Estratégias pedagógicas para aprender matemática no ensino fundamental com a sala de aula invertida em uma escola rural

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Mélo, Eliane Machado de
• Orientador(a): Alves, Rozane da Silveira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática
• Departamento: Instituto de Física e Matemática
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Educação matemática; Aprendizagem da matemática; Ensino fundamental; Sala de aula invertida; Escola rural; Mathematics learning; Elementary school; Flipped classroom; Rural school
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICA
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8371

Esta pesquisa investigou o ensino do conteúdo de Matemática com o nono ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Antenor Elias de Mattos, localizada no terceiro distrito de Piratini/RS, utilizando o ensino remoto com a proposta da Sala de Aula Invertida. A pesquisa analisou a interação dos alunos na disciplina de Matemática durante as aulas síncronas, visto que eles receberam o material através de apostilas impressas e videoaulas gravadas pela professora/pesquisadora antes de cada encontro. Nessas aulas analisou-se a interação dos alunos por meio de propostas pedagógicas com a utilização de jogos, palavras cruzadas, desafios, debates, apresentação de atividades pelos alunos e gravação de vídeos. A pesquisa buscou responder à seguinte questão: Como as intervenções realizadas por meio da Sala de Aula Invertida auxiliam na compreensão da aprendizagem de Matemática de uma turma de 9º ano na Escola Antenor Elias de Mattos? Inicialmente foi realizada uma pesquisa exploratória com o intuito de investigar a qualidade de acesso à Internet dos estudantes e, posteriormente, foi oferecida uma coletânea de pequenos vídeos para o acesso às ferramentas de interação das atividades, bem como explicação das mesmas e por fim atividades Matemáticas expostas em diferentes formatos e abordagens, inclusive com apresentação dos alunos sobre o conteúdo trabalhado. A coleta de dados foi realizada com aplicação de questionário, registros em áudio e vídeo das interações com os estudantes, informações registradas no caderno de anotações da pesquisadora, tarefas e atividades realizadas pelos alunos durante o trimestre e vídeos produzidos pelos estudantes como tarefa final do trimestre. Utilizou-se a Análise de Conteúdo de Bardin, e desta análise emergiram as seguintes categorias: a percepção dos alunos sobre seus aprendizados em Matemática, o festival de vídeos da UNESP e a formação entre pares e o protagonismo dos estudantes. Os resultados indicaram que a turma apresentou facilidade na expressão oral, entusiasmo em trabalhar com os recursos tecnológicos, construção da linguagem Matemática, organização de ideias, autonomia, senso crítico e protagonismo para tomada de decisões futuras.