplicados em amostras de Vinhos do Vale do São Francisco (VSF) e de outras regiões para efeito de comparação. No primeiro capítulo, foi desenvolvida uma metodologia de análise em fluxo com minibombas solenóide, com o intuito de caracterizar vinhos com relação ao seu teor de polifenóis totais. Para tanto, se oxida os compostos polifenólicos nas amostras com o uso de hipoclorito proveniente de água sanitária comercial e, posteriormente, detecta-se a quimiluminescência gerada pela reação entre luminol e o excesso de hipoclorito, por meio de um luminômetro lab-made. Após a otimização de variáveis e validação da metodologia proposta, o método foi aplicado a 16 amostras de vinhos comerciais elaborados no Vale do São Francisco, Rio Grande do Sul e do Chile. A Análise da Variância realizada nestes dados demonstrou a diferença significativa entre os valores obtidos, com os vinhos do VSF possuindo os maiores teores, permitindo-se inferir que os vinhos provenientes do Vale são distintos dos demais analisados – no que tange ao teor de polifenóis totais. No segundo capítulo, desenvolveu-se uma metodologia utilizando espectrometria de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES) e introdução de amostras por nebulizador ultrassônico (USN) para se determinar elementos minerais nos vinhos brasileiros (do VSF) e espanhóis. Realizou-se uma avaliação multivariada dos principais fatores que poderiam influenciar a resposta analítica por meio de um planejamento fatorial de dois níveis (24), selecionando-os as melhores condições dos parâmetros estudados. Uma análise estatística descritiva eliminou os valores obtidos que se apresentaram como anômalas e, após um autoescalonamento dos dados, a Análise de Componentes Principais (PCA) foi aplicada com o intuito de se verificar tendência de agrupamento entre as amostras. Observou-se uma separação entre os vinhos da Espanha e do Brasil e, em relação aos vinhos do VSF, apenas uma tendência de separação entre comerciais e experimentais. Entre os vinhos tintos do VSF houve um grande espalhamento, não sendo possível agrupá-los.
id UFPE_ca48bd5008eb181ec34ac348107497a7
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12500
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling ANDRADE, Marcelo Farias dePAIM, Ana Paula SilveiraSANZ, Maria Luisa Cervera2015-03-13T15:08:27Z2015-03-13T15:08:27Z2014-01-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12500O vinho é constituído por sais minerais, vitaminas, polifenóis e diversos outros nutrientes que o faz ser uma bebida benéfica à saúde. De acordo com as técnicas de vinificação empregadas, bem como as peculiaridades inerentes ao ambiente de plantio, o vinho pode adquirir características que o tornem único daquela região, tornando-o capaz de receber uma Denominação de Origem (D.O.). Objetivando-se caracterizar e fornecer dados para se contribuir com a D.O. foram desenvolvidos métodos de análise espectroanalíticas para determinação de polifenóis totais e minerais, os quais foram aplicados em amostras de Vinhos do Vale do São Francisco (VSF) e de outras regiões para efeito de comparação. No primeiro capítulo, foi desenvolvida uma metodologia de análise em fluxo com minibombas solenóide, com o intuito de caracterizar vinhos com relação ao seu teor de polifenóis totais. Para tanto, se oxida os compostos polifenólicos nas amostras com o uso de hipoclorito proveniente de água sanitária comercial e, posteriormente, detecta-se a quimiluminescência gerada pela reação entre luminol e o excesso de hipoclorito, por meio de um luminômetro lab-made. Após a otimização de variáveis e validação da metodologia proposta, o método foi aplicado a 16 amostras de vinhos comerciais elaborados no Vale do São Francisco, Rio Grande do Sul e do Chile. A Análise da Variância realizada nestes dados demonstrou a diferença significativa entre os valores obtidos, com os vinhos do VSF possuindo os maiores teores, permitindo-se inferir que os vinhos provenientes do Vale são distintos dos demais analisados – no que tange ao teor de polifenóis totais. No segundo capítulo, desenvolveu-se uma metodologia utilizando espectrometria de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES) e introdução de amostras por nebulizador ultrassônico (USN) para se determinar elementos minerais nos vinhos brasileiros (do VSF) e espanhóis. Realizou-se uma avaliação multivariada dos principais fatores que poderiam influenciar a resposta analítica por meio de um planejamento fatorial de dois níveis (24), selecionando-os as melhores condições dos parâmetros estudados. Uma análise estatística descritiva eliminou os valores obtidos que se apresentaram como anômalas e, após um autoescalonamento dos dados, a Análise de Componentes Principais (PCA) foi aplicada com o intuito de se verificar tendência de agrupamento entre as amostras. Observou-se uma separação entre os vinhos da Espanha e do Brasil e, em relação aos vinhos do VSF, apenas uma tendência de separação entre comerciais e experimentais. Entre os vinhos tintos do VSF houve um grande espalhamento, não sendo possível agrupá-los.CAPES; CNPqporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessVinhoVale São FranciscoAnálise em fluxoUSN ICP OESQuimiometriaDesenvolvimento de mátodos espectroanalíticos para a determinação de polifenóis totais e elementos minerais em vinhosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Marcelo Farias de Andrade.pdf.jpgTESE Marcelo Farias de Andrade.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1376https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12500/5/TESE%20Marcelo%20Farias%20de%20Andrade.pdf.jpgf9d0e59024a12528336958e08433917aMD55ORIGINALTESE Marcelo Farias de Andrade.pdfTESE Marcelo Farias de Andrade.pdfapplication/pdf5786739https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12500/1/TESE%20Marcelo%20Farias%20de%20Andrade.pdf1c09a705de525db95bd4548d709b2252MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12500/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12500/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Marcelo Farias de Andrade.pdf.txtTESE Marcelo Farias de Andrade.pdf.txtExtracted texttext/plain308509https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12500/4/TESE%20Marcelo%20Farias%20de%20Andrade.pdf.txt23e53263af3a76722b6220e06a05df45MD54123456789/125002019-10-25 20:16:19.178oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12500TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T23:16:19Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Desenvolvimento de mátodos espectroanalíticos para a determinação de polifenóis totais e elementos minerais em vinhos
