Sobre formas e processos: projeto de um condomínio de casas a partir de princípios da gramática da forma

• Ano de defesa: 2014
• Autor(a) principal: Caldas, Mariana Pires Gurgel
• Orientador(a): Veloso, Maisa Fernandes Dutra
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
• Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, PROJETO E MEIO AMBIENTE
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Projeto de arquitetura; Gramática da forma; Modulação; Processo de projeto
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO
• Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19378

Resumo: Com a pretensão de se estudar e desenvolver o processo de projeto com base em uma metodologia específica apresenta-se, como objeto deste trabalho, o projeto de um condomínio de casas na cidade de Natal a partir da aplicação de princípios da gramática da forma, utilizados em seu processo de concepção. A gramática da forma é um método de projeto desenvolvido na década de 1970 por George Stiny e James Gips, utilizado tanto para a análise como para a síntese de projetos, com o objetivo de se criar um “vocabulário formal”, através de operações matemáticas e/ou geométricas. Aqui, a metodologia foi utilizada no processo de síntese de projeto, numa relação entre subtrações formais e a programação arquitetônica das casas. Como resultado, chegou-se à proposição de cinco configurações de unidades habitacionais, diferentes entre si no tocante à forma e à programação arquitetônica, distribuídas em três grupos geminados, que se repetem até o total final de nove volumes arquitetônicos. Além dos estudos de ventilação do condomínio e das simulações de sombreamento das edificações, foram realizados estudos de flexibilidade espacial e de desempenho acústico. Um dos objetivos específicos da dissertação, o mapeamento do processo de projeto, foi composto não só pelo registro dos condicionantes formais (elaboração e aplicação de regras), mas também por aspectos físicos, ambientais, legais e de sustentabilidade no que se refere, por um lado, à otimização do sombreamento e da ventilação passiva para climas quente-úmidos e, por outro, à modulação e à racionalização da construção.