Inatividade física no lazer e outros comportamentos de risco à saúde em trabalhadores do setor industrial no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Elusa Santina Antunes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94227
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2010
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spelling Inatividade física no lazer e outros comportamentos de risco à saúde em trabalhadores do setor industrial no BrasilEducação físicaSaude e trabalhoTrabalhadores da industriaSaudeEstilo de vidaUsos e costumesAtitudes em relação à saúdeLazerExercicios fisicosTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2010Este estudo teve como objetivo analisar a inatividade física no lazer (IFL) e outros comportamentos de risco à saúde-CRS (tabagismo, consumo elevado de bebidas alcoólicas e consumo insuficiente de frutas/verduras), por meio de análise secundária dos dados do Projeto Estilo de vida e hábitos de lazer de trabalhadores da indústria. O projeto, desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria (SESI) em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde (NuPAF/UFSC), incluiu uma amostra de 2.775 empresas e 47.477 trabalhadores das indústrias de 24 departamentos regionais do SESI (23 estados brasileiros e o Distrito Federal). Trata-se de um estudo descritivo, de base populacional, realizado por meio de inquérito epidemiológico transversal. O tamanho da amostra foi calculado para cada Departamento Regional, considerando-se a distribuição dos trabalhadores em empresas de grande (500 ou mais trabalhadores), médio (100 a 499) e pequeno porte (20 a 99). Os dados foram coletados, em 2004 e no período de 2006-2008, por meio de um questionário previamente validado. Observou-se que a maior parte dos trabalhadores da indústria é do sexo masculino (69,2%), com idade menor que 30 anos, casado, com grau de escolaridade equivalente ao ensino médio completo e renda familiar mensal entre R$ 601,00 e R$ 1.500,00. A prevalência de IFL foi 45,4%, sendo mais frequente entre as mulheres, os indivíduos com 40 anos ou mais, os casados, os residentes na região Nordeste e os com menor escolaridade. A prevalência de tabagismo foi 13%, sendo maior entre os homens, os indivíduos com 40 anos ou mais, os casados, os trabalhadores da região Norte, os com menor escolaridade e os menor renda familiar mensal. O consumo elevado de bebidas alcoólicas foi de 32,9%, com maior prevalência entre os homens, os trabalhadores com idade entre 30 e 39 anos, os trabalhadores não casados, com ensino fundamental completo, com maior renda familiar mensal e os residentes na região Nordeste. Referiram consumo insuficiente de frutas/verduras (menos de cinco dias por semana) 35,4% dos trabalhadores, com maior prevalência entre os homens, os trabalhadores com menos de 30 anos de idade, os não casados, os residentes na região Norte, com menor escolaridade e aqueles com menor renda familiar mensal. Quanto à associação da IFL e outros CRS, tanto entre os homens como entre as mulheres, verificou-se maior probabilidade de inatividade física no lazer entre os fumantes e entre aquelas com consumo insuficiente de frutas e/ou verduras. Na simultaneidade de CRS, pouco mais de um quinto da população não apresentou nenhum CRS estudado. A prevalência de um CRS nos homens foi de 39%, com maior frequência de consumo elevado de bebidas alcoólicas. Entre as mulheres, a proporção com um CRS foi de 45,5% com maior frequência da IFL. A presença de todos os comportamentos inadequados foi observada em menos de 2% dos homens e 1% das mulheres. As chances dos homens apresentarem um CRS foi maior nos que tinham entre 30 e 39 anos e naqueles com maior renda familiar. Para dois ou mais CRS, a maior chance de ocorrência foi nos homens mais velhos, naqueles que residiam na região Norte e, discretamente, naqueles de renda intermediária. Nas mulheres, as chances de ter um CRS foi maior nas residentes em outras regiões em comparação às residentes na região Sul. Dois ou mais CRS também se associou às regiões, à faixa etária e à escolaridade. Observouse que o CRS mais prevalente entre as mulheres foi a IFL (60,6%), seguido pelo consumo insuficiente de frutas/verduras (30,6%). Para os homens, três CRS tiveram prevalências semelhantes: consumo elevado de bebidas alcoólicas, 39,1%; IFL, 38,8% e consumo insuficiente de frutas/verduras, 37,4%. As características demográficas e socioeconômicas diferiram entre os grupos de maior prevalência nos CRS investigados.Nahas, Markus ViniciusBarros, Mauro Virgilio Gomes deUniversidade Federal de Santa CatarinaOliveira, Elusa Santina Antunes de2012-10-25T07:46:58Z2012-10-25T07:46:58Z2012-10-25T07:46:58Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis180 p.| tabs.application/pdf286108http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94227porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-03T13:54:05Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/94227Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-03T13:54:05Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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