Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Enfermagem
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48922 |
Resumo: | A ocorrência da violência se configura em relações de poder, domínio, posse ou destruição do outro, e a violência de gênero é abordada, principalmente, sob a ótica do acometimento feminino, pela gravidade e pela elevada frequência e prevalência. No que diz respeito às mulheres trans, ela pode iniciar com rejeições, xingamentos, uso de palavras inapropriadas, atingir o nível físico por meio de brigas e embates corporais, chegar à violência sexual com o estupro e até mesmo resultar em assassinatos. Ao ancorar a violência, esta origina medo, tristeza e provoca consequências danosas à saúde física, mental e psicológica das mulheres trans. O conhecimento das representações sociais da violência de gênero a que este grupo social está exposto é uma vertente para o cuidado multidisciplinar e equitativo, além de se constituir em ferramenta para auxiliar a prática profissional do enfermeiro e o ajudar a planejar ações de promoção à saúde. O estudo foi conduzido a partir da questão norteadora: quais as representações sociais de mulheres trans sobre violência de gênero? Assim, objetivou-se analisar as representações sociais de mulheres trans sobre violência de gênero. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, com referencial das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores. Participaram do estudo oito mulheres trans adultas. O cenário do estudo foi o Ambulatório Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na cidade de Recife – PE, Nordeste do Brasil. A produção de dados empíricos ocorreu em outubro de 2021, por meio da plataforma digital do Google Meet, utilizando-se de um formulário semiestruturado após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco – HC-UFPE, sob o parecer no C4.666.436 e CAAE: 44535321.5.0000.5208. A análise das informações empíricas foi com o auxílio do software livre Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), versão 0.7. alpha 2, e originou quatro classes: A violência de gênero como instrumento de repressão identitária; Invisibilidade da identidade e da subjetividade trans na sociedade; O não apoio da sociedade; Naturalização do preconceito e estigma no convívio familiar e social. A análise das representações sociais elucidou significações de rejeição familiar e social como intrínsecas à sociedade diante da diversidade de gênero, no entanto, o conhecimento científico atrelado à luta por mais visibilidade e respeito às pessoas LGBTQIAPN+, em especial às trans, produzem mudanças no senso comum e construções ideológicas para o enfrentamento da violência e conquistas sociais igualitárias. |
id |
UFPE_cc13bae9c73710400660a4c6f277b213 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48922 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
|
spelling |
SILVA, Izabel Cristina Brito dahttp://lattes.cnpq.br/1105374594321508http://lattes.cnpq.br/7392652886296731ARAÚJO, Ednaldo Cavalcante de2023-02-02T17:00:23Z2023-02-02T17:00:23Z2022-07-28SILVA, Izabel Cristina Brito da. Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans. 2022. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48922A ocorrência da violência se configura em relações de poder, domínio, posse ou destruição do outro, e a violência de gênero é abordada, principalmente, sob a ótica do acometimento feminino, pela gravidade e pela elevada frequência e prevalência. No que diz respeito às mulheres trans, ela pode iniciar com rejeições, xingamentos, uso de palavras inapropriadas, atingir o nível físico por meio de brigas e embates corporais, chegar à violência sexual com o estupro e até mesmo resultar em assassinatos. Ao ancorar a violência, esta origina medo, tristeza e provoca consequências danosas à saúde física, mental e psicológica das mulheres trans. O conhecimento das representações sociais da violência de gênero a que este grupo social está exposto é uma vertente para o cuidado multidisciplinar e equitativo, além de se constituir em ferramenta para auxiliar a prática profissional do enfermeiro e o ajudar a planejar ações de promoção à saúde. O estudo foi conduzido a partir da questão norteadora: quais as representações sociais de mulheres trans sobre violência de gênero? Assim, objetivou-se analisar as representações sociais de mulheres trans sobre violência de gênero. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, com referencial das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores. Participaram do estudo oito mulheres trans adultas. O cenário do estudo foi o Ambulatório Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na cidade de Recife – PE, Nordeste do Brasil. A produção de dados empíricos ocorreu em outubro de 2021, por meio da plataforma digital do Google Meet, utilizando-se de um formulário semiestruturado após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco – HC-UFPE, sob o parecer no C4.666.436 e CAAE: 44535321.5.0000.5208. A análise das informações empíricas foi com o auxílio do software livre Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), versão 0.7. alpha 2, e originou quatro classes: A violência de gênero como instrumento de repressão identitária; Invisibilidade da identidade e da subjetividade trans na sociedade; O não apoio da sociedade; Naturalização do preconceito e estigma no convívio familiar e social. A análise das representações sociais elucidou significações de rejeição familiar e social como intrínsecas à sociedade diante da diversidade de gênero, no entanto, o conhecimento científico atrelado à luta por mais visibilidade e respeito às pessoas LGBTQIAPN+, em especial às trans, produzem mudanças no senso comum e construções ideológicas para o enfrentamento da violência e conquistas sociais igualitárias.The occurrence of violence is configured in relationships of power, dominance, possession or destruction of the other, and gender violence is approached mainly from the perspective of female involvement, due to its severity and high frequency and prevalence. As far as trans women are concerned, it can start with rejections, name-calling, use of inappropriate words, reach the physical level through fights and physical fights, reach sexual violence with rape and even result in murder. By anchoring violence, it causes fear, sadness, and causes harmful consequences for the physical, mental and psychological health of trans women. Knowledge of the social representations of gender violence to which this social group is exposed is an aspect for multidisciplinary and equitable care, in addition to constituting a tool to assist the professional practice of nurses and help them plan health promotion actions. The study was conducted from the guiding question: what are the social representations of trans women about gender violence? Thus, it was aimed to analyze the social representations of trans women about gender violence. It is of a qualitative, descriptive, exploratory study, with reference to the Social Representations of Serge Moscovici and followers. Eight adult trans women participated in the study. The study setting was the Trans Care and Shelter Outpatient Clinic at the Hospital das Clínicas of the Federal University of Pernambuco (UFPE), in the city of Recife - PE, Northeast Brazil. The production of empirical data took place in October 2021, through the Google Meet digital platform, using a semi-structured form after the research project was approved by the Research Ethics Committee of the Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco – HC -UFPE, under opinion No. C4.666.436 and CAAE: 44535321.5.0000.5208. The empirical information was analyzed with the aid of the free software Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), version 0.7. alpha 2, and gave rise to four classes: Gender violence as an instrument of identity repression; Invisibility of trans identity and subjectivity in society; The non-support of society; Naturalization of prejudice and stigma in family and social life . The analysis of social representations elucidated meanings of family and social rejection as intrinsic to society in the face of gender diversity, however, scientific knowledge linked to the struggle for more visibility and respect for LGBTQIAPN+ people, especially trans people, produces changes in common sense and ideological constructions for confronting violence and egalitarian social conquests.La ocurrencia de la violencia se configura en relaciones de poder, dominación, posesión o destrucción del otro, y la violencia de género se aborda principalmente desde la perspectiva de la implicación femenina, por su gravedad y alta frecuencia y prevalencia. En lo que a las mujeres trans se refiere, puede comenzar con rechazos, insultos, uso de palabras inapropiadas, llegar al nivel físico a través de peleas y peleas físicas, llegar a la violencia sexual con violación e incluso terminar en asesinato. Al anclar la violencia, provoca miedo, tristeza y provoca consecuencias nocivas para la salud física, mental y psicológica de las mujeres trans. El conocimiento de las representaciones sociales de la violencia de género a las que está expuesto este grupo social es un aspecto para la atención multidisciplinar y equitativa, además de constituir una herramienta para auxiliar la práctica profesional de los enfermeros y ayudarlos a planificar acciones de promoción de la salud. El estudio se realizó a partir de la pregunta orientadora: ¿cuáles son las representaciones sociales de las mujeres trans sobre la violencia de género? Así, se tuvo como objetivo analizar las representaciones sociales de mujeres trans sobre la violencia de género . es de estudio cualitativo, descriptivo, exploratorio, con referencia a las Representaciones Sociales de Serge Moscovici y seguidores. Ocho mujeres trans adultas participaron en el estudio. El escenario del estudio fue el Ambulatorio de Atención y Acogida Trans del Hospital das Clínicas de la Universidad Federal de Pernambuco (UFPE), en la ciudad de Recife - PE, Nordeste de Brasil. La producción de datos empíricos tuvo lugar en octubre de 2021, a través de la plataforma digital Google Meet , utilizando un formulario semiestructurado después de que el proyecto de investigación fuera aprobado por el Comité de Ética en Investigación del Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco – HC -UFPE, bajo dictamen N° C4.666.436 y CAAE: 44535321.5.0000.5208. La información empírica fue analizada con la ayuda del software libre Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ ), versión 0.7. alfa 2, y dio lugar a cuatro clases: La violencia de género como instrumento de represión identitaria; Invisibilidad de la identidad trans y la subjetividad en la sociedad; El no apoyo de la sociedad; Naturalización del prejuicio y el estigma en la vida familiar y social . El análisis de las representaciones sociales dilucida significados de la familia y el rechazo social como intrínsecos a la sociedad frente a la diversidad de género, sin embargo, el conocimiento científico vinculado a la lucha por una mayor visibilidad y respeto de las personas LGBTQIAPN+, en especial de las personas trans, produce cambios en el sentido común y construcciones ideológicas para enfrentar la violencia y las conquistas sociales igualitarias.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EnfermagemUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTeoria SocialPessoas TransgêneroViolência de GêneroEnfermagemEducação em SaúdeRepresentações sociais sobre violência de gênero por mulheres transinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain206244https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Izabel%20Cristina%20Brito%20da%20Silva.pdf.txt6eb1d548464dec05b2b0649ca7114d9fMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1247https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Izabel%20Cristina%20Brito%20da%20Silva.pdf.jpgba52961200772874d16e6c8743c41988MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdfapplication/pdf1441874https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Izabel%20Cristina%20Brito%20da%20Silva.pdffec62cc3c5ad3b87871706bc4ac08872MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53123456789/489222023-02-03 02:18:17.984oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48922VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-02-03T05:18:17Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans |
title |
Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans |
spellingShingle |
Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans SILVA, Izabel Cristina Brito da Teoria Social Pessoas Transgênero Violência de Gênero Enfermagem Educação em Saúde |
title_short |
Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans |
title_full |
Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans |
title_fullStr |
Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans |
title_full_unstemmed |
Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans |
title_sort |
Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans |
author |
SILVA, Izabel Cristina Brito da |
author_facet |
SILVA, Izabel Cristina Brito da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1105374594321508 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7392652886296731 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA, Izabel Cristina Brito da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
ARAÚJO, Ednaldo Cavalcante de |
contributor_str_mv |
ARAÚJO, Ednaldo Cavalcante de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Teoria Social Pessoas Transgênero Violência de Gênero Enfermagem Educação em Saúde |
topic |
Teoria Social Pessoas Transgênero Violência de Gênero Enfermagem Educação em Saúde |
description |
A ocorrência da violência se configura em relações de poder, domínio, posse ou destruição do outro, e a violência de gênero é abordada, principalmente, sob a ótica do acometimento feminino, pela gravidade e pela elevada frequência e prevalência. No que diz respeito às mulheres trans, ela pode iniciar com rejeições, xingamentos, uso de palavras inapropriadas, atingir o nível físico por meio de brigas e embates corporais, chegar à violência sexual com o estupro e até mesmo resultar em assassinatos. Ao ancorar a violência, esta origina medo, tristeza e provoca consequências danosas à saúde física, mental e psicológica das mulheres trans. O conhecimento das representações sociais da violência de gênero a que este grupo social está exposto é uma vertente para o cuidado multidisciplinar e equitativo, além de se constituir em ferramenta para auxiliar a prática profissional do enfermeiro e o ajudar a planejar ações de promoção à saúde. O estudo foi conduzido a partir da questão norteadora: quais as representações sociais de mulheres trans sobre violência de gênero? Assim, objetivou-se analisar as representações sociais de mulheres trans sobre violência de gênero. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, com referencial das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores. Participaram do estudo oito mulheres trans adultas. O cenário do estudo foi o Ambulatório Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na cidade de Recife – PE, Nordeste do Brasil. A produção de dados empíricos ocorreu em outubro de 2021, por meio da plataforma digital do Google Meet, utilizando-se de um formulário semiestruturado após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco – HC-UFPE, sob o parecer no C4.666.436 e CAAE: 44535321.5.0000.5208. A análise das informações empíricas foi com o auxílio do software livre Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), versão 0.7. alpha 2, e originou quatro classes: A violência de gênero como instrumento de repressão identitária; Invisibilidade da identidade e da subjetividade trans na sociedade; O não apoio da sociedade; Naturalização do preconceito e estigma no convívio familiar e social. A análise das representações sociais elucidou significações de rejeição familiar e social como intrínsecas à sociedade diante da diversidade de gênero, no entanto, o conhecimento científico atrelado à luta por mais visibilidade e respeito às pessoas LGBTQIAPN+, em especial às trans, produzem mudanças no senso comum e construções ideológicas para o enfrentamento da violência e conquistas sociais igualitárias. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-07-28 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-02-02T17:00:23Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-02-02T17:00:23Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SILVA, Izabel Cristina Brito da. Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans. 2022. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48922 |
identifier_str_mv |
SILVA, Izabel Cristina Brito da. Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans. 2022. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48922 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Enfermagem |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Izabel%20Cristina%20Brito%20da%20Silva.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Izabel%20Cristina%20Brito%20da%20Silva.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Izabel%20Cristina%20Brito%20da%20Silva.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
6eb1d548464dec05b2b0649ca7114d9f ba52961200772874d16e6c8743c41988 fec62cc3c5ad3b87871706bc4ac08872 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797782438544408576 |