“Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: MENDONÇA, Caroline Farias Leal
Orientador(a): ATHIAS, Renato Monteiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Antropologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17471
Resumo: Esta dissertação de mestrado trata de um estudo sobre os processos de construção e afirmação da identidade étnica de um grupo que se autodenomina indígena, espoliado do seu território e inserido num contexto regional marcado pela concentração de terras por famílias que historicamente dominam o cenário político na macrorregião do Sertão do São Francisco e também pela presença do plantio e tráfico da maconha. Estes índios estão localizados na Serra do Arapuá, município de Carnaubeira da Penha, há aproximadamente 500 quilômetros de Recife. Os “índios da Serra do Arapuá”, como chamamos esse grupo étnico para efeito deste estudo, possuem uma relação histórica e de parentesco com os Atikum-Umã (Carnaubeira da Penha) permeada por conflitos e instabilidades expressos nas políticas de aliança, no período do reconhecimento da aldeia Atikum na década de 1940 pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI). E, de ruptura, no período da delimitação e demarcação do território indígena pela Fundação Nacional do Índio (Funai) na década de 1990, que se restringiu à Serra Umã. A análise desse estudo se debruça sobre os mecanismos acionados pelos índios da Serra do Arapuá para a manutenção das fronteiras que os distinguem de seus vizinhos e legitima o direito ao território por eles ocupado tradicionalmente, no qual resistem trabalhando com rendeiros e mantendo vivas suas expressões culturais como a dança do Toré. A pesquisa antropológica realizada possibilitou compreender como o grupo da Serra do Arapuá (re)constrói sua organização sociopolítica, reelabora sua cultura e ressignifica seus valores e signos, considerando os processos de emergência étnica e territorialização vividos no grupo indígena Atikum e o contexto intersocietário no qual estão inseridos.
id UFPE_fc403ea087a6fb54cdb61022fbbdea66
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17471
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling MENDONÇA, Caroline Farias LealATHIAS, Renato Monteiro2016-07-19T18:16:40Z2016-07-19T18:16:40Z2003-04-16https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17471Esta dissertação de mestrado trata de um estudo sobre os processos de construção e afirmação da identidade étnica de um grupo que se autodenomina indígena, espoliado do seu território e inserido num contexto regional marcado pela concentração de terras por famílias que historicamente dominam o cenário político na macrorregião do Sertão do São Francisco e também pela presença do plantio e tráfico da maconha. Estes índios estão localizados na Serra do Arapuá, município de Carnaubeira da Penha, há aproximadamente 500 quilômetros de Recife. Os “índios da Serra do Arapuá”, como chamamos esse grupo étnico para efeito deste estudo, possuem uma relação histórica e de parentesco com os Atikum-Umã (Carnaubeira da Penha) permeada por conflitos e instabilidades expressos nas políticas de aliança, no período do reconhecimento da aldeia Atikum na década de 1940 pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI). E, de ruptura, no período da delimitação e demarcação do território indígena pela Fundação Nacional do Índio (Funai) na década de 1990, que se restringiu à Serra Umã. A análise desse estudo se debruça sobre os mecanismos acionados pelos índios da Serra do Arapuá para a manutenção das fronteiras que os distinguem de seus vizinhos e legitima o direito ao território por eles ocupado tradicionalmente, no qual resistem trabalhando com rendeiros e mantendo vivas suas expressões culturais como a dança do Toré. A pesquisa antropológica realizada possibilitou compreender como o grupo da Serra do Arapuá (re)constrói sua organização sociopolítica, reelabora sua cultura e ressignifica seus valores e signos, considerando os processos de emergência étnica e territorialização vividos no grupo indígena Atikum e o contexto intersocietário no qual estão inseridos.CAPESEsta disertación es un estudio de los procesos de construcción y afirmación de la identidad étnica de un grupo que se hace llamar indigenas, despojado de su territorio y insertado en un contexto regional marcado por la concentración de de tierra por las familias que dominan la escena histórica político en la macro-región del Sertão do São Francisco y también mediante la plantación de tráfico presencia y marihuana. Estos indigenas se encuentran en la Serra do Arapuá, municipio Carnaubeira de la Peña, hay aproximadamente 500 kilómetros de Recife. El "indios de la Sierra Arapuá", como lo llamamos este grupo étnico a los efectos de este estudio, tienen una relación histórica y de afinidad con el Atikum-Umã (Carnaubeira da Penha) marcada por el conflictos e inestabilidades expresadas en la política de alianzas, el período de reconocimiento de la Atikum pueblo en la década de 1940 por el Servicio de Protección a los Indios (SPI). Y, del rotura en el período de la delimitación y demarcación de las tierras indígenas por la Fundación Nacional del Indio (FUNAI) en la década de 1990, que fue restringida a la Sierra Umã. El análisis de este estudio se centra en los mecanismos desencadenados por los indios de la Sierra Arapuá para mantener las fronteras que los distinguen de sus vecinos y legitima el derecho de lo territorio que han ocupado tradicionalmente, en los que se resisten a trabajar como agricultores del alquiler y mantener sus expresiones culturales vivas como la danza Toré. La investigación antropológica realizada nos permite comprender cómo el grupo de la Sierra Arapuá reconstruye su organización socio-política, vuelve a trabajar su cultura y replantea sus valores y signos, teniendo en cuenta los procesos de etnogénesis y territorialización experimentados en grupo indígena Atikum y el contexto intersocietário en la que se insertan.