Avaliação do risco de morte através da variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gomes, Bruno Ferraz de Oliveira
Orientador(a): Nadal, Jurandir
Banca de defesa: Carvalho, Alysson Roncally Silva, Pedrosa, Roberto Coury
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
Departamento: Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11422/13224
Resumo: Este trabalho avaliou parâmetros de variabilidade de frequência cardíaca (VFC) de longa e curta duração em pacientes com diagnóstico suspeito de insuficiência cardíaca (IC) com pelo menos uma internação hospitalar e que realizam monitoramento de ECG por 24 horas (Holter). Após avaliação clínica, laboratorial e ecocardiográfica os pacientes foram divididos em subgrupos: sem insuficiência cardíaca, insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal, intermediária e reduzida. Os parâmetros de curta duração foram obtidos a partir da análise do menor SDNN, RMSSD e pNN50 obtidos em um período de 10 minutos em todo sinal. Os parâmetros de longa duração foram obtidos após análise do sinal de 24 horas e períodos de 6 horas durante o dia e à noite para avaliação do comportamento circadiano da VFC. Os principais resultados mostraram que o menor rMSSD de 10 minutos foi preditor independente de morte geral em toda população, especialmente nos pacientes mais idosos e com fração de ejeção reduzida. Esses dados permitiram a construção de um modelo preditivo de morte com boa acurácia. Dessa forma, momentos de curta duração de tônus parassimpático reduzido aumentaram o risco de morte na população estudada. Na avaliação do perfil circadiano, observou-se queda da FC média no período noturno em relação ao diurno em pacientes sem IC, fato não observado em pacientes portadores de IC. Os demais parâmetros não apresentaram variações circadianas. Na análise dos parâmetros da VFC dentro conforme a classificação de IC, não observamos mudanças significativas nos parâmetros de longa duração, mas o parâmetro menor SDNN de 10 min reduziu conforme a fração de ejeção.