Fungos micorrízicos arbusculares (Glomeromycota) na cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) no Oeste da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nunes, Heliab Bomfim
Orientador(a): Soares, Ana Cristina Fermino
Banca de defesa: Goto , Bruno Tomio, Gross, Eduardo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola
Departamento: CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/prefix/1079
Resumo: O algodoeiro é cultivado para a produção de fibras naturais e de óleo, com enorme importância econômica no Brasil. Os sistemas intensivos de produção de algodão na região Oeste da Bahia podem impactar as comunidades de microrganismos do solo, pois, a cultura tem elevada dependência por insumos agrícolas industrializados. Esses insumos aumentam o custo de produção e promovem alterações na microbiota do solo, a exemplo dos fungos micorrízicos arbusculares (FMA), que tem um papel significativo na sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do cultivo do algodoeiro sobre as populações nativas de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na Região Oeste da Bahia e a eficiência dessas populações nativas de FMA em promover o crescimento de plantas de algodoeiro. As amostras de solo foram coletadas em áreas de cultivo de algodoeiro em sistema de produção empresarial, em áreas de Cerrado nativo, em áreas de cultivo de algodoeiro colorido em sistema de agricultura familiar, e em mata subcaducifólia nativa, localizados em três municípios da Região Oeste da Bahia. Foram realizadas as análises químicas do solo, as extrações de esporos de FMA e montagem de lâminas para identificação das espécies e a montagem de culturas armadilha, para todas as amostras de solo. As culturas armadilha foram mantidas em casa de vegetação com Brachiaria decumbens como planta hospedeira, por um ano. Fez-se a extração de esporos e montagem de lâminas, para identificação de FMA. O primeiro experimento foi instalado com solo da região de Cerrado e a variedade de algodoeiro BRS 336, sendo avaliadas seis populações de FMA provenientes de áreas de Cerrado nativo e áreas de cultivo de algodoeiro da região Oeste da Bahia e um inóculo de Paraglomus occultum. No segundo experimento foi realizada nova semeadura com sementes da variedade BRS 336 nos vasos contendo o solo do primeiro experimento, sem a reinoculação de FMA, visando avaliar o efeito residual da inoculação com FMA em um segundo cultivo. O terceiro experimento foi instalado com a variedade de algodoeiro de pluma colorida BRS Safira, em solo da região de Vale, avaliando-se quatro populações de FMA de Mata Subcaducifólia e de áreas de cultivo de algodoeiro de pluma colorida, além de Paraglomus occultum. Sessenta dias após o plantio foram avaliadas as variáveis altura de plantas, massa fresca e seca da parte aérea, massa fresca das raízes e colonização radicular. Foram observadas espécies de FMA distribuídas em todas as ordens, sendo identificadas 34 espécies de FMA. As espécies mais frequentes foram do gênero Acaulospora (10 espécies), seguida do gênero Glomus (8 espécies), Dentiscutata (3 espécies), Ambispora, Pacispora e Scutellospora, (2 espécies). Também foram identificadas as espécie Clroideoglomus etunicatum, Diversispora sp., Entrophospora infrequens, Gigaspora sp., Orbispora pernambucana, Paradentiscutata maritima e Paraglomus occultum. Para a variedade BRS 336, somente as populações de FMA nativas foram eficientes em promover o crescimento das plantas. Para a variedade de pluma colorida, tanto as populações nativas quanto Paraglomus occultum foram eficientes em promover o crescimento das plantas. As populações nativas de FMA foram eficientes na promoção de crescimento do algodoeiro nesses solos.