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em AntropologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntropologiaÍndios – Identidade étnicaPropriedade territorial.Territorialidade humana“Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILdissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdf.jpgdissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1493https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17471/5/dissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdf.jpgb0914483443316851c2018de808060feMD55ORIGINALdissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdfdissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdfapplication/pdf1993205https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17471/1/dissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdf353d19881a284d6504bc03f39fa1e6aaMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17471/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17471/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTdissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdf.txtdissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdf.txtExtracted texttext/plain253199https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17471/4/dissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdf.txt55853bc4c01cf0746c69d0623b6b9b55MD54123456789/174712019-10-25 13:41:59.433oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17471TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T16:41:59Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv “Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de Pernambuco
title “Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de Pernambuco
spellingShingle “Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de Pernambuco
MENDONÇA, Caroline Farias Leal
Antropologia
Índios – Identidade étnica
Propriedade territorial.
Territorialidade humana
title_short “Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de Pernambuco
title_full “Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de Pernambuco
title_fullStr “Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de Pernambuco
title_full_unstemmed “Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de Pernambuco
title_sort “Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de Pernambuco
author MENDONÇA, Caroline Farias Leal
author_facet MENDONÇA, Caroline Farias Leal
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv MENDONÇA, Caroline Farias Leal
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ATHIAS, Renato Monteiro
contributor_str_mv ATHIAS, Renato Monteiro
dc.subject.por.fl_str_mv Antropologia
Índios – Identidade étnica
Propriedade territorial.
Territorialidade humana
topic Antropologia
Índios – Identidade étnica
Propriedade territorial.
Territorialidade humana
description Esta dissertação de mestrado trata de um estudo sobre os processos de construção e afirmação da identidade étnica de um grupo que se autodenomina indígena, espoliado do seu território e inserido num contexto regional marcado pela concentração de terras por famílias que historicamente dominam o cenário político na macrorregião do Sertão do São Francisco e também pela presença do plantio e tráfico da maconha. Estes índios estão localizados na Serra do Arapuá, município de Carnaubeira da Penha, há aproximadamente 500 quilômetros de Recife. Os “índios da Serra do Arapuá”, como chamamos esse grupo étnico para efeito deste estudo, possuem uma relação histórica e de parentesco com os Atikum-Umã (Carnaubeira da Penha) permeada por conflitos e instabilidades expressos nas políticas de aliança, no período do reconhecimento da aldeia Atikum na década de 1940 pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI). E, de ruptura, no período da delimitação e demarcação do território indígena pela Fundação Nacional do Índio (Funai) na década de 1990, que se restringiu à Serra Umã. A análise desse estudo se debruça sobre os mecanismos acionados pelos índios da Serra do Arapuá para a manutenção das fronteiras que os distinguem de seus vizinhos e legitima o direito ao território por eles ocupado tradicionalmente, no qual resistem trabalhando com rendeiros e mantendo vivas suas expressões culturais como a dança do Toré. A pesquisa antropológica realizada possibilitou compreender como o grupo da Serra do Arapuá (re)constrói sua organização sociopolítica, reelabora sua cultura e ressignifica seus valores e signos, considerando os processos de emergência étnica e territorialização vividos no grupo indígena Atikum e o contexto intersocietário no qual estão inseridos.
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003-04-16
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-07-19T18:16:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-07-19T18:16:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17471
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17471
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Antropologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17471/5/dissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17471/1/dissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17471/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17471/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17471/4/dissertacao_CarolineFariasLeal_PPGAntrop_2003.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b0914483443316851c2018de808060fe
353d19881a284d6504bc03f39fa1e6aa
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
55853bc4c01cf0746c69d0623b6b9b55
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802311191423352832