Fibrose Cística: postura, treinamento muscular inspiratório, estigma e qualidade de vida
Ano de defesa: | 2020 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30789 |
Resumo: | A fibrose cística é uma doença multissistêmica, porém com o comprometimento pulmonar como a principal causa de óbito. Objetivo: Investigar as repercussões de um treinamento muscular inspiratório domiciliar na postura, qualidade de vida e os possíveis efeitos adversos relatados pelos indivíduos com fibrose cística. Metodologia: Em um ensaio clínico controlado randomizado duplo cego (NCT03737630), pacientes de ambos os sexos com diagnóstico de fibrose cística confirmado pelo teste do suor foram submetidos à teste de função pulmonar, força muscular respiratória, avaliação postural, qualidade de vida e teste do degrau de três minutos. Depois disso, eles foram divididos em dois grupos: o de carga progressiva (GP) e o de carga constante (GC). Para o protocolo de treinamento todos receberam um POWERbreathe© e o grupo GP treinou com 40% da carga da PImáx, com progressão de carga a cada semana e o GC com 20% da carga da PImáx sem progressão de carga, ambos durante 4 semanas, 2x ao dia, 30 respirações. Depois de quatro semanas os indivíduos foram reavaliados. Os dados foram analisados através do SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado e, de acordo com a distribuição dos dados, utilizou-se o teste t’ não pareado para comparar as médias entre os grupos. Resultados: Dez pacientes (6 homens e 4 mulheres) com média de idade de 19±3,2 anos foram avaliados. Houve uma redução significativa de 6,8° do ângulo T1/T2 da avaliação postural com intervalo de confiança de IC95%: 8,2 (0,01 – 16,3) no grupo GP, ganhos clínicos de CVF para ambos os grupos e de VEF1 para o grupo GC, considerando as respectivas diferenças clínicas minimamente importante (DCMIs). Nenhum efeito adverso importante foi relatado. As demais variáveis não apresentaram alterações clínicas e/ou significativas. Conclusão: A progressão de carga foi suficiente para gerar alterações posturais significativas e a carga constante foi capaz de promover ganhos clínicos para desfechos de função pulmonar. Além disso, a ausência de efeitos adversos torna a intervenção segura para ser realizada em ambiente domiciliar |
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Oliveira, Victor Hugo Brito deMendonca, Karla Morganna Pereira Pinto deFerreira, Gardenia Maria HolandaNogueira, Ivan Daniel BezerraSilva, Ivanizia Soares daAlchieri, Joao CarlosNogueira, Patricia Angelica de Miranda Silva2020-11-30T18:33:07Z2020-11-30T18:33:07Z2020-07-31OLIVEIRA, Victor Hugo Brito de. Fibrose cística: uma análise realizada sob diferentes aspectos. 2020. 40f. Tese (Doutorado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30789A fibrose cística é uma doença multissistêmica, porém com o comprometimento pulmonar como a principal causa de óbito. Objetivo: Investigar as repercussões de um treinamento muscular inspiratório domiciliar na postura, qualidade de vida e os possíveis efeitos adversos relatados pelos indivíduos com fibrose cística. Metodologia: Em um ensaio clínico controlado randomizado duplo cego (NCT03737630), pacientes de ambos os sexos com diagnóstico de fibrose cística confirmado pelo teste do suor foram submetidos à teste de função pulmonar, força muscular respiratória, avaliação postural, qualidade de vida e teste do degrau de três minutos. Depois disso, eles foram divididos em dois grupos: o de carga progressiva (GP) e o de carga constante (GC). Para o protocolo de treinamento todos receberam um POWERbreathe© e o grupo GP treinou com 40% da carga da PImáx, com progressão de carga a cada semana e o GC com 20% da carga da PImáx sem progressão de carga, ambos durante 4 semanas, 2x ao dia, 30 respirações. Depois de quatro semanas os indivíduos foram reavaliados. Os dados foram analisados através do SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado e, de acordo com a distribuição dos dados, utilizou-se o teste t’ não pareado para comparar as médias entre os grupos. Resultados: Dez pacientes (6 homens e 4 mulheres) com média de idade de 19±3,2 anos foram avaliados. Houve uma redução significativa de 6,8° do ângulo T1/T2 da avaliação postural com intervalo de confiança de IC95%: 8,2 (0,01 – 16,3) no grupo GP, ganhos clínicos de CVF para ambos os grupos e de VEF1 para o grupo GC, considerando as respectivas diferenças clínicas minimamente importante (DCMIs). Nenhum efeito adverso importante foi relatado. As demais variáveis não apresentaram alterações clínicas e/ou significativas. Conclusão: A progressão de carga foi suficiente para gerar alterações posturais significativas e a carga constante foi capaz de promover ganhos clínicos para desfechos de função pulmonar. Além disso, a ausência de efeitos adversos torna a intervenção segura para ser realizada em ambiente domiciliarIntroduction: Cystic fibrosis is a multisystem disease, but with pulmonary involvement as the main cause of death. Objective: To investigate the repercussions of home inspiratory muscle training on posture, quality of life and