A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Toralles, Ísis Gonçalves
Orientador(a): Chaves, Fabio Clasen
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4922
Resumo: Com o uso de tecnologias de refrigeração, atmosfera controlada (AC) e uso do 1- metilciclopropeno (1-MCP), estendeu-se o período de conservação de maçãs, por cerca de 12 meses. Mesmo assim, ainda são limitantes a ocorrência de distúrbios patogênicos na pós-colheita. Nesse caso, tem sido cada vez mais frequente a incidência da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea ssp.). Dados gerados pela cadeia produtiva da maçã apontam para perdas de 6 a 8% dos frutos durante a póscolheita, devido a essa doença. Afora isso, há a percepção empírica de que a incidência de podridões seja maior em frutos tratados com 1-MCP. Buscando compreender se o 1-MCP é um fator facilitador de ocorrência da podridão “olho-deboi”, estudaram-se maçãs ‘MaxiGala’, com e sem 1-MCP, durante duas safras (2017 e 2018), em dois pontos de colheita por safra, inoculadas ou não com o fungo N. brasiliensis. Além disso, investigaram-se duas situações: aplicar o 1-MCP nas maçãs previamente e posteriormente à inoculação. Avaliou-se, após 90 dias sob AC, diâmetro da lesão, percentual de frutos podres, amolecimento de polpa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, e o acúmulo de transcritos dos genes MdACO, MdPG, MdPGIP, MdPPO, MdPAL e Mdthau. Observou-se que maçãs tratadas com 1-MCP antes da inoculação tiveram menores diâmetro de lesão, quando comparada às maçãs com tratadas 1-MCP depois da adição do fungo. Por outro lado, essas apresentaram menores % de frutos podres, quando comparada às maçãs tratadas antes da inoculação. O 1-MCP teve efeito isolado apenas sobre o diâmetro da lesão, em que maçãs tratadas com 1-MCP depois da inoculação com o fungo apresentaram, em média, 1 mm de diâmetro de lesão a mais do que maçãs sem 1- MCP. Sobre o percentual de frutos podres, foram fatores intrínsecos (safra e ponto de colheita) os efeitos mais proeminentes, e não o 1-MCP. Safra 2017 e 1ª colheita contribuíram para os menores % de maçãs podres (< 44%). As maçãs com maior amolecimento de polpa foram as que tiveram um maior acúmulo de transcritos de MdACO, MdPG, MdPGIP. O maior acúmulo de transcritos de MdPPO e MdPAL teve correlação significativa com a podridão “olho-de-boi”, enquanto Mdthau não. Para esse último gene, provavelmente, algum efetor desencadeado previamente ao armazenamento foi responsável pelo maior acúmulo de transcritos. De modo geral, os resultados indicaram que as respostas globais foram devidas as variáveis intrínsecas, e não pelo 1-MCP. Com os resultados obtidos fica evidenciado de que não se pode atribuir ao 1-MCP a maior suscetibilidade de maçãs à infecção de N. brasiliensis. Além disso, como os fatores safra e ponto de colheita foram os mais relevantes, isso indica que, para se chegar numa conclusão tecnológica mais robusta, os experimentos devem ser conduzidos para mais safras.