title Desenvolvimento de mátodos espectroanalíticos para a determinação de polifenóis totais e elementos minerais em vinhos
spellingShingle Desenvolvimento de mátodos espectroanalíticos para a determinação de polifenóis totais e elementos minerais em vinhos
ANDRADE, Marcelo Farias de
Vinho
Vale São Francisco
Análise em fluxo
USN ICP OES
Quimiometria
title_short Desenvolvimento de mátodos espectroanalíticos para a determinação de polifenóis totais e elementos minerais em vinhos
title_full Desenvolvimento de mátodos espectroanalíticos para a determinação de polifenóis totais e elementos minerais em vinhos
title_fullStr Desenvolvimento de mátodos espectroanalíticos para a determinação de polifenóis totais e elementos minerais em vinhos
title_full_unstemmed Desenvolvimento de mátodos espectroanalíticos para a determinação de polifenóis totais e elementos minerais em vinhos
title_sort Desenvolvimento de mátodos espectroanalíticos para a determinação de polifenóis totais e elementos minerais em vinhos
author ANDRADE, Marcelo Farias de
author_facet ANDRADE, Marcelo Farias de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv ANDRADE, Marcelo Farias de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PAIM, Ana Paula Silveira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SANZ, Maria Luisa Cervera
contributor_str_mv PAIM, Ana Paula Silveira
SANZ, Maria Luisa Cervera
dc.subject.por.fl_str_mv Vinho
Vale São Francisco
Análise em fluxo
USN ICP OES
Quimiometria
topic Vinho
Vale São Francisco
Análise em fluxo
USN ICP OES
Quimiometria
description O vinho é constituído por sais minerais, vitaminas, polifenóis e diversos outros nutrientes que o faz ser uma bebida benéfica à saúde. De acordo com as técnicas de vinificação empregadas, bem como as peculiaridades inerentes ao ambiente de plantio, o vinho pode adquirir características que o tornem único daquela região, tornando-o capaz de receber uma Denominação de Origem (D.O.). Objetivando-se caracterizar e fornecer dados para se contribuir com a D.O. foram desenvolvidos métodos de análise espectroanalíticas para determinação de polifenóis totais e minerais, os quais foram aplicados em amostras de Vinhos do Vale do São Francisco (VSF) e de outras regiões para efeito de comparação. No primeiro capítulo, foi desenvolvida uma metodologia de análise em fluxo com minibombas solenóide, com o intuito de caracterizar vinhos com relação ao seu teor de polifenóis totais. Para tanto, se oxida os compostos polifenólicos nas amostras com o uso de hipoclorito proveniente de água sanitária comercial e, posteriormente, detecta-se a quimiluminescência gerada pela reação entre luminol e o excesso de hipoclorito, por meio de um luminômetro lab-made. Após a otimização de variáveis e validação da metodologia proposta, o método foi aplicado a 16 amostras de vinhos comerciais elaborados no Vale do São Francisco, Rio Grande do Sul e do Chile. A Análise da Variância realizada nestes dados demonstrou a diferença significativa entre os valores obtidos, com os vinhos do VSF possuindo os maiores teores, permitindo-se inferir que os vinhos provenientes do Vale são distintos dos demais analisados – no que tange ao teor de polifenóis totais. No segundo capítulo, desenvolveu-se uma metodologia utilizando espectrometria de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES) e introdução de amostras por nebulizador ultrassônico (USN) para se determinar elementos minerais nos vinhos brasileiros (do VSF) e espanhóis. Realizou-se uma avaliação multivariada dos principais fatores que poderiam influenciar a resposta analítica por meio de um planejamento fatorial de dois níveis (24), selecionando-os as melhores condições dos parâmetros estudados. Uma análise estatística descritiva eliminou os valores obtidos que se apresentaram como anômalas e, após um autoescalonamento dos dados, a Análise de Componentes Principais (PCA) foi aplicada com o intuito de se verificar tendência de agrupamento entre as amostras. Observou-se uma separação entre os vinhos da Espanha e do Brasil e, em relação aos vinhos do VSF, apenas uma tendência de separação entre comerciais e experimentais. Entre os vinhos tintos do VSF houve um grande espalhamento, não sendo possível agrupá-los.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-01-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-13T15:08:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-13T15:08:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12500
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12500
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12500/5/TESE%20Marcelo%20Farias%20de%20Andrade.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12500/1/TESE%20Marcelo%20Farias%20de%20Andrade.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12500/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12500/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12500/4/TESE%20Marcelo%20Farias%20de%20Andrade.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f9d0e59024a12528336958e08433917a
1c09a705de525db95bd4548d709b2252
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
23e53263af3a76722b6220e06a05df45
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782487737303040