Reconstruções de si na cultura do algoritmo do Facebook

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moraes, Cândida Maria Nobre de Almeida
Orientador(a): Coelho, Maria das Graças Galvão Pinto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48264
Resumo: As memórias, as lembranças, os esquecimentos, apagamentos e silenciamentos têm sido dos elementos centrais das vivências, impasses do campo digital, e, por conseguinte, da investigação e dos debates científicos. No âmbito do indivíduo e de sua autonomia para a produção de escritas e reescritas de si, discute-se o entrelaçamento das memórias pessoais e sociais (VAN DIJCK, 2007) em um contexto de ampla presença e participação dos artefatos midiáticos que consolidam a emergência de uma subjetividade cada vez mais híbrida. Isto significa que as memórias, que antes resultavam da articulação da própria reconstrução que se faz de si somada a dos nós de contato da rede social e dos arquivos de registros como fotos, cartas, bilhetes, vídeos ou áudios, no digital, contam agora com a presença de diversos elementos e objetos, físicos e/ou simbólicos, que compõem os sistemas da denominada cultura algorítmica (STRIPHAS, 2015). Partiu-se da análise de que estes são o resultado de um modelo econômico, político e social que especializou uma parte de suas tecnologias para o desenvolvimento de uma leitura, ordenamento, análise e, por conseguinte predição cada vez mais precisos e individualizados por meio dos mecanismos matemáticos cujas plataformas de redes sociais são apenas uma de suas faces (ZUBOFF, 2020; SILVEIRA, 2017; BRUNO, 2013). Questionou-se como o indivíduo propõe a escrever-se em uma estrutura de mediação alicerçada na cultura do algoritmo e nas lógicas produtivas do capitalismo de vigilância (ZUBOFF, 2020) e de que maneira a própria estrutura da plataforma, no caso o Facebook, participa da construção das memórias autobiográficas. Sob o âmbito metodológico, o recorte analisou os produtos disponibilizados pelo Facebook para a organização e gerenciamento das publicações, sejam elas de natureza textual, visual ou audiovisual, bem como a relação que os indivíduos estabelecem com tais possibilidades. Tomando por base a perspectiva das materialidades da comunicação e da mídia, o corpus é constituído das análises [1] da interface, reconhecendo-a como manifestação material do sistema algorítmico (JOHNSON, 2007; VAN DIJCK, 2016), [2] da voz institucional, coletada nos documentos de Termos de uso, somada a publicações do Meta Research acerca dos serviços concernentes às memórias, lembranças e gerenciamento de si e [3] das práticas que os desenvolvem acerca da utilização da plataforma quanto aos modos de reescrita de si, o reconhecimento das publicações como estratégias de interação e a presença do algoritmo na evocação de lembranças. A análise sugeriu que, ainda que não seja exatamente sua função inicial, o Facebook aponta caminhos para o indivíduo escrever-se, organizar e armazenar tanto narrativas quanto acervos próprios de memórias. No entanto, quanto à recuperação, representação, atribuições de sentido, estas parecem aprimorar-se na oferta de sistemas automatizados, não permitindo ao usuário a mesma liberdade que a empresa detém sobre os dados por eles gerados.