the possible adverse effects reported by individuals with cystic fibrosis. Materials and methods: In a double-blind randomized controlled clinical trial (NCT03737630), patients of both sexes with a diagnosis of cystic fibrosis confirmed by the sweat test underwent pulmonary function test, respiratory muscle strength, postural assessment, quality of life and 3-minute step test. After that, they were divided into two groups (G40% and G20%). For the training protocol, everyone received a POWERBREATHE © and the G40% group trained with 40% of the MIP load, with load progression every week and the G20% with 20% of the MIP load without load progression for 4 weeks, 2x a day, 30 breaths. After four weeks, the individuals were reevaluated. The data were analyzed using SPSS 20.0, with a 5% significance level. The Shapiro-Wilk test was used and, according to the data distribution, the unpaired t ’test was used to compare the means between the groups. Results: Ten patients (6 men and 4 women) with a mean age of 19 ± 3.2 years were evaluated. There was a significant reduction of 6.8 cm in the T1 / T2 angle of postural assessment with a 95% confidence interval: 8.2 (0.01 - 16.3) and clinical FVC gains for both groups and FEV1 for the group G20%, considering the respective minimally important clinical differences (MICD). No major adverse effects have been reported. The other variables did not present clinical and / or significant changes. Conclusion: The protocol proposed by this study was not sufficient to generate positive effects on all variables, however due to the absence of adverse effects, it can be considered safe to be performed at homeUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilFibrose císticaEfeitos adversos da fibrose cistícaPosturaExercícios respiratóriosEstudos de validaçãoFibrose Cística: postura, treinamento muscular inspiratório, estigma e qualidade de vidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALVictorHugoBritoDeOliveira_TESE.pdfapplication/pdf3649184https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30789/1/VictorHugoBritoDeOliveira_TESE.pdfe90d73cc4c281a53e706eea266fd5ba3MD51TEXTVictorHugoBritoDeOliveira_TESE.pdf.txtVictorHugoBritoDeOliveira_TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain275834https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30789/2/VictorHugoBritoDeOliveira_TESE.pdf.txtacae70e341355b899b970c7dadb5628aMD52THUMBNAILVictorHugoBritoDeOliveira_TESE.pdf.jpgVictorHugoBritoDeOliveira_TESE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1196https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30789/3/VictorHugoBritoDeOliveira_TESE.pdf.jpgb82ef527c6d76f3b9b1195db502ef0ccMD53123456789/307892020-12-06 05:06:14.685oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/30789Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-12-06T08:06:14Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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A fibrose cística é uma doença multissistêmica, porém com o comprometimento pulmonar como a principal causa de óbito. Objetivo: Investigar as repercussões de um treinamento muscular inspiratório domiciliar na postura, qualidade de vida e os possíveis efeitos adversos relatados pelos indivíduos com fibrose cística. Metodologia: Em um ensaio clínico controlado randomizado duplo cego (NCT03737630), pacientes de ambos os sexos com diagnóstico de fibrose cística confirmado pelo teste do suor foram submetidos à teste de função pulmonar, força muscular respiratória, avaliação postural, qualidade de vida e teste do degrau de três minutos. Depois disso, eles foram divididos em dois grupos: o de carga progressiva (GP) e o de carga constante (GC). Para o protocolo de treinamento todos receberam um POWERbreathe© e o grupo GP treinou com 40% da carga da PImáx, com progressão de carga a cada semana e o GC com 20% da carga da PImáx sem progressão de carga, ambos durante 4 semanas, 2x ao dia, 30 respirações. Depois de quatro semanas os indivíduos foram reavaliados. Os dados foram analisados através do SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado e, de acordo com a distribuição dos dados, utilizou-se o teste t’ não pareado para comparar as médias entre os grupos. Resultados: Dez pacientes (6 homens e 4 mulheres) com média de idade de 19±3,2 anos foram avaliados. Houve uma redução significativa de 6,8° do ângulo T1/T2 da avaliação postural com intervalo de confiança de IC95%: 8,2 (0,01 – 16,3) no grupo GP, ganhos clínicos de CVF para ambos os grupos e de VEF1 para o grupo GC, considerando as respectivas diferenças clínicas minimamente importante (DCMIs). Nenhum efeito adverso importante foi relatado. As demais variáveis não apresentaram alterações clínicas e/ou significativas. Conclusão: A progressão de carga foi suficiente para gerar alterações posturais significativas e a carga constante foi capaz de promover ganhos clínicos para desfechos de função pulmonar. Além disso, a ausência de efeitos adversos torna a intervenção segura para ser realizada em ambiente domiciliar |
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