Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Jorge Pinheiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Resumo: Ministério da Educação e Universidade Federal Rural da Amazônia
id UFRA-1_291602e2e2dce7353188fb5d8a10d837
oai_identifier_str oai:repositorio.ufra.edu.br:123456789/895
network_acronym_str UFRA-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRA
repository_id_str
spelling Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade.Seringueira - Nutrição mineralHcvea spp.Seringueira - Porta-enxertoAcúmulo e exportação de macronutrienteMinistério da Educação e Universidade Federal Rural da AmazôniaResumo 1: Durante algum tempo, o conhecimento das exigências nutricionais da seringueira na fase viveiro de seringal em formação e produção eram pouco conhecidas. Com o aumento do consumo de borracha no mundo, tem se dado maior atenção às pesquisas com nutrição em seringueira, visando recomendar uma adubação mais adequada nas diferentes fases da cultura. O presente trabalho teve por objetivo geral determinar o crescimento e a produção de massa seca, teor e acúmulo de macronutrientes em porta-enxertos de seringueira, em função da idade. O experimento foi conduzido no campo experimental da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA, em Latossolo Amarelo textura média, com boas propriedades físicas, porém com baixa fertilidade. Foram utilizadas mudas obtidas a partir de sementes do clone IAN 873. As plantas foram coletadas aos dois, quatro, seis, oito e dez meses de idade após o plantio, e separadas em folhas, caule e pecíolo, para determinação da massa seca, do teor e acúmulo de macronutrientes. O crescimento de porta - enxertos de seringueira avaliados pela biomassa, altura, diâmetro e no pecíolo foi mais expressivo a partir do sexto mês de idade, tendo o maior incremento na massa seca total ocorrida entre o oitavo e décimo mês. A contribuição dos diferentes componentes na massa seca de porta - enxertos de seringueira obedeceram à seguinte ordem: massa seca do caule > massa seca das folhas > massa seca dos pecíolos. De modo geral ocorreu variação nos teores de macronutrientes de porta-enxertos nas folhas, caule e pecíolo em função da idade. Os porta-enxertos de seringueira apresentaram teores foliares de N, P, K e Ca satisfatórios. O período de maior incremento na absorção de macronutrientes em porta enxertos de seringueira ocorreu entre o oitavo e décimo mês. A ordem de acúmulo total de macronutrientes em porta-enxertos de seringueira aos dez meses de idade ocorre da seguinte maneira: N > K > Ca > Mg > P> S. As quantidades extraídas de nitrogênio, fósforo, potássio e magnésio aos dez meses de idade considerando-se 100% de eficiência dos fertilizantes corresponderam a 11,1 g/planta de uréia, 2,3 g/planta de superfosfato triplo, 6,6 g/planta de cloreto de potássio e 5,5 g/planta de sulfato de magnésio.Resumo 2: A análise do crescimento de uma planta é um dos requisitos básicos para resolver algum problema nutricional, como por exemplo, a época de aplicação de adubos. Assim percebe-se que a necessidade de incrementar estudos sobre a nutrição mineral em viveiro e seringal em formação e produção. Com o objetivo de verificar o crescimento e a produção de massa seca em diferentes partes de porta-enxertos em função da idade de 2, 4, 6, 8 e 10 meses de idade, conduziu-se um experimento em área experimental da Embrapa Amazônia Oriental Belém-PA, em um Latossolo Amarelo textura média, com boas propriedades físicas, porém baixa fertilidade. As amostras de porta-enxertos de seringueira foram coletadas, separadas em diferentes partes, acondicionadas em sacos de papel e colocadas em estufa com circulação forçada de ar a 70oC até atingir o peso de massa seca constante. Os resultados dos valores de altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas, número de folíolos, massa seca do caule, massa seca do folíolo e massa seca total foram analisados de acordo com a idade (2, 4, 6, 8 e 10 meses de idade). Observou-se um aumento na altura referente dos dois aos dez meses de idade, o maior incremento ocorreu entre o oitavo e décimo mês, semelhante ao verificado para o diâmetro do caule e ao número de folhas de porta-enxertos da seringueira. Os portas - enxertos de seringueira apresentaram crescimento satisfatório, pois atingiram aos seis meses e dez meses de idades diâmetros em condições para enxertia além do mínimo recomendado. O número de pecíolo aumentou com o decorrer da idade, ocorrendo maior incremento entre o quarto e sexto mês. A massa seca nas folhas também aumentou com a idade, tendo o maior incremento ocorrido entre o oitavo e décimo mês, e a produção de massa seca do caule obteve o menor incremento aos dois meses e o maior aos dez meses de idade, semelhante à produção de massa seca do pecíolo. A produção de massa seca total de portaenxertos de seringueira apresentou um aumento com a idade, onde o maior incremento ocorreu entre o oitavo e décimo mês.Resumo 3: Na cultura da seringueira, poucas foram às pesquisas desenvolvidas sobre estudos voltados para a nutrição, onde sabe-se que ha necessidades de se incrementar estudos de nutrição mineral nas diversas fases de cultivo da seringueira. A marcha de absorção de