Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gomes, Felipe Emmanuel do Espírito Santo
Orientador(a): Theodoro, Raquel Cordeiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23435
Resumo: A criptococose, causada pelas espécies fúngicas Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii, é uma das micoses oportunísticas e/ou sistêmicas mais importantes no mundo. Cada espécie possui quatro genótipos, usualmente definidos pelo PCR-RFLP do gene URA5, os quais apresentam diferenças em sua ecologia, epidemiologia, distribuição geográfica e susceptibilidade a antifúngicos. Marcadores moleculares de acesso mais direto são atrativos para um rápido reconhecimento de genótipos ou de caraterísticas relevantes como virulência e susceptibilidade antifúngica. Neste sentido, introns autocatalíticos do grupo I, no rRNA LSU mitocondrial foram aqui avaliados como potencial marcador molecular para os genótipos de C. neoformans e C. gattii, bem como quanto a sua relação com a susceptibilidade a antifúngicos. Foram utilizados 77 isolados brasileiros, sendo a maioria do genótipo VNI (39 cepas), seguido de 20 VGII, 5 VNIV, 4 VNII, 3 VNIII, 2 VGI, 2 VGIII e 2 VGIV. Os introns Cne.mL2449 e Cne.mL2504 foram amplificados em um só PCR com primers complementares a região do gene rRNA LSU flanqueadora dos introns. Os produtos de PCR mostraram um polimorfismo de comprimento significativo entre genótipos de C. neoformans e C. gattii. O sequenciamento destes produtos indicou que algumas cepas apresentaram nenhum, um, dois, três ou quatro introns em série. Estes dois novos introns, não descritos anteriormente, foram nomeados de Cne.mL2439 e Cne.mL2584 em C. neoformans e Cga.mL2439 e Cga.mL2584 em C. gattii. Os introns Cne.mL2439/Cga.mL2439 foram classificados como pertences a subclasse IB2 ao passo que Cne.mL2584/Cga.mL2584, pertencentes a subclasse IA1. Curiosamente, os genótipos com isolados sem introns, VNI, VGII, VGI e VNIV, são aqueles conhecidos como mais virulentos e menos susceptíveis a agentes antifúngicos. De fato, tais isolados apresentaram MICs significativamente superiores para 5-flucitosina. Estes achados sugerem que estes elementos podem ser utilizados como potenciais marcadores moleculares para a resistência deste antifúngico. Por fim, análises filogenéticas sugeriram alta similaridade de sequência entre os introns Cne.mL2449, Cne.mL2504, Cne.mL2439/Cga.mL2439 e Cne.mL2584/Cga.mL2584 com outros introns mitocondriais presentes nos genes COX1, COX2, COX3, NAD5, ATP9, COB, LSU de fungos distintos, sustentando a hipótese de origem antiga dos introns (hipótese “introns early”), além da dispersão destes elementos em sítios heterólogos, via splicing reverso.
id UFRN_513d88416ec58a9a8c0e07fb7663eaa0
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/23435
network_acronym_str UFRN
network_name_str Repositório Institucional da UFRN
repository_id_str
spelling Gomes, Felipe Emmanuel do Espírito Santohttp://lattes.cnpq.br/0367370038983807http://lattes.cnpq.br/0977453259767928Puccia, Rosanahttp://lattes.cnpq.br/8787784443554068Moreira, Susana Margarida Gomeshttp://lattes.cnpq.br/7741233949116498Theodoro, Raquel Cordeiro2017-06-08T18:54:49Z2017-06-08T18:54:49Z2017-03-16GOMES, Felipe Emmanuel do Espírito Santo. Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos. 2017. 94f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23435A criptococose, causada pelas espécies fúngicas Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii, é uma das micoses oportunísticas e/ou sistêmicas mais importantes no mundo. Cada espécie possui quatro genótipos, usualmente definidos pelo PCR-RFLP do gene URA5, os quais apresentam diferenças em sua ecologia, epidemiologia, distribuição geográfica e susceptibilidade a antifúngicos. Marcadores moleculares de acesso mais direto são atrativos para um rápido reconhecimento de genótipos ou de caraterísticas relevantes como virulência e susceptibilidade antifúngica. Neste sentido, introns autocatalíticos do grupo I, no rRNA LSU mitocondrial foram aqui avaliados como potencial marcador molecular para os genótipos de C. neoformans e C. gattii, bem como quanto a sua relação com a susceptibilidade a antifúngicos. Foram utilizados 77 isolados brasileiros, sendo a maioria do genótipo VNI (39 cepas), seguido de 20 VGII, 5 VNIV, 4 VNII, 3 VNIII, 2 VGI, 2 VGIII e 2 VGIV. Os introns Cne.mL2449 e Cne.mL2504 foram amplificados em um só PCR com primers complementares a região do gene rRNA LSU flanqueadora dos introns. Os produtos de PCR mostraram um polimorfismo de comprimento significativo entre genótipos de C. neoformans e C. gattii. O sequenciamento destes produtos indicou que algumas cepas apresentaram nenhum, um, dois, três ou quatro introns em série. Estes dois novos introns, não descritos anteriormente, foram nomeados de Cne.mL2439 e Cne.mL2584 em C. neoformans e Cga.mL2439 e Cga.mL2584 em C. gattii. Os introns Cne.mL2439/Cga.mL2439 foram classificados como pertences a subclasse IB2 ao passo que Cne.mL2584/Cga.mL2584, pertencentes a subclasse IA1. Curiosamente, os genótipos com isolados sem introns, VNI, VGII, VGI e VNIV, são aqueles conhecidos como mais virulentos e menos susceptíveis a agentes antifúngicos. De fato, tais isolados apresentaram MICs significativamente superiores para 5-flucitosina. Estes achados sugerem que estes elementos podem ser utilizados como potenciais marcadores moleculares para a resistência deste antifúngico. Por fim, análises filogenéticas sugeriram alta similaridade de sequência entre os introns Cne.mL2449, Cne.mL2504, Cne.mL2439/Cga.mL2439 e Cne.mL2584/Cga.mL2584 com outros introns mitocondriais presentes nos genes COX1, COX2, COX3, NAD5, ATP9, COB, LSU de