Economia colaborativa em turismo: estudo comparativo de modelos de negócio entre empresas tradicionais e de turismo colaborativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cabanne, Cibele Lopes Souto Maior
Orientador(a): Luft, Maria Conceição Melo Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Administração
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/12003
Resumo: A Economia Colaborativa, um novo e emergente sistema socioeconômico fundamentado na tecnologia que trouxe à tona, dentre outros, inovadores modelos de acesso temporário e de não-propriedade, tem sido descrita como a maior mudança no cenário dos negócios desde o advento da internet. Ela viabiliza o compartilhamento par a par de bens, serviços e até dinheiro, em uma escala e velocidade inimagináveis uma década atrás. O setor mais afetado por essa transformação é o de turismo, no qual a Economia Colaborativa mais cresce. Nessa área, composta tradicionalmente por hotéis, pousadas, táxis e operadores de viagens, o Turismo Colaborativo tem conquistado um número progressivo de pessoas, fazendo com que indivíduos comuns compartilhem com os turistas o que eles possuem (casas, carros, etc.) ou o que eles fazem e vivenciam, como refeições e excursões (JUUL, 2015), através de plataformas com ou sem fins lucrativos que estão alcançando o mundo e perturbando as grandes empresas tradicionais do setor (ZERVAS; PROSERPIO; BYERS, 2013). Nesta atual realidade econômica, a maior empresa de hospitalidade do mundo não possui nenhum quarto ou hotel e, da mesma forma, a maior empresa de transporte não possui um único veículo. Essas empresas: Airbnb e Uber, são apenas dois exemplos dessa mudança que está transformando a vida, economia e forma de fazer negócios em todo o globo (OWYANG; SAMUEL, 2015). No Brasil, o Turismo Colaborativo se tornou ainda mais atrativo graças às condições desfavoráveis da economia, significando uma fonte alternativa de renda para aqueles que desejarem alugar seus ativos ociosos para os turistas ou ainda uma redução de custos para aqueles que viajam. Imerso nesse contexto, o objetivo do presente estudo é analisar comparativamente os modelos de negócio de empresas monetizadas de Turismo Colaborativo e de turismo tradicional de mesmo ramo, com base nos componentes do Business Model Canvas (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011). Para isso, foi adotado o estudo de casos múltiplos como estratégia de pesquisa, envolvendo a realização de entrevistas semiestruturadas com três gestores de cada uma das duas categorias de empresa. Visando a corroboração dos achados, efetuou-se uma triangulação com análise documental e, como critério de confiabilidade adicional, utilizou-se o software para pesquisas qualitativas Atlas.ti. Os seis casos foram tratados mediante análises de conteúdo e comparativa (cross-case analysis). Tal investigação evidenciou que as empresas de Turismo Colaborativo buscam atender a clientes com demandas distintas daqueles do turismo tradicional, o que se reflete em todo o modelo de negócio. Assim, o Turismo Colaborativo diversifica ainda mais os modelos de negócio do setor de turismo. Portando-se como marketplaces de serviços, as plataformas tanto apresentam novas experiências de imersão ao turista, quanto ampliam a personalização de serviços já existentes. Dessa forma, tendo em vista que tais características surgiram como resposta a um novo perfil de viajante (DREDGE; GYIMÓTHY, 2015; FORNO; GARIBALDI, 2015), o Turismo Colaborativo pode significar uma transformação tão importante para o turismo quanto o e-commerce foi para o comércio, coexistindo, complementando e modificando as empresas tradicionais do setor.
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