Gestão de desastres e política de assistência social: estudo de caso de Blumenau/SC
Ano de defesa: | 2012 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Florianópolis
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Link de acesso: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99485 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política |
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Gestão de desastres e política de assistência social: estudo de caso de Blumenau/SCSociologiaCatastrofes naturaisAdministração de riscoPoliticas publicasAssistencia socialTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia PolíticaOs desastres socioambientais variam de amplitude e intensidade de acordo com as condições de risco, vulnerabilidade social e capacidade de resposta do espaço socioterritorial onde ocorrem. Fruto, dentre outros fatores, da crise socioambiental vivenciada na atualidade e dos modelos de desenvolvimento, figuram-se como objeto de atenção estatal, especialmente nos últimos cinco anos, sob coordenação da Defesa Civil. Analisando a realidade brasileira, pode-se constatar que a Política pública que vem, constantemente, sendo chamada a dar respostas aos desastres é a Política de Assistência Social que se sobrecarrega especialmente nas fases de emergência e pós-impacto. Partindo desta constatação, este trabalho objetivou #analisar o Sistema de Gestão de Risco do município de Blumenau, buscando compreender como a Política Pública de Assistência Social vem sendo gestada e executada neste contexto e de que maneira este sistema pode contribuir para a construção de uma cidade mais sustentável e menos exposta ao risco de desastres socioambientais#. A opção metodológica para coleta de dados foi uma abordagem plural, situando-se na aplicação de entrevistas semiestruturadas, questionários, observação participante, visitas a campo, dentre outros instrumentos. A partir de estudos já realizados (pesquisa bibliográfica e documental) e da coleta de dados, pode-se constatar que a forma como o sistema de gestão de risco de Blumenau está sendo conduzido vem contribuindo para a ampliação dos desastres na região. A ausência de um planejamento integrado e participativo reflete-se na fragmentação das ações, na ausência de interdisciplinaridade e descompasso entre gestores, técnicos e grupos afetados. As ações governamentais restringem-se basicamente ao investimento em obras de contenção e recuperação pós-desastre, não havendo uma preocupação com o modelo de desenvolvimento adotado na região, que impulsiona e intensifica os fenômenos. O estudo identificou também uma profunda desarticulação dos órgãos responsáveis pela gestão (que se encontra centrada em alguns gestores e vereadores locais), tornando as ações centralizadas e verticalizadas, não havendo participação popular em todo o processo. Os afetados ficaram de fora do processo decisório e tiveram que lutar para conseguir este direito. Um reflexo disso foi a formação do MAD - Movimento dos Atingidos pelos Desastres, que se organizou para fazer frente às ações governamentais. Longe de apontar soluções para estes impasses, o presente estudo sugere a perspectiva do ecodesenvolvimento, vista como forma de se construir uma sociedade mais sustentável do ponto de vista ecológico e social Argumenta-se ainda, que a política de assistência social tem um importante papel a desenvolver junto aos Centros de Referência de Assistência Social, através da educação ambiental, na busca por uma mudança na cultura política e de risco local, que a longo prazo possa contribuir para uma mudança paradigmática. O ecodesenvolvimento é um modelo de desenvolvimento sustentável que deve iniciar-se no âmbito local, através de ações que envolvam as populações e respeitem a democracia participativa. É neste sentido que se acredita que um novo caminho ainda é possível.FlorianópolisOrchard, Maria Soledad EtcheverryUniversidade Federal de Santa CatarinaSantos, Rúbia dos2013-03-04T20:53:44Z2013-03-04T20:53:44Z20122012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis341 p.| il.application/pdf309487http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99485porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-06T01:36:50Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/99485Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-06T01:36:50Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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