fungos distintos, sustentando a hipótese de origem antiga dos introns (hipótese “introns early”), além da dispersão destes elementos em sítios heterólogos, via splicing reverso.Cryptococcosis, caused by the fungal species Cryptococcus neoformans or Cryptococcus gattii, is one of the most important systemic and/or opportunistic diseases in the world. Each species has four genotypes, usually accessed by PCR-RFLP of the URA5 gene, which present differences in their ecology, epidemiology, geographical distribution and antifungal susceptibility. Easier accessible molecular markers are attractive for rapid recognition of genotypes or relevant characteristics such as virulence and antifungal susceptibility. In this way, group I autocatalytic introns in the mitochondrial LSU rRNA were evaluated as potential molecular marker for the genotypes of C. neoformans and C. gatti, as well as their relationship to antifungal susceptibility. Seventy-seven Brazilian isolates were used, most of the genotype VNI (39 strains) followed by 20 VGII, 5 VNIV, 4 VNII, 3 VNIII, 2 VGI, 2 VGIII and 2 VGIV. The introns Cne.mL2449 and Cne.mL2504 were amplified in a single PCR with complementary primers to the flanking region of the introns LSU rRNA gene. PCR products showed a significant polymorphism between C. neoformans and C. gattii genotypes. Sequencing of the PCR products indicated that some strains had none, one, two, three or four introns followed. This new two introns, not previously described in the mitochondrial genome of Cryptococcus, were named Cne.mL2439 and Cne.mL2584 in C. neoformans and Cga.mL2439 and Cga.mL2584 in C. gattii. Cne.mL2439/Cga.mL2439 introns were classified as belonging to IB2, whereas Cne.mL2584/Cga.mL2584, as belonging IA1 subclass. Interestingly, genotypes with some intronless strains, VNI, VGII, VGI and VNIV, are those known to be more virulent and less susceptible to antifungal agents. Here, we observed that those intronless isolates had significant higher MICs values for 5-flucytosine. The findings suggest that these elements can be used as potential molecular markers for antifungal resistance. Finally, phylogenetic analyzes suggested high sequence similarity between the introns Cne.mL2449, Cne.mL2504, Cne.mL2439/Cga.mL2439 and Cne.mL2584/Cga.mL2584 with other mitochondrial introns present in the genes COX1, COX2, COX3, NAD5, ATP9, COB, LSU of fungi supporting the “introns early” hypothesis, as well as its dispersion to heterologous sites by reverse splicing.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICACriptococoseGenotipagemIntron do grupo IEstrutura secundáriaFilogeniaSusceptibilidade antifúngicaIntrons do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALIntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdfIntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdfapplication/pdf3728699https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/1/IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdfaa3157757bd9f4128063bdb21f87de4eMD51TEXTFelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf.txtFelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain151634https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/4/FelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf.txt04a2061025f449f4204e8eb958de75caMD54IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.txtIntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain151634https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/6/IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.txt04a2061025f449f4204e8eb958de75caMD56IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.txtIntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain151634https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/6/IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.txt04a2061025f449f4204e8eb958de75caMD56THUMBNAILFelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf.jpgFelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4185https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/5/FelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf.jpg6aa47175aa59ca1ec94936f03c9dd012MD55IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.jpgIntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4185https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/7/IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.jpg6aa47175aa59ca1ec94936f03c9dd012MD57IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.jpgIntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4185https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/7/IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.jpg6aa47175aa59ca1ec94936f03c9dd012MD57123456789/234352019-01-30 06:10:23.737oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/23435Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T09:10:23Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos
title Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos
spellingShingle Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos
Gomes, Felipe Emmanuel do Espírito Santo
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA
Criptococose
Genotipagem
Intron do grupo I
Estrutura secundária
Filogenia
Susceptibilidade antifúngica
title_short Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos
title_full Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos
title_fullStr Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos
title_full_unstemmed Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos
title_sort Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos
author Gomes, Felipe Emmanuel do Espírito Santo
author_facet Gomes, Felipe Emmanuel do Espírito Santo
author_role author