id UFPL_bf1545d0fc7fc9f40661b0cb2399a536
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/4922
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2019-12-05T21:32:42Z2019-12-05T21:32:42Z2019-08-15TORALLES, Ísis Gonçalves. A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’. 2019. 97 f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4922Com o uso de tecnologias de refrigeração, atmosfera controlada (AC) e uso do 1- metilciclopropeno (1-MCP), estendeu-se o período de conservação de maçãs, por cerca de 12 meses. Mesmo assim, ainda são limitantes a ocorrência de distúrbios patogênicos na pós-colheita. Nesse caso, tem sido cada vez mais frequente a incidência da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea ssp.). Dados gerados pela cadeia produtiva da maçã apontam para perdas de 6 a 8% dos frutos durante a póscolheita, devido a essa doença. Afora isso, há a percepção empírica de que a incidência de podridões seja maior em frutos tratados com 1-MCP. Buscando compreender se o 1-MCP é um fator facilitador de ocorrência da podridão “olho-deboi”, estudaram-se maçãs ‘MaxiGala’, com e sem 1-MCP, durante duas safras (2017 e 2018), em dois pontos de colheita por safra, inoculadas ou não com o fungo N. brasiliensis. Além disso, investigaram-se duas situações: aplicar o 1-MCP nas maçãs previamente e posteriormente à inoculação. Avaliou-se, após 90 dias sob AC, diâmetro da lesão, percentual de frutos podres, amolecimento de polpa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, e o acúmulo de transcritos dos genes MdACO, MdPG, MdPGIP, MdPPO, MdPAL e Mdthau. Observou-se que maçãs tratadas com 1-MCP antes da inoculação tiveram menores diâmetro de lesão, quando comparada às maçãs com tratadas 1-MCP depois da adição do fungo. Por outro lado, essas apresentaram menores % de frutos podres, quando comparada às maçãs tratadas antes da inoculação. O 1-MCP teve efeito isolado apenas sobre o diâmetro da lesão, em que maçãs tratadas com 1-MCP depois da inoculação com o fungo apresentaram, em média, 1 mm de diâmetro de lesão a mais do que maçãs sem 1- MCP. Sobre o percentual de frutos podres, foram fatores intrínsecos (safra e ponto de colheita) os efeitos mais proeminentes, e não o 1-MCP. Safra 2017 e 1ª colheita contribuíram para os menores % de maçãs podres (< 44%). As maçãs com maior amolecimento de polpa foram as que tiveram um maior acúmulo de transcritos de MdACO, MdPG, MdPGIP. O maior acúmulo de transcritos de MdPPO e MdPAL teve correlação significativa com a podridão “olho-de-boi”, enquanto Mdthau não. Para esse último gene, provavelmente, algum efetor desencadeado previamente ao armazenamento foi responsável pelo maior acúmulo de transcritos. De modo geral, os resultados indicaram que as respostas globais foram devidas as variáveis intrínsecas, e não pelo 1-MCP. Com os resultados obtidos fica evidenciado de que não se pode atribuir ao 1-MCP a maior suscetibilidade de maçãs à infecção de N. brasiliensis. Além disso, como os fatores safra e ponto de colheita foram os mais relevantes, isso indica que, para se chegar numa conclusão tecnológica mais robusta, os experimentos devem ser conduzidos para mais safras.With the use of refrigeration technologies, controlled atmosphere (CA) and the use of 1-methylcyclopropene (1-MCP), the period of conservation of apples was extended, for about 12 months. Even so, the occurrence of post-harvest pathogenic disorders is still limiting. In this case, it has been increasingly frequent the incidence of bull’s eye rot (Neofabraea ssp.). Data generated by the productive chain of the apple point to losses of 6 to 8% of the fruits during the post-harvest, due to this disease. In addition, there is an empirical perception that the incidence of rot is higher in fruits treated with 1-MCP treatment. In order to understand if 1-MCP is a facilitating factor for the occurrence of bull's-eye rot, 'MaxiGala' apples were studied, with and without 1-MCP, in two harvest per crop, and inoculated or not with the fungus N. brasiliensis. Besides, two situations were investigated: 1-MCP was applied to apples before and after inoculation. It was evaluated, after 90 days under CA, lesion diameter, percentage of rotten fruits, pulp softening, soluble solids content, titratable acidity, and the accumulation of transcripts of the genes MdACO, MdPG, MdPGIP, MdPPO, MdPAL e Mdthau. It was observed that apples treated with 1-MCP prior to inoculation had lower lesion diameter when compared to apples with 1-MCP after addition of the fungus. On the other hand, these presented lower % of rotten fruit, when compared to apples treated before inoculation. 