Análise comparativa entre a terapia por contensão induzida e a reabilitação convencional de membros superiores em pacientes pós-AVC: série de casos
Ano de defesa: | 2020 |
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
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Resumo: | Objetivo: Investigar se a terapia por contensão induzida modificada (TCIm) de 90 minutos é melhor que a intervenção da terapia ocupacional e da fisioterapia convencional, ambos utilizando a abordagem grupal, na melhora da qualidade e quantidade de movimento da função motora de membros superiores em pacientes pós-AVC. Métodos: Um estudo quaseexperimental qualitativo, composto por séries de casos com medidas repetidas, utilizando o desenho do tipo A1-B-A2. Local: Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Santa Cruz; Rio Grande do Norte, Brasil. Sujeitos: Total de 5 sujeitos com diagnóstico de AVC foram selecionados para esse estudo, divididos em três fases: a fase A1, grupo de TCIm, fase B, seguimento e fase A2, grupo de reabilitação convencional. Intervenção: Na fase A1, os participantes realizaram duas semanas consecutivas de TCIm durante 90 minutos por dia, duas semanas consecutivas, utilizando todos os princípios da TCI. Na fase B, os participantes foram acompanhados durante 10 meses. Já na fase A2, foi realizado 90 minutos de terapia ocupacional e fisioterapia convencional, durante duas semanas consecutivas. Em todas as fases foram realizadas no formato grupal. Para o desfecho primário, foi realizado através do Motor Activity Log (MAL). Já os desfechos secundários, foram realizados através do Teste de Função Motora de Wolf (WFTM) e a Medida de Desempenho Ocupacional (COPM). Tais medidas foram administradas no pré-tratamento, pós-tratamento e follow-up de 3 a 4 meses, dependendo da fase. Resultados: Ao se comparar os dois grupos, foi encontrado diferença estatística significante apenas na subescala Desempenho da COPM (p=0,025) e favor da fase A1, com o poder de efeito médio (d’=0,51) comparado ao período pré-teste da fase A2, e na subescala Satisfação da COPM também a favor da fase A1, para o período e a favor do follow-up da mesma fase (p=0,022) com o poder de efeito médio (d’=0,52). Ao realizar a análise individual através da MMD, os participantes também se mostraram melhores na 1ª fase, de acordo com as escalas da MAL, WMFT EHF e COPM Satisfação. Conclusão: A TCI no formato coletivo pode influenciar no aumento de quantidade e qualidade de movimento do membro superior parético na realização das tarefas de casa, na capacidade funcional, desempenho e satisfação de atividades que são significativas em pacientes pós-AVC. Ao analisar a respostas dos participantes em relação as barreiras e facilitadores da TCI, a luva foi a principal barreira e os exercícios realizados em grupo foram um ponto facilitador na terapia. |
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Galvão, Fábio Ricardo de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/7183197436955255http://lattes.cnpq.br/9802587696943482Pinto, Elen Beatriz Carneirohttp://lattes.cnpq.br/4395908702363702Cacho, Enio Walker Azevedohttp://lattes.cnpq.br/7371695127039138Freitas, Rodrigo Pegado de Abreuhttp://lattes.cnpq.br/3462462933163509Cacho, Roberta de Oliveira2021-03-12T17:34:45Z2021-03-12T17:34:45Z2020-12-01GALVÃO, Fábio Ricardo de Oliveira. Análise comparativa entre a terapia por contensão induzida e a reabilitação convencional de membros superiores em pacientes pós-AVC: série de casos. 2020. 63f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31838Objetivo: Investigar se a terapia por contensão induzida modificada (TCIm) de 90 minutos é melhor que a intervenção da terapia ocupacional e da fisioterapia convencional, ambos utilizando a abordagem grupal, na melhora da qualidade e quantidade de movimento da função motora de membros superiores em pacientes pós-AVC. Métodos: Um estudo quaseexperimental qualitativo, composto por séries de casos com medidas repetidas, utilizando o desenho do tipo A1-B-A2. Local: Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Santa Cruz; Rio Grande do Norte, Brasil. Sujeitos: Total de 5 sujeitos com diagnóstico de AVC foram selecionados para esse estudo, divididos em três fases: a fase A1, grupo de TCIm, fase B, seguimento e fase A2, grupo de reabilitação convencional. Intervenção: Na fase A1, os participantes realizaram duas semanas consecutivas de TCIm durante 90 minutos por dia, duas semanas consecutivas, utilizando todos os princípios da TCI. Na fase B, os participantes foram acompanhados durante 10 meses. Já na fase A2, foi realizado 90 minutos de terapia ocupacional e fisioterapia convencional, durante duas semanas consecutivas. Em todas as fases foram realizadas no formato grupal. Para o desfecho primário, foi realizado através do Motor Activity Log (MAL). Já os desfechos secundários, foram realizados através do Teste de Função Motora de Wolf (WFTM) e a Medida de Desempenho Ocupacional (COPM). Tais medidas foram administradas