Sentimentos da luta: música e mística no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moscal, Janaina dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186534
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2017.
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spelling Sentimentos da luta: música e mística no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-TerraAntropologiaAntropologia socialMúsicaTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2017.A presente etnografia tem como fio condutor práticas e narrativas sobre música entre militantes sem-terra. Parte de eventos e ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no intuito de compreender de que modo a animação e a mística, aonde a música tem lugar central, produzem sentido e criam a luta. Trata-se, assim, da elaboração e circulação de repertórios ? musicais, de afetos, sonhos e sentimentos - orientados pela ideia de uma escuta militante, que indica classificações de militância/engajamento em termos gradientes, conforme a mística (poder eficaz) impregna canções e práticas sem-terra. É a mística que oferece e cria sentido, produzindo eficácia entre aqueles que refazem suas trajetórias, de bóias-frias, roceiros, caipiras, urbanos periféricos, sem-terra. Em cursos de formação voltados às linguagens e expressões artísticas, militantes elaboram discursos e práticas, acerca das relações entre estética e política. Nesse plano apresenta-se uma fonografia destinada à luta que, a partir de diferentes gêneros musicais, não apenas difunde seus objetivos e compreensões, mas traz narrativas acerca de sua trajetória e memória. Os processos fonográficos descritos apontam, por fim, para uma ideia de técnica neutralizada pela ação militante. Ou seja, embora se produzam críticas duras às práticas da indústria cultural, por seu caráter de padronização e comercialização, quando esta é apropriada e torna-se sem terra, ela é meio, e carregada de politicidade. Nessa trilha, o que está proposto na presente tese é seguir estes circuitos, orientados pela música, nos quais produzir, escutar e dançar canções é também produzir mística, e por consequência, a própria existência sem-terra.Abstract : The present ethnography is based on practices and narratives about music among landless militants. Part of the events and actions of the Landless Rural Workers Movement (MST) in order to understand how animation and mysticism, where music plays a central role, make sense and create a struggle. It is, therefore, the elaboration and circulation of repertoires - musicals, affections, dreams and feelings - guided by the idea of militant listening, which indicates classification of militancy / engagement in gradient terms, according to the mystic (effective power) And landless practices. It is the mystique that offers and creates meaning, producing efficacy among those who retrace their trajectories, of bóias-frias, roceiros, caipiras, urban peripherals, landless. In training courses focused on languages and artistic expressions, militants elaborate discourses and practices on the relationship between aesthetics and politics. In this plan a phonogram for the struggle is presented that, from different musical genres, not only diffuses its objectives and understandings, but it brings narratives about its trajectory and memory. The phonographic processes described point, finally, to an idea of technique neutralized by militant action. That is to say, although there are harsh criticisms of the practices of the cultural industry, because of their standardization and commercialization, when it is appropriate and becomes landless, it is a medium and full of politics. On this trail, what is proposed in this thesis is to follow these circuits, guided by music, in which to produce, listen and dance songs is also to produce mystique, and consequently, the very existence without land.Bastos, Rafael José de MenezesUniversidade Federal de Santa CatarinaMoscal, Janaina dos Santos2018-05-24T04:05:04Z2018-05-24T04:05:04Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis283 p.| il.application/pdf351651https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186534porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-05-24T04:05:05Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/186534Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-05-24T04:05:05Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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