As tramas azulejadas nas fachadas da arquitetura moderna e contemporânea brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: RACHED, Mary da Silva
Orientador(a): NASLAVSKY, Guilah
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31727
Resumo: Esta dissertação tem como tema o azulejo como revestimento de fachada na arquitetura do século XX no Brasil, motivada em entender a recepção da técnica de revestimento da arquitetura produzida no período colonial e seus desenvolvimentos e desdobramentos na arquitetura moderna e contemporânea. A partir da compreensão de que o azulejo é um ornamento e o fenômeno de azulejar as fachadas é fruto da revolução industrial se construiu o referencial considerando a obra de teóricos da ornamentação (Ruskin, Semper, Sullivan, Loos) . Em seguida, apresenta a trajetória histórica do azulejo até sua aplicação nas fachadas no século XIX. E também se discute a decadência e abandono da prática e o retorno no século XX nos exemplares da Arquitetura Neocolonial. A análise de exemplares da pesquisa está dividida em três partes e segue narrativa cronológica abordando: (i) os primeiros azulejos na arquitetura moderna brasileira – os marcos consagrados tanto pela Historiografia da Arquitetura Moderna como também pela Historiografia da Azulejaria (Edifício do MES, Conjunto da Pampulha e Conjunto Pedregulho), relacionando-os aos azulejos tradicionais. Logo após (ii), segue-se a trilha estudando a produção dos anos 1950, investigando as tramas azulejadas, ou seja, a relação entre as peças de azulejo, de vários artistas e arquitetos buscando compreender como esse novo surto de utilização do elemento se deu. Por fim (iii) é a vez do intervalo entre os anos de 1960 – 2000, e toma a obra de Delfim Amorim, Athos Bulcão e Petrônio Cunha como objeto de investigação pela relevância de seus trabalhos, tanto pela quantidade, mas principalmente pela qualidade – a particularidade com que encararam a trama azulejada. Concluindo que o desenho da peça do azulejo moderno e contemporâneo mantém reminiscência do desenho do azulejo tradicional; enquanto a trama é responsável pela ruptura com tradição quando aparece em esquemas assimétricos, aleatórios ou semi-estruturados com elementos aleatórios. Dessa forma, o azulejo do século XX é ao mesmo tempo continuidade e ruptura da azulejaria tradicional.
id UFPE_e338dd6d1e46f8efc9f0fcbc7a23398a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31727
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling RACHED, Mary da Silvahttp://lattes.cnpq.br/6746913818309517http://lattes.cnpq.br/4716216138312102NASLAVSKY, Guilah2019-08-09T18:27:02Z2019-08-09T18:27:02Z2018-03-22https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31727Esta dissertação tem como tema o azulejo como revestimento de fachada na arquitetura do século XX no Brasil, motivada em entender a recepção da técnica de revestimento da arquitetura produzida no período colonial e seus desenvolvimentos e desdobramentos na arquitetura moderna e contemporânea. A partir da compreensão de que o azulejo é um ornamento e o fenômeno de azulejar as fachadas é fruto da revolução industrial se construiu o referencial considerando a obra de teóricos da ornamentação (Ruskin, Semper, Sullivan, Loos) . Em seguida, apresenta a trajetória histórica do azulejo até sua aplicação nas fachadas no século XIX. E também se discute a decadência e abandono da prática e o retorno no século XX nos exemplares da Arquitetura Neocolonial. A análise de exemplares da pesquisa está dividida em três partes e segue narrativa cronológica abordando: (i) os primeiros azulejos na arquitetura moderna brasileira – os marcos consagrados tanto pela Historiografia da Arquitetura Moderna como também pela Historiografia da Azulejaria (Edifício do MES, Conjunto da Pampulha e Conjunto Pedregulho), relacionando-os aos azulejos tradicionais. Logo após (ii), segue-se a trilha estudando a produção dos anos 1950, investigando as tramas azulejadas, ou seja, a relação entre as peças de azulejo, de vários artistas e arquitetos buscando compreender como esse novo surto de utilização do elemento se deu. Por fim (iii) é a vez do intervalo entre os anos de 1960 – 2000, e toma a obra de Delfim Amorim, Athos Bulcão e Petrônio Cunha como objeto de investigação pela relevância de seus trabalhos, tanto pela quantidade, mas principalmente pela qualidade – a particularidade com que encararam a trama azulejada. Concluindo que o desenho da peça do azulejo moderno e contemporâneo mantém reminiscência do desenho do azulejo tradicional; enquanto a trama é responsável pela ruptura com tradição quando aparece em esquemas assimétricos, aleatórios ou semi-estruturados com elementos aleatórios. Dessa forma, o azulejo do século XX é ao mesmo tempo continuidade e ruptura da azulejaria tradicional.CNPqThis dissertation has as its theme the façade tile in twentieth century architecture in Brazil, motivated to understand the reception of the colonial tiling technique in modern and contemporary architecture. It based on the understanding that the tile is an ornament and the phenomenon of tiling the facades is the result of the industrial revolution, the referential was built considering the work of ornamentation theorists (Ruskin, Semper, Sullivan, Loos). In the first chapter, it presents the historical trajectory of the tile until its application in the façades in the 19th century. It also discusses the reasons behind the decadence and abandonment of the tiling practice and its return in the 20th century in the Neocolonial Architecture. In the second chapter its analysis of exemplars selected for this research, it is divided into three parts and follows a chronological narrative dealing with: (i) the first tiles in Brazilian Modern Architecture - the landmarks by the Modern Architecture’s Historiography and by the Tiles’ Historiography (Ministry of Education and Health , Pampulha and Conjunto Pedregulho), relating them to traditional tiles. Thereafter (ii), it keeps track of the 1950’s, investigating the tiled webs (the relation between the each piece of tile) of various artists and architects trying to understand how this new spurt of use of this element occurred. Finally, (iii) the period between the years between 1960 – 2000 which takes the work of Delfim Amorim, Athos Bulcão and Petrônio Cunha as object of investigation for the relevance of their works, not only by the amount, but mainly by their quality - the particularity way they created tiled webs to tile the façades. It concludes that the design (rapport) of modern and contemporary tile is reminiscent of the traditional tile design; while the web is responsible for the rupture with tradition when it appears laying in an asymmetrical, a random or semi-structured schemas with random elements. In this way, the twentieth century tile is at the same time a continuation and rupture of traditional tiles.