no pré-tratamento, pós-tratamento e follow-up de 3 a 4 meses, dependendo da fase. Resultados: Ao se comparar os dois grupos, foi encontrado diferença estatística significante apenas na subescala Desempenho da COPM (p=0,025) e favor da fase A1, com o poder de efeito médio (d’=0,51) comparado ao período pré-teste da fase A2, e na subescala Satisfação da COPM também a favor da fase A1, para o período e a favor do follow-up da mesma fase (p=0,022) com o poder de efeito médio (d’=0,52). Ao realizar a análise individual através da MMD, os participantes também se mostraram melhores na 1ª fase, de acordo com as escalas da MAL, WMFT EHF e COPM Satisfação. Conclusão: A TCI no formato coletivo pode influenciar no aumento de quantidade e qualidade de movimento do membro superior parético na realização das tarefas de casa, na capacidade funcional, desempenho e satisfação de atividades que são significativas em pacientes pós-AVC. Ao analisar a respostas dos participantes em relação as barreiras e facilitadores da TCI, a luva foi a principal barreira e os exercícios realizados em grupo foram um ponto facilitador na terapia.Objective: Investigate whether 90-minute modified constraint-induced movement therapy (MCIMT) is better than occupational therapy and conventional physiotherapy, both using the group approach, in improving the amount and quality and quantity of upper limb motor function in post-stroke patients. Methods: This is a quasi-experimental qualitative study composed of repeated-measures case series, using the A1-B-A2 design. Study site: Clinical Physiotherapy School of the Department of Health Sciences of Trairi, Federal University of Rio Grande do Norte, Santa Cruz, Rio Grande do Norte state, Brazil. Subjects: Five subjects diagnosed with stroke were divided into three phases: Phase A1 (MCIMT group), Phase B (follow-up) and phase B2 (conventional rehabilitation group). Intervention: In phase A1, the participants underwent two consecutive weeks of MCIMT, using all the CIMT principles. In phase B, the participants were monitored once a week for 60 minutes over 10 months, using prevention and health promotion exercises. In phase A2, 90 minutes of occupational therapy and conventional physiotherapy were applied for two consecutive weeks. All the phases were conducted in groups. The primary outcome was achieved using the Motor Activity Log (MAL), while secondary outcomes were obtained via the Wolf Motor Function Test (WMFT) and the Canadian Occupational Performance Measure (COPM). These measures were administered in pre-treatment, post-treatment and 3-to-4-month follow-up, depending on the phase. Results: Intergroup comparison showed a significant statistical difference in the Performance subscale of the COPM (p=0.025) in favor of phase A1, with average effect size of d’=0.51 compared to the phase A2 pretest, and the Satisfaction subscale of the COPM also in favor of phase A1, for the period and the follow-up of the same phase (p=0.022), with average effect size of d’=0.52. Individual analysis was conducted using the multidimensional matrix (MDM), showing that the participants were also better in the 1st phase, according to the MAL AOU and QOM, WMFT FSS and COPM Satisfaction scales. Participant responses in relation to CIMT barriers and facilitators revealed that the constraint mitt was the main barrier and group exercises a therapy facilitator. Conclusion: Group CMIT may significantly increase the amount and quality of paretic upper limb movement during household tasks, functional capacity, performance and satisfaction with activities in post-stroke patients.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃOUFRNBrasilAcidente vascular cerebralExtremidade superiorReabilitaçãoDestrezaManualAnálise comparativa entre a terapia por contensão induzida e a reabilitação convencional de membros superiores em pacientes pós-AVC: série de casosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALAnalisecomparativaentre_Galvao_2020.pdfapplication/pdf2247708https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31838/1/Analisecomparativaentre_Galvao_2020.pdf87735b0e48d4930912372e5e976635b8MD51TEXTAnalisecomparativaentre_Galvao_2020.pdf.txtAnalisecomparativaentre_Galvao_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain98406https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31838/2/Analisecomparativaentre_Galvao_2020.pdf.txt3cd31fd2fa432451dfa771939547e493MD52THUMBNAILAnalisecomparativaentre_Galvao_2020.pdf.jpgAnalisecomparativaentre_Galvao_2020.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1216https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31838/3/Analisecomparativaentre_Galvao_2020.pdf.jpgdb81a183cbadd6f0618073db0772534eMD53123456789/318382021-03-14 05:49:07.269oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/31838Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-03-14T08:49:07Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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