O infanticídio no código penal de 1940: crítica à aplicação do critério fisiopsíquico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Mendlowicz, Mauro Vitor
Orientador(a): Moraes, Talvane Marins de
Banca de defesa: Nunes Filho, Eustachio Portella lattes, Chalub, Miguel lattes, Loyello, Whashington lattes, Laks, Jérson
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria e Saúde Mental
Departamento: Instituto de Psiquiatria
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11422/9075
Resumo: O delito do infanticídio está descrito no artigo 123 da parte especial do Código Penal de 1940: "Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após". "Pena: detenção, de dois a seis anos. Este dispositivo garante à mãe que mata seu filho recém-nascido uma punição atenuada em comparação àquela reservada aos homicidas em geral. Para tanto, é necessário, contudo, que o crime tenha sido cometido num estado psíquico anômalo, resultante da "influência do estado puerperal". Partindo do princípio de que as concepções etiológicas da Psiquiatria moderna recusam um papel patogenético a fatores como o parto e o puerpério, empreendemos uma pesquisa nos autos de 55 processos referentes a casos de infanticídio ocorridos na cidade do Rio de Janeiro entre primeiro de janeiro de 1900 e 31 de dezembro de 1993, visando delimitar o papel que transtornos psiquiátricos possam ter exercido na gênese destes delitos. Constatamos que, aproximadamente 36% das acusadas aleguem ter cometido o crime na vigência de algum transtorno psicopatológico, em geral, durante um episódio de amnésia lacunar, a análise destes casos revelou que o diagnóstico mais provável era o de simulação. Em contrapartida, evidenciamos que as infanticidas são, em sua maioria, mulheres jovens, solteiras, pouco instruídas, que se ocupam de tarefas profissionais desvalorizadas, para quem o nascimento de uma criança ilegítima constituiria, por motivos variados, um ônus adicional. À guisa de conclusão, sustentamos que o infanticídio é um ato motivado e não consequência de um transtorno mental. Fica patente, portanto, que o tratamento legal privilegiado das infanticidas fundamenta-se em considerações de ordem moral e não, científica.
id UFRJ_97ec3eb891810ddc3d35860b27b796b6
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/9075
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Mendlowicz, Mauro Vitorhttp://lattes.cnpq.br/6457995239550104http://lattes.cnpq.br/5365289174073839Nunes Filho, Eustachio Portellahttp://lattes.cnpq.br/6008992472221462Chalub, Miguelhttp://lattes.cnpq.br/6545503148399666Loyello, WhashingtonLaks, Jérsonhttp://lattes.cnpq.br/3536508092502224Moraes, Talvane Marins de2019-08-05T22:28:29Z2019-08-07T03:00:14Z1994http://hdl.handle.net/11422/9075O delito do infanticídio está descrito no artigo 123 da parte especial do Código Penal de 1940: "Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após". "Pena: detenção, de dois a seis anos. Este dispositivo garante à mãe que mata seu filho recém-nascido uma punição atenuada em comparação àquela reservada aos homicidas em geral. Para tanto, é necessário, contudo, que o crime tenha sido cometido num estado psíquico anômalo, resultante da "influência do estado puerperal". Partindo do princípio de que as concepções etiológicas da Psiquiatria moderna recusam um papel patogenético a fatores como o parto e o puerpério, empreendemos uma pesquisa nos autos de 55 processos referentes a casos de infanticídio ocorridos na cidade do Rio de Janeiro entre primeiro de janeiro de 1900 e 31 de dezembro de 1993, visando delimitar o papel que transtornos psiquiátricos possam ter exercido na gênese destes delitos. Constatamos que, aproximadamente 36% das acusadas aleguem ter cometido o crime na vigência de algum transtorno psicopatológico, em geral, durante um episódio de amnésia lacunar, a análise destes casos revelou que o diagnóstico mais provável era o de simulação. Em contrapartida, evidenciamos que as infanticidas são, em sua maioria, mulheres jovens, solteiras, pouco instruídas, que se ocupam de tarefas profissionais desvalorizadas, para quem o nascimento de uma criança ilegítima constituiria, por motivos variados, um ônus adicional. À guisa de conclusão, sustentamos que o infanticídio é um ato motivado e não consequência de um transtorno mental. Fica patente, portanto, que o tratamento legal privilegiado das infanticidas fundamenta-se em considerações de ordem moral e não, científica.lnfanticide is described in the Brazilian Penal Code of 1940 as follows: "The killing by the mother of her newborn child during or soon after the birth under the influence of puerperal state". "Penalty: two to six years of prison". This law grants the mother who kills her newborn child a lighter punishment than that given to homicides in general. For this to occur, however, it is necessary that the crime be committed in a special state of mind, resulting from the "influence of puerperal state". By principle, modern Psychiatry refuses a pathogenetic role to birth and puerperium wherefore we decided to study 55 cases in which a woman was prosecuted for infanticide in the city of Rio de Janeiro, between the first of January of 1900 and December 31 of 1993, in order to delineate the role that psychiatric disturbances might have played in the genesis of such cases. We found that, although 36% of the infanticide stated having committed the crime under the influence of some psychopathological disturbance, generally amnesia, the analysis of the cases revealed that in all of them this disturbance was a feigned one. On the other hand, we found that infanticides were mainly young, single, poorly educated women, generally working in non-qualified jobs, for whom an illegitimate child would represent for various reasons an additional burden. In conclusion we affirm that infanticide is a motivated act, not the consequence of any psychiatric disorder and that the privileged legal treatment enjoyed by these women is based on moral factors and not on scientific evidence.Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2019-08-05T22:28:29Z No. of bitstreams: 1 277558.pdf: 13029712 bytes, checksum: 3898235550a572f2a2ad27f2b8463562 (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-05T22:28:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 277558.pdf: 13029712 bytes, checksum: 3898235550a572f2a2ad27f2b8463562 (MD5) Previous issue date: 1994CAPESporUniversidade Federal do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Psiquiatria e Saúde MentalUFRJBrasilInstituto de PsiquiatriaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::PSIQUIATRIAInfanticídioHomicídioViolênciaCrimePsiqiuiatria forenseResponsabilidade penalO infanticídio no código penal de 1940: crítica à aplicação do critério fisiopsíquicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9075/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINAL277558.pdf277558.pdfapplication/pdf13029712http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9075/1/277558.pdf3898235550a572f2a2ad27f2b8463562MD5111422/90752019-08-07 00:00:14.703oai:pantheon.ufrj.br:11422/9075TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2019-08-07T03:00:14Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O infanticídio no código penal de 1940: crítica à aplicação do critério fisiopsíquico
title O infanticídio no código penal de 1940: crítica à aplicação do critério fisiopsíquico
spellingShingle O infanticídio no código penal de 1940: crítica à aplicação do critério fisiopsíquico
Mendlowicz, Mauro Vitor
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::PSIQUIATRIA
Infanticídio
Homicídio
Violência
Crime
Psiqiuiatria forense
Responsabilidade penal
title_short O infanticídio no código penal de 1940: crítica à aplicação do critério fisiopsíquico
title_full O infanticídio no código penal de 1940: crítica à aplicação do critério fisiopsíquico
title_fullStr O infanticídio no código penal de 1940: crítica à aplicação do critério fisiopsíquico
title_full_unstemmed O infanticídio no código penal de 1940: crítica à aplicação do critério fisiopsíquico
title_sort O infanticídio no código penal de 1940: crítica à aplicação do critério fisiopsíquico
author Mendlowicz, Mauro Vitor
author_facet Mendlowicz, Mauro Vitor
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6457995239550104
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5365289174073839
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendlowicz, Mauro Vitor
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Nunes Filho, Eustachio Portella
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6008992472221462
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Chalub, Miguel
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6545503148399666
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Loyello, Whashington
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Laks, Jérson
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3536508092502224
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Moraes, Talvane Marins de
contributor_str_mv Nunes Filho, Eustachio Portella
Chalub, Miguel
Loyello, Whashington
Laks, Jérson
Moraes, Talvane Marins de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::PSIQUIATRIA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::PSIQUIATRIA
Infanticídio
Homicídio
Violência
Crime
Psiqiuiatria forense
Responsabilidade penal
dc.subject.por.fl_str_mv Infanticídio
Homicídio
Violência
Crime
Psiqiuiatria forense
Responsabilidade penal
description O delito do infanticídio está descrito no artigo 123 da parte especial do Código Penal de 1940: "Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após". "Pena: detenção, de dois a seis anos. Este dispositivo garante à mãe que mata seu filho recém-nascido uma punição atenuada em comparação àquela reservada aos homicidas em geral. Para tanto, é necessário, contudo, que o crime tenha sido cometido num estado psíquico anômalo, resultante da "influência do estado puerperal". Partindo do princípio de que as concepções etiológicas da Psiquiatria moderna recusam um papel patogenético a fatores como o parto e o puerpério, empreendemos uma pesquisa nos autos de 55 processos referentes a casos de infanticídio ocorridos na cidade do Rio de Janeiro entre primeiro de janeiro de 1900 e 31 de dezembro de 1993, visando delimitar o papel que transtornos psiquiátricos possam ter exercido na gênese destes delitos. Constatamos que, aproximadamente 36% das acusadas aleguem ter cometido o crime na vigência de algum transtorno psicopatológico, em geral, durante um episódio de amnésia lacunar, a análise destes casos revelou que o diagnóstico mais provável era o de simulação. Em contrapartida, evidenciamos que as infanticidas são, em sua maioria, mulheres jovens, solteiras, pouco instruídas, que se ocupam de tarefas profissionais desvalorizadas, para quem o nascimento de uma criança ilegítima constituiria, por motivos variados, um ônus adicional. À guisa de conclusão, sustentamos que o infanticídio é um ato motivado e não consequência de um transtorno mental. Fica patente, portanto, que o tratamento legal privilegiado das infanticidas fundamenta-se em considerações de ordem moral e não, científica.
publishDate 1994
dc.date.issued.fl_str_mv 1994
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-05T22:28:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-07T03:00:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/9075
url http://hdl.handle.net/11422/9075
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria e Saúde Mental
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Psiquiatria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9075/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9075/1/277558.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
3898235550a572f2a2ad27f2b8463562
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766886488938643456