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No âmbito do indivíduo e de sua autonomia para a produção de escritas e reescritas de si, discute-se o entrelaçamento das memórias pessoais e sociais (VAN DIJCK, 2007) em um contexto de ampla presença e participação dos artefatos midiáticos que consolidam a emergência de uma subjetividade cada vez mais híbrida. Isto significa que as memórias, que antes resultavam da articulação da própria reconstrução que se faz de si somada a dos nós de contato da rede social e dos arquivos de registros como fotos, cartas, bilhetes, vídeos ou áudios, no digital, contam agora com a presença de diversos elementos e objetos, físicos e/ou simbólicos, que compõem os sistemas da denominada cultura algorítmica (STRIPHAS, 2015). Partiu-se da análise de que estes são o resultado de um modelo econômico, político e social que especializou uma parte de suas tecnologias para o desenvolvimento de uma leitura, ordenamento, análise e, por conseguinte predição cada vez mais precisos e individualizados por meio dos mecanismos matemáticos cujas plataformas de redes sociais são apenas uma de suas faces (ZUBOFF, 2020; SILVEIRA, 2017; BRUNO, 2013). Questionou-se como o indivíduo propõe a escrever-se em uma estrutura de mediação alicerçada na cultura do algoritmo e nas lógicas produtivas do capitalismo de vigilância (ZUBOFF, 2020) e de que maneira a própria estrutura da plataforma, no caso o Facebook, participa da construção das memórias autobiográficas. Sob o âmbito metodológico, o recorte analisou os produtos disponibilizados pelo Facebook para a organização e gerenciamento das publicações, sejam elas de natureza textual, visual ou audiovisual, bem como a relação que os indivíduos estabelecem com tais possibilidades. Tomando por base a perspectiva das materialidades da comunicação e da mídia, o corpus é constituído das análises [1] da interface, reconhecendo-a como manifestação material do sistema algorítmico (JOHNSON, 2007; VAN DIJCK, 2016), [2] da voz institucional, coletada nos documentos de Termos de uso, somada a publicações do Meta Research acerca dos serviços concernentes às memórias, lembranças e gerenciamento de si e [3] das práticas que os desenvolvem acerca da utilização da plataforma quanto aos modos de reescrita de si, o reconhecimento das publicações como estratégias de interação e a presença do algoritmo na evocação de lembranças. A análise sugeriu que, ainda que não seja exatamente sua função inicial, o Facebook aponta caminhos para o indivíduo escrever-se, organizar e armazenar tanto narrativas quanto acervos próprios de memórias. No entanto, quanto à recuperação, representação, atribuições de sentido, estas parecem aprimorar-se na oferta de sistemas automatizados, não permitindo ao usuário a mesma liberdade que a empresa detém sobre os dados por eles gerados.Memories, as well as recollections, forgettings and acts of silencing, have all been central elements of the experiences and impasses of the digital field and therefore of research and scientific debates. Within the scope of the individual and his autonomy to produce writings and rewritings of himself, the intertwining of personal and social cultural memories (VAN DIJCK, 2007) is the discussion in this work, in a context of ample presence and participation of media artifacts that solidify the emergence of increasingly hybrid subjectivity. This means that memories, which previously resulted from the articulation of one's own reconstruction of oneself added to the one of contact nodes in the social network and materials such as photos, letters, tickets, videos or audios, now, in the digital era, rely on the presence of several elements and objects, physical and/or symbolic, which make up the systems of the so-called culture of algorithms (STRIPHAS, 2015). This text builds itself from the perception that algorithms are the result of an economic and social and model that specialized a part of its technologies towards developing increasingly accurate and individualized reading, ordering, analysis and prediction through mathematical mechanisms of which social media platforms are only one of many facets (ZUBOFF, 2020; SILVEIRA, 2017; BRUNO, 2013). Then it goes on to question how the individual proposes to write himself in a mediation structure based on the culture of algorithm and how the structure of the network itself participates in the (re)construction of (auto)biographical memories. In terms of methodological scope, the work is focused on analyzing the possibilities made available by Facebook for the organization and representation of information, whether of a textual, visual or audiovisual nature, as well as the relationships individuals establish with such possibilities. Based on the perspective of the materialities of communication and media, the core of the work consists of the analysis [1] of the interface, recognizing it as a material manifestation of the algorithmic system (JOHNSON, 2007; VAN DIJCK, 2016), [2] of the institutional voice, collected in the Terms of Use documents, added to Facebook Research publications about services concerning memories, remembrances and selfmanagement and [3] the practices that develop them regarding the use of the platform regarding the ways of rewriting the self, the recognition of publications as interaction strategies and the presence of the algorithm in evoking memories. The analysis suggested that, although not exactly its initial function, Facebook points out ways for the individual to write himself, organize and store narratives as well as personal collections of memories. However, in terms of retrieval, representation, meaning attributions, these seem to improve in the offer of automated systems, not allowing the user the same freedom that the company has over the data generated by them.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIAUFRNBrasilEstudos da mídiaMemóriasCultura do algoritmoSubjetividade híbridaFacebookReconstruções de si na cultura do algoritmo do Facebookinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALReconstrucoessicultura_Moraes_2021.pdfapplication/pdf2801514https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/48264/1/Reconstrucoessicultura_Moraes_2021.pdf4ed131c5c68b0cdb5477f382bc70db6dMD51123456789/482642022-06-22 17:47:26.187oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/48264Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-06-22T20:47:26Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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