1-MCP had an isolate effect only on the diameter of the lesion, in which apples treated with 1-MCP after inoculation with the fungus showed, on average, 1 mm of lesion diameter higher than apples without 1- MCP treatment. On the percentage of rotten, intrinsic factors (harvest and harvesting point) were the most prominent effects, not 1-MCP. Harvest 2017 and 1st harvest contributed to the lowest % of rotten (<44%). The apples with higher pulp softening were those that had a greater accumulation of transcripts of MdACO, MdPG, MdPGIP. The highest accumulation of MdPPO and MdPAL transcripts had a significant correlation with the bull's-eye rot while Mdthau not. For this last transcript, probably an effector triggered prior to storage was responsible for an higher transcript accumlations. Overall, the results indicated that the global responses were due to intrinsic variables, not 1-MCP. With the results obtained it is evidenced that 1- MCP cannot be attributed to the higher susceptibility of apples to infection of N. brasiliensis. In addition, because the factors harvest and harvest point were the most relevant, this indicates that, in order to arrive at a more robust technological conclusion, the experiments should be conducted for more harvests.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de AlimentosUFPelBrasilFaculdade de Agronomia Eliseu MacielCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAMaçãs ‘MaxiGala’1-MCPPodridão “olho-de-boi”Atmosfera controladaExpressão gênica'MaxiGala' apples1-MCPBull’s eye rotControl atmosphereGene expressionA relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’.The relation between 1-methylcyclopropene and the progress of the bull’s eye rot (Neofabraea brasiliensis) on 'MaxiGala' applesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/8408633367843610http://lattes.cnpq.br/3217006602783838Girardi, Cesar Luishttp://lattes.cnpq.br/0720377129835798Chaves, Fabio ClasenToralles, Ísis Gonçalvesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdf.txtTese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdf.txtExtracted texttext/plain6564http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/6/Tese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdf.txt00b400c5b1120aa553fef8c3e6b8dde2MD56open accessTHUMBNAILTese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdf.jpgTese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1868http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/7/Tese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdf.jpgbe0f4cacdd58bb6d4b10990127a14cc0MD57open accessORIGINALTese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdfTese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdfapplication/pdf991353http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/1/Tese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdf5569d021c4b8ab8a734c72aef39b34eaMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/49222023-07-13 06:22:11.237open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/4922TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T09:22:11Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’.
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv The relation between 1-methylcyclopropene and the progress of the bull’s eye rot (Neofabraea brasiliensis) on 'MaxiGala' apples
title A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’.
spellingShingle A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’.
Toralles, Ísis Gonçalves
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Maçãs ‘MaxiGala’
1-MCP
Podridão “olho-de-boi”
Atmosfera controlada
Expressão gênica
'MaxiGala' apples
1-MCP
Bull’s eye rot
Control atmosphere
Gene expression
title_short A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’.
title_full A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’.
title_fullStr A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’.
title_full_unstemmed A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’.
title_sort A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’.
author Toralles, Ísis Gonçalves
author_facet Toralles, Ísis Gonçalves
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8408633367843610
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3217006602783838
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Girardi, Cesar Luis
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0720377129835798
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Chaves, Fabio Clasen
dc.contributor.author.fl_str_mv Toralles, Ísis Gonçalves
contributor_str_mv Girardi, Cesar Luis
Chaves, Fabio Clasen
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Maçãs ‘MaxiGala’
1-MCP
Podridão “olho-de-boi”
Atmosfera controlada
Expressão gênica
'MaxiGala' apples
1-MCP
Bull’s eye rot
Control atmosphere
Gene expression
dc.subject.por.fl_str_mv Maçãs ‘MaxiGala’
1-MCP
Podridão “olho-de-boi”
Atmosfera controlada
Expressão gênica
'MaxiGala' apples
1-MCP
Bull’s eye rot
Control atmosphere
Gene expression
description Com o uso de tecnologias de refrigeração, atmosfera controlada (AC) e uso do 1- metilciclopropeno (1-MCP), estendeu-se o período de conservação de maçãs, por cerca de 12 meses. Mesmo assim, ainda são limitantes a ocorrência de distúrbios patogênicos na pós-colheita. Nesse caso, tem sido cada vez mais frequente a incidência da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea ssp.). Dados gerados pela cadeia produtiva da maçã apontam para perdas de 6 a 8% dos frutos durante a póscolheita, devido a essa doença. Afora isso, há a percepção empírica de que a incidência de podridões seja maior em frutos tratados com 1-MCP. Buscando compreender se o 1-MCP é um fator facilitador de ocorrência da podridão “olho-deboi”, estudaram-se maçãs ‘MaxiGala’, com e sem 1-MCP, durante duas safras (2017 e 2018), em dois pontos de colheita por safra, inoculadas ou não com o fungo N. brasiliensis. Além disso, investigaram-se duas situações: aplicar o 1-MCP nas maçãs previamente e posteriormente à inoculação. Avaliou-se, após 90 dias sob AC, diâmetro da lesão, percentual de frutos podres, amolecimento de polpa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, e o acúmulo de transcritos dos genes MdACO, MdPG, MdPGIP, MdPPO, MdPAL e Mdthau. Observou-se que maçãs tratadas com 1-MCP antes da inoculação tiveram menores diâmetro de lesão, quando comparada às maçãs com tratadas 1-MCP depois da adição do fungo. Por outro lado, essas apresentaram menores % de frutos podres, quando comparada às maçãs tratadas antes da inoculação. O 1-MCP teve efeito isolado apenas sobre o diâmetro da lesão, em que maçãs tratadas com 1-MCP depois da inoculação com o fungo apresentaram, em média, 1 mm de diâmetro de lesão a mais do que maçãs sem 1- MCP. Sobre o percentual de frutos podres, foram fatores intrínsecos (safra e ponto de colheita) os efeitos mais proeminentes, e não o 1-MCP. Safra 2017 e 1ª colheita contribuíram para os menores % de maçãs podres (< 44%). As maçãs com maior amolecimento de polpa foram as que tiveram um maior acúmulo de transcritos de MdACO, MdPG, MdPGIP. O maior acúmulo de transcritos de MdPPO e MdPAL teve correlação significativa com a podridão “olho-de-boi”, enquanto Mdthau não. Para esse último gene, provavelmente, algum efetor desencadeado previamente ao armazenamento foi responsável pelo maior acúmulo de transcritos. De modo geral, os resultados indicaram que as respostas globais foram devidas as variáveis intrínsecas, e não pelo 1-MCP. Com os resultados obtidos fica evidenciado de que não se pode atribuir ao 1-MCP a maior suscetibilidade de maçãs à infecção de N. brasiliensis. Além disso, como os fatores safra e ponto de colheita foram os mais relevantes, isso indica que, para se chegar numa conclusão tecnológica mais robusta, os experimentos devem ser conduzidos para mais safras.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-05T21:32:42Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-05T21:32:42Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-08-15
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv TORALLES, Ísis Gonçalves. A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’. 2019. 97 f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4922
identifier_str_mv TORALLES, Ísis Gonçalves. A relação entre 1-metilciclopropeno e o progresso da podridão “olho-de-boi” (Neofabraea brasiliensis) em maçãs ‘MaxiGala’. 2019. 97 f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4922
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/6/Tese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/7/Tese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/1/Tese_Isis_Goncalvez_Toralles_resumo.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4922/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 00b400c5b1120aa553fef8c3e6b8dde2
be0f4cacdd58bb6d4b10990127a14cc0
5569d021c4b8ab8a734c72aef39b34ea
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1797770039129014272