Geopoética da imaginação em Antonio Francisco
Ano de defesa: | 2011 |
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Resumo: | Essa pesquisa compreende um estudo sobre a imaginação poética inspirada nas poesias de Antônio Francisco. O objetivo é investigar os devaneios poéticos que inspira as suas poesias ao leitor de consciência imaginante. O trabalho de pesquisa fundamenta-se, portanto, em Gaston Bachelard. Nesse sentido, vários espaços poéticos foram construídos. O espaço poético da cidade. O poeta elabora seus versos de um território determinado. Assim, sua poesia canta as angústias, solidões e esperanças de um lugar. Ao cantar a cidade com seus problemas sociais, o poeta propõe uma cidade de sua imaginação. Mas várias cidades podem ser imaginadas através do devaneio poético de quem ler. A crítica ao progresso, existente nas poesias exploradas neste capítulo, não pode apontar para o retorno ao modo de vida primitivo, primeiro, da humanidade. É preciso coordenar os avanços e descobertas técnico-científicos com um modo de viver melhor para os seres humanos. A primeira diferença do autor da tese com as poesias trabalhadas é estabelecida. Outro espaço poético estabelecido é dos valores humanos. A ganância, a ética, a humildade e outros são discutidos na pesquisa através das poesias de Antônio Francisco. Uma outra civilização é proposta, ou melhor, é preciso renovar a civilização. Dessa maneira abordada, pede-se auxilio a Edgar Morin para esta discussão das produções artísticas do poeta. Uma vida mais lenta, distante do frenético tempo do relógio social fincado pelo capitalismo, em prol de um modo de vida preocupado com o humano, com o seu outro igual. É uma sociedade solidária, fraterna, de irmãos. Porém, uma renovação da civilização através da mudança de valores do individuo não pode esquecer a necessidade da mudança social. Aponta-se, então, outra diferença do autor da tese com as poesias de Antônio Francisco. O espaço da política surge inspirado na constante crítica social existente nas poesias de Antônio Francisco. A maneira como vê e canta os políticos basea-se na visão do senso comum. As poesias de Antônio Francisco são de forte crítica social. Entretanto, não se pode resumi-la somente a isso. Através de suas poesias é possível imaginar novas reflexões, novas ideias inspiradas no devaneio poético de quem ler através da consciência imaginante. A poesia não pode ser limitada a mensagens políticas ou diretas sem empobrecê-la. Importa também o que inspira a imaginação. As críticas ao progresso, aos valores humanos e a política são espaços construídos como diáfanos para o devaneio poético inspirado na imaginação e, dessa maneira, demonstrar que a poesia de Antônio Francisco, como toda poesia bem elaborada, possui grande potencia imaginativa. |
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O trabalho de pesquisa fundamenta-se, portanto, em Gaston Bachelard. Nesse sentido, vários espaços poéticos foram construídos. O espaço poético da cidade. O poeta elabora seus versos de um território determinado. Assim, sua poesia canta as angústias, solidões e esperanças de um lugar. Ao cantar a cidade com seus problemas sociais, o poeta propõe uma cidade de sua imaginação. Mas várias cidades podem ser imaginadas através do devaneio poético de quem ler. A crítica ao progresso, existente nas poesias exploradas neste capítulo, não pode apontar para o retorno ao modo de vida primitivo, primeiro, da humanidade. É preciso coordenar os avanços e descobertas técnico-científicos com um modo de viver melhor para os seres humanos. A primeira diferença do autor da tese com as poesias trabalhadas é estabelecida. Outro espaço poético estabelecido é dos valores humanos. A ganância, a ética, a humildade e outros são discutidos na pesquisa através das poesias de Antônio Francisco. Uma outra civilização é proposta, ou melhor, é preciso renovar a civilização. Dessa maneira abordada, pede-se auxilio a Edgar Morin para esta discussão das produções artísticas do poeta. Uma vida mais lenta, distante do frenético tempo do relógio social fincado pelo capitalismo, em prol de um modo de vida preocupado com o humano, com o seu outro igual. É uma sociedade solidária, fraterna, de irmãos. Porém, uma renovação da civilização através da mudança de valores do individuo não pode esquecer a necessidade da mudança social. Aponta-se, então, outra diferença do autor da tese com as poesias de Antônio Francisco. O espaço da política surge inspirado na constante crítica social existente nas poesias de Antônio Francisco. A maneira como vê e canta os políticos basea-se na visão do senso comum. As poesias de Antônio Francisco são de forte crítica social. Entretanto, não se pode resumi-la somente a isso. Através de suas poesias é possível imaginar novas reflexões, novas ideias inspiradas no devaneio poético de quem ler através da consciência imaginante. A poesia não pode ser limitada a mensagens políticas ou diretas sem empobrecê-la. Importa também o que inspira a imaginação. As críticas ao progresso, aos valores humanos e a política são espaços construídos como diáfanos para o devaneio poético inspirado na imaginação e, dessa maneira, demonstrar que a poesia de Antônio