Influência da atividade física e do tempo de tela no desenvolvimento na primeira infância

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Leão, Otávio Amaral de Andrade
Orientador(a): Dâmaso, Andréa Homsi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9259
Resumo: A primeira infância é uma das principais fases do desenvolvimento humano. Estimativas mundiais sugerem que cerca de 80 milhões de crianças em idade pré-escolar não atingem metas básicas relacionadas ao seu desenvolvimento. Considerando a influência de comportamentos relacionados ao movimento sobre a saúde das crianças, alguns estudos indicam que atividade física e o tempo de tela podem ser preditores importantes para o desenvolvimento infantil. Assim, o objetivo desta tese foi avaliar a associação da atividade física e o tempo de tela com neurodesenvolvimento de crianças aos 48 meses de idade. Para responder aos objetivos da tese, diferentes métodos foram usados, incluindo uma revisão sistemática e análise de dados secundários dos participantes das Coortes de Nascimento de Pelotas de 2004 e 2015. Estes estudos fazem parte das Coortes de Nascimentos de Pelotas, que são estudos longitudinais que investigam desfechos de saúde usando uma abordagem de ciclo vital nos indivíduos nascidos em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 1982, 1993, 2004 e 2015. Primeiramente foi realizada uma revisão sistemática na literatura sobre a associação entre atividade física medida por acelerômetros e o neurodesenvolvimento infantil. Essa revisão mostrou que a atividade física parece influenciar positivamente o domínio motor. Entretanto, devido ao número limitado de estudos, a evidência da associação para outros domínios, como cognitivo, foi inconclusiva. Além do estudo de revisão, dois artigos originais foram desenvolvidos utilizando análises de dados secundários. O primeiro estudo investigou associações longitudinais entre atividade física medida de forma objetiva e neurodesenvolvimento infantil. Medidas de atividade física por acelerômetros foram coletadas nas crianças da Coorte de 2015 aos 12, 24 e 48 meses de idade. Análises de trajetórias e efeito cumulativo indicaram um padrão de doseresposta, indicando que crianças que praticaram mais atividade física ao longo da primeira infância apresentaram maiores escores de neurodesenvolvimento aos 4 anos. Por fim, o terceiro estudo da tese teve como objetivo avaliar associação transversal e longitudinal entre diferentes tipos de tempo de tela e neurodesenvolvimento aos 4 anos. Esse artigo foi realizado com dados de duas Coortes de Nascimentos de Pelotas, 2004 e 2015. Os resultados do estudo sugerem que a média do tempo de tela aumentou de cerca de 3h30 na Coorte de 2004 para 4h30 em 2015. Todas as associações encontradas apresentaram uma magnitude pequena, sugerindo que o tempo de tela pode não ser um risco para o neurodesenvolvimento infantil como sugerido em estudos anteriores. Como conclusão, a tese avança o conhecimento em duas principais direções. A primeiro é que, apesar do aumento da média de tempo de tela em crianças de 4 anos ao longo da última década, a magnitude das associações encontradas sugere que o efeito foi muito pequeno, indicando que este comportamento não é um risco tão grande como algumas hipóteses anteriores sugeriam. O segundo ponto é que a atividade física ao longo da infância tem efeitos positivos consistentes com o neurodesenvolvimento aos 4 anos. Sendo assim, políticas que estimulem a atividade física nessa faixa etária são altamente recomendadas.
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spelling 2023-04-12T19:06:45Z2023-04-12T19:06:45Z2022-02-25LEÃO, Otávio Amaral de Andrade. Influência da atividade física e do tempo de tela no desenvolvimento na primeira infância. Tese de Doutorado- Programa de pós-graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9259A primeira infância é uma das principais fases do desenvolvimento humano. Estimativas mundiais sugerem que cerca de 80 milhões de crianças em idade pré-escolar não atingem metas básicas relacionadas ao seu desenvolvimento. Considerando a influência de comportamentos relacionados ao movimento sobre a saúde das crianças, alguns estudos indicam que atividade física e o tempo de tela podem ser preditores importantes para o desenvolvimento infantil. Assim, o objetivo desta tese foi avaliar a associação da atividade física e o tempo de tela com neurodesenvolvimento de crianças aos 48 meses de idade. Para responder aos objetivos da tese, diferentes métodos foram usados, incluindo uma revisão sistemática e análise de dados secundários dos participantes das Coortes de Nascimento de Pelotas de 2004 e 2015. Estes estudos fazem parte das Coortes de Nascimentos de Pelotas, que são estudos longitudinais que investigam desfechos de saúde usando uma abordagem de ciclo vital nos indivíduos nascidos em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 1982, 1993, 2004 e 2015. Primeiramente foi realizada uma revisão sistemática na literatura sobre a associação entre atividade física medida por acelerômetros e o neurodesenvolvimento infantil. Essa revisão mostrou que a atividade física parece influenciar positivamente o domínio motor. Entretanto, devido ao número limitado de estudos, a evidência da associação para outros domínios, como cognitivo, foi inconclusiva. Além do estudo de revisão, dois artigos originais foram desenvolvidos utilizando análises de dados secundários. O primeiro estudo investigou associações longitudinais entre atividade física medida de forma objetiva e neurodesenvolvimento infantil. Medidas de atividade física por acelerômetros foram coletadas nas crianças da Coorte de 2015 aos 12, 24 e 48 meses de idade. Análises de trajetórias e efeito cumulativo indicaram um padrão de doseresposta, indicando que crianças que praticaram mais atividade física ao longo