Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Leonardo Pozza dos
Orientador(a): Barros, Aluísio Jardim Dornellas de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10404
Resumo: O acúmulo de tecido adiposo, principalmente na região central (forma corporal androide), é usualmente avaliado por medidas tradicionais, como o índice de massa corporal e circunferência da cintura, e tem sido associado a risco de doenças crônicas. No entanto, essas medidas tradicionais podem não avaliar a variabilidade total da forma corporal, subestimando outras possíveis dimensões presentes. Entre 2010 e 2011, 3350 crianças com idade média de 6,8 anos participaram do acompanhamento da coorte de nascimentos de 2004 e foram examinadas pelo Three-Dimensional Photonic Scanner, que calculou mais de 30 medidas, entre circunferências, medidas de comprimento e volume corporal, entre outras. O primeiro artigo desta tese objetivou descrever a variabilidade total da forma corporal aos seis anos, a partir das diferentes medidas calculadas pelo scanner, e sua correlação com medidas tradicionais de antropometria e composição corporal. Usando análise de componentes principais, identificamos quatro componentes da forma corporal (corpulência, razão centro-periférica, altura e comprimento dos braços e diâmetro dos ombros), sendo que apenas um deles (corpulência) apresentou forte correlação com medidas tradicionais de antropometria e composição corporal. Além disso, tais componentes apresentaram diferenças de acordo com algumas características das crianças, tais como sexo, nível socioeconômico e peso ao nascer. Neste artigo, concluímos que existem dimensões da forma corporal que podem não estar sendo bem capturadas por medidas tradicionais de antropometria e composição corporal. Ademais, diferenças nesses componentes de acordo com características sociodemográficas podem indicar potenciais riscos futuros. Após, realizou-se uma revisão sistemática no intuito de identificar os determinantes da forma corporal no período pré-pubertal. Nessa revisão identificamos que a forma corporal é avaliada de diferentes formas (circunferência da cintura e quadril, pregas cutâneas ou medidas regionais calculadas pelo DXA) e que o peso ao nascer e o ganho de peso na infância8 precoce foram os determinantes mais evidentes da forma corporal antes da puberdade. Diferenças por sexo foram observadas desde idades precoces, mas foram dependentes da maneira como a forma corporal foi avaliada. Em nossa revisão, encontramos evidência limitada a respeito dos efeitos da cor da pele, características maternas e aleitamento materno e alimentação na infância sobre a forma corporal. Por fim, no último artigo da tese investigamos o efeito da alimentação na infância precoce (1, 2 e 4 anos) na determinação da forma corporal aos 6 anos. Apesar de haver uma relativa estabilidade nos padrões alimentares indentificados de 1 a 4 anos de idade, tais padrões não apresentaram associação consistente com o IMC e com a forma corporal aos 6 anos após ajuste para fatores sociodemográficos. Sendo assim, nossa tese permite concluir que há dimensões da forma corporal que podem estar sendo marginalizadas pelas medidas típicas que avaliam a forma corporal. Peso ao nascer e rápido ganho de peso são determinantes evidentes da forma aos 6 anos e diferenças por sexo já são evidentes desde cedo. Por fim, os padrões alimentares na infância precoce estão mais relacionados a fatores sociais e não determinam a forma corporal aos 6 anos.
