Entre ruínas e jardins: a cidade através dos deslocamentos de uma professora-artista-pesquisadora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Klug, Alessandra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/221991
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2020.
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A bricolagem convida a desterritorializar as extensas ligações entre corpo, imagem, memória e linguagens nos fragmentos e deslocamentos de tempo e espaço de minhas rotinas de trabalho, estudo e pesquisa. Vislumbro no intangível desses percursos a invisibilidade, o vazio e a incompletude que me aproximam do outro, chave de leitura para a questão: podemos apagar o passado de um lugar sem deixar vestígios? O tempo da cidade revela, no chão que a abriga, sintomas de seu passado de floresta convertido em ruína. Uma ruína que não nasce com a morte da floresta, mas dos desdobramentos de sua ausência nos modos como habitamos esse espaço. Nesses mesmos caminhos vivencio jardins, ilhas de resiliência na cidade como ruína da floresta, forma deslocada de habitar, em que se cultivam outros modos de existir. No cotidiano escolar, parto da transversalidade e me pergunto se existe algum dispositivo capaz de revelar outras paisagens num mesmo cenário. Componho práticas pedagógicas e ambientes de aprendizagem como formas de ver, viver e aprender no e com o espaço escolar. Por meio de meus deslocamentos a partir das fotografias que compõem meu processo investigativo crio uma narrativa visual em formato de livro de artista que denomino A cidade que me habita, no qual relaciono as visibilidades e os modos de subjetivação dessa caminhada. Sigo com minhas paisagens e proponho o Jardim dos pés descalços, trilha a ser aberta, onde a florestania é um modo de deslocamento e perspectiva educativa. Na cidade e na escola vivi a investigação dos temas e ideias que cercavam minha natureza e existência na floresta que virou ruína, cuja alma resistia em lugares como os jardins. Essa jornada de aprendizagem, encontros e reencontros sinaliza elementos para uma cultura ambiental, composta de alteridade, patrimônio imaterial e diversidade. Como extensão do organismo que nos concebe, a mãe Terra, meu corpo é parte dessa cidade que habito e que me habita. Onde a floresta é dor, sou ruína; onde a cidade é jardim me faço afeto e busca.Abstract: How do we look at what crosses us? The city that welcomes my look moves this search concealed in the learning processes webbed in the cultural, environmental and subjective inter-relations of the everyday life. In this autobiographic way, I investigate how the cultural trajectory and the visibility regimes operate in my possibilities, manners and contour of seeing and living trough the city. How to think the city without considering the ways and arrangements that engenders my look? The bricolage invites to deterritorialize the extensive bonds between body, image, memory and languages in the fragments and displacements of time and space in my work routine, study and research. I glimpse in the intangible of these drives, the invisibility, the emptiness and the incompleteness that approximate me to the other, key to the question: can we erase the past of a place leaving no traces? The time of the city reveals, in the ground that houses it, symptoms of it?s forest past converted into ruin. A ruin that does not born with the death of the forest but from the outspread of it?s absence, in the ways that we inhabit this space. In this same paths I experience gardens, islands of resilience in the city as ruins of the forest, dislocated way to inhabit, in which other ways of existing are cultivated. In the schools routine I start from transversality and ask myself if there is a device capable of revealing other landscapes in the same scenario. I compose pedagogical practices and learning environments as ways of seeing, living and learning at and with the school space. Trough my displacements I create a visual narrative in the form of an artist book in which I relate the visibilities and the ways of subjectivations of this walk. I move on / follow with my landscapes and propose the garden of the bare feet, trail to be opened where the florestania is a way of displacement and educational perspective. In the city and at school I?ve lived the investigations of themes and ideas that surrounded my nature and existence at the forest that became ruin, which soul resisted at places such as gardens. This learning journey, encounters and reencounters signalizes elements for an environmental culture, composed of otherness, intangible heritage and diversity. As extension of the organism that conceives us, mother Earth, my body is part of this city that I inhabit and that inhabits me. Where the forest is pain, I?m ruin; where the city is garden I became affection and search.Guimarães, Leandro BelinasoUniversidade Federal de Santa CatarinaKlug, Alessandra2021-04-12T18:32:56Z2021-04-12T18:32:56Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis340 p.| il.application/pdf371501https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/221991porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-04-12T18:32:56Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/221991Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-04-12T18:32:56Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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