Francisco, como toda poesia bem elaborada, possui grande potencia imaginativa.This research understands a study about the inspired poetic imagination in Antonio Francisco’s poetries. The objective is to investigate the poetic fantasies that inspire his poetries to the reader of imagining conscience. The research work is based, therefore, in Gaston Bachelard. In that sense, several poetic spaces were built. The poetic space of the city. The poet makes his verse about a certain place. Like this, his poetry sings the anguishes, solitudes and hopes of that spot. When singing the city with their social problems, the poet proposes a city of his imagination. But several cities can be imagined through the poetic fantasy of whom reads. The critic to the existent progress in the poetry explored in this chapter can not appoint to the return to the primitive way of life of humankind. It is necessary to coordinate the progresses and technicianscientific discoveries with a way of living better for the human beings. The author’s theory first difference with the worked poetries is established. Another established poetic space is of the human values. The greed, the ethics, the humility and others are discussed in the research through Antonio Francisco’s poetries. Another civilization is proposed, or better, it is necessary to renew the civilization. Thus approached, one asks for aid to Edgar Morin for this discussion of the poet’s artistic productions. An easier life, far from the frenetic time of the social clock fixed by the capitalism, on behalf of a concerned way of life with the human, with his other equal. It is a society of solidarity, brotherhood, and brothers. However, a renewal of the civilization through the change of the individual’s values cannot forget the need of the social change. It is pointed out then, another difference from the author’s thesis with the poetry of Antonio Francisco. The political space was inspired in the constant criticism in the existing social poetry of Antonio Francisco. The way he sees and sings politicians is based on the common sense of view. The poems of Antonio Francisco are strong social criticism. However, one can not summarize it only to that. Through his poetry is possible to imagine new thoughts, new ideas inspired by the poetic reverie on who reads through the imaginative consciousness. Poetry can not be limited to political messages or direct without impoverishing them. It also inspires the imagination. Criticism of progress, human values and policy are constructed as diaphanous spaces for poetic reverie inspired by the imagination and, thus, demonstrate that Antonio Francisco’s poetry, like any well-crafted poetry, has great power of imagination.porCNPQ::OUTROS::CIENCIAS SOCIAISPoesiaAntonio FranciscoMossoróDevaneio poéticoGeopoética da imaginação em Antonio Franciscoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAISUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTAlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.txtAlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain385523https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24662/2/AlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.txt8f694e65af600767e72a9f0ba74c5b78MD52GeopoéticaImaginacaoAntonio_Nobrega_2011.pdf.txtGeopoéticaImaginacaoAntonio_Nobrega_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain385399https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24662/4/Geopo%c3%a9ticaImaginacaoAntonio_Nobrega_2011.pdf.txta6b3196f76876969435c528191243cfaMD54THUMBNAILAlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.jpgAlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3176https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24662/3/AlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.jpg9caf6c6072e5f7b9bc3d53f39cadfef4MD53GeopoéticaImaginacaoAntonio_Nobrega_2011.pdf.jpgGeopoéticaImaginacaoAntonio_Nobrega_2011.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1427https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24662/5/Geopo%c3%a9ticaImaginacaoAntonio_Nobrega_2011.pdf.jpgf55267fb72705578478a1d37fe948b3aMD55TEXTAlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.txtAlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain385523https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24662/2/AlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.txt8f694e65af600767e72a9f0ba74c5b78MD52THUMBNAILAlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.jpgAlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3176https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24662/3/AlessandroTeixeiraNobrega_TESE.pdf.jpg9caf6c6072e5f7b9bc3d53f39cadfef4MD53ORIGINALGeopoéticaImaginacaoAntonio_Nobrega_2011.pdfGeopoéticaImaginacaoAntonio_Nobrega_2011.pdfapplication/pdf2361861https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24662/1/Geopo%c3%a9ticaImaginacaoAntonio_Nobrega_2011.pdf9d07b0c941873f9f528b235323233d9cMD51123456789/246622022-10-04 18:35:14.857oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/24662Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-10-04T21:35:14Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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