Tempo de tela, consumo de alimentos e índice de massa corporal em adolescentes
Ano de defesa: | 2020 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
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Resumo: | Orientadora: Profa. Dra. Doroteia Aparecida Höfelmann |
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Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Alimentação e NutriçãoHöfelmann, Doroteia Aparecida, 1981-Giongo, Sarina2023-01-20T11:15:27Z2023-01-20T11:15:27Z2020https://hdl.handle.net/1884/80367Orientadora: Profa. Dra. Doroteia Aparecida HöfelmannDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa : Curitiba, 15/09/2020Inclui referências: p. 75-82Resumo: O tempo de tela é uma preocupação crescente nas últimas décadas, e está associado a outros comportamentos de risco à saúde, especialmente entre adolescentes. OBJETIVO: investigar a associação entre tempo de tela, consumo de alimentos e índice de massa corporal (IMC) em adolescentes matriculados na rede de ensino estadual em Curitiba/PR. MÉTODOS: trata-se de um estudo transversal, analítico. Os alunos preencheram questionário e os dados antropométricos foram aferidos. O tempo diário de tela de cada dispositivo: televisão, videogame e telas portáteis (computador, tablet e celular) foi estimado, e classificado como excessivo quando maior que duas horas diárias. O consumo alimentar foi avaliado por meio de questionário de frequência semanal e a renda do entorno escolar (500 metros), a partir do Censo de 2010. A qualidade do ambiente construído para atividade física foi investigada pela observação sistemática do entorno das escolas, por meio do escore do MAPS - Auditoria em Microescala de Ruas de Pedestres. Regressão de Poisson multinível e análise de cluster foram empregadas nas análises. RESULTADOS: descritos em dois grupos principais de achados. A) A prevalência de tempo excessivo de TV (56,5%) foi associada à pior qualidade da alimentação. A prevalência de tempo excessivo de videogame (22,0%) foi menor no sexo feminino (RP 0,25; IC95% 0,18;0,36; p<0,001), esteve associada à menor prevalência de dieta de melhor qualidade (RP= 0,70; IC95% 0,55;0,90; p=0,010), e foi menor nas escolas de maior renda (RP 0,60; IC95% 0,47;0,78; p=0,004) e escore médio (RP 0,72; IC95% 0,59;0,88) e alto (RP 0,74; IC95% 0,56;0,96) do MAPS. O tempo excessivo de telas portáteis foi de 53,2% e apresentou tendência de elevação com a renda no entorno da escola. B) foram identificados quatro clusters de comportamentos relacionados ao tempo de telas e consumo alimentar, por sexo. Para o sexo feminino: 1) TV e Telas Portáteis (21,8%); 2) Refrigerantes e Doces (22,6%); 3) Baixo Tempo de Telas e Consumo de Alimentos (32,8%) e 4) FVL (frutas, verduras e legumes) (22,8%). Para sexo masculino: 1) Baixo Tempo de Tela Consumo de Alimentos (40,7%); 2) Telas (20,2%); 3) Refrigerantes e Doces (25,1%) e 4) FVL (14,0%). Após análise ajustada, observou-se que adolescentes do sexo masculino em cluster caracterizado por maior uso de telas (Coef -0,43, IC: -0,78; - 0,08, p=0,017) apresentaram menor IMC/idade do que aqueles no cluster com baixo tempo de telas e consumo de alimentos; e para o sexo feminino os clusters: TV e telas portáteis (Coef. -0,23, IC: -0,44; -0,02, p=0,029) e maior consumo de refrigerantes e doces (Coef -0,40, IC: -0,72; -0,08, p=0,017) apresentaram menores escores Z do IMC/idade. CONCLUSÃO: as associações entre os dispositivos e as características dos alunos, da alimentação, renda, e qualidade do entorno da escola variaram com o tipo de aparelho em uso excessivo. Os adolescentes em clusters caracterizados por comportamentos de risco para obesidade apresentaram menor IMC para idade em ambos os sexos. As relações entre os diferentes dispositivos e as características estudadas, destaca a importância de abordagens complexas para entendimento do uso de telas por adolescentes.Abstract: Screen time is a growing concern in recent decades, and is associated with other health risk behaviors, especially among adolescents. OBJECTIVE: to investigate the association between screen time, food consumption and body mass index (BMI) in adolescents enrolled in the state public school system in Curitiba / PR. METHODS: this is a cross-sectional, analytical study. Students filled out a questionnaire and anthropometric data were measured. The daily screen time of each device: television, video game and portable screens (computer, tablet and cell phone) was estimated, and classified as excessive when greater than two hours a day. Food consumption was assessed using a weekly frequency questionnaire and the income from the school environment (500 meters), from the 2010 Census. The quality of the environment built for physical activity was investigated by systematic observation of the schools surroundings, through MAPS score - Pedestrian Streets Microscale Audit. Multilevel Poisson regression and cluster analysis were used in the analyzes. RESULTS: described in two main groups of findings. A) The prevalence of excessive TV time (56.5%) was associated with poorer quality of food. The prevalence of excessive video game time (22.0%) was lower in females (PR 0.25; 95% CI 0.18; 0.36; p <0.001), was associated with a lower prevalence of a better quality diet (PR = 0.70; 95% CI 0.55; 0.90; p = 0.010), and was lower in schools with higher income (PR 0.60; 95% CI 0.47; 0.78; p = 0.004) and MAPS mean (PR 0.72; 95% CI 0.59; 0.88) and high (PR 0.74; 95% CI 0.56; 0.96). The excessive time of portable screens was 53.2% and showed an upward trend with income around the school. B) four clusters of behaviors related to screen time and food consumption by sex were identified. For females: 1) TV and Portable Screens (21.8%); 2) Soft drinks and sweets (22.6%); 3) Low Screen Time and Food Consumption (32.8%) and 4) FVL (fruits and vegetables) (22.8%). For males: 1) Low Screen Time Food Consumption (40.7%); 2) Screens (20.2%); 3) Soft drinks and sweets (25.1%) and 4) FVL (14.0%). After adjusted analysis, it was observed that male adolescents in a cluster characterized by greater use of screens (Coef -0.43, CI: -0.78; -0.08, p = 0.017) had lower BMI / age than those in the cluster with low screen time and food consumption; and for females, the clusters: TV and portable screens (Coef. -0.23, CI: -0.44; -0.02, p = 0.029) and higher consumption of soft drinks and sweets (Coef - 0.40, CI: -0.72; -0.08, p = 0.017) had lower Z scores of BMI / age. CONCLUSION: the associations between the devices and the characteristics of the students, food, income, and quality of the school environment varied with the type of device in excessive use. Adolescents in clusters characterized by risk behaviors for obesity had a lower BMI for age in both sexes. The relationships between the different devices and the characteristics studied, highlights the importance of complex approaches for understanding the use of screens by adolescents.1 recurso online : PDF.application/pdfAdolescentesAlimentos - ConsumoÍndice de massa corporalEstudos transversaisNutriçãoTempo de tela, consumo de alimentos e índice de massa corporal em adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - SARINA GIONGO.pdfapplication/pdf1940337https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/80367/1/R%20-%20D%20-%20SARINA%20GIONGO.pdffbb5ae63158b6ed98bb9b3dbd32a7a67MD51open access1884/803672023-01-20 08:15:27.215open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/80367Repositório InstitucionalPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestinformacaodigital@ufpr.bropendoar:3082023-01-20T11:15:27Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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