id UFPL_8c3658e048563c8e96469e0c8e3790f2
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/10404
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2023-10-18T03:26:59Z2023-10-172023-10-18T03:26:59Z2016-03-29SANTOS, Leonardo Pozza. Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes. 2016. 232f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10404O acúmulo de tecido adiposo, principalmente na região central (forma corporal androide), é usualmente avaliado por medidas tradicionais, como o índice de massa corporal e circunferência da cintura, e tem sido associado a risco de doenças crônicas. No entanto, essas medidas tradicionais podem não avaliar a variabilidade total da forma corporal, subestimando outras possíveis dimensões presentes. Entre 2010 e 2011, 3350 crianças com idade média de 6,8 anos participaram do acompanhamento da coorte de nascimentos de 2004 e foram examinadas pelo Three-Dimensional Photonic Scanner, que calculou mais de 30 medidas, entre circunferências, medidas de comprimento e volume corporal, entre outras. O primeiro artigo desta tese objetivou descrever a variabilidade total da forma corporal aos seis anos, a partir das diferentes medidas calculadas pelo scanner, e sua correlação com medidas tradicionais de antropometria e composição corporal. Usando análise de componentes principais, identificamos quatro componentes da forma corporal (corpulência, razão centro-periférica, altura e comprimento dos braços e diâmetro dos ombros), sendo que apenas um deles (corpulência) apresentou forte correlação com medidas tradicionais de antropometria e composição corporal. Além disso, tais componentes apresentaram diferenças de acordo com algumas características das crianças, tais como sexo, nível socioeconômico e peso ao nascer. Neste artigo, concluímos que existem dimensões da forma corporal que podem não estar sendo bem capturadas por medidas tradicionais de antropometria e composição corporal. Ademais, diferenças nesses componentes de acordo com características sociodemográficas podem indicar potenciais riscos futuros. Após, realizou-se uma revisão sistemática no intuito de identificar os determinantes da forma corporal no período pré-pubertal. Nessa revisão identificamos que a forma corporal é avaliada de diferentes formas (circunferência da cintura e quadril, pregas cutâneas ou medidas regionais calculadas pelo DXA) e que o peso ao nascer e o ganho de peso na infância8 precoce foram os determinantes mais evidentes da forma corporal antes da puberdade. Diferenças por sexo foram observadas desde idades precoces, mas foram dependentes da maneira como a forma corporal foi avaliada. Em nossa revisão, encontramos evidência limitada a respeito dos efeitos da cor da pele, características maternas e aleitamento materno e alimentação na infância sobre a forma corporal. Por fim, no último artigo da tese investigamos o efeito da alimentação na infância precoce (1, 2 e 4 anos) na determinação da forma corporal aos 6 anos. Apesar de haver uma relativa estabilidade nos padrões alimentares indentificados de 1 a 4 anos de idade, tais padrões não apresentaram associação consistente com o IMC e com a forma corporal aos 6 anos após ajuste para fatores sociodemográficos. Sendo assim, nossa tese permite concluir que há dimensões da forma corporal que podem estar sendo marginalizadas pelas medidas típicas que avaliam a forma corporal. Peso ao nascer e rápido ganho de peso são determinantes evidentes da forma aos 6 anos e diferenças por sexo já são evidentes desde cedo. Por fim, os padrões alimentares na infância precoce estão mais relacionados a fatores sociais e não determinam a forma corporal aos 6 anos.Central body shape is usually assessed by traditional anthropometry (e.g. BMI and waist and hip circumferences) and is associated with adverse outcomes. However, these measures may underestimate the total variability of body shape, not detecting other possible dimensions. Between 2010 and 2011, 3350 children from 2004 Pelotas Birth Cohort Study (6.8 years average age) were followed and examined by Three-Dimensional Photonic Scanner, and more than 30 different measures among circumnferences, body lengths and body volume were calculated. The first paper of our thesis aimed to describe the variation of body shape and size in 6 year-old children and assess how these dimensions are captured by traditional anthropometric and body composition measurements. Using Principal Component Analysis, we found four different body shape’s components (corpulence, central:peripheral ratio, height & arm lengths e shoulder diameter), and only one (corpulence) was well correlated with traditional anthropometry and body composition measures. Moreover, these components presented differences according to some children’s characteristics, such as sex, socioeconomic position and birth weight. We concluded that some dimensions of children’s body shape and size are not well captured by traditional anthropometry or body composition measures. In addition, differences in these novel components by sex, birth weight, socio-economic position and skin colour may indicate their potential relevance to disease risks. After, we carried out a systematic review where we aimed to identify the determinants of body shape in pre-pubertal children. In this study, we identified that body shape is defined in different ways (waist and/or hip circumferences, skinfold thickness measurements, or regional body composition by DXA scanning). Birth weight and infancy weight gain were the most evident determinants of children’s body shape. Sex differences in body shape