Estudo de associação entre buritilcolinesterase e síndrome metabólica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lima, Jovana Karoline de
Orientador(a): Furtado, Lupe
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/30138
Resumo: Resumo: A Síndrome Metabólica (SM) consiste da combinação de distúrbios metabólicos que predispõem ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2. A butirilcolinesterase (BChE), uma esterase sérica codificada pelo gene BCHE (3q26.1) já foi associada a fatores considerados de risco para o desenvolvimento de SM, como obesidade, níveis de colesterol e diabetes. Foram genotipados os SNPs -116 (G/A rs1126680) e 1914 (A/G rs3495) do gene BCHE, mensurada a atividade enzimática, utilizando propioniltiocolina como substrato a 25 oC; analisadas as isoformas da BChE (G1, G1-alb, G2 e G4) e fenotipado o produto do loco CHE2, para relacionar com variáveis antropométricas e bioquímicas em amostra populacional de 290 indivíduos de Curitiba/PR Brasil. O alelo 1914G foi encontrado com maior frequência no grupo de obesos que em não obesos, sendo associado, portanto, a um maior IMC. Esteve também associado a menor atividade enzimática em relação aos homozigotos 1914AA. Esta menor atividade pode causar um desbalanço no metabolismo de lipídeos, podendo assim aumentar a predisposição à obesidade e diminuir a habilidade da BChE em auxiliar na manutenção da homeostase. Diferenças observadas entre os gêneros foram expressivas: homens apresentaram atividades superiores às mulheres quanto à atividade total (AT) e atividade relativa (AR) de G1, G1-alb e G2. Portadores do fenótipo CHE2 C5+ apresentaram AT e AR de todas as formas moleculares analisadas superiores que em indivíduos CHE2 C5-. Foram observadas correlações positivas da atividade total da BChE com IMC, colesterol total, LDL, triglicerídeos e glicemia, e correlação negativa com HDL. Obesos apresentaram maior AT e atividade relativa de G4, indicando que a enzima tem relação com variáveis presentes na SM. Dessa forma pode-se considerar a atividade da BChE um marcador secundário de riscos associados à SM, ressaltando que devem ser consideradas diferenças devido ao gênero e ao fenótipo do loco CHE2.
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