A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental.
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
|
Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6163 |
Resumo: | A presente dissertação buscou investigar como se desenvolvem as dinâmicas da produção socioespacial no espaço intraurbano da cidade de Pelotas-RS, especificamente, as ocupações Beco do Egos, Estrada do Engenho e Vega, classificadas Áreas de Especial Interesse Social (AEIS), segundo o III Plano Diretor Municipal. Trata-se de áreas da cidade em locais ambientalmente fragilizados, carentes de serviços públicos e de infraestrutura urbana. Os movimentos de Justiça Ambiental, surgidos na década de 1980, denunciaram à desigualdade na distribuição da poluição entre os grupos sociais. No Brasil, entidades como a Federação de Órgãos para a Assistência Social (FASE) elencam a ausência de saneamento básico nas periferias como importante fator de desigualdade. A pesquisa visa demonstrar, nesse sentido, que as condições de exposição aos riscos socioambientais, de menor acesso a serviços e equipamentos públicos nas AEIS, são resultado das contradições e conflitos do modelo de desenvolvimento baseado na acumulação e no crescimento ilimitado, incompatível com o princípio de justiça socioambiental e do direito à cidade sustentável, previsto no artigo 2° da Lei Federal nº 10.257/2001. As garantias jurídicas do direito à cidade sustentável serviram como diretrizes da pesquisa na verificação da injustiça socioambiental, que foi mapeada e apresentada na forma de cartogramas. Na dimensão qualitativa da pesquisa, foram realizadas observações de campo nas respectivas áreas. A perspectiva teórica está fundamentada na teoria marxista sobre acumulação do capital, na Geografia crítica, na Sociologia da vida cotidiana, e sobretudo, no método Regressivo-Progressivo de Henri Lefebvre, empregado na análise espaço-temporal das ocupações. Os resultados revelam que em grande parte das áreas em injustiça socioambiental, a renda dos moradores é muito inferior às rendas médias das regiões administrativas e do município. Além disso, demonstram também que a constituição de tais áreas não podem ser analisada desconsiderandose aspectos históricos, políticos e econômicos da cidade de Pelotas. |
id |
UFPL_e221e44fdd7d1b21f502e704804c9236 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/6163 |
network_acronym_str |
UFPL |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
repository_id_str |
|
spelling |
2020-07-06T17:34:52Z2020-06-302020-07-06T17:34:52Z2020-02-20VERGARA, Alexandre Silveira. A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. 2020. 220 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6163A presente dissertação buscou investigar como se desenvolvem as dinâmicas da produção socioespacial no espaço intraurbano da cidade de Pelotas-RS, especificamente, as ocupações Beco do Egos, Estrada do Engenho e Vega, classificadas Áreas de Especial Interesse Social (AEIS), segundo o III Plano Diretor Municipal. Trata-se de áreas da cidade em locais ambientalmente fragilizados, carentes de serviços públicos e de infraestrutura urbana. Os movimentos de Justiça Ambiental, surgidos na década de 1980, denunciaram à desigualdade na distribuição da poluição entre os grupos sociais. No Brasil, entidades como a Federação de Órgãos para a Assistência Social (FASE) elencam a ausência de saneamento básico nas periferias como importante fator de desigualdade. A pesquisa visa demonstrar, nesse sentido, que as condições de exposição aos riscos socioambientais, de menor acesso a serviços e equipamentos públicos nas AEIS, são resultado das contradições e conflitos do modelo de desenvolvimento baseado na acumulação e no crescimento ilimitado, incompatível com o princípio de justiça socioambiental e do direito à cidade sustentável, previsto no artigo 2° da Lei Federal nº 10.257/2001. As garantias jurídicas do direito à cidade sustentável serviram como diretrizes da pesquisa na verificação da injustiça socioambiental, que foi mapeada e apresentada na forma de cartogramas. Na dimensão qualitativa da pesquisa, foram realizadas observações de campo nas respectivas áreas. A perspectiva teórica está fundamentada na teoria marxista sobre acumulação do capital, na Geografia crítica, na Sociologia da vida cotidiana, e sobretudo, no método Regressivo-Progressivo de Henri Lefebvre, empregado na análise espaço-temporal das ocupações. Os resultados revelam que em grande parte das áreas em injustiça socioambiental, a renda dos moradores é muito inferior às rendas médias das regiões administrativas e do município. Além disso, demonstram também que a constituição de tais áreas não podem ser analisada desconsiderandose aspectos históricos, políticos e econômicos da cidade de Pelotas.This dissertation sought to investigate how the dynamics of socio-spatial