"Nossa fome não é por comida, é por direitos e políticas públicas...": cartografias de processos de resistência com o movimento da população em situação de rua em Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Schuck, Anderson Luis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182699
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2017.
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spelling "Nossa fome não é por comida, é por direitos e políticas públicas...": cartografias de processos de resistência com o movimento da população em situação de rua em Santa CatarinaPsicologiaPessoas desabrigadasAspectos psicológicosSanta CatarinaDireitos humanosSanta CatarinaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2017.Nesta proposta de dissertação nos lançamos às experiências com as pessoas em situação de rua, integrantes do Movimento Nacional da População em Situação de Rua MNPR no estado de Santa Catarina. Ao acompanhar processos de participação social e luta do Movimento fomos constituindo problematizações sobre a humanização/desumanização destes sujeitos e os enquadramentos que justificam as violências e o seu extermínio, e nos engajando na defesa da promoção de modos de resistências que contribuam com o reconhecimento destas vidas e a garantia de direitos. Com base nas inspirações da cartografia, a caminhada com essa população envolveu a possibilidade de pesquisar acontecimentos, perspectivar as singularidades e, conhecer e deixar o corpo ser afetado por essas outras relações com a cidade, tempos, ritmos, linhas, texturas e posições no mundo. Estivemos com o MNPR/SC no período entre setembro de 2015 e março de 2017, acompanhando e promovendo diálogos, contextos para análises críticas e mobilizações frente as pautas e demandas que se apresentavam em suas vidas e itinerários pelas políticas públicas. As sínteses provisórias desse processo resultaram em uma escrita política que abordou: as intensidades possíveis entre a produção científica sobre esta população no Brasil e as experiências com o MNPR/SC; as interrogações sobre gênero e seus efeitos para a apreensão da vida dos sujeitos em situação de rua; as problematizações sobre as condições precárias das vidas nas ruas e a nossa capacidade de se vincular eticamente com esse outro, e; os argumentos para uma denúncia social das violências arbitrárias e processos de ocultamento que reforçam a desumanização e criminalização das vidas que (r)existem na rua. Frente a esse cenário, propomos uma análise crítica dos enquadramentos que não garantem as vidas das pessoas que estão em situação de rua, compreendendo que somente com o reconhecimento e respeito a sua alteridade é que podemos promover direitos humanos e condições de possibilidades para a transformação social.Abstract : In this dissertation proposal, we launched to the experiences with homeless people, members of the Movimento Nacional da População em Situação de Rua MNPR, in the state of Santa Catarina. By accompanying the Movement's social participation and struggle processes, we have problematized the humanization / dehumanization of these subjects and the frameworks that justify the violence and their extermination, and we have engaged in the defense of resistance promotion forms that contribute to the recognition of these lives and the guarantee of rights. Based on cartography inspirations, this walk with this population involved the possibility of researching events, prospect singularities and, know and let the body be affected by these other relations with the city, times, rhythms, lines, textures and positions in the world . We were with the MNPR / SC in the period between September 2015 and March 2017, accompanying and promoting dialogues, contexts for critical analysis and mobilizations against the patterns and demands that appeared in their lives and itineraries through public policies. The provisional syntheses of this process resulted in a political writing that addressed: the possible intensities between the scientific production on this population in Brazil and the experiences with the MNPR / SC; The gender questioning and its effects to the life apprehension of the homeless subjects; The problematizations about the precarious conditions of the lives on the streets and our ability to tie ethically with that other ones, and; The arguments for a social denunciation of arbitrary violence and processes of concealment that reinforce the dehumanization and criminalization of the lives that exist/resist on the street. Through this background, we propose a critical analysis of the frameworks that do not guarantee the lives of homeless people , understanding that only with the recognition and respect of their otherness we can promote human rights and possibilities for social transformation.Gesser, MariveteBeiras, AdrianoUniversidade Federal de Santa CatarinaSchuck, Anderson Luis2018-01-16T03:17:07Z2018-01-16T03:17:07Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis171 p.| il.application/pdf349125https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182699porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-01-16T03:17:08Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/182699Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-01-16T03:17:08Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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