Comparação entre dois instrumentos de avaliação neuropsicológica para demencia grave

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Wajman, José Roberto [UNIFESP]
Orientador(a): Bertolucci, Paulo Henrique Ferreira [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/20981
Resumo: Objetivo: Este trabalho tem como objetivos avaliar a correlação entre dois instrumentos de avaliação cognitiva. o Mini-exame do estado Mental-grave (MEEM-g) e a Bateria para Comprometimento Grave (SIB), e comparar a Escala Funcional de Atividades Diárias Bristol e sua correlação com o Mini-exame do Estado Mental (MEEM). Nossa hipótese é que o MEEM-g e o SIB apresentam uma melhor correlação com desempenho funcional que o MEEM, em pacientes com demência moderadamente grave a grave. Para isto foi feita uma estratificação entre os desempenhos alcançados através do instrumento MEEM-g, a bateria SIB, o MEEM e a Escala Funcional de Atividades Diárias Bristol. Métodos: Foram avaliados 50 pacientes provenientes do Setor de Neurologia do Comportamento - UNIFESP-EPM - com idade entre 57 e 95 anos (média de 76,84 anos, desvio-padrão de 7.94 anos e mediana de 77,00 anos). Dezesseis (32,0 por cento) eram do sexo masculino e 34 (68,0 por cento) do sexo feminino. O tempo de doença destes pacientes variou de 2 a 10 anos (média de 3,98 anos, desvio-padrão de 1,53 anos e mediana de 4,00 anos) e o tempo de escolaridade de 4 a 15 anos (média de 5,08 anos, desvio-padrão de 2,31 anos e mediana de 4,00 anos). Nestes pacientes foram aplicados os testes MEEM, o MEEM-g, a bateria SIB e para o cuidador, a escala Bristol. Resultados: Embora os achados sejam preliminares e coletados de uma pequena parcela da população em destaque, foi possível observar aspectos de sensibilidade entre o MEEM tradicional e os outros dois instrumentos de avaliação para fases avançadas, sendo que o MEEM-g parece ser ligeiramente mais adequado quando estratificados seus valores e correlacionados com a escala funcional. Conclusões: Os dados deste projeto, precursor em nosso meio, corroboram registros de diversos centros de referência de que é possível seguir acompanhando o paciente demenciado, mesmo em fases avançadas da doença, em relação às avaliações cognitiva e funcional.
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Para isto foi feita uma estratificação entre os desempenhos alcançados através do instrumento MEEM-g, a bateria SIB, o MEEM e a Escala Funcional de Atividades Diárias Bristol. Métodos: Foram avaliados 50 pacientes provenientes do Setor de Neurologia do Comportamento - UNIFESP-EPM - com idade entre 57 e 95 anos (média de 76,84 anos, desvio-padrão de 7.94 anos e mediana de 77,00 anos). Dezesseis (32,0 por cento) eram do sexo masculino e 34 (68,0 por cento) do sexo feminino. O tempo de doença destes pacientes variou de 2 a 10 anos (média de 3,98 anos, desvio-padrão de 1,53 anos e mediana de 4,00 anos) e o tempo de escolaridade de 4 a 15 anos (média de 5,08 anos, desvio-padrão de 2,31 anos e mediana de 4,00 anos). Nestes pacientes foram aplicados os testes MEEM, o MEEM-g, a bateria SIB e para o cuidador, a escala Bristol. Resultados: Embora os achados sejam preliminares e coletados de uma pequena parcela da população em destaque, foi possível observar aspectos de sensibilidade entre o MEEM tradicional e os outros dois instrumentos de avaliação para fases avançadas, sendo que o MEEM-g parece ser ligeiramente mais adequado quando estratificados seus valores e correlacionados com a escala funcional. Conclusões: Os dados deste projeto, precursor em nosso meio, corroboram registros de diversos centros de referência de que é possível seguir acompanhando o paciente demenciado, mesmo em fases avançadas da doença, em relação às avaliações cognitiva e funcional.Objectives: this research was undertook to study the correlation between two tools for cognitive evaluation, Mini-mental State Examination-severe (MMSE-s) and severe Impairment Battery (SIB) and the Bristol Daily Activities Functional Scale and the correlation between Bristol Scale and the conventional MMSE. Our hypothesis is that the MMSE-s and SIB have a better correlation with functional performance than MMSE in patients with moderately severe to severe dementia. To this end we did a stratification of scores for all the above scales. Methods: 50 patients from the Behavioral Neurology Section – EPM-UNIFESP – were evaluated. Mean age was 76,8 + 7,9 (range 57 to 95) and 32% were males; mean education was 5,0 + 2,3 years (range 4 to 15); mean disease duration was 3,9 + 1,5 years (range 2 to 10). All patients completed all four scales. Results: preliminary results in a small sample drawn from the study group do indicate a difference between the three cognitive scales. SIB and MMSE-s had a better correlation with functional score than MMSE, and MMSE-s had a correlation slightly better than SIB. Conclusions: these data indicate that it is possible a follow up of dementia patients up to severe stage as long as adequate instruments are used. On the other hand, conventional tools like MMSE might not have a correlation with functional status, and thus might not reflect patient’s daily life.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)BV UNIFESP: Teses e dissertações74 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)EnvelhecimentoDemênciaDoença de AlzheimerNeuropsicologiaAlzheimer diseaseAgingDementiaNeuropsychologyComparação entre dois instrumentos de avaliação neuropsicológica para demencia graveComparison between two neuropsychological instruments for severe dementiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Neurologia - Neurociências - EPMORIGINALPublico-20981.pdfPublico-20981.pdfapplication/pdf597090${dspace.ui.url}/bitstream/11600/20981/1/Publico-20981.pdfe1b10823807d115533ba1f36ba282388MD51open accessTEXTPublico-20981.pdf.txtPublico-20981.pdf.txtExtracted texttext/plain115573${dspace.ui.url}/bitstream/11600/20981/3/Publico-20981.pdf.txt770d7dc27a4e181908e7096085e6da5aMD53open accessTHUMBNAILPublico-20981.pdf.jpgPublico-20981.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3902${dspace.ui.url}/bitstream/11600/20981/5/Publico-20981.pdf.jpg27fa488923879035192b98c5f212fc26MD55open access11600/209812022-07-29 18:21:07.979open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/20981Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-07-29T21:21:07Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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