nutrientes fornece informações sobre a exigência nutricional das plantas em seus diferentes estágios fonológicos, sinalizando as épocas mais propicias à adição dos nutrientes em doses adequadas favorecendo com isso um bom desenvolvimento da planta. Com o objetivo de obter o conhecimento sobre a teor e acúmulo de macronutrientes em porta-enxertos de seringueiras com idades de 2 a 10 meses, foi realizado este experimento à nível de campo conduzido na Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA, em um Latossolo Amarelo textura média. As plantas foram coletadas aos 2, 4, 6, 8 e 10 meses de idade após o plantio, separadas em folha, caule e pecíolo, e acondicionadas em sacos de papel e colocado em estufa com circulação forçada de ar a 70oC até atingir peso constante, em seguida procedeu-se a moagem desse material para o envio ao Laboratório de Análise Foliar da Universidade Federal de Lavras, MG, para o diagnóstico do teor e acúmulo de macronutrientes. O período de maior incremento na absorção de macronutrientes em porta enxerto de seringueira a nível de campo foi do oitavo ao décimo mês. A ordem de acúmulo total de macronutrientes em porta-enxertos de seringueira ficou da seguinte maneira: N>K>P>Ca> Mg = S. Conclui-se que porta enxerto de seringueira extraem do solo pequenas quantidades de nutrientes até os 240 dias.Abstract 1: For some time, knowledge of the nutritional requirements of the rubber tree in the nursery phase of rubber in formation and production was little known. With the increase in rubber consumption in the world, greater attention has been given to nutrition research in rubber, aiming to recommend a more adequate fertilization in the different stages of the crop. The present work aimed to determine the growth and yield of dry matter, macronutrient content and accumulation in rubber tree rootstocks, as a function of age. The experiment was carried out at Embrapa Oriental Amazonia, Belém, PA experimental field, in an Oxisol with medium texture, with good physical properties, but with low fertility. Seedlings obtained from seeds of clone IAN 873 were used. The plants were collected at two, four, six, eight and ten months after planting, and separated into leaves, stem and petiole, to determine the dry mass of the plant. macronutrient content and accumulation. The growth of rubber tree rootstocks evaluated by biomass, height, diameter and petiole was more expressive from the sixth month of age, with the largest increase in total dry mass occurred between the eighth and tenth month. The contribution of the different components to the dry mass of rubber tree rootstocks followed the following order: stem dry mass> leaf dry mass> petiole dry mass. In general, there was variation in macronutrient contents of rootstocks in leaves, stem and petiole as a function of age. The rootstocks of rubber presented satisfactory N, P, K and Ca leaf contents. The period of greatest increase in macronutrient absorption in rubber tree rootstocks occurred between the eighth and tenth month. The order of total macronutrient accumulation in rubber tree rootstocks at ten months of age is as follows: N> K> Ca> Mg> P> S. The amounts extracted from nitrogen, phosphorus, potassium and magnesium at 10 months of age. age considering 100% fertilizer efficiency corresponded to 11.1 g / urea plant, 2.3 g / triple superphosphate plant, 6.6 g / potassium chloride plant and 5.5 g / sulfate plant of magnesium.Abstract 2: Analyzing the growth of a plant is one of the basic requirements for solving any nutritional problem, such as fertilizer application time. Thus we realize that the need to increase studies on mineral nutrition in nursery and rubber tree in formation and production. In order to verify the growth and production of dry mass in different parts of rootstocks according to the age of 2, 4, 6, 8 and 10 months of age, an experiment was carried out in an experimental area of ​​Embrapa Eastern Amazon. Belém-PA, in a Yellow Latosol with medium texture, with good physical properties, but low fertility. The samples of rubber tree rootstocks were collected, separated into different parts, placed in paper bags and placed in an oven with forced air circulation at 70oC until reaching the constant dry mass weight. Results of plant height, stem diameter, leaf number, leaflet number, stem dry mass, leaflet dry mass and total dry mass were analyzed according to age (2, 4, 6, 8 and 10 months old). There was an increase in the referent height from two to ten months of age, the largest increase occurred between the eighth and tenth month, similar to that observed for stem diameter and number of leaves of rubber tree rootstocks. The rootstocks of rubber tree showed satisfactory growth, since they reached six months and ten months of diameter in grafting conditions beyond the minimum recommended. The number of petiole increased with age, with a greater increase between the fourth and sixth month. Leaf dry mass also increased with age, with the largest increase occurring between the eighth and tenth month, and stem dry mass production showed the smallest increase at two months and the largest at ten months, similar to yield. of dry mass of the petiole. The total