Do conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafalda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Jéssica Vieira da lattes
Orientador(a): Barros, Maria Emília de Rodat de Aguiar Barreto lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ufs.br/handle/riufs/5775
Resumo: Las historias de cómics hacen parte de la vida de los niños, jóvenes y adultos de todo el mundo. Sin embargo, es en el período posterior a la Guerra Fría que ese género del discurso aporta a la sociedad la imagen de héroe/anti héroe en una oportunidad de reflejar acerca de la realidad actual. Por lo tanto, características tales como la ironía, la irreverencia y la intencionalidad son producidas a partir de las palabras enunciadas por los personajes infantiles, creados como referencias de las contestaciones, entre los cuales surge la figura de mayor relevancia en América Latina: Mafalda. Creada en 1964, por el dibujante argentino Quino, en medio a una Argentina marcada por la pobreza, las desigualdades sociales, los regímenes políticos autoritarios y el conformismo, los enunciados de la ´pequeña infante´ están presentes aún hoy, en los libros didácticos, en los medios de comunicación e, incluso, en la representación de categorías sociales. Para que el lector produzca significado a partir de estos enunciados, es necesario ir más allá de la materialidad lingüística. Es a partir de este gesto que intentamos hacer una lectura de las tiras de Quino en Toda Mafalda, observando el proceso de la enunciación, para destacar, entre otros temas, las relaciones de la intersubjetividad y la alteridad presentes en el diálogo entre el autor y su lector. Como un aporte teórico, utilizamos principalmente los postulados de Bakhtin (2000) y de Maingueneau (2002). Para nortear esta análisis, hemos elaborado algunas preguntas, a saber: ¿Qué quiere decir Quino? ¿A quién se dice? ¿Qué relaciones sus enunciados establecen con los enunciados de sus personajes y de su lector? ¿Por qué leer Quino de 1960 es tan actual? Esas cuestiones son respondidas en los tres capítulos de esto trabajo, cuya orientación metodológica se caracteriza como cualitativa, lo que exige una nota más profunda, subjetiva (DIAS, s/d)con el fin de establecer la relación entre la teoría y la práctica. Esta subjetividad es considerada sobre todo en lo que dice respecto a la elección de las tiras: elegidas tanto para ejemplificar los personajes
id UFS-2_cb4cbdd2e41fbaed505f11009aa15c80
oai_identifier_str oai:ufs.br:riufs/5775
network_acronym_str UFS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFS
repository_id_str
spelling Silva, Jéssica Vieira dahttp://lattes.cnpq.br/3319293428533441Barros, Maria Emília de Rodat de Aguiar Barretohttp://lattes.cnpq.br/35382547518187452017-09-27T13:40:18Z2017-09-27T13:40:18Z2013-10-04https://ri.ufs.br/handle/riufs/5775Las historias de cómics hacen parte de la vida de los niños, jóvenes y adultos de todo el mundo. Sin embargo, es en el período posterior a la Guerra Fría que ese género del discurso aporta a la sociedad la imagen de héroe/anti héroe en una oportunidad de reflejar acerca de la realidad actual. Por lo tanto, características tales como la ironía, la irreverencia y la intencionalidad son producidas a partir de las palabras enunciadas por los personajes infantiles, creados como referencias de las contestaciones, entre los cuales surge la figura de mayor relevancia en América Latina: Mafalda. Creada en 1964, por el dibujante argentino Quino, en medio a una Argentina marcada por la pobreza, las desigualdades sociales, los regímenes políticos autoritarios y el conformismo, los enunciados de la ´pequeña infante´ están presentes aún hoy, en los libros didácticos, en los medios de comunicación e, incluso, en la representación de categorías sociales. Para que el lector produzca significado a partir de estos enunciados, es necesario ir más allá de la materialidad lingüística. Es a partir de este gesto que intentamos hacer una lectura de las tiras de Quino en Toda Mafalda, observando el proceso de la enunciación, para destacar, entre otros temas, las relaciones de la intersubjetividad y la alteridad presentes en el diálogo entre el autor y su lector. Como un aporte teórico, utilizamos principalmente los postulados de Bakhtin (2000) y de Maingueneau (2002). Para nortear esta análisis, hemos elaborado algunas preguntas, a saber: ¿Qué quiere decir Quino? ¿A quién se dice? ¿Qué relaciones sus enunciados establecen con los enunciados de sus personajes y de su lector? ¿Por qué leer Quino de 1960 es tan actual? Esas cuestiones son respondidas en