Gênese e comportamento físico- hídrico de solos construídos em mina de bauxita no sudoeste paraense.

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: SOUZA, Rikelly Souza
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém
• Palavras-chave em Português: Bauxita - Mineração - Pará; Solos - Comportamento físico- hídrico; Solo - Recuperação; Pedogênese; Solos - Mineração
• Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1019

Em área sob influência da mineração de bauxita, da empresa Mineração Paragominas S.A., do grupo Hydro, no Platô Miltônia 3, foi realizado um estudo com objetivo de avaliar o efeito do tempo e influência dos métodos de recuperação na pedogênese e no comportamento físico-hídrico de solos construídos após mineração de bauxita. Foram estudadas 5 áreas em processo de recuperação: Regeneração Natural, Plantio de mudas com idades diferentes, Nucleação e uma área de floresta que serviu como referência do solo no seu estado natural. Para isto, avaliou-se os atributos morfológicos, micromorfológicos, mineralógicos, químicos e físico – hídricos do solo. Nos solos construídos parte das características morfológicas relacionadas à cor e estrutura é herdada do solo original, porém é comum alterações estruturais relacionadas à compactação, acomodação de matéria e entupimento de poros. Não se observou grande evolução dos processos pedogenéticos, salvo a formação de novas unidades estruturais que foram observadas apenas nas camadas superficiais nas áreas mais antigas, além de feições de mobilização de Fe, em camadas compactadas. Entre os cinco sistemas estudados em diferentes anos, o sistema de Regeneração Natural se mostrara com um maior potencial para recuperação dos solos alterados e apresentaram uma maior evolução pedogenética nos primeiros centímetros, apresentando melhoras nestes atributos principalmente na camada superficial. O sistema RN09_9 obteve as melhores respostas dos atributos do solo: variáveis CTC, VIB e DMG e agregados da classe de 2 mm, além da MOS, demonstrando ser o sistema mais promissor na recuperação da qualidade do solo até esta fase de estudo. A recuperação da maioria dos atributos do solo em profundidades menos influenciadas pela cobertura vegetal demandará mais tempo.