Associação entre comportamento sedentário, sintomas de ansiedade e depressão e disfunção sexual feminina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Conto, Carolina Lazzarim de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219432
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2020.
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spelling Associação entre comportamento sedentário, sintomas de ansiedade e depressão e disfunção sexual femininaReabilitaçãoDisfunções sexuais fisiológicasSexualidadeEstilo de Vida SedentárioAnsiedadeDepressão em mulheresDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2020.Introdução: A disfunção sexual feminina (DSF) refere-se à dificuldade sentida pela mulher durante qualquer estágio da atividade sexual e que pode estar associada a diversos fatores, dentre os quais destacam-se o baixo nível de atividade física, sintomas de ansiedade e depressão. Portanto, é indispensável que os profissionais da atenção básica mantenham em seus procedimentos clínicos a avaliação da função sexual (FS) e dos possíveis fatores associados, para prevenir e intervir precocemente nestas condições. Salientam-se que tais informações são necessárias para contribuir para uma melhor abordagem terapêutica pelos profissionais de saúde, tanto na prática clínica, quanto nas pesquisas científicas. Objetivos: Estimar a prevalência de DSF e verificar a associação entre o comportamento sedentário (CS), sintomas de ansiedade e depressão e a DSF. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal realizado com 212 mulheres, sendo 188 adultas (88,70%) e 24 idosas (11,30%) com autorrelato de serem sexualmente ativas nas últimas quatro semanas. Foram excluídas gestantes, mulheres com autorrelato de sintomas de infecção do trato urinário inferior e com histórico de câncer ginecológico. A FS foi avaliada por meio do Female Sexual Function Index que avalia todos os domínios da reposta sexual feminina (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e a presença de dor). As mulheres foram classificadas com DSF quando obtiveram pontuações < que 26,5. O CS foi avaliado pela seção 5 (Tempo sentado) do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) que se refere ao tempo dispendido na posição sentada em um dia de semana e em um dia do final de semana. Para calcular a média do tempo sentado foi utilizada a seguinte fórmula: (Tempo média em CS: [Tempo sentado dia de semana * 5 + Tempo sentado final de semana * 2]/7). As mulheres que dispenderam tempo = 5h/dia sentadas foram categorizadas com CS. Os sintomas de ansiedade e depressão foram avaliados pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e as mulheres com pontuações = 7 e = 6 foram categorizadas com sintomas de ansiedade e depressão, respectivamente. Para examinar as associações entre CS e sintomas de ansiedade e depressão e DSF foram realizadas análises de Regressão Logística, estimando-se as razões de chances (OR) brutas e ajustadas, com seus respectivos intervalos de confiança. Resultados: Das 212 mulheres avaliadas, 93 (43,90%) apresentaram DSF, com predomínio das disfunções na excitação em 162 mulheres (76,40%) e disfunção orgástica em 147 (69,30%). Entre as participantes 78 (36,80%) apresentaram CS. Quanto aos sintomas psicológicos, os sintomas de ansiedade foram observados em 93 mulheres (43,90%) e os de depressão em 75 (35,40%). As mulheres com CS (OR: 1,98; IC95%: 1,03; 3,81), sintomas de ansiedade (OR: 3,30; IC95%: 1,63; 6,66) e sintomas depressivos (OR: 2,32; IC95%: 1,16; 4,65) tiveram maiores chances de apresentarem DSF quando comparadas as que não tinham as mesmas condições. Conclusão: A prevalência das DSF foi de 43,90%, com predomínio na diminuição da excitação e disfunção orgástica. O CS, sintomas de ansiedade e depressão foram fatores de risco para DSF.Abstract: Introduction: Female sexual dysfunction (FSD) refers to the difficulty experienced by women during any stage of sexual activity and which can be associated with several factors, among which stand out the low level of physical activity, symptoms of anxiety and depression. Therefore, it is essential that primary care professionals maintain in their clinical procedures the assessment of sexual function (SF) and the possible associated factors, in order to prevent and intervene early in these conditions. It is emphasized that such information is necessary to contribute to a better therapeutic approach by health professionals, both in clinical practice and in scientific research. Objectives: To estimate the prevalence of FSD and to verify the association between sedentary behavior (SB), symptoms of anxiety and depression and FSD. Methods: This was a cross-sectional study carried out with 212 women, of whom 188 were adults (88.70%) and 24 were elderly (11.30%) with a self-report of being sexually active in the last four weeks. Pregnant women, women with self-reported symptoms of lower urinary tract infection and a history of gynecological cancer were excluded. SF was assessed using the Female Sexual Function Index, which evaluates all domains of female sexual response (desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and the presence of pain). Women were classified with FSD when they had scores <26.5. The SB was assessed by section 5 (Sitting time) of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) which refers to the time spent sitting in a weekday and on a weekend day. To calculate the average sitting time, the following formula was used: (Average time in SB: [Sitting time on weekdays * 5 + Sitting time on weekends * 2] / 7). Women who spent time = 5h / day seated were categorized with SC. The symptoms of anxiety and depression were assessed using the Hospital Anxiety and Depression Scale and women with scores = 7 and = 6 were categorized with symptoms of anxiety and depression, respectively. In order to examine the associations between SB and symptoms of anxiety and depression and FSD, Logistic Regression analyzes were performed, estimating the crude and adjusted odds ratios (OR), with their respective confidence intervals. Results: Of the 212 women evaluated, 93 (43.90%) had FSD, with a predominance of dysfunctions in arousal in 162 women (76.40%) and orgastic dysfunction in 147 (69.30%). Among the participants, 78 (36.80%) presented SB. As for psychological symptoms, anxiety symptoms were observed in 93 women (43.90%) and depression in 75 (35.40%). Women with SC (OR: 1.98; 95% CI: 1.03; 3.81), anxiety symptoms (OR: 3.30; 95% CI: 1.63; 6.66) and depressive symptoms (OR: 2.32; 95% CI: 1.16; 4.65) were more likely to have FSD when compared to those who did not have the same conditions. Conclusion: The prevalence of FSD was 43.90%, with a predominance of decreased arousal and orgastic dysfunction. SB, symptoms of anxiety and depression were risk factors for FSD.Virtuoso, Janeisa FranckAvelar, Núbia Carelli Pereira deUniversidade Federal de Santa CatarinaConto, Carolina Lazzarim de2021-01-14T18:09:44Z2021-01-14T18:09:44Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis84 p.| il.application/pdf370998https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219432porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-14T18:09:44Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/219432Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-01-14T18:09:44Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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