were dependent on the type of measurement. In our systematic review, there was limited evidence reported for effects of ethnicity, maternal characteristics, and breastfeeding and dietary practices in infancy on body shape. Finally, in the last10 paper we investigated the effect of dietary intake patterns at 1, 2 and 4 years on BMI z-score and body shape. Despite we have found a relative tracking of dietary intake pattern from 1 to 4 years of age, these patterns were not consistently associated with BMI z-score and body shape after adjustment for sociodemographic characteristics. We concluded that there are different dimensions of children’s body shape and size which may not being well captured by anthropometry and body composition measures. Birth weight and infancy weight gain are the most determinants of children’s body shape, and sex differences are dependent of the way body shape is defined. Finally, dietary intake patterns from 1 to 4 years are more associated with sociodemographic characteristics than with body shape at 6 years.Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EpidemiologiaUFPelBrasilCC BY-NC-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCIENCIAS AGRARIASMEDICINAEPIDEMIOLOGIAEpidemiologiaDoenças crônicasTecido adiposoCriançasSeis anosEpidemiologyIllnesses chroniclesAdipose tissueChildrenSix yearsForma corporal aos seis anos: componentes e determinantesBody shape at age six: components and determinantsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://orcid.org/0000-0002-3993-3786http://lattes.cnpq.br/6217924192647952http://lattes.cnpq.br/6249003853117061Ong, Ken K.Barros, Aluísio Jardim Dornellas deSantos, Leonardo Pozza dosreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELORIGINALTese Leonardo Pozza dos Santos.pdfTese Leonardo Pozza dos Santos.pdfTese apresentada ao Programa de PósGraduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Epidemiologia.application/pdf4509124http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10404/1/Tese%20Leonardo%20Pozza%20dos%20Santos.pdfa72e333966becaa15dde2365e4cd0d99MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81960http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10404/2/license.txta963c7f783e32dba7010280c7b5ea154MD52open accessTEXTTese Leonardo Pozza dos Santos.pdf.txtTese Leonardo Pozza dos Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain343196http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10404/3/Tese%20Leonardo%20Pozza%20dos%20Santos.pdf.txt90f0c5869d9375a96d49bf2898520798MD53open accessTHUMBNAILTese Leonardo Pozza dos Santos.pdf.jpgTese Leonardo Pozza dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1357http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10404/4/Tese%20Leonardo%20Pozza%20dos%20Santos.pdf.jpg14b856776f92695ec3e7388c90282800MD54open accessprefix/104042023-10-18 03:02:37.285open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/10404TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkkgLSBDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIChSSSkgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVsb3RhcyAoVUZQZWwpIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAKKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIAplIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW87CgpJSSAtIFZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJIGRhIFVGUGVsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvOwoKSUlJIC0gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSSBkYSBVRlBlbCBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFja3VwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo287CgpJViAtIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gClZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkZXDDs3NpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGUgbmluZ3XDqW07CgpWIC0gQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSSSBkYSBVRlBlbCBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhOwoKVkkgLSBDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VCk9VVFJBIE9SR0FOSVpBw4fDg08sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETzsKClZJSSAtIE8gUkkgZGEgVUZQZWwgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyAKYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-10-18T06:02:37Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Body shape at age six: components and determinants
title Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes
spellingShingle Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes
Santos, Leonardo Pozza dos
CIENCIAS AGRARIAS
Epidemiologia
Doenças crônicas
Tecido adiposo
Crianças
Seis anos
Epidemiology
Illnesses chronicles
Adipose tissue
Children
Six years
MEDICINA
EPIDEMIOLOGIA
title_short Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes
title_full Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes
title_fullStr Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes
title_full_unstemmed Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes
title_sort Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes
author Santos, Leonardo Pozza dos
author_facet Santos, Leonardo Pozza dos
author_role author
dc.contributor.authorID.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-3993-3786
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6217924192647952
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6249003853117061
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Ong, Ken K.
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Barros, Aluísio Jardim Dornellas de
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Leonardo Pozza dos
contributor_str_mv Ong, Ken K.
