Políticas nacionais de formação continuada de docentes e repercussões no estado do RS e município de Pelotas (2009-2018).

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Silveira, Josiane Silveira
• Orientador(a): Carlos, Lígia Cardoso
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
• Departamento: Instituto de Ciências Humanas
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Formação continuada de docentes; Escala geográfica; Território; Políticas educacionais; Continuing education of teachers; Geographic scale; Territory; Educational policies
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8539

A pesquisa aborda a formação continuada de professores e as políticas vinculadas a ela como desafios permanentes do sistema educacional de ensino em suas diferentes esferas de abrangência, evidenciando articulações, aproximações e distanciamentos que ora estão evidentes, ora mascarados, considerando disputas políticas e tensionamentos locais. Busca olhar o fenômeno pela ótica da escala geográfica sem reduzi-lo a identificação de limites e fronteiras, mas, buscando a expressão e a diferenciação no espaço geográfico do que é/foi produzido e estimulado por iniciativas da política educacional. Configurou-se como objetivo geral compreender como políticas públicas nacionais de apoio a formação continuada de professores, ao se espacializarem, produziram e ressignificaram ações de formação docente em escala local. A proposta teve como método de abordagem a pesquisa qualitativa. A geração dos dados foi realizada por meio de documentos e entrevistas individuais semiestruturadas e a análise dos dados, expressos na legislação e nas entrevistas, por meio da análise de conteúdo. Nesse contexto identificamos o estabelecimento de condições para a constituição de um território formativo, porém, não a sua consolidação devido à ausência de relações sociais capazes de constituir as relações de poder que garantiriam a existência de um território da formação continuada. Entendemos que a maior força estava pouco representada, os professores da educação básica, profissionais com autonomia e capacidade para tomar decisões e protagonizar a formação.