Fronteiras do existir: mulheres negras e o teatro em confronto à branquitude em Florianópolis e Berlim
| Ano de defesa: | 2025 |
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Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2025. |
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Fronteiras do existir: mulheres negras e o teatro em confronto à branquitude em Florianópolis e BerlimHistóriaEstudos feministasNegrasBrancosTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2025.Esta pesquisa investiga as práticas teatrais de mulheres negras analisando como os coletivos NEGA, em Florianópolis e Magdalena Anastácia, em Berlim utilizam a arte como estratégia de enfrentamento à branquitude. Partindo da interseção entre raça e gênero, o estudo examina como essas produções desafiam estruturas de opressão e constroem espaços de existência negra ampliando possibilidades de representação. A metodologia adotada é a história oral, fundamentada na epistemologia feminista, com entrevistas realizadas com integrantes dos coletivos, permitindo a construção de narrativas próprias e a análise de suas trajetórias artísticas. O referencial teórico dialoga com abordagens pós- coloniais e decoloniais, mobilizando autores como Stuart Hall, Paul Gilroy, Beatriz Nascimento e Cida Bento, para investigar as dinâmicas de poder racial e cultural presentes nessas práticas teatrais. Os resultados indicam que, mais do que um espaço de contestação, o teatro se configura como um meio de experimentação estética e de reinvenção de subjetividades, no qual as artistas negras elaboram novas narrativas e reivindicam centralidade na cena cultural. A pesquisa evidencia que a performance teatral tensiona as representações hegemônicas da branquitude e se afirmar como um importante instrumento pedagógico, tanto para a desarticulação da branquitude quanto para a construção de novas narrativas e o fortalecimento do protagonismo das mulheres negras.Abstract: This research investigates the theatrical practices of Black women, analyzing how the NEGA collective in Florianópolis and the Magdalena Anastácia collective in Berlin use art as a strategy to confront whiteness. Grounded in the intersection of race and gender, the study examines how these productions challenge structures of oppression and create spaces for Black existence, expanding possibilities for representation. The methodology adopted is oral history, anchored in feminist epistemology, with interviews conducted with members of the collectives, allowing for the construction of self-narratives and the analysis of their artistic trajectories. The theoretical framework engages with postcolonial and decolonial approaches, drawing on scholars such as Stuart Hall, Paul Gilroy, Beatriz Nascimento, and Cida Bento to investigate the racial and cultural power dynamics embedded in these theatrical practices. The results indicate that, beyond being a space of contestation, theater emerges as a medium of aesthetic experimentation and the reinvention of subjectivities, where Black artists construct new narratives and claim centrality in the cultural scene. The research highlights that theatrical performance not only challenges hegemonic representations of whiteness but also establishes itself as a critical pedagogical tool, both for the deconstruction of whiteness and for the construction of new narratives that strengthen the agency and protagonism of Black women.Wolff, Cristina ScheibeUniversidade Federal de Santa CatarinaSantos, Tolegí Dias dos2025-08-05T23:29:36Z2025-08-05T23:29:36Z2025info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis550 p.| il.application/pdf393072https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/267249porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2025-08-05T23:29:36Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/267249Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestsandra.sobrera@ufsc.bropendoar:23732025-08-05T23:29:36Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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