Barros, Aluísio Jardim Dornellas de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CIENCIAS AGRARIAS
topic CIENCIAS AGRARIAS
Epidemiologia
Doenças crônicas
Tecido adiposo
Crianças
Seis anos
Epidemiology
Illnesses chronicles
Adipose tissue
Children
Six years
MEDICINA
EPIDEMIOLOGIA
dc.subject.por.fl_str_mv Epidemiologia
Doenças crônicas
Tecido adiposo
Crianças
Seis anos
Epidemiology
Illnesses chronicles
Adipose tissue
Children
Six years
dc.subject.cnpq1.pt_BR.fl_str_mv MEDICINA
dc.subject.cnpq2.pt_BR.fl_str_mv EPIDEMIOLOGIA
description O acúmulo de tecido adiposo, principalmente na região central (forma corporal androide), é usualmente avaliado por medidas tradicionais, como o índice de massa corporal e circunferência da cintura, e tem sido associado a risco de doenças crônicas. No entanto, essas medidas tradicionais podem não avaliar a variabilidade total da forma corporal, subestimando outras possíveis dimensões presentes. Entre 2010 e 2011, 3350 crianças com idade média de 6,8 anos participaram do acompanhamento da coorte de nascimentos de 2004 e foram examinadas pelo Three-Dimensional Photonic Scanner, que calculou mais de 30 medidas, entre circunferências, medidas de comprimento e volume corporal, entre outras. O primeiro artigo desta tese objetivou descrever a variabilidade total da forma corporal aos seis anos, a partir das diferentes medidas calculadas pelo scanner, e sua correlação com medidas tradicionais de antropometria e composição corporal. Usando análise de componentes principais, identificamos quatro componentes da forma corporal (corpulência, razão centro-periférica, altura e comprimento dos braços e diâmetro dos ombros), sendo que apenas um deles (corpulência) apresentou forte correlação com medidas tradicionais de antropometria e composição corporal. Além disso, tais componentes apresentaram diferenças de acordo com algumas características das crianças, tais como sexo, nível socioeconômico e peso ao nascer. Neste artigo, concluímos que existem dimensões da forma corporal que podem não estar sendo bem capturadas por medidas tradicionais de antropometria e composição corporal. Ademais, diferenças nesses componentes de acordo com características sociodemográficas podem indicar potenciais riscos futuros. Após, realizou-se uma revisão sistemática no intuito de identificar os determinantes da forma corporal no período pré-pubertal. Nessa revisão identificamos que a forma corporal é avaliada de diferentes formas (circunferência da cintura e quadril, pregas cutâneas ou medidas regionais calculadas pelo DXA) e que o peso ao nascer e o ganho de peso na infância8 precoce foram os determinantes mais evidentes da forma corporal antes da puberdade. Diferenças por sexo foram observadas desde idades precoces, mas foram dependentes da maneira como a forma corporal foi avaliada. Em nossa revisão, encontramos evidência limitada a respeito dos efeitos da cor da pele, características maternas e aleitamento materno e alimentação na infância sobre a forma corporal. Por fim, no último artigo da tese investigamos o efeito da alimentação na infância precoce (1, 2 e 4 anos) na determinação da forma corporal aos 6 anos. Apesar de haver uma relativa estabilidade nos padrões alimentares indentificados de 1 a 4 anos de idade, tais padrões não apresentaram associação consistente com o IMC e com a forma corporal aos 6 anos após ajuste para fatores sociodemográficos. Sendo assim, nossa tese permite concluir que há dimensões da forma corporal que podem estar sendo marginalizadas pelas medidas típicas que avaliam a forma corporal. Peso ao nascer e rápido ganho de peso são determinantes evidentes da forma aos 6 anos e diferenças por sexo já são evidentes desde cedo. Por fim, os padrões alimentares na infância precoce estão mais relacionados a fatores sociais e não determinam a forma corporal aos 6 anos.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-03-29
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-10-18T03:26:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-10-17
2023-10-18T03:26:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, Leonardo Pozza. Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes. 2016. 232f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10404
identifier_str_mv SANTOS, Leonardo Pozza. Forma corporal aos seis anos: componentes e determinantes. 2016. 232f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10404
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv CC BY-NC-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv CC BY-NC-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10404/1/Tese%20Leonardo%20Pozza%20dos%20Santos.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10404/2/license.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10404/3/Tese%20Leonardo%20Pozza%20dos%20Santos.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10404/4/Tese%20Leonardo%20Pozza%20dos%20Santos.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv a72e333966becaa15dde2365e4cd0d99
a963c7f783e32dba7010280c7b5ea154
90f0c5869d9375a96d49bf2898520798
14b856776f92695ec3e7388c90282800
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1797770039584096256