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spelling 2020-01-29T14:12:56Z2013-05-212020-01-29T14:12:56Z2013-04NUNES, Heliab Bomfim. Fungos micorrízicos arbusculares (Glomeromycota) na cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) no Oeste da Bahia. 2013. 60 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Microbiologia Agrícola) - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, 2013.http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/prefix/1079O algodoeiro é cultivado para a produção de fibras naturais e de óleo, com enorme importância econômica no Brasil. Os sistemas intensivos de produção de algodão na região Oeste da Bahia podem impactar as comunidades de microrganismos do solo, pois, a cultura tem elevada dependência por insumos agrícolas industrializados. Esses insumos aumentam o custo de produção e promovem alterações na microbiota do solo, a exemplo dos fungos micorrízicos arbusculares (FMA), que tem um papel significativo na sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do cultivo do algodoeiro sobre as populações nativas de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na Região Oeste da Bahia e a eficiência dessas populações nativas de FMA em promover o crescimento de plantas de algodoeiro. As amostras de solo foram coletadas em áreas de cultivo de algodoeiro em sistema de produção empresarial, em áreas de Cerrado nativo, em áreas de cultivo de algodoeiro colorido em sistema de agricultura familiar, e em mata subcaducifólia nativa, localizados em três municípios da Região Oeste da Bahia. Foram realizadas as análises químicas do solo, as extrações de esporos de FMA e montagem de lâminas para identificação das espécies e a montagem de culturas armadilha, para todas as amostras de solo. As culturas armadilha foram mantidas em casa de vegetação com Brachiaria decumbens como planta hospedeira, por um ano. Fez-se a extração de esporos e montagem de lâminas, para identificação de FMA. 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Intensive systems of cotton production in the western region of Bahia State can impact the communities of soil microorganisms. This crop has a high demand for industrialized agricultural inputs. These inputs increase the cost of cotton production and promote changes in soil microbes, such as mycorrhizal fungi (AMF), which play an important role in the sustainability of agricultural systems. This study aimed to evaluate the influence of cotton growth on native populations of arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) in the Western Region of Bahia and to evaluate the efficiency of these indigenous AMF in promoting growth of cotton plants. Soil samples were collected in cotton growing areas of conventional commercial production system, in areas of native vegetation, in areas of colored cotton family farming production system, and in native semideciduous forest, located in three municipalities of the Western region of Bahia State. Soil fertility analysis, extractions of AMF spores, mounting of slides for species identification, and establishment of trap cultures were conducted for all soil samples. The trap cultures were maintained under greenhouse conditions, for a period of one year, with Brachiaria decumbens as the host plant. AMF spores were extracted from soil samples, and mounted on slides for species identification. The first experiment was conducted with soil from Cerrado and cotton BRS 336 variety. Six AMF populations from areas of native vegetation and cotton growing areas of the western region of Bahia, and an inoculum of Paraglomus occultum were evaluated for cotton growth promotion. The second experiment was performed with cotton BRS 336 variety, on the soil from the first experiment, without re-inoculation of AMF, to evaluate the residual effect of AMF inoculation with a second crop cycle. The third experiment was conducted with the variety of colored cotton feather, BRS Safira variety, in sterilized soil from Vale region, with four AMF populations from the Atlantic semideciduous Forest and from colored cotton growing fields, and a culture of Paraglomus occultum. Sixty days after seed sowing, plants were harvested, and the following variables were evaluated: plant height, fresh and dry weight of shoot, fresh root weight and root colonization. Thirty-four species of AMF, distributed in all orders were identified in soil samples. The most frequent species were of the genus Acaulospora (10 species), followed by the genus Glomus (8 species), Dentiscutata (3 species), Ambispora, Pacispora and Scutellospora, (2 species). Species of Clroideoglomus etunicatum, Diversispora sp., Entrophospora infrequens, Gigaspora sp., Orbispora pernambucana, Paradentiscutata maritima and Paraglomus occultum were also identified. For cotton variety BRS 336, only the native AMF populations were effective in promoting plant growth. For colored cotton variety, both native populations of AMF and Paraglomus occultum were effective in promoting plant growth. The native populations of AMF were effective in promoting growth of the cotton in these soils.porUniversidade Federal do Recôncavo da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Microbiologia AgrícolaUFRBBrasilCCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e BiológicasCNPQ:CIÊNCIAS AGRÁRIASCotton - CultivationCotton – Mycorrhizal fungiParaglomus occultumSoil microorganismsAlgodão – CultivoAlgodão – Fungos micorrízicosParaglomus occultumMicroorganismos do soloFungos micorrízicos arbusculares (Glomeromycota) na cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) no Oeste da Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestrado ProfissionalSoares, Ana Cristina FerminoCoimbra, João LuizGoto , Bruno TomioGross, EduardoNunes, Heliab Bomfiminfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRBinstname:Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)instacron:UFRBLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://ri.ufrb.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1079/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALFungos_Micorrizicos_Arbusculare_Dissertacao_2013.pdfFungos_Micorrizicos_Arbusculare_Dissertacao_2013.pdfapplication/pdf955783http://ri.ufrb.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1079/1/Fungos_Micorrizicos_Arbusculare_Dissertacao_2013.pdf5dbb28e8917c9a84d8734702b42559deMD51prefix/10792023-06-20 11:41:34.853oai:ri.ufrb.edu.br:prefix/1079TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufrb.edu.br/oai/requestnutin.cidoc@proplan.ufrb.edu.bropendoar:27582023-06-20T14:41:34Repositório Institucional da UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)false
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