dry mass production of rubber rootstock showed an increase with age, where the greatest increase occurred between the eighth and tenth month.Abstract 3: In the rubber tree culture, there were few studies on nutrition studies, where it is known that there is a need to increase mineral nutrition studies in the various stages of rubber tree cultivation. The nutrient absorption march provides information on the nutritional requirement of the plants in their different phonological stages, signaling the most favorable times for the addition of nutrients in adequate doses, favoring a good plant development. Aiming to obtain knowledge about macronutrient content and accumulation in rubber tree rootstocks aged 2 to 10 months, this field-based experiment was carried out at Embrapa Oriental Amazonia, Belém, PA, in a Yellow Latosol. Medium texture. The plants were collected at 2, 4, 6, 8 and 10 months after planting, separated in leaf, stem and petiole, and placed in paper bags and placed in a greenhouse with forced air circulation at 70oC until reaching constant weight. The material was then milled for dispatch to the Foliar Analysis Laboratory of the Federal University of Lavras, MG, for the diagnosis of macronutrient content and accumulation. The period of greatest increase in the absorption of macronutrients in rubber tree rootstock at field level was from the eighth to the tenth month. The total accumulation order of macronutrients in rootstocks It was concluded that N> K> P> Ca> Mg = S. It is concluded that rubber tree rootstock extract small amounts of nutrients from the soil up to 240 days.UFRA/Campus Belémhttp://lattes.cnpq.br/5645151005844327VIÉGAS, Ismael de Jesus de MatosOLIVEIRA, Jorge Pinheiro de2019-10-22T16:50:09Z2019-10-22T16:50:09Z2006-12-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfOLIVEIRA, Jorge Pinheiro de. Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade. Orientador: Ismael de Jesus de Matos Viegas. 2019. 81 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2006.CDD: 581335repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/895Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United Stateshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRAinstname:Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)instacron:UFRA2019-10-22T16:52:15Zoai:repositorio.ufra.edu.br:123456789/895Repositório Institucionalhttp://repositorio.ufra.edu.br/jspui/PUBhttp://repositorio.ufra.edu.br/oai/requestrepositorio@ufra.edu.br || riufra2018@gmail.comopendoar:2019-10-22T16:52:15Repositório Institucional da UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)false
dc.title.none.fl_str_mv Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade.
title Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade.
spellingShingle Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade.
OLIVEIRA, Jorge Pinheiro de
Seringueira - Nutrição mineral
Hcvea spp.
Seringueira - Porta-enxerto
Acúmulo e exportação de macronutriente
title_short Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade.
title_full Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade.
title_fullStr Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade.
title_full_unstemmed Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade.
title_sort Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade.
author OLIVEIRA, Jorge Pinheiro de
author_facet OLIVEIRA, Jorge Pinheiro de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5645151005844327
VIÉGAS, Ismael de Jesus de Matos
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA, Jorge Pinheiro de
dc.subject.por.fl_str_mv Seringueira - Nutrição mineral
Hcvea spp.
Seringueira - Porta-enxerto
Acúmulo e exportação de macronutriente
topic Seringueira - Nutrição mineral
Hcvea spp.
Seringueira - Porta-enxerto
Acúmulo e exportação de macronutriente
description Ministério da Educação e Universidade Federal Rural da Amazônia
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-12-19
2019-10-22T16:50:09Z
2019-10-22T16:50:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv OLIVEIRA, Jorge Pinheiro de. Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade. Orientador: Ismael de Jesus de Matos Viegas. 2019. 81 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2006.
CDD: 581335
repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/895
identifier_str_mv OLIVEIRA, Jorge Pinheiro de. Crescimento e nutrição mineral de porta-enxertos de seringueira (Hcvea spp.) em função da idade. Orientador: Ismael de Jesus de Matos Viegas. 2019. 81 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2006.
CDD: 581335
repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/895
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UFRA/Campus Belém
publisher.none.fl_str_mv UFRA/Campus Belém
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRA
instname:Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
instacron:UFRA
instname_str Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
instacron_str UFRA
institution UFRA
reponame_str Repositório Institucional da UFRA
collection Repositório Institucional da UFRA
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@ufra.edu.br || riufra2018@gmail.com
_version_ 1797689534147723264