Comparação entre homens e mulheres dos parâmetros de fadiga central e periférica em exercício realizado abaixo e acima do torque crítico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Machaki, Mariane da Silva, 1993-
Orientador(a): Pereira, Gleber, 1976-
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/1884/73566
Resumo: Orientador: Gleber Pereira
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spelling Machaki, Mariane da Silva, 1993-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaPereira, Gleber, 1976-2022-04-05T16:09:22Z2022-04-05T16:09:22Z2019https://hdl.handle.net/1884/73566Orientador: Gleber PereiraDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 28/05/2019Inclui referênciasResumo: O objetivo do presente estudo foi comparar o desenvolvimento da fadiga central e periférica entre homens e mulheres durante exercício realizado acima e abaixo do torque crítico. A amostra foi composta por 15 homens (81,9 ± 9,0kgs; 1,78 ± 0,50 m) e 15 mulheres (60,7 ± 7,7 kg; 1,66 ± 0,60 m). Todos os participantes realizaram 4 visitas ao laboratório, no período de 2 a 5 semanas. Na primeira sessão os participantes foram familiarizados com os procedimentos do protocolo experimental, foram feitas medidas antropométricas, responderam o Questionário Internacional de Atividade Física (International Physical Activity Questionnaire, IPAQ - versão curta) e somente as mulheres responderam uma anamnese sobre seu ciclo menstrual. Na primeira (familiarização) e na segunda sessão, os participantes realizaram um protocolo de 60 contrações voluntárias isométricas máximas intermitentes dos extensores do joelho (3-s contração e 2-s relaxamento), durante 5 minutos, sendo que os dados da segunda sessão foram utilizados para determinar o Torque Crítico e W'. Na terceira e quarta sessões os participantes realizaram um teste submáximo até a exaustão para a musculatura dos extensores de joelho, em intensidades 10% acima (domínio severo) e 10% abaixo (domínio pesado) do Torque Crítico, de forma randomizada durante 60 minutos ou até a falha da tarefa. A ativação voluntária (fadiga central) e as propriedades contráteis (fadiga periférica) da musculatura foram quantificadas utilizando a técnica de Twitch interpolation e torque evocado. Apesar de terem sido encontradas diferenças significativas para os valores absolutos de Torque Crítico (t = -3,10; p = 0,004) e W' (t = -2,59; p = 0,017) entre homens e mulheres, não houve diferença para o Torque Crítico (t = 0,85, p = 0,40) e W' (t = -1,50; p = 0,14) normalizados pela massa corporal. As mulheres apresentaram um maior tempo até a exaustão (44 ± 17 minutos) comparado aos homens (39 ± 20 minutos) para o domínio de intensidade pesado (U = 74; z = -1,77; d = 0,60; p = 0,048). Para o domínio de intensidade pesado o pico de torque evocado foi maior para os homens (33,0%) no instante inicial comparado com as mulheres. No entanto os homens apresentaram uma redução significativa do pico de torque evocado para os instantes, baseline, 25% e 50% do teste, enquanto as mulheres tiveram uma redução significativa apenas nos instantes baseline e 25%. No domínio de intensidade severo, o tempo até a exaustão foi similar entre homens (13 ± 8 minutos) e mulheres (17 ± 15 minutos ) (U = 112; z = -0,02; p = 0,49). Entretanto, os homens apresentaram maiores valores de pico de torque evocado (30,0%) comparado as mulheres. Porém, o pico de torque evocado foi reduzido de forma semelhante entre homens e mulheres (24,7 ± 14,1 Nms; 23,0 ± 6,5 Nms, respectivamente. A redução da ativação voluntária foi semelhante entre homens e mulheres para os domínios de intensidade pesado e severo. Como conclusão, mesmo tendo valores similares de torque crítico e W' entre os sexos, as mulheres foram menos fatigáveis que os homens no domínio de intensidade pesado, e a diferença na performance parece estar relacionado a mecanismos periféricos. Para o domínio severo a fadiga periférica e os valores de W' parecem explicar o desempenho semelhante entre os sexos.Abstract: The objective of the present study was to compare the development of central and peripheral fatigue between men and women during exercise performed above and below the critical torque. The sample consisted of 15 males (81.9 ± 9.0 kg, 1.78 ± 0.50 m) and 15 females (60.7 ± 7.7 kg, 1.66 ± 0.60 m). All participants had four visits to the laboratory within 2 to 5 weeks. In the first session the participants were familiar with the procedures of the experimental protocol, anthropometric measurements were taken, the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) was answered and only the women answered an anamnesis about their menstrual cycle. At the first (familiarization) and at the second session, participants performed a protocol of 60 maximal intermittent isometric voluntary contractions of knee extensors (3-s contraction and 2-s relaxation) for 5 minutes, and data from the second session were used to determine Critical Torque and W '. In the third and fourth sessions, the participants performed a submaximal exhaustion test for the knee extensor muscles, at intensities 10% above (severe domain) and 10% below (heavy domain) of the Critical Torque, randomly for 60 minutes or until the task failed. Voluntary activation (central fatigue) and contractile properties (peripheral fatigue) of the muscles were quantified using the Twitch interpolation and evoked torque technique. A significant differences were found for the absolute values of Critical Torque (t = -3.10, }p = 0.004) and W '(t = -2.59, p = 0.017) between men and women, there was no difference for the Critical torque (t = 0.85, p = 0.40) and W '(t = -1.50, p = 0.14) normalized by body mass. The women had a longer time to exhaustion (44 ± 17 minutes) compared to men (39 ± 20 minutes) for the heavy intensity domain (U = 74, z = -1.77, d = 0.60, p = 0.048). For the heavy intensity domain the peak torque evoked was higher for males (33.0%) at the initial time compared to females. However, men showed a significant reduction in peak torque evoked for the baseline, 25% and 50% instants of the test, while the women had a significant reduction only in the baseline and 25% instants. In the field of severe intensity, the time to exhaustion was similar between men (13 ± 8 minutes) and women (17 ± 15 minutes) (U = 112; z = -0.02; p = 0.49). However, men presented higher peak evoked torque values (30.0%) at the initial time compared to women. However, the peak torque evoked was similarly reduced in men and women (24.7 ± 14.1 Nms, 23.0 ± 6.5 Nms, respectively).The reduction in voluntary activation was similar between men and women for areas of heavy and severe intensity. In conclusion, even with similar values of critical torque and W 'between the sexes, women were less fatiguing than men in the heavy intensity domain, and the difference in performance seems to be related to peripheral mechanisms. For the severe domain peripheral fatigue and W 'values appear to explain similar performance between the sexes.1 recurso online : PDF.application/pdfTorqueFadigaAptidão físicaEducação FísicaComparação entre homens e mulheres dos parâmetros de fadiga central e periférica em exercício realizado abaixo e acima do torque críticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - MARIANE DA SILVA MACHAKI.pdfapplication/pdf2701352https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/73566/1/R%20-%20D%20-%20MARIANE%20DA%20SILVA%20MACHAKI.pdff0e055bc7e5d5b318c6f604a632cfe88MD51open access1884/735662022-04-05 13:09:22.833open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/73566Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-04-05T16:09:22Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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