dc.contributor.authorID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.authorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0367370038983807
dc.contributor.advisorID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.advisorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0977453259767928
dc.contributor.referees1.none.fl_str_mv Puccia, Rosana
dc.contributor.referees1ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees1Lattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8787784443554068
dc.contributor.referees2.none.fl_str_mv Moreira, Susana Margarida Gomes
dc.contributor.referees2ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees2Lattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7741233949116498
dc.contributor.author.fl_str_mv Gomes, Felipe Emmanuel do Espírito Santo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Theodoro, Raquel Cordeiro
contributor_str_mv Theodoro, Raquel Cordeiro
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA
Criptococose
Genotipagem
Intron do grupo I
Estrutura secundária
Filogenia
Susceptibilidade antifúngica
dc.subject.por.fl_str_mv Criptococose
Genotipagem
Intron do grupo I
Estrutura secundária
Filogenia
Susceptibilidade antifúngica
description A criptococose, causada pelas espécies fúngicas Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii, é uma das micoses oportunísticas e/ou sistêmicas mais importantes no mundo. Cada espécie possui quatro genótipos, usualmente definidos pelo PCR-RFLP do gene URA5, os quais apresentam diferenças em sua ecologia, epidemiologia, distribuição geográfica e susceptibilidade a antifúngicos. Marcadores moleculares de acesso mais direto são atrativos para um rápido reconhecimento de genótipos ou de caraterísticas relevantes como virulência e susceptibilidade antifúngica. Neste sentido, introns autocatalíticos do grupo I, no rRNA LSU mitocondrial foram aqui avaliados como potencial marcador molecular para os genótipos de C. neoformans e C. gattii, bem como quanto a sua relação com a susceptibilidade a antifúngicos. Foram utilizados 77 isolados brasileiros, sendo a maioria do genótipo VNI (39 cepas), seguido de 20 VGII, 5 VNIV, 4 VNII, 3 VNIII, 2 VGI, 2 VGIII e 2 VGIV. Os introns Cne.mL2449 e Cne.mL2504 foram amplificados em um só PCR com primers complementares a região do gene rRNA LSU flanqueadora dos introns. Os produtos de PCR mostraram um polimorfismo de comprimento significativo entre genótipos de C. neoformans e C. gattii. O sequenciamento destes produtos indicou que algumas cepas apresentaram nenhum, um, dois, três ou quatro introns em série. Estes dois novos introns, não descritos anteriormente, foram nomeados de Cne.mL2439 e Cne.mL2584 em C. neoformans e Cga.mL2439 e Cga.mL2584 em C. gattii. Os introns Cne.mL2439/Cga.mL2439 foram classificados como pertences a subclasse IB2 ao passo que Cne.mL2584/Cga.mL2584, pertencentes a subclasse IA1. Curiosamente, os genótipos com isolados sem introns, VNI, VGII, VGI e VNIV, são aqueles conhecidos como mais virulentos e menos susceptíveis a agentes antifúngicos. De fato, tais isolados apresentaram MICs significativamente superiores para 5-flucitosina. Estes achados sugerem que estes elementos podem ser utilizados como potenciais marcadores moleculares para a resistência deste antifúngico. Por fim, análises filogenéticas sugeriram alta similaridade de sequência entre os introns Cne.mL2449, Cne.mL2504, Cne.mL2439/Cga.mL2439 e Cne.mL2584/Cga.mL2584 com outros introns mitocondriais presentes nos genes COX1, COX2, COX3, NAD5, ATP9, COB, LSU de fungos distintos, sustentando a hipótese de origem antiga dos introns (hipótese “introns early”), além da dispersão destes elementos em sítios heterólogos, via splicing reverso.
publishDate 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-08T18:54:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-08T18:54:49Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-03-16
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv GOMES, Felipe Emmanuel do Espírito Santo. Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos. 2017. 94f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23435
identifier_str_mv GOMES, Felipe Emmanuel do Espírito Santo. Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua relação com genótipos e susceptibilidade a antifúngicos. 2017. 94f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.
url https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23435
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.program.fl_str_mv PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRN
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRN
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Repositório Institucional da UFRN
collection Repositório Institucional da UFRN
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/1/IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/4/FelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/6/IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/6/IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/5/FelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf.jpg
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/7/IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.jpg
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23435/7/IntronsGrupoILSU_Gomes_2017.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv aa3157757bd9f4128063bdb21f87de4e
04a2061025f449f4204e8eb958de75ca
04a2061025f449f4204e8eb958de75ca
04a2061025f449f4204e8eb958de75ca
6aa47175aa59ca1ec94936f03c9dd012
6aa47175aa59ca1ec94936f03c9dd012
6aa47175aa59ca1ec94936f03c9dd012
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802118093531512832