production develop in the intra-urban space of the city of Pelotas-RS, specifically, the occupations Beco do Egos, Estrada do Engenho and Vega, classified Areas of Special Social Interest (AEIS), according to III Municipal Master Plan. These are areas of the city are environmentally fragile places which lack public services and urban infrastructure. The Environmental Justice movements, which emerged in the 1980s, denounced the inequality in the distribution of pollution between social groups. In Brazil, entities such as the Federation of Social Assistance Bodies (FASE) list the lack of basic sanitation in the peripheries as an important factor of inequality. This research aims to demonstrate, in this sense, that the conditions of exposure to socio-environmental risks, of less access to public services and equipment in the AEIS, are the result of the contradictions and conflicts of the development model based on accumulation and unlimited growth, incompatible with the principle of socio-environmental justice and the right to a sustainable city, provided for in Article 2 of Federal Law No 10.257 / 2001. The legal guarantees of the right to a sustainable city served as research guidelines, in the verification of socio-environmental injustice, mapped and presented in the form of cartograms. In the qualitative dimension of the research, were conducted, field observations in the respective areas. The theoretical perspective is based on Marxist theory of capital accumulation, in critical Geography, in the everyday life Sociology, and most importantly, in Henri Lefebvre's Regressive-Progressive method, used in the spatio-temporal analysis of occupations. The results show that in most areas of socioenvironmental injustice, the income of residents is much lower than the average income of the administrative regions and the municipality. In addition, they also demonstrate that the constitution of such areas cannot be analyzed without considering historical, political and economic aspects of the city of Pelotas.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em SociologiaUFPelBrasilInstituto de Filosofia, Sociologia e PoliticaCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIADireito à cidade sustentávelJustiça socioambientalSociologia da vida cotidianaMétodo Regressivo-ProgressivoAEISOcupaçõesRight to a sustainable citySocial and environmental justiceEveryday life SociologyRegressive-Progressive MethodOccupationsA (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental.The (re)production of life or the metropolis from the perspective of social and environmental justice.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/1926335640018242http://lattes.cnpq.br/0457303540134674Silva, Rafael Braz daVergara, Alexandre Silveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTAlexandre_Vergara_Dissertacao.pdf.txtAlexandre_Vergara_Dissertacao.pdf.txtExtracted texttext/plain419929http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/6/Alexandre_Vergara_Dissertacao.pdf.txtdd15e4edf9792be26693e8da94a2936eMD56open accessTHUMBNAILAlexandre_Vergara_Dissertacao.pdf.jpgAlexandre_Vergara_Dissertacao.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1238http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/7/Alexandre_Vergara_Dissertacao.pdf.jpg2161b9ee98ff99bbc0a2f0280ad07f3aMD57open accessORIGINALAlexandre_Vergara_Dissertacao.pdfAlexandre_Vergara_Dissertacao.pdfapplication/pdf10348341http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/1/Alexandre_Vergara_Dissertacao.pdf6bf55b7f587e559ebefb0b226512f394MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/61632023-07-13 03:23:42.779open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/6163TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T06:23:42Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
The (re)production of life or the metropolis from the perspective of social and environmental justice. |
title |
A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. |
spellingShingle |
A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. Vergara, Alexandre Silveira CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA Direito à cidade sustentável Justiça socioambiental Sociologia da vida cotidiana Método Regressivo-Progressivo AEIS Ocupações Right to a sustainable city Social and environmental justice Everyday life Sociology Regressive-Progressive Method Occupations |
title_short |
A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. |
title_full |
A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. |
title_fullStr |
A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. |
title_full_unstemmed |
A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. |
title_sort |
A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. |
author |
Vergara, Alexandre Silveira |
author_facet |