da primeira infância apresentaram maiores escores de neurodesenvolvimento aos 4 anos. Por fim, o terceiro estudo da tese teve como objetivo avaliar associação transversal e longitudinal entre diferentes tipos de tempo de tela e neurodesenvolvimento aos 4 anos. Esse artigo foi realizado com dados de duas Coortes de Nascimentos de Pelotas, 2004 e 2015. Os resultados do estudo sugerem que a média do tempo de tela aumentou de cerca de 3h30 na Coorte de 2004 para 4h30 em 2015. Todas as associações encontradas apresentaram uma magnitude pequena, sugerindo que o tempo de tela pode não ser um risco para o neurodesenvolvimento infantil como sugerido em estudos anteriores. Como conclusão, a tese avança o conhecimento em duas principais direções. A primeiro é que, apesar do aumento da média de tempo de tela em crianças de 4 anos ao longo da última década, a magnitude das associações encontradas sugere que o efeito foi muito pequeno, indicando que este comportamento não é um risco tão grande como algumas hipóteses anteriores sugeriam. O segundo ponto é que a atividade física ao longo da infância tem efeitos positivos consistentes com o neurodesenvolvimento aos 4 anos. Sendo assim, políticas que estimulem a atividade física nessa faixa etária são altamente recomendadas.Early childhood is one of the main phases of human development. World estimates suggest that about 80 million children in preschool age did not achieve basic goals related to their development. Considering the influence of movement behaviors on children’s health, some studies indicate that physical activity and screen time may be important predictors of early development. Thus, the objective of the present thesis was to evaluate the association of physical activity and screen time with child development at 48 months of age. To address the aims of the thesis, different methods were used, including a systematic review and secondary data analyses of participants in the 2004 and 2015 Pelotas Birth Cohorts were used. Those studies are part of the Pelotas Birth Cohorts, which are longitudinal studies that have been investigating health outcomes using a life course approach in individuals who were born in Pelotas, Rio Grande do Sul in 1982, 1993, 2004 and 2015. First, a systematic review of the literature about the association between physical activity measured by accelerometers and child development was conducted. This review has shown that physical activity is likely to benefit motor development. However due to the limited number of studies, the evidence of the association between physical activity and for other domains, like cognitive, the associations was inconclusive. Beyond the systematic review, two original articles were developed using secondary da a analyses. The first study investigated the longitudinal associations between device-measured physical activity and childhood neurodevelopment. Accelerometer-based measures of physical activity were collected when children were 12, 24 and 48 months old. Trajectories and cumulative effect analyses indicated a positive dose-response association, indicating that children who engage in more physical activity throughout early childhood present higher neurodevelopment scores at 48 months of age. Lastly, the third study of the thesis had the objective of evaluating the crosssactional and longitudinal associations between different types of screen time and neurodevelopment at 4 years. This paper used data from two Pelotas Birth Cohorts, 2004 and 2015. The results of the study suggest that the mean screen time rose from 3h30min in the 2004 Cohort to 4h30min in the 2015. All associations found were small in magnitude, suggesting that screen time may not be as harmful to childhood neurodevelopment as suggested in previous studies. In conclusion, this thesis has advanced knowledge in two main directions. First, despite the increase in mean screen time at 4 years in the last decade, the magnitude of the associations we found suggest that this effect was very small, indicating that such behavior may not be as harmful as previous hypothesis suggested. The second point is that the physical activity throughout early childhood has positive and consistent effects on neurodevelopment at 4 years. Therefore, policies that stimulate physical activity in this age group are highly recommended.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EpidemiologiaUFPelBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIAEpidemiologiaDesenvolvimento infantilTempo de telaAcelerometriaEstudos de CoorteEpidemiologyChild developmentScreen timeAccelerometryCohort studiesInfluência da atividade física e do tempo de tela no desenvolvimento na primeira infânciaInfluence of physical activity and screen time on early childhood developmentinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisMielke, Gregore IvenDâmaso, Andréa HomsiLeão, Otávio Amaral de Andradeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_Otavio_Amaral_de_Andrade_Leao.pdf.txtTese_Otavio_Amaral_de_Andrade_Leao.pdf.txtExtracted texttext/plain386556http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9259/6/Tese_Otavio_Amaral_de_Andrade_Leao.pdf.txt1f462999266506b1fbbe81d8519680f2MD56open accessTHUMBNAILTese_Otavio_Amaral_de_Andrade_Leao.pdf.jpgTese_Otavio_Amaral_de_Andrade_Leao.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1274http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9259/7/Tese_Otavio_Amaral_de_Andrade_Leao.pdf.jpg2e7b3cd4bfe17bd864125da19b8ec1f5MD57open accessORIGINALTese_Otavio_Amaral_de_Andrade_Leao.pdfTese_Otavio_Amaral_de_Andrade_Leao.pdfapplication/pdf4024991http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9259/1/Tese_Otavio_Amaral_de_Andrade_Leao.pdf6c628f05cf2e942f1ec5e9c64cea2dc4MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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