los tres capítulos de esto trabajo, cuya orientación metodológica se caracteriza como cualitativa, lo que exige una nota más profunda, subjetiva (DIAS, s/d)con el fin de establecer la relación entre la teoría y la práctica. Esta subjetividad es considerada sobre todo en lo que dice respecto a la elección de las tiras: elegidas tanto para ejemplificar los personajesAs Histórias em Quadrinhos fazem parte da vida de crianças, jovens e adultos em todo o mundo. Entretanto, é no período pós Guerra Fria que esse gênero do discurso traz à sociedade a figura do herói/anti-herói, numa possibilidade de reflexão acerca da realidade vigente. Para tanto, recursos como ironia, irreverência e intencionalidade são produzidos a partir dos enunciados de personagens infantis, criados como referências de contestações, dentre os quais surge a figura de maior relevância na América Latina: a Mafalda. Criada em 1964, pelo cartunista argentino Quino, em meio a uma Argentina marcada pela pobreza, pelas desigualdades sociais, pelo regime político autoritário e pelo conformismo, os enunciados da pequena infante se fazem presentes, ainda hoje, nos livros didáticos, nos veículos de comunicação e até mesmo na representação de categorias socais. Para o leitor produzir sentido a partir desses enunciados, é preciso ir além da materialidade linguística. É a partir desse gesto que tentamos proceder a uma leitura das tiras de Quino em Toda Mafalda, observando o seu processo de enunciação, para destacarmos, dentre outras questões, as relações de intersubjetividade e alteridade presentes no diálogo entre o autor e seu leitor. Como aporte teórico, utilizamos, principalmente, os postulados de Bakhtin (2000) e de Maingueneau (2002). Para nortearmos esta análise, elaboramos algumas questões norteadoras, a saber: O que quer dizer Quino?Para quem ele enuncia? Que relação seus enunciados estabelecem com os enunciados de seus personagens e do seu leitor? Por que ler Quino da década de 1960 é tão atual?Esses questionamentos são respondidos ao longo dos três capítulos deste trabalho, cuja orientação metodológica se caracteriza como qualitativa, a qual demanda uma observação mais profunda, subjetiva (DIAS, s/d) no sentido de estabelecermos as relações entre teoria e prática. Tal subjetividade é levada em conta, principalmente, no que se refere às escolhas das tiras: ora para exemplificarem os personagens (enunciadores) criados por Quino, ora para ilustrarem as teorias com as quais trabalhamos.application/pdfporQuinoAnálise do discursoAnálise do discurso narrativoRetóricaSubjetividadeContestaçãoMafaldaGêneros do discursoIntersubjetividadeContestaçãoDiscourse analysisNarrativeSubjectivityCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASDo conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafaldainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPós-Graduação em Letrasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFSinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSORIGINALJESSICA_VIEIRA_SILVA.pdfapplication/pdf1513341https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5775/1/JESSICA_VIEIRA_SILVA.pdf7a8cdeaa8140d73d3856140b2464b014MD51TEXTJESSICA_VIEIRA_SILVA.pdf.txtJESSICA_VIEIRA_SILVA.pdf.txtExtracted texttext/plain137656https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5775/2/JESSICA_VIEIRA_SILVA.pdf.txt70c2c6defea7b6a1720423ff3798d9c2MD52THUMBNAILJESSICA_VIEIRA_SILVA.pdf.jpgJESSICA_VIEIRA_SILVA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1406https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5775/3/JESSICA_VIEIRA_SILVA.pdf.jpg3a9defa1c1af620d1174f7c3fae60312MD53riufs/57752018-01-15 19:42:39.161oai:ufs.br:riufs/5775Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.ufs.br/oai/requestrepositorio@academico.ufs.bropendoar:2018-01-15T22:42:39Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false
dc.title.por.fl_str_mv Do conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafalda
title Do conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafalda
spellingShingle Do conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafalda
Silva, Jéssica Vieira da
Quino
Análise do discurso
Análise do discurso narrativo
Retórica
Subjetividade
Contestação
Mafalda
Gêneros do discurso
Intersubjetividade
Contestação
Discourse analysis
Narrative
Subjectivity
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
title_short Do conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafalda
title_full Do conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafalda
title_fullStr Do conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafalda
title_full_unstemmed Do conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafalda
title_sort Do conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafalda
author Silva, Jéssica Vieira da
author_facet Silva, Jéssica Vieira da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Jéssica Vieira da
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3319293428533441
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Barros, Maria Emília de Rodat de Aguiar Barreto
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3538254751818745
contributor_str_mv Barros, Maria Emília de Rodat de Aguiar Barreto
dc.subject.por.fl_str_mv Quino
Análise do discurso
Análise do discurso narrativo
Retórica
Subjetividade
Contestação
Mafalda
Gêneros do discurso
Intersubjetividade
Contestação
topic Quino
Análise do discurso
Análise do discurso narrativo
Retórica
Subjetividade
Contestação
Mafalda
Gêneros do discurso
Intersubjetividade
Contestação
Discourse analysis
Narrative
Subjectivity
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
dc.subject.eng.fl_str_mv Discourse analysis
Narrative
Subjectivity
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
description Las historias de cómics hacen parte de la vida de los niños, jóvenes y adultos de todo el mundo. Sin embargo, es en el período posterior a la Guerra Fría que ese género del discurso aporta a la sociedad la imagen de héroe/anti héroe en una oportunidad de reflejar acerca de la realidad actual. Por lo tanto, características tales como la ironía, la irreverencia y la intencionalidad son producidas a partir de las palabras enunciadas por los personajes infantiles, creados como referencias de las contestaciones, entre los cuales surge la figura de mayor relevancia en América Latina: Mafalda. Creada en 1964, por el dibujante argentino Quino, en medio a una Argentina marcada por la pobreza, las desigualdades sociales, los regímenes políticos autoritarios y el conformismo, los enunciados de la ´pequeña infante´ están presentes aún hoy, en los libros didácticos, en los medios de comunicación e, incluso, en la representación de categorías sociales. Para que el lector produzca significado a partir de estos enunciados, es necesario ir más allá de la materialidad lingüística. Es a partir de este gesto que intentamos hacer una lectura de las tiras de Quino en Toda Mafalda, observando el proceso de la enunciación, para destacar, entre otros temas, las relaciones de la intersubjetividad y la alteridad presentes en el diálogo entre el autor y su lector. Como un aporte teórico, utilizamos principalmente los postulados de Bakhtin (2000) y de Maingueneau (2002). Para nortear esta análisis, hemos elaborado algunas preguntas, a saber: ¿Qué quiere decir Quino? ¿A quién se dice? ¿Qué relaciones sus enunciados establecen con los enunciados de sus personajes y de su lector? ¿Por qué leer Quino de 1960 es tan actual? Esas cuestiones son respondidas en los tres capítulos de esto trabajo, cuya orientación metodológica se caracteriza como cualitativa, lo que exige una nota más profunda, subjetiva (DIAS, s/d)con el fin de establecer la relación entre la teoría y la práctica. Esta subjetividad es considerada sobre todo en lo que dice respecto a la elección de las tiras: elegidas tanto para ejemplificar los personajes
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-10-04
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-09-27T13:40:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-09-27T13:40:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ri.ufs.br/handle/riufs/5775
url https://ri.ufs.br/handle/riufs/5775
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.program.fl_str_mv Pós-Graduação em Letras
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFS
instname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)
instacron:UFS
instname_str Universidade Federal de Sergipe (UFS)
instacron_str UFS
institution UFS
reponame_str Repositório Institucional da UFS
collection Repositório Institucional da UFS
bitstream.url.fl_str_mv https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5775/1/JESSICA_VIEIRA_SILVA.pdf
https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5775/2/JESSICA_VIEIRA_SILVA.pdf.txt
https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5775/3/JESSICA_VIEIRA_SILVA.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 7a8cdeaa8140d73d3856140b2464b014
70c2c6defea7b6a1720423ff3798d9c2
3a9defa1c1af620d1174f7c3fae60312
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@academico.ufs.br
_version_ 1793351134308466688