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento UrbanoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAzulejoTramaFachadaArquitetura moderna – BrasilArquitetura contemporânea – BrasilAs tramas azulejadas nas fachadas da arquitetura moderna e contemporânea brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Mary Rached.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Mary Rached.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31727/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mary%20Rached.pdf.jpgbd45ed43c44289c7ff7e116a5e2aa2a3MD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Mary Rached.pdfDISSERTAÇÃO Mary Rached.pdfapplication/pdf4814926https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31727/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mary%20Rached.pdf1b5cf29f60eebbf2df68218f75ed0391MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31727/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31727/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54TEXTDISSERTAÇÃO Mary Rached.pdf.txtDISSERTAÇÃO Mary Rached.pdf.txtExtracted texttext/plain345081https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31727/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mary%20Rached.pdf.txt5ed9f5d03003eb25fcef1032a9ffca87MD55123456789/317272019-10-25 10:13:38.987oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31727TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:13:38Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv As tramas azulejadas nas fachadas da arquitetura moderna e contemporânea brasileira
title As tramas azulejadas nas fachadas da arquitetura moderna e contemporânea brasileira
spellingShingle As tramas azulejadas nas fachadas da arquitetura moderna e contemporânea brasileira
RACHED, Mary da Silva
Azulejo
Trama
Fachada
Arquitetura moderna – Brasil
Arquitetura contemporânea – Brasil
title_short As tramas azulejadas nas fachadas da arquitetura moderna e contemporânea brasileira
title_full As tramas azulejadas nas fachadas da arquitetura moderna e contemporânea brasileira
title_fullStr As tramas azulejadas nas fachadas da arquitetura moderna e contemporânea brasileira
title_full_unstemmed As tramas azulejadas nas fachadas da arquitetura moderna e contemporânea brasileira
title_sort As tramas azulejadas nas fachadas da arquitetura moderna e contemporânea brasileira
author RACHED, Mary da Silva
author_facet RACHED, Mary da Silva
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6746913818309517
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4716216138312102
dc.contributor.author.fl_str_mv RACHED, Mary da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv NASLAVSKY, Guilah
contributor_str_mv NASLAVSKY, Guilah
dc.subject.por.fl_str_mv Azulejo
Trama
Fachada
Arquitetura moderna – Brasil
Arquitetura contemporânea – Brasil
topic Azulejo
Trama
Fachada
Arquitetura moderna – Brasil
Arquitetura contemporânea – Brasil
description Esta dissertação tem como tema o azulejo como revestimento de fachada na arquitetura do século XX no Brasil, motivada em entender a recepção da técnica de revestimento da arquitetura produzida no período colonial e seus desenvolvimentos e desdobramentos na arquitetura moderna e contemporânea. A partir da compreensão de que o azulejo é um ornamento e o fenômeno de azulejar as fachadas é fruto da revolução industrial se construiu o referencial considerando a obra de teóricos da ornamentação (Ruskin, Semper, Sullivan, Loos) . Em seguida, apresenta a trajetória histórica do azulejo até sua aplicação nas fachadas no século XIX. E também se discute a decadência e abandono da prática e o retorno no século XX nos exemplares da Arquitetura Neocolonial. A análise de exemplares da pesquisa está dividida em três partes e segue narrativa cronológica abordando: (i) os primeiros azulejos na arquitetura moderna brasileira – os marcos consagrados tanto pela Historiografia da Arquitetura Moderna como também pela Historiografia da Azulejaria (Edifício do MES, Conjunto da Pampulha e Conjunto Pedregulho), relacionando-os aos azulejos tradicionais. Logo após (ii), segue-se a trilha estudando a produção dos anos 1950, investigando as tramas azulejadas, ou seja, a relação entre as peças de azulejo, de vários artistas e arquitetos buscando compreender como esse novo surto de utilização do elemento se deu. Por fim (iii) é a vez do intervalo entre os anos de 1960 – 2000, e toma a obra de Delfim Amorim, Athos Bulcão e Petrônio Cunha como objeto de investigação pela relevância de seus trabalhos, tanto pela quantidade, mas principalmente pela qualidade – a particularidade com que encararam a trama azulejada. Concluindo que o desenho da peça do azulejo moderno e contemporâneo mantém reminiscência do desenho do azulejo tradicional; enquanto a trama é responsável pela ruptura com tradição quando aparece em esquemas assimétricos, aleatórios ou semi-estruturados com elementos aleatórios. Dessa forma, o azulejo do século XX é ao mesmo tempo continuidade e ruptura da azulejaria tradicional.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-03-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-09T18:27:02Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-09T18:27:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31727
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31727
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31727/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mary%20Rached.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31727/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mary%20Rached.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31727/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31727/4/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31727/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mary%20Rached.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv bd45ed43c44289c7ff7e116a5e2aa2a3
1b5cf29f60eebbf2df68218f75ed0391
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5ed9f5d03003eb25fcef1032a9ffca87
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802311156714438656