Vergara, Alexandre Silveira |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1926335640018242 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0457303540134674 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Silva, Rafael Braz da |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vergara, Alexandre Silveira |
contributor_str_mv |
Silva, Rafael Braz da |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA Direito à cidade sustentável Justiça socioambiental Sociologia da vida cotidiana Método Regressivo-Progressivo AEIS Ocupações Right to a sustainable city Social and environmental justice Everyday life Sociology Regressive-Progressive Method Occupations |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Direito à cidade sustentável Justiça socioambiental Sociologia da vida cotidiana Método Regressivo-Progressivo AEIS Ocupações Right to a sustainable city Social and environmental justice Everyday life Sociology Regressive-Progressive Method Occupations |
description |
A presente dissertação buscou investigar como se desenvolvem as dinâmicas da produção socioespacial no espaço intraurbano da cidade de Pelotas-RS, especificamente, as ocupações Beco do Egos, Estrada do Engenho e Vega, classificadas Áreas de Especial Interesse Social (AEIS), segundo o III Plano Diretor Municipal. Trata-se de áreas da cidade em locais ambientalmente fragilizados, carentes de serviços públicos e de infraestrutura urbana. Os movimentos de Justiça Ambiental, surgidos na década de 1980, denunciaram à desigualdade na distribuição da poluição entre os grupos sociais. No Brasil, entidades como a Federação de Órgãos para a Assistência Social (FASE) elencam a ausência de saneamento básico nas periferias como importante fator de desigualdade. A pesquisa visa demonstrar, nesse sentido, que as condições de exposição aos riscos socioambientais, de menor acesso a serviços e equipamentos públicos nas AEIS, são resultado das contradições e conflitos do modelo de desenvolvimento baseado na acumulação e no crescimento ilimitado, incompatível com o princípio de justiça socioambiental e do direito à cidade sustentável, previsto no artigo 2° da Lei Federal nº 10.257/2001. As garantias jurídicas do direito à cidade sustentável serviram como diretrizes da pesquisa na verificação da injustiça socioambiental, que foi mapeada e apresentada na forma de cartogramas. Na dimensão qualitativa da pesquisa, foram realizadas observações de campo nas respectivas áreas. A perspectiva teórica está fundamentada na teoria marxista sobre acumulação do capital, na Geografia crítica, na Sociologia da vida cotidiana, e sobretudo, no método Regressivo-Progressivo de Henri Lefebvre, empregado na análise espaço-temporal das ocupações. Os resultados revelam que em grande parte das áreas em injustiça socioambiental, a renda dos moradores é muito inferior às rendas médias das regiões administrativas e do município. Além disso, demonstram também que a constituição de tais áreas não podem ser analisada desconsiderandose aspectos históricos, políticos e econômicos da cidade de Pelotas. |
publishDate |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-07-06T17:34:52Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-06-30 2020-07-06T17:34:52Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-02-20 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
VERGARA, Alexandre Silveira. A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. 2020. 220 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6163 |
identifier_str_mv |
VERGARA, Alexandre Silveira. A (re)produção da vida ou da metrópole pela perspectiva da justiça socioambiental. 2020. 220 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020. |
url |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6163 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPel |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) instacron:UFPEL |
instname_str |
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
instacron_str |
UFPEL |
institution |
UFPEL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
collection |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/6/Alexandre_Vergara_Dissertacao.pdf.txt http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/7/Alexandre_Vergara_Dissertacao.pdf.jpg http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/1/Alexandre_Vergara_Dissertacao.pdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/2/license_url http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/3/license_text http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/4/license_rdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6163/5/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dd15e4edf9792be26693e8da94a2936e 2161b9ee98ff99bbc0a2f0280ad07f3a 6bf55b7f587e559ebefb0b226512f394 4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br |
_version_ |
1793510768870686720 |