Representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVA, Izabel Cristina Brito da
Orientador(a): ARAÚJO, Ednaldo Cavalcante de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Enfermagem
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48922
Resumo: A ocorrência da violência se configura em relações de poder, domínio, posse ou destruição do outro, e a violência de gênero é abordada, principalmente, sob a ótica do acometimento feminino, pela gravidade e pela elevada frequência e prevalência. No que diz respeito às mulheres trans, ela pode iniciar com rejeições, xingamentos, uso de palavras inapropriadas, atingir o nível físico por meio de brigas e embates corporais, chegar à violência sexual com o estupro e até mesmo resultar em assassinatos. Ao ancorar a violência, esta origina medo, tristeza e provoca consequências danosas à saúde física, mental e psicológica das mulheres trans. O conhecimento das representações sociais da violência de gênero a que este grupo social está exposto é uma vertente para o cuidado multidisciplinar e equitativo, além de se constituir em ferramenta para auxiliar a prática profissional do enfermeiro e o ajudar a planejar ações de promoção à saúde. O estudo foi conduzido a partir da questão norteadora: quais as representações sociais de mulheres trans sobre violência de gênero? Assim, objetivou-se analisar as representações sociais de mulheres trans sobre violência de gênero. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, com referencial das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores. Participaram do estudo oito mulheres trans adultas. O cenário do estudo foi o Ambulatório Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na cidade de Recife – PE, Nordeste do Brasil. A produção de dados empíricos ocorreu em outubro de 2021, por meio da plataforma digital do Google Meet, utilizando-se de um formulário semiestruturado após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco – HC-UFPE, sob o parecer no C4.666.436 e CAAE: 44535321.5.0000.5208. A análise das informações empíricas foi com o auxílio do software livre Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), versão 0.7. alpha 2, e originou quatro classes: A violência de gênero como instrumento de repressão identitária; Invisibilidade da identidade e da subjetividade trans na sociedade; O não apoio da sociedade; Naturalização do preconceito e estigma no convívio familiar e social. A análise das representações sociais elucidou significações de rejeição familiar e social como intrínsecas à sociedade diante da diversidade de gênero, no entanto, o conhecimento científico atrelado à luta por mais visibilidade e respeito às pessoas LGBTQIAPN+, em especial às trans, produzem mudanças no senso comum e construções ideológicas para o enfrentamento da violência e conquistas sociais igualitárias.
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Ao ancorar a violência, esta origina medo, tristeza e provoca consequências danosas à saúde física, mental e psicológica das mulheres trans. O conhecimento das representações sociais da violência de gênero a que este grupo social está exposto é uma vertente para o cuidado multidisciplinar e equitativo, além de se constituir em ferramenta para auxiliar a prática profissional do enfermeiro e o ajudar a planejar ações de promoção à saúde. O estudo foi conduzido a partir da questão norteadora: quais as representações sociais de mulheres trans sobre violência de gênero? Assim, objetivou-se analisar as representações sociais de mulheres trans sobre violência de gênero. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, com referencial das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores. Participaram do estudo oito mulheres trans adultas. O cenário do estudo foi o Ambulatório Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na cidade de Recife – PE, Nordeste do Brasil. A produção de dados empíricos ocorreu em outubro de 2021, por meio da plataforma digital do Google Meet, utilizando-se de um formulário semiestruturado após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco – HC-UFPE, sob o parecer no C4.666.436 e CAAE: 44535321.5.0000.5208. A análise das informações empíricas foi com o auxílio do software livre Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), versão 0.7. alpha 2, e originou quatro classes: A violência de gênero como instrumento de repressão identitária; Invisibilidade da identidade e da subjetividade trans na sociedade; O não apoio da sociedade; Naturalização do preconceito e estigma no convívio familiar e social. A análise das representações sociais elucidou significações de rejeição familiar e social como intrínsecas à sociedade diante da diversidade de gênero, no entanto, o conhecimento científico atrelado à luta por mais visibilidade e respeito às pessoas LGBTQIAPN+, em especial às trans, produzem mudanças no senso comum e construções ideológicas para o enfrentamento da violência e conquistas sociais igualitárias.The occurrence of violence is configured in relationships of power, dominance, possession or destruction of the other, and gender violence is approached mainly from the perspective of female involvement, due to its severity and high frequency and prevalence. As far as trans women are concerned, it can start with rejections, name-calling, use of inappropriate words, reach the physical level through fights and physical fights, reach sexual violence with rape and even result in murder. By anchoring violence, it causes fear, sadness, and causes harmful consequences for the physical, mental and psychological health of trans women. Knowledge of the social representations of gender violence to which this social group is exposed is an aspect for multidisciplinary and equitable care, in addition to constituting a tool to assist the professional practice of nurses and help them plan health promotion actions. The study was conducted from the guiding question: what are the social representations of trans women about gender violence? Thus, it was aimed to analyze the social representations of trans women about gender violence. It is of a qualitative, descriptive, exploratory study, with reference to the Social Representations of Serge Moscovici and followers. Eight adult trans women participated in the study. The study setting was the Trans Care and Shelter Outpatient Clinic at the Hospital das Clínicas of the Federal University of Pernambuco (UFPE), in the city of Recife - PE, Northeast Brazil. The production of empirical data took place in October 2021, through the Google Meet digital platform, using a semi-structured form after the research project was approved by the Research Ethics Committee of the Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco – HC -UFPE, under opinion No. C4.666.436 and CAAE: 44535321.5.0000.5208. The empirical information was analyzed with the aid of the free software Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), version 0.7. alpha 2, and gave rise to four classes: Gender violence as an instrument of identity repression; Invisibility of trans identity and subjectivity in society; The non-support of society; Naturalization of prejudice and stigma in family and social life . The analysis of social representations elucidated meanings of family and social rejection as intrinsic to society in the face of gender diversity, however, scientific knowledge linked to the struggle for more visibility and respect for LGBTQIAPN+ people, especially trans people, produces changes in common sense and ideological constructions for confronting violence and egalitarian social conquests.La ocurrencia de la violencia se configura en relaciones de poder, dominación, posesión o destrucción del otro, y la violencia de género se aborda principalmente desde la perspectiva de la implicación femenina, por su gravedad y alta frecuencia y prevalencia. En lo que a las mujeres trans se refiere, puede comenzar con rechazos, insultos, uso de palabras inapropiadas, llegar al nivel físico a través de peleas y peleas físicas, llegar a la violencia sexual con violación e incluso terminar en asesinato. Al anclar la violencia, provoca miedo, tristeza y provoca consecuencias nocivas para la salud física, mental y psicológica de las mujeres trans. El conocimiento de las representaciones sociales de la violencia de género a las que está expuesto este grupo social es un aspecto para la atención multidisciplinar y equitativa, además de constituir una herramienta para auxiliar la práctica profesional de los enfermeros y ayudarlos a planificar acciones de promoción de la salud. El estudio se realizó a partir de la pregunta orientadora: ¿cuáles son las representaciones sociales de las mujeres trans sobre la violencia de género? Así, se tuvo como objetivo analizar las representaciones sociales de mujeres trans sobre la violencia de género . es de estudio cualitativo, descriptivo, exploratorio, con referencia a las Representaciones Sociales de Serge Moscovici y seguidores. Ocho mujeres trans adultas participaron en el estudio. El escenario del estudio fue el Ambulatorio de Atención y Acogida Trans del Hospital das Clínicas de la Universidad Federal de Pernambuco (UFPE), en la ciudad de Recife - PE, Nordeste de Brasil. La producción de datos empíricos tuvo lugar en octubre de 2021, a través de la plataforma digital Google Meet , utilizando un formulario semiestructurado después de que el proyecto de investigación fuera aprobado por el Comité de Ética en Investigación del Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco – HC -UFPE, bajo dictamen N° C4.666.436 y CAAE: 44535321.5.0000.5208. La información empírica fue analizada con la ayuda del software libre Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ ), versión 0.7. alfa 2, y dio lugar a cuatro clases: La violencia de género como instrumento de represión identitaria; Invisibilidad de la identidad trans y la subjetividad en la sociedad; El no apoyo de la sociedad; Naturalización del prejuicio y el estigma en la vida familiar y social . El análisis de las representaciones sociales dilucida significados de la familia y el rechazo social como intrínsecos a la sociedad frente a la diversidad de género, sin embargo, el conocimiento científico vinculado a la lucha por una mayor visibilidad y respeto de las personas LGBTQIAPN+, en especial de las personas trans, produce cambios en el sentido común y construcciones ideológicas para enfrentar la violencia y las conquistas sociales igualitarias.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EnfermagemUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTeoria SocialPessoas TransgêneroViolência de GêneroEnfermagemEducação em SaúdeRepresentações sociais sobre violência de gênero por mulheres transinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain206244https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Izabel%20Cristina%20Brito%20da%20Silva.pdf.txt6eb1d548464dec05b2b0649ca7114d9fMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1247https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Izabel%20Cristina%20Brito%20da%20Silva.pdf.jpgba52961200772874d16e6c8743c41988MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Izabel Cristina Brito da Silva.pdfapplication/pdf1441874https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48922/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Izabel%20Cristina%20Brito%20da%20Silva.pdffec62cc3c5ad3b87871706bc4ac08872MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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