Mudanças no estilo de vida e síndrome metabólica: estudo EpiFloripa Idoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Garcia, Karyne Claudete
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220513
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2021.
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spelling Mudanças no estilo de vida e síndrome metabólica: estudo EpiFloripa IdosoEducação físicaEnvelhecimentoEstilo de vidaSíndrome metabólicaIdososDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2021.O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de Síndrome Metabólica (SM) e sua associação com mudanças nas características do estilo de vida dos idosos de Florianópolis. Trata-se de uma pesquisa longitudinal, cuja linha de base ocorreu em 2009/2010, com 1.702 idosos (60 anos ou mais) entrevistados. Na segunda onda da pesquisa, 2013/2014, foram entrevistados 1.197 indivíduos, sendo que 604 compareceram aos exames clínicos. A SM foi avaliada em 2013/2014, durante os exames clínicos (n=599), e obtida por meio da presença de três ou mais fatores de risco para doença cardiovascular (DCV), segundo o Joint Interim Statement: perímetro da cintura aumentado (= 90 cm em homens e = 80 cm em mulheres); glicose de jejum aumentada (=100mg/dl); colesterol HDL reduzido (<40mg/dl em homens e <50mg/dl em mulheres); hipertrigliceridemia (=150mg/dl) e pressão arterial elevada (=130/85 mmHg). Para as alterações relativas às variáveis do estilo de vida (atividade física , tabagismo, consumo de álcool, índice de massa corporal e consumo de frutas e hortaliças), ocorridas entre os dois momentos do estudo (2009/2010 e 2013/2014), identificou-se quantos indivíduos permaneceram na mesma categoria da linha de base, quantos mudaram e para qual categoria migraram. Para identificar o ajuste mínimo e controlar vieses de confusão, foram confeccionados cinco gráficos acíclicos direcionados, um para cada variável de mudança e sua relação causal com o desfecho. Todos os gráficos foram gerados com auxílio do software DAGitty versão 3.0. As variáveis de ajuste aplicadas aos modelos foram: idade, escolaridade, renda per capita em quartis, DCV, atividades básicas e instrumentais da vida diária e cognição. As análises foram estratificadas por sexo e as associações foram testadas por meio de análises de regressão logística (bruta e ajustada), e seus respectivos intervalos de confiança (IC 95%). A análise dos dados foi conduzida no programa estatístico SPSS®, versão 21.0. Para todas as análises, o valor de p = 0,05 foi considerado significativo. A prevalência de SM foi de 68,3% (IC95%: 61,9 - 74,2) e 65,9% (IC95%: 57,6 - 73,3), para mulheres e homens, respectivamente. Em relação às mudanças nos fatores comportamentais do estilo de vida associados à SM, as mulheres (OR = 6,62; IC95%: 2,58 - 16,96) e os homens (OR= 3,86 - IC95%: 1,93 - 7,72) que mantiveram o excesso de peso ou passaram a estar acima do peso, apresentaram maior chance de ter SM. Os resultados sugerem que, para ambos os sexos, o excesso de peso é um fator de risco para SM. Salienta-se portanto, a necessidade de estratégias públicas de monitoramento e prevenção da obesidade, visto que este fator modificável e passível de prevenção, foi associado à SM nos idosos de Florianópolis.Abstract: This study aimed to estimate the prevalence of Metabolic Syndrome (MS) and its association with lifestyle changes, in older adults from Florianópolis. It is a longitudinal study, in which the baseline data, in 2009/2010, was composed of 1,702 older people (60 years or older). In the follow-up (second wave), in 2013/2014, 1,197 individuals were interviewed, but only 604 attended clinical examinations. The MS was assessed in 2013/2014, during the clinical examinations (n = 599), through the presence of three or more risk factors for cardiovascular disease (CVD), according to the Joint Interim Statement: increased waist circumference (cutoff points for South and Central America: = 90 cm in men and = 80 cm in women); increased fasting glucose (= 100mg / dl); reduced HDL cholesterol (<40mg / dl in men and <50mg / dl in women); hypertriglyceridemia (= 150mg / dl); and high blood pressure (= 130/85 mmHg). Changes related to lifestyle variables (physical activity (PA), smoking, alcohol consumption, body mass index (BMI) and fruit and vegetable consumption), that occurred between baseline and follow-up (2009/2010 and 2013 / 2014), were identified by the number of individuals who remained in the same baseline category and who changed it, as well as to which category they migrated. Five directed acyclic graphs were made to identify the minimum adjustment and control confusion biases, 95% CI: 2.58 - 16.96) and men (OR = 3.86; 95% CI: 1.93 - 7.72) who remained or became overweight, had a greater chance of having MS. The results suggest that, for both sexes, the overweight is a risk factor for MS. Therefore, it highlight the need for public strategies for monitoring and preventing obesity, since this modifiable and preventable factor was associated with MS in older adults from Florianópolis.Barbosa, Aline RodriguesConfortin, Susana CararoUniversidade Federal de Santa CatarinaGarcia, Karyne Claudete2021-02-26T14:53:32Z2021-02-26T14:53:32Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis108 p.| il.application/pdf371165https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220513porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-02-26T14:53:33Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/220